Exército começa a testar novo fuzil IA2 – 7.62
O site Jane’s divulgou que o Exército Brasileiro está programando iniciar os testes com cinco protótipos do fuzil de assalto IA2 (7.62×51 mm), produzido pela Imbel. Segundo o informativo, a Força Terrestre pode solicitar protótipos adicionais para os testes.
Após o fim da avaliação pelo Centro de Avaliação do Exército e a aprovação dada pelos escalões mais elevados da força, um lote-piloto deverá ser adquirido para nova fase de testes. Só então o fuzil poderá ser encomendado para outras unidades e produzido em série pela Imbel. Três protótipos da versão carabina começaram a ser avaliados em setembro.
O desenvolvimento do IA2 (7.62 milímetros) da IMBEL foi projetado segundo requisitos emitidos pelo Ministério da Defesa e pelo Exército Brasileiro.
LEIA TAMBÉM:
E como vai ser implementado na força? Eu digo a nível de pelotão, terá um atirador com o 7,62? Particularmente não me faz muito sentido. Todas as unidades terão o 7,62? Enfim, resta esperar pra ver como o EB quer implementar
Acho que deve ser para tropas de selva pois o 5.56 na mata não teria a mesma potencia do 7.62 vide Ak x M16 no Vietna.
Se forem exportar espero que mudem de nome pois Ass tem outro significado na lígua universal atual.
Anderson, acho que o emprego irá variar de acordo com a necessidade do teatro de operações. E acho pouco provável que membros de um mesmo pelotão adotem armas de calibre diferentes, por causa da logística.
vi essa noticia em outro site de defesa…e percebi que mudou a coronha…alem de rebativel pode ser ajustado em comprimento….
Na mão de um infante mal treinado, o que seria melhor:
– Um fuzil 5.56 com menor poder de parada e maior quantidade de munição;
– Uma carabina 7.62 com maior poder de parada e menor quantidade de munição;
.
Vamos imaginar que seja o mesmo infante e que este não seja um bom atirador.
Senhores, qual a diferença do fuzil para a carabina?
No 7,62 dá para visualizar que a carabina tem um cano mais curto, mas no 5,56 o comprimento parace o mesmo.
Faz algum tempo que não acompanho a trilogia, mas lembro que quando começaram os testes do IA2 havia muitas críticas por aqui. Isso mudou? O fuzil é viável?
Tenho alguns amigos em forças policiais e os operadores de fuzil estão “espalhando” que o IA2 será um dos melhor fuzis do mundo.
Isso procede ou é excesso de patriotismo?
Obrigado.
Comprimento da coronha regulável? Muito bem feito! E a empunhadura no guarda mão, pode ser inserido algum acessório para melhor ajuste individual? O valor da infantaria está na manobra e combate aproximado. Quanto mais leve e compacto o fuzil acho que seria melhor. O 7,62 para os snipers (caçadores para o EB) para alvos à distância e de valor. Gostaria de saber se o Exército esta investindo no uso de drones, não só para reconhecimento mas também nos pequenos pata uso tático. O futuro é um enxame deles, pequeno, baratos e letais.
Infelizmente, nosso infante é mal treinado, um recruta não chega a efetuar nem 100 disparos(na melhor das hipóteses), isso não permite nem a assimilação básica do padrão de funcionamento de qualquer arma (no FAL é impossível) , não adianta mudar fuzil, mudar calibre, se for para ficar fazendo ordem unida o dia inteiro.
Alguém tem notícia da filosofia de uso? Se seria “padrão” para certos ambientes (Caatinga e Selva, por exemplo) ou unidade, se seria a base para atiradores (“DMRs”, com um cano mais longo), ou algo do tipo…? A metralhadora leve do Grupo de Combate ainda será neste calibre ou será utilizado o calibre 5,56?
Saindo do tópico: seria uma boa se a IMBEL lembrasse do mercado civil também, uma plataforma IA2 em calibre .22LR, por exemplo, seria de enterrar qualquer modelo semi-automático da CBC… além de fazer a alegria do atirador esportivo que compete ou está iniciando no rifle 22lr.
Tereu, acho que usaram uma imagem antiga, pois os protótipos tinha a coronha rebatível, mas ela foi descartada para diminuir custos.
.
Bardini, eu ficaria com o 5,56, pois com mais munição, terão uma sobrevida maior…
Tem que comparar a balística.Mas pessoalmente prefiro 5.56 pelo fato de estabilidade.
Um abraço!
Seria funcionalmente algo como “M27 Infantry Automatic Rifle” (IAR) do USMC????
Semhores
Desculpa a minha pergunta de leigo, por favor, qual a diferença de carabina para fuzil? Notei que ambas tem o mesmo calibre, é só o tamanho da arma?
Fuzil ASS ! kkkkkkkkkk
Carabina tem apenas funcionamento semi-automatico, nao tem o Ass de assalto como o fuzil.
Já fui a favor deste projeto, mas o que percebo é o mesmo de sempre, gente (militar e civil) querendo continuar mamando nas tetas do GF. – Tenho um conhecido atuando na FNS, que já usam o IA2 5,56 e ele é enfático em afirmar, este fuzil é uma bost@. Fico imaginando que o 7,62 deve ir pelo mesmo caminho. – Sou um feroz defensor de produtos made in Brazil, mas precisamos primar pela mínima qualidade possível e estes fuzis da IMBEL, assim como muitos armamentos da Taurus, são sofríveis. E a culpa?! A culpa é do corporativismo de que… Read more »
Toda primeira versão de um fuzil é uma Bost@, vide os primeiros m-16 no Vietnã, ja tive oportunidade de manusear este fuzil e me parece que no futuro após algumas modificações será outro sucesso de vendas.
Off topic.
Parece que o EB andou testando o 5,56 na china
https://www.youtube.com/watch?v=oExb9jYWin8
O fuzil IA2 da imbel ainda não está finalizado, ele está passando por atualizações baseadas na experiência operacional adquirida até agora. As opiniões serão distintas assim como os pontos de vista mas o projeto do IA2 colocará esse fuzil entre os melhores do mundo com certeza!
A munição para utilização na selva será a 556 alterada pelo exército, muito eficiente nesse to e inclusive já foi alvo de espionagem.
Off Topic: Brasil oferece anti tanque a Indonésia.
http://defense-studies.blogspot.com.br/2016/10/brazil-offers-alac-anti-armour-weapon.html
Sinceramente não acredito que este fuzil se torne um sucesso de vendas.
Por favor, sem a cantinela de sempre sobre viralatismo. Simplesmente não acredito na qualidade do produto.
Mas já que a mentalidade vigente é adotar um produto nacional, mesmo que seja inferior aos similares de fora, me conformaria se o projeto evoluísse a ponto de corrigir os principais defeitos desse início de série. Sem essa história de porque foi fabricado pela IMBEL é maravilhoso, melhor do mundo, etc.
Ouvi opiniões semelhantes de quem está trabalhando com o IA2.
Por outro lado, aposentar o FAL… Não tem preço!!!! rsrsrs
precisamos produzir…depois de muitos testes….depois mais algumas melhorias….com uma produção continua sem paralizações por causa de orçamento…etc…
ai teremos um fuzil que pelo menos se equivale ha um outro fuzil internacional…precisamos dá uma passo de cada vez…e quando percebemos estaremos alcançando outros paises….
por falta de orçamento estamos perdendo tecnologia, capacitação, produção,e a maior prejudicada é as forças armadas..Ex:gurarani, scorpene, man-sup, torpedo, corveta, sisfron e muitos outros….
http://www.planobrazil.com/imbel-ia2-exercito-vai-comecar-a-testar-novo-fuzil-ia2-7-62x51mm/
no começo destes comentarios eu falei sobre uma nova coronha…que é parecida do m4 só que também rebativel…eu achei muito moderna e bonita…
Querem saber se arma é boa mesmo mandem um lote de presente para o exército do Iraque, façam igual aos croatas que venderam o VHS2 para a Emergency Response Division (E.R.D), uma unidade anti-terrorista.
https://www.youtube.com/watch?v=MdroM7aofoI
Já vi militares iraquianos em videos usando até o Daewoo K2c.
https://www.youtube.com/watch?v=qVdbP06qBpc
Então por que não mandar um lote do IA2 para lá também? Ai veremos se é bom.
O cartucho desse 7,62 tá me parecendo caber 30 cápsulas, isso procede???
Erro, esqueçam!!!! Olhei o 556, o 762 concerteza me parece ainda de 20 capsulas
Enviem o IA2 para o Iraque como ajuda militar aquele país e peça o feedback dos militares de lá, seria interessante ouvir o que esse pessoal em um conflito real e num terreno hostil teria a dizer sobre o fuzil da Imbel.
Bardini, 5,56 é para os “fracos”, sou 7,62, menos munição porém muito mais letalidade, é um tiro e um abraço, aonde quer que pegue, o oponente esta fora de combate ou morto …
Abraço.
Brasil poderá ser arrepender mais tarde, passando nossos segredos de selva para uma potência bélica como a China, maiores em números é armamentos esse governo nosso é uma piada.
Particularmente eu não gosto do design do IA2, ele lembra aqueles chevettes que o dono enche de aerofólios, rodas, saias, mas… continua sendo um chevette! No caso do IA2, um FAL. A coronha é o principal erro, poderia ser do tipo skeleton, como a do G36, simples e leve, mas se seguiu um padrão SCAR, a empunhadura acho que acertaram, mais reta, agora trilhos de plástico no guarda mão, sei não…
A proposta do IA2 não é ser um FN SCAR, o problema é que ele quase custa um.
Weliington Góes, esse seu conhecido falou sobre o que tem de errado com a arma e se ele tem experiência com outros modelos?
Não, ele não me detalhou, eu também não perguntei muito. E sim, ele tem experiência com outros fuzis/carabinas (AR-15, M-16, SIG, Para-FAL, etc…).
–
Eu rogo para que este fuzil tenha melhoramentos, afinal tem muito dinheiro público investido, mas eu adoraria que a IMBEL fosse privatizada. Esta empresa não passa de outro cabideiro de empregos, fabricando produtos de qualidade duvidosa.
–
Até mais!!! 😉
Como ja tive o prazer de atirar com os dois calibres, o 7,62 e 5,56 percebi algumas vantagens e desvantagens. O 5,56 é na realidade bastante incapacitante desde que o projetil atinja um alvo humano a uma uma velocidade minima de 800m/s o cano do fuzil 5,56 tem que ser maior para atingir velocidades superiores a essa e acima desta velocidade com projetil spitzer ao atingir o alvo tem tendencia de desviar a trajetoria. O 7,62 tem poder de parada muito superior e alcança o dobro da munição 5,56. Para quem tem um braço forte e é acostumado com peso… Read more »
Amigo Joshua!
A verdade é um pouco mais cruel.Matemática de combate é diferente daquilo que gente aprende na escola :
morto = -1
ferido = 0
gravemente ferido = -2..3 (ou mais dependendo da situação)
5.56/5.45 é ideal para aplicação das regras desta matemática.Para varar temos 7.62×51/54 cano longo na versão “sniper”. Cada pelotão deve ter especialista.Desta forma não precisa gastar munição “pesada”. Basta organizar corretamente setorização de campo de defesa ou assalto.
Um abraço!
Engraçado um monde de peão que nunca tocou no fuzil dando palpite se vai ser bom ou ruim por achismo… Muitos aqui mesmo que militares mal atirou de pistola.
AbraçoGuerreiro ScudB…
http://www.forte.jor.br/2014/06/15/fuzil-imbel-ia2/#comments
Weliington Góes 12 de outubro de 2016 at 18:18 . “Já fui a favor deste projeto, mas o que percebo é o mesmo de sempre, gente (militar e civil) querendo continuar mamando nas tetas do GF.” . Nossa, fez-se a luz… Uma alma acaba de deixar o tártaro em direção ao purgatório… . “Fico imaginando que o 7,62 deve ir pelo mesmo caminho.” . O IA2 7,62X51mm não deverá ir pelo mesmo caminho do 5,56 por um simples motivo: . Ele é um FAL! Com algumas partes de polímero, mas em essência, em seus mecanismos de disparo, é o mesmíssimo… Read more »
Já falei antes. Preferia que as FA escolhessem entre o HK 416/417, SIG 550/750, IWI Galil ACE e CZ 805 BREN. Calçam tanto o 5,56x45mm quanto o 7,62x51mm, melhores e mais modernos do que qualquer coisa que a IMBEL faça. Batsaria escolher um, comoprar um lote e adquirir a licença pra produzir localmente,
É necessário trocar também o FAP pela FN Minimi, HK MG4 ou IWI Negev (metralhadoras leves, cal. 5.56x45mm).
O pior é que, não bastasse o EB escolher esse fuzil para se equipar, ele também impõe essa arma meia-boca para os forças policiais do Brasil. O governo deve tirar esse poder do EB sobre as compras de armamento, pois ele age apenas em benefício da Imbel, da CBC e da Taurus.
Aqui na DHBF o HK G3 7,62×51 mandou um abraço pra todos. . Considerando que os soldados do EB são selecionados entre os jovens mais pobres, com menor escolaridade, um IA2 está de muito bom tamanho, aliás gostei da coronha. Querem um Steyr AUG bullpup com carregadores de polímero translúcido e miras de cristal Swarovsky ? Profissionalizem as Forças primeiro. . A solução de um calibre que faça quase tudo chama-se .300Blackout, ou .300BLK. Nada mais que um projétil 7,62 em um estojo 5,56×45. Tem até versão subsônica com projétil pesado, pra uso policial ou com silenciadores. . Os americanos… Read more »
Para profissionais melhor um 7,62 com menos munição. Pra recrutas, que raramente tentarão fazer fogo a mais de 300m metros é melhor um 5.56 com maior quantidade de tiros. Pra tropa a pé ( especialmente selva) o 5.56. Pra embarcada é que deveria se cogitar o 7,62. Um carregador com 20 tiros 7,62 pesa 750 gramas. A dotação de munição minima dá 3 kg no cinto. E quanto ao emprego do 7,62 para selva, a “estória” de que o 5.56 desviaria na folhagem é uma bobagem que se apregoava desde os meus tempos de EB pra justificar o motivo pelo… Read more »
Colombelli.
.
As elites policiais do RJ usam Bushmaster AR-10 em 7,62x51mm, e apenas elas. Não é calibre pra PI (pé inchado).
Delfim Sobreira,
“O Galil é tão bom que o Tzahal não o usa”
Até onde sei, o Chile e a Colômbia usam GALIL como sua arma padrão e no caso de ambas forças, eles venceram uma série de exigências impostas pra um grupo de armas onde o ACE sagrou-se vencedor.
Colombelli 13 de outubro de 2016 at 17:12
.
Você tocou em um ponto importante. Como o Exército pretende motorizar boa parte de sua infantaria, creio que manter estas unidades operando 7.62 seria um acerto, ou não?
Delfim, não acho que a PCRJ e a PMRJ tem autonomia para escolher o fuzil. Elas devem ter escolhido e o EB autorizou a compra, sabe-se lá porquê – fica um pouco difícil justificar sem dizer que os fuzis da IMBEL são ruins, mas o EB deve ter escrito qualquer besteira e ponto final.
.
O EB mesmo compra armas com similares nacionais quando precisa de algo melhor e que realmente entrega o que promete, como aquelas usadas pelos atiradores de elite nas Olimpíadas do Rio.
Glasquis7 . Nem sempre o que Israel faz Israel usa, e muitos países fazem isso. É uma maneira de fabricantes derrotados em escolhas/concorrências nacionais correrem atrás do prejuízo. Jogam os preços lá em baixo pra minimizar as perdas. Ademais o tratamento antiferruginoso da IWI é mínimo, afinal fica no Oriente Médio, mas já vi Uzis enferrujadas aqui no Rio. Pro deserto de Atacama tá ótimo, mas nossa umidade relativa do ar e nosso suor não perdoam. Minhas pistolas oxidadas tomam banho de WD-40 e óleo Singer todo mês. A África do Sul, entre outras mudanças que fez no projeto do… Read more »
*Nem sempre o que Israel vende Israel usa. Falha nossa.
A DHBF usa uma miscelânea de armas :
– FAL (doados pelo EB),
– M-16 Commando (adquiridos pelo RJ),
– HK MP5 (idem)
– Taurus CT-30 (idem)
– Winchester pump calibre 12 (idem)
– Hk G3, Norinco AK-47, Colt AR-15, Bushmaster AR-15 (apreendidos e liberados para uso pela Justiça em vez de destruídos).
Parece até a Força aérea Indiana, mas não chega a ser um pesadelo logístico.
.
E o RJ ainda tem MT-40, MT-12, Reising, MPK, etc. distribuídos em delegacias e batalhões pelo Estado.