EUA e Rússia retomam conversas sobre Síria apesar de conflitos
MOSCOU/BEIRUTE (Reuters) – O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, vai se reunir com o seu par russo na Suíça no sábado para conversar sobre a Síria, disseram autoridades nesta quarta-feira, após uma campanha intensificada de bombardeios devastadores na cidade de Aleppo.
O governo sírio lançou uma ofensiva para capturar áreas controladas pelos rebeldes de Aleppo, no mês passado, com apoio aéreo russo e de milícias apoiadas pelo Irã, apesar de cessar-fogo aprovado por Washington e Moscou.
Kerry havia interrompido as conversações com o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, diante da ofensiva.
Os governos da Síria e da Rússia responsabilizaram seus adversários por violar o cessar-fogo.
A retomada das negociações, apesar da ofensiva, é um sinal da falta de opções que enfrentam as nações ocidentais sobre o conflito na Síria, onde há a preocupação de que fornecimentos de armas para os rebeldes poderiam acabar nas mãos de grupos jihadistas. (Por Vladimir Soldatkin and Tom Perry)
FONTE: Reuters
É simplesmente uma questão de quem arrega primeiro, Obama ou Putin. Eu aposto no obama
2 c.gões na foto e mais 2 em cada palácio nos respectivos paises, enquanto os líderes dessas duas nações não chegarem a um acordo na prática a população civil na Síria padece e a Europa vai recebendo mais e mais refugiados….gente ta na hora não, ja passou da hora de olhar para a população Síria!
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Eu sinceramente tenho dúvidas de quem seria pior para os EUA, se o louco das falências ou a Obama de salto mas sem o poder da oratória.
A eleição americana paralisou, aparentemente, as ações yakees. Os russos estão febrilmente posicionando equipamentos anti-aéreos e outros, como meios navais, na área do conflito. Apesar do que leio aqui, não creio que Trump seja melhor que Clinton. Trump é amador nesse meio, voluntarioso, e já se isolou no partido Republicano antes mesmo de acabar a eleição. Hillaty, ao contrário do que muitos pensam,por ser ela democrata, é na verdade um falcão. Jogará duro na arena internacional.Passadas as eleições americanas, apesar do imenso atraso, e perda de terreno, os EUA vão voltar com tudo.Não sozinhos, mas com França e Inglaterra. Apesar disso, Obama deixou a Rússia deitar raízes na Síria. Criou mais bases, tornou o regime muito mais devedor do Urso. Na verdade, se tivessem uma estratégia mais efetiva, Bush teria posto boots on the ground na Síria na época da invasão do Iraque. Não teria tido resistências. Não que eu apóie isso, pelo contrário, mas na época pensaram em fazer isso, e não foram adiante. Agora é fácil falar, mas o erro torna-se evidente.
JB é por isso que o Putin sabota a Hillary porque sabe e apoia o trump.
Ilyushin IL-76T saindo de Damascus, proa do Irã.
Reabastecendo estoques etc
A Syria será dividida em três (3).
Eu não estou entendendo nada, o poder militar a economia e os aliados que os americanos possuem são muito maiores que os da russia.
É como comparar um Leão com um gato, e porque os americanos estão exitando contra á russia, será que eles sabem algo que não sabemos
Duvido muito que seja por causa das armas nucleares.
Talvez seja por causa da China.
Á destruição seria brutal na Europa e nos EUA e a China aproveitaria para se tornar a potência econômica e talvez militar do mundo
Carlos Alberto Soares-Israel 13 de outubro de 2016 at 5:55
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A Syria será dividida em três (3).
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Em quatro pois Israel vai surrupiar Golan.
Ganhou na Guerra, é assim que funciona, são 2/3, 1/3 está com Assad.
Há uma faixa de segurança (para quem ?) rsrs.
Foram os Syrios que atacaram e não tiveram cojones para segurar a onda.
Jamais voltará a Syria, felizmente.
Nem os Syrios que moram do lado de cá querem,
os Drusos adoram a cidadania Israeli, os Hospitais, as escolas, a vida sem
perseguições sectárias ….
pesquise !
JB, Ronilson,
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O fato de não haverem tropas americanas na Síria se deve a uma mescla de fatores.
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É certo que as eleições de 2012 também interferiram nas decisões nos EUA desde o período pré-eleitoral, junto ao processo de desocupação do Iraque e a redução do esforço no Afeganistão. Some a isso a opinião pública americana no período, receosa de ver seu país em outro conflito infrutífero… E a ascensão do ISIS foi bem nesse turbilhão…
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E os americanos demoraram pra compreender a real gravidade da situação. Foi somente em 2014 que começaram a chover ‘Tomahawks’ no ISIS… Poderiam ter feito muito mais e mais cedo, mas a falta de decisão e hesitação iniciais originarias dos fatores acima não permitiriam…
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O “fator Rússia” foi sim relevante. É bem verdade que os russos pouco poderiam fazer no campo convencional para limitar as ações americanas, caso esses se decidissem por uma ação direta, mas havia um risco ( por menor que fosse ) de algum atrito direto entre forças russas estacionadas em Tartus e americanas operando na região, nesse caso ( o que também, evidentemente, foi uma das causas da hesitação russa no princípio ). E isso poderia sim conduzir ambos os países a rotas de colisão; e muito embora seja realmente preciso muita coisa pra fazer ambos os lados entrarem em guerra, não se pode negar o efeito que seria causado pela destruição de algum componente de um dos lados, que poderia culminar em retaliações severas da parte atacada, e que seriam outras áreas ( corte total de relações e/ou congelamento de bens ou mesmo um embargo mais severo, por exemplo ).
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Vale lembrar que Tartus é considerada pelos russos como uma instalação vital para projeção de poder no Oriente Médio e Mediterrâneo. Estava óbvio, portanto, que os russos iriam desde o princípio no mínimo entupir Assad de armas… Logo, o buraco ali é muito mais embaixo que na Líbia, Afeganistão e Iraque…
“os Drusos adoram a cidadania Israeli, os Hospitais, as escolas, a vida sem
perseguições sectárias ” diga isso ao palestinos e árabes que são expulsos de Jerusalem…
EUA e aliados gastaram muito nos últimos anos. Os bombardeios na Líbia tiveram de ser bancados pelos EUA, pq o estoque de seus aliados chegou no limite.
Os donos do Typhoon compraram 25% menos caças. 1 em cada 4 Esqd da USNavy está ECD ser empregado.
Acredito q EUA e aliados estão com o cobertor curto… Rússia está ocupando o vácuo, e já já chega a China…
Esse Obama é sem a menor sombra de dúvidas o presidente mais frouxo que os EUA tiveram em sua história…
A Hillary vai entrar na presidência estressadona e querendo mostrar serviço. As FA americanas irão mudar de postura ao ano que vem.
Concordo que Obama não tem uma grande pegada, mas obviamente falta aos americanos um aliado local forte e confiável o suficiente para manter a região estável após uma vitória militar. Ou seja, o mesmo que ocorreu nos dois teatros anteriores. Aí reside a maior limitação americana, e não vejo aqueles que criticam a atual postura de Obama apontarem uma solução para esta questão crucial.
Falaram a mesma coisa do Ronald Reagan que era um ator medíocre que não sabia de política para governar os EUA e disseram que o Jimmy Carter era um dos presidente mais corajosos de todos os tempos.
Nada como a história para provar que certas previsões são sempre de 50% (de erro) e 50% (de acerto).
Amigo Carlos Alberto!
Existem diferentes tipo dos Drusos.Existem Drusos do tipo como Voce descreveu. Existem Drusos “neutros”(tenho um conhecido do tipo 🙂 ). E existem Drusos como Issam Zahreddin – comandante da Guarda Republicana da Síria e principal responsável pela defesa da Deir ez-Zor.
Um abraço!
Se Moshe Dayan fosse vivo metade da Síria era de Israel
Carlos Alberto Soares-Israel 13 de outubro de 2016 at 11:40
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Os Drusos adoram a cidadania Israeli, os Hospitais, as escolas, a vida sem
perseguições sectárias ….
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Em primeiro lugar esta cidadania israelense dada aos drusos é uma farsa. Sabe-se bem que Israel só aceita imigração/naturalização de judeus pois querem um estado religiosamente puro. Esta é uma prática condenada pela ONU pois sabe-se que tem como fim a anexação (ilegal do território.
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Se houver uma divisão territorial, Golan deveria ser entregue aos drusos, verdadeiros donos da terra e não Israel, uma força de ocupação hostil.
Depois que a Hitllary ganhar e resolver fazer uma demonstração de força para o Urso…os americanos vão tomar um susto como nunca tomaram antes…
Prezado RR,
Concordo com suas colocações, mas tudo é uma questão de escolhas. E escolhas muito difíceis. Os Estados Unidos poderiam ter escolhido aguentar as consequências, e invadir a Síria. Poderia ter deixado os russos com a base de Tartus, como uma Guantánamo do Putin, ou mesmo ter tomado essa base. E se os Russos retaliassem, fazê-los refletir se a base na Síria valeria mesmo a aniquilação nuclear. Não creio que o Putin seja suicida. E no meu entender, os EUA e a UE devem, como melhor estratégia, levar até o fim o escudo antimísseis europeu, e a alternativa ao gás russo. Deixa o Urso urrar e provocar o quanto quiser, mas o fato é que ele não pode impedir. Hoje, a economia russa (1,3 tri de PIB), está no patamar de México (1,15 tri), Espanha (1,2 tri), ou de países com populações pequenas, como Canadá (1,55 tri e 35 milhões de hab.) e Austrália (1,22 tri e 23 milh. de hab.).É menor que Brasil (1,7 tri e mega recessão), Índia (2 tri), Itália (1,8 Tri). A Rússia é a 12° economia. Fora da área militar, na área civil, não tem grandes empresas tecnológicas, não inova, não lidera. Se tirarmos os recursos naturais, o que seria da economia russa? Ela se baseia em commodities. A renda per capita russa, de$14.317,00 dólares, é similar a do Chile, e não muito longe da brasileira, de $11.000,00 dólares. Mas é bem menor que a portuguesa, de $23.000,00 dólares, fica muito longe da alemã, com $45.000,00 dólares, e a anos-luz da americana, com 57.000,00 dólares. Putin está gastando o que não tem. Está forçando a máquina além de suas possibilidades. A população vai começar a sentir sua qualidade de vida cair, e aí veremos o apoio a Putin cair. Ou não?
Boa noite
JB, excelente o seu comentário! Muito bom!
Abraço!
Caro JB,
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Putin certamente não é maluco, mas também está na “berlinda”… Perder o ultimo rincão de influência que resta aos russos no OM seria catastrófico no que diz respeito a manutenção de seu poder. E perder Tartus então… Seria a sua degola…
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A questão síria, portanto, exigia uma ação da parte dele. Na verdade, pode-se dizer que ele correu sérios riscos.
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E se os americanos desembarcassem na Síria, isso poderia ter consequências muito além daquele país, gerando uma crise talvez muito maior que a atual. Seja como for, era politicamente inviável…
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O líder russo certamente sabe os limites de seu país. E justamente por isso não toma atitudes mais incisivas e reduziu os esforços. A ordem é manter Assad bem abastecido e jogar bombas onde ele pedir ou realmente precisar…
aLGUÉM PODE OPINAR?
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https://br.noticias.yahoo.com/televis%C3%A3o-russa-terceira-guerra-mundial-come%C3%A7ou-195817283.html
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Para televisão russa, Terceira Guerra Mundial já começou
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O cenário de uma Terceira Guerra Mundial é remoto, mas quem ligar a televisão na Rússia vai se surpreender ao saber que, na verdade, ela já começou.
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Na principal emissora pública do país, o apresentador do programa estrela do domingo à noite anunciou que as baterias antiaéreas russas na Síria vão “derrubar” aviões americanos.
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O canal de notícias 24 horas Rossia 24 exibiu uma reportagem sobre a preparação de abrigos antinucleares em Moscou.
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Em São Petersburgo, o canal digital Fontanka diz saber que o governador quer racionar o pão diante de uma futura guerra, embora as autoridades garantam que a única coisa que estão tentando fazer é estabilizar o preço da farinha.
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Na rádio, debate-se sobre exercícios de “Defesa Civil”, os quais, segundo o Ministério de Situações de Emergência, mobilizam 40 milhões de russos durante uma semana. O objetivo: evacuações de edifícios e simulações de incêndio.
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Se o visitante preferir passear pelas ruas de Moscou a ver televisão, é muito provável que esbarre em um dos imensos grafites “patrióticos” dos artistas pró-Putin da organização “Set”, que tomam os prédios. Em um deles, vê-se, por exemplo, um urso – símbolo da Rússia – distribuir coletes à prova de balas a pombas das paz.
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Esse enaltecimento da iminência de uma “Terceira Guerra Mundial” ganhou cada vez mais espaço com a ruptura, em 3 de outubro, das negociações entre Washington e Moscou sobre a guerra síria, após o fracasso de um cessar-fogo negociado em setembro entre as duas potências em Genebra.
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Uma ruptura com consequências.
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As bombas russas e sírias transformaram Aleppo em um “inferno na Terra”, segundo a ONU, avivando as críticas dos países ocidentais.
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No terreno, o Exército russo mobilizou em sua base naval do porto sírio de Tartus baterias antiaéreas S-300, artefatos capazes de destruir caça-bombardeiros. Uma demonstração de força que não é dirigida aos extremistas, nem aos rebeldes sírios, mas à Marinha e aos aviões americanos.
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Confrontação
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Em Moscou, onde os jornalistas russos e ocidentais dormem e acordam com os comunicados do Ministério da Defesa, os veículos de comunicação plasmam e amplificam o clima de confrontação.
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O porta-voz do Exército russo, general Igor Konachenkov, lança advertências à Casa Branca, ao Pentágono e ao Departamento de Estado dos EUA.
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“Lembro aos estrategistas americanos que os mísseis antiaéreos S-300 e S-400 que garantem a cobertura aérea das bases russas de Hmeimim e de Tartus têm um raio de ação que pode surpreender qualquer aeronave não identificada”, advertiu o general Konachenkov, em 6 de outubro, em uma ameaça velada aos Estados Unidos.
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Na emissora pública Rossia 1, o apresentador Dimitri Kisilev, que também é chefe da agência de notícias Ria Novosti, resume a declaração do general Igor Konashenkov para “pessoas comuns, como eu e você”: “derrubaremos” os aviões americanos.
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Em seguida, ele revela o “plano B” dos Estados Unidos na Síria.
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“O plano B é, em linhas gerais, que os Estados Unidos recorram diretamente à força contra as forças sírias do presidente Bashar al-Assad e contra a aviação russa”, relata.
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“Deve-se temer provocações? Foi assim que os Estados Unidos entraram em guerra no Vietnã”, conclui Kisilev, advertindo os ocidentais de que os mísseis estacionados em Kaliningrado, território russo próximo à Polônia, podem carregar ogivas nucleares.
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“A Rússia atual está mais do que preparada, sobretudo psicologicamente, para a nova espiral de confrontação com o Ocidente”, resume o cientista político Gueorgui Bovt, em uma tribuna no veículo digital Gazeta.ru.
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Bovt avalia os cenários possíveis, levando-se em conta as dificuldades econômicas da Rússia. No primeiro deles, otimista, as duas potências “chegam a um acordo sobre novas condições de coexistência, como uma espécie de Ialta-2”, referindo-se à distribuição das zonas de influência entre os Estados Unidos e a então União Soviética, após a Segunda Guerra Mundial. O outro é catastrófico. A Rússia reagirá, partindo da máxima “se não se pode evitar o confronto, deve-se ser o primeiro a bater”.
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Em recente entrevista à Ria Novosti, o último presidente soviético, Mikhail Gorbachov, alertou que o mundo flerta “perigosamente com a zona vermelha”.
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Há 30 anos, Gorbachov e o então presidente dos EUA, Ronald Reagan, promoviam o princípio do fim da Guerra Fria.
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Na quarta-feira (12), surgiu o primeiro sinal de distensão, depois de dias de acusações verbais. Moscou anunciou uma reunião internacional sobre a Síria para este sábado (15) em Lausanne. Visto como uma última chance de diálogo, o encontro colocará frente a frente, mais uma vez, o secretário de Estado americano, John Kerry, e o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov.
http://www.midiasemmascara.org/artigos/globalismo/16765-2016-10-12-23-41-40.html
E tem mais essa ainda!!!
off topic:
texto meio sensacionalista porem interessante
Para televisão russa, Terceira Guerra Mundial já começou
http://istoe.com.br/para-televisao-russa-terceira-guerra-mundial-ja-comecou/
“O cenário de uma Terceira Guerra Mundial é remoto, mas quem ligar a televisão na Rússia vai se surpreender ao saber que, na verdade, ela já começou.
Na principal emissora pública do país, o apresentador do programa estrela do domingo à noite anunciou que as baterias antiaéreas russas na Síria vão “derrubar” aviões americanos.
O canal de notícias 24 horas Rossia 24 exibiu uma reportagem sobre a preparação de abrigos antinucleares em Moscou.
Em São Petersburgo, o canal digital Fontanka diz saber que o governador quer racionar o pão diante de uma futura guerra, embora as autoridades garantam que a única coisa que estão tentando fazer é estabilizar o preço da farinha.
Na rádio, debate-se sobre exercícios de “Defesa Civil”, os quais, segundo o Ministério de Situações de Emergência, mobilizam 40 milhões de russos durante uma semana. O objetivo: evacuações de edifícios e simulações de incêndio.”
pode ser que os russos estao mesmo se preparando pra algo serio..
rapaz fui ver agora que o kfir ja tinha postado rsrs
Caro RR,
A Rússia não tem lá muitas opções. Se os EUA invadissem eles iam fazer o que? Começar uma Guerra Nuclear? Ser riscados do mapa, eliminando também os EUA? Duvido muito. Quanto a “consequencias muito além daquele país”, a Síria, estas seriam enfraquecer e isolar o Irã, e debilitar muito o Hezbollah. Os EUA teriam , isso sim , que se preocupar em colocar um freio na Arábia Saudita, apertando a rédea. O mais desafiador seria o desenho que eles dariam ao novo OM.
Como curiosidade, numa hipótese, se considerarmos diversos fatores, quais seriam os melhores líderes do Império Americano? Em minha opinião, levanto dois nomes: o hoje democrata Michael Bloomberg, ex prefeito de NY por 3 mandatos, e o republicano David Petraeus, um general singular, ex comandante e que arrumou a bagunça no Afeganistão e Iraque, e com talento para a política.
A questão é muito simples, os EUA vão bater de frente com um gigante militar como a Rússia por conta de meia dúzia de rebeldes e terroristas? Claro que não, óbvio que não. O que eles podem fazer e esbravejar ou incitar a mídia a fazer isso. A tentativa do Obama de isolar a Rússia provou-se um verdadeiro fiasco. Ah a economia russa está sofrendo com sanções. Bom, mesmo com o barril a 100 dólares a economia já dava sinais de cansaço. A dívida pública russa é menor que de qualquer país ocidental, o desemprego está em 5,4% (bem menor que o nosso), as reservas ainda estão na casa dos 400 bi de dólares (Moscou tem 3 fundos diferentes de reserva, não cometa a estupidez de confundi-los) e a economia já tente a volta a crescer em 2017. A Rússia gasta algumas centenas de milhões de dólares por mês para manter a operação na Síria, o que não é nada para uma economia do tamanho da russa. Gostem ou não, até agora Putin deu um banho em Washington, retalhou a Geórgia, Ucrânia e ainda se colocou na frente na Síria. Popularidade de Putin é bem simples de ser explica, basta comparar o caos da era Yeltsin com a estabilidade de Putin.
Caro Ricardo,
Os EUA não vão bater de frente com a Rússia por meia dúzia de rebeldes, mas pela configuração do OM nas próximas décadas. Dívida pública e reservas internacionais não interessam à América, que imprime a única moeda que é reserva de valor mundial, sem riscos inflacionários. Ninguém mais pode se dar a esse tremendo luxo. Nada indica que a economia russa vai crescer em 2017, muito pelo contrário. A Rússia vai gastar bilhões e bilhões na Síria, dinheiro que faz tremenda falta na recessiva economia russa, que é por demais pequena para as megalomaníacas pretensões globais russas. Qualquer coisa comparada ao caos da era Yeltsin, mesmo o Tiririca, é uma belezura. As forças armadas russas vão se reduzir a um caroço central, para manter a qualidade necessária para contrapor as armas americanas. Terão quantidade muito reduzida. E quando Putin passar, deixará um buraco enorme no orçamento russo, que um líder mais cônscio de seus deveres, tratará de tapar, encaixando o orçamento militar no orçamento na nação.
Vão fechar mais um acordo…e os EUA mais uma vez não vai cumprir sua parte. Vimos essa mesma atitude dos EUA durante o genocídio dos índios nativos norte-americanos.
Professor
no fórum o objetivo é debater o que pode acontecer, opiniões de esquerda radical não colaboram… a urss matou 60 milhões de pessoas do seu próprio povo… com o socialismo que mata mais eficientemente que qualquer outra coisa que tenha existido, nunca nada matou tanto em tão pouco tempo 160 milhões até o fim da urss;.
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Portanto sua opinião é no mínimo ingênua;;; socialismo é tão perigoso que deveria ser crime aqui no Brasil
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Aliado ultranacionalista de Putin diz aos EUA: elejam Trump ou se preparem para uma guerra nuclear
http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/5637909/aliado-ultranacionalista-putin-diz-aos-eua-elejam-trump-preparem-para
mais uma pessoal..
https://br.noticias.yahoo.com/televis%C3%A3o-russa-terceira-guerra-mundial-come%C3%A7ou-195817283.html
https://br.noticias.yahoo.com/alemanha-manter%C3%A1-controles-fronteiras-31-outubro-235959508.html
Boa notícia. Não há fim do conflito a curto prazo a não ser com negociações. Para os EUA e aliados é importante que se chegue a uma solução negociada antes que Aleppo caia, pois seria uma forte queda no poder de barganha. Para os russos, quanto antes o conflito acabar melhor. Menos gastos. Há ainda o fator de que com o próximo governo americano será mais difícil de conversar.
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Devemos ver a partir de sábado a diminuição dos bombardeios e provavelmente dos avanços do exército sírio a partir de domingo ou segunda. Um novo armistício deve ser negociado e não me surpreenderia se os combatentes de Aleppo Leste negociassem a sua partida para Idlib.
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É boa notícia também poque ‘destensiona’ um pouco a situação. Pouco divulgado, mas esta semana, segundo o The Guardian, os aviões ingleses passaram a voar com misseis ar-ar e com ordem de atirar caso se sentissem ameaçados.
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A atual situação militar no solo é pró Síria em várias frentes, alguns bolsões de resistência devem cair antes do final do ano o que liberará uma boa quantidade de soldados para lutar no norte principalmente. Pelo lado rebelde há a promessa de receberem mais e melhores armamentos via CIA-Arabia/Turquia, mas não Manpads.
JB
Segundo FMI e Banco Mundial (relatórios públicos, basta pesquisar) a economia russa já crescerá em 2017. Para os russos dívida baixa e reservas são muito importantes, ou você viu Moscou atrás do FMI com pires na mão?! NÃO! Devido a essas reservas e dívida pública muito baixa. Gastar bilhões na Síria a aonde? Ela gasta no máximo centenas de milhões por mês, preço muito baixo, nem se quer faz cocegas no orçamento. Os próprios estrategistas em Washington dizem que nesse ritmo de gastos a Rússia pode ficar pode décadas na Síria sem problema algum. E buraco no orçamento ande? Novamente o próprio FMI acha que a Rússia é muito radical quando assunto é orçamento e que ela poderia ser mais flexível. Desde que a crise do petróleo começou a economia russa começou a ir para outros campos, tanto que a Rússia já é o maior exportador de trigo do mundo, batendo os EUA.
Por fim, sobre a dívida pública dos EUA pode acontecer várias coisas como, estagnação da economia como ocorreu no Japão ou pior. Trump é o único que prometeu reverter essa dívida, porém a mídia prefere o 3º mandando de Obama na mesma linha de endividamento, cedo ou tarde essa bolha estoura.
Amigo kfir!
Tem algum link ou a fonte desses números?..60 mi , 160 mi ..
Um abraço!
Scub – a literatura sobre os mortos em decorrência do socialismo: o Livro Negro do Comunismo, Mao: A história desconhecida e Um século de violência na Rússia Soviética. Há outros, mas em todos os casos, embora os autores queiram sustentar suas teses com documentos, o que há é chute mesmo. Poder ser no máximo o que se chama de “educated guess”. Por outro lado, na Rússia atual – que odeia o comunismo mais do que qualquer coisa – os números estão sempre na casa das dezenas de milhões, que eles jogam na conta do Stalin (que não era russo, mas georgiano).
Parafraseando Henrique IV, Rei da França, eu diria que “Damasco não vale uma missa”.
Ninguém vai provocar uma guerra em escala mundial por causa da Síria.
Os pobres sírios continuarão a se matar entre si, em nome de interesses que eles nem desconfiam quais são. E o mundo vai continuar a se escandalizar com a matança, e só.
Ricardo
Putin disse que a Rússia gastou 480 milhões de dólares até agora na Síria. Dando credibilidade à palavra de um ditador, você está correto. O PIB russo deverá encolher 1.2% em 2016, e devido a certa retomada do preço do petróleo, prevê-se que cresça 1% em 17. Ou seja, sequer recupera o que encolheu. Mas isso é previsão levando-se em conta o cenário atual. Como as nuvens, este cenário pode se alterar. A única coisa que você conseguiu citar como alternativa econômica para exportação foi trigo. A Rússia produz e exporta trigo desde sempre. Commodities, commodities, commodities. Na área civil o grande feito russo foi o Lada.
Quanto à dívida americana, Obama já começou a atacá-la, Hillary não é irresponsável fiscalmente, como eu disse os Estados Unidos podem emitir dólares sem risco de inflação, o mundo absorve nas reservas internacionais, e ademais, a economia deve crescer 2%, mais que a Rússia, em 16 e 17. Isso em cima de 18 trilhões de dólares.
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/economia/noticia/2016/06/bc-dos-eua-reduz-previsoes-para-pib-do-pais-em-2016-e-2017-6003365.html
A Russia pode ter criado uma ilusão de guerra, para vencer algo que só existe na tv… uma falsa guerra nada mais que propaganda, devem vender uma vitória para o público interno…
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propaganda…
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no entanto se os EUA poderiam jogar bomba na cabeça de ASad e seus generais.. quem iria comandar? Não fizeram… pq não querem…
Caro JB,
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Você está certo. A Rússia não seria capaz de deter os americanos. E concordo com relação a AS ( esse sim o verdadeiro problema, haja visto haver simpatia em alguns altos círculos pelos grupos anti-Assad; incluindo o EI ). Mas o amigo ainda desconsidera certos aspectos referentes a uma ação americana.
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Com Assad sendo diretamente abastecido por Putin, haveria o risco de ocorrer um atrito entre os meios logísticos russos e as forças americanas, o que poderia precipitar uma reação russa em outro campo ( a rigor, sempre existem meios de se abastecer grupos insurgentes ).
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Uma outra consequência, como mencionei acima, poderia ser a queda de Putin na Rússia, o que poderia ter resultados imprevisíveis ( muito provavelmente indigestos )… A Rússia, tal como é hoje, “sente” a necessidade de um líder como Putin, que faça presença e mantenha a casa em ordem. E mais ainda: possuídos de rancor, os russos podem se catapultar pro lado dos chineses ( coisa que os mesmos hesitam em fazer, pois sabem o custo disso; mas podem se sentir pressionados a tal )… Isso triplicaria os problemas americanos.
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Concordo que o Irã sairia disso enfraquecido ( e muito ). Mas justamente por isso, outra consequência plausível seria jogar os persas de vez no colo dos russos e chineses, o que destruiria toda a estratégia de abertura que está evidentemente sendo planejada pela Casa Branca. Está óbvio que o que os americanos desejam é estabelecer uma espécie de “nova ordem” na região, o que inclui um Iraque pacificado e uma forma de controle do Irã, sendo que aqui eles claramente acreditam que concessões é o caminho certo… Não que eu concorde integralmente com isso ( tem tudo pra dar errado ). Mas se ninguém falar com eles, os mesmos invariavelmente vão procurar russos ou chineses, o que pode ser ainda pior… E convenhamos que o Irã não é o Iraque ou o Afeganistão. Não dá pra simplesmente invadir ou mandar uma pancada de “Tomies” pra resolver tudo…
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Iraque e Síria, fora algumas das principais cidades e uns poucos bolsões, se converteram em terra de ninguém, de modo que colocar um outro governo na Síria não muda muita coisa acerca de deixar passar ou não armas ( ainda mais agora ). Os americanos evidentemente acreditam que somente lideranças locais podem eventualmente controlar alguma coisa, se receberem suporte ou incentivo adequado. Uns podem até chamar isso de inocência ( e não estariam totalmente errados, já que também tem tudo pra dar errado ), mas falar manso com o porrete do lado pode funcionar… E voilà… Uma “pax”…
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Enfim… Se fosse pros americanos fazerem alguma coisa, era pra fazer muito antes… Agora, a janela já fechou…
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O fato de se ter armas nucleares é sem dúvida um fator dissuasório maior. Mas penso ser um engano acreditar que não há risco de um engajamento convencional ( que não derivaria para uma guerra aberta, já que a diplomacia provavelmente agiria e resolveria antes disso acontecer ). Da mesma forma que a posse de um arsenal nuclear evita uma agressão atômica, o receio de apertar o botão pode fazer tudo acabar a “moda antiga”, com uso de forças convencionais em um embate que, penso, seria limitado. E as perspectivas não se limitam somente ao cenário europeu. Por exemplo: pilotos russos lutando com pilotos americanos nos céus da Síria é algo perfeitamente plausível, se houverem provocações até o limite da paciência ou alguém cometer algum ato de indisciplina; o que teria um potencial catastrófico.
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Diria que tanto quanto as armas nucleares, os efeitos econômicos de um conflito entre potências se constituem no grande temor que as mantêm definitivamente neutralizadas.
Palhaçada..essa historia de entendimento é só ilusão!
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Os Âmis junto com o Reino Saudita já entraram em acordo para transferir 9.000 mil combatentes moderados(cortadores de cabeça e vendedores de mulheres e crianças para escravidão fora o comercio de órgãos) de Mossul para a frente de Deir Ezzor .
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Enfim é tudo hipocrisia da parte dos Âmis. acho até que para acabar de vez com essa loucura perpetrados pelos Âmis seria uma guerra nuclear mesmo?!..
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Que venha a maldita Hillary.
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Pobre mundo……..
Os Yankees deviam se impirulitar da síria e armar um plano ocidental para receber os refugiados em algum lugar e deixar os russos se virarem com o EI sozinhos.
Caro RR,
Concordo com o que diz. Mas os EUA não serão a mega potência pra sempre. Ou eles usam o poder deles agora, ou aceitam que um pais vinte vezes menos potente que eles mande no lugar deles. Não se engane, o que a Rússia quer é mandar. Desde a era Czarista a Rússia é brutal. Todos vimos o que eles fizeram com os aliados do leste europeu na era soviética. Massacre. Levantou a cabeça,porrete. E a China não é melhor, Uma civilização que em 5 mil anos foi os 5 mil anos autoritária. O Ocidente tem o histórico da democracia grega de 2.500 anos atrás. A República Romana. Os Estados Unidos nasceram como uma democracia, e Deus sabe que pra tudo naquele país, pra várias decisões, até de forma irritante, tem que debater, tem que ouvir os vários lados, tem que ouvir a comunidade. E tome plebiscitos, e dá-lhe referendos.
E olha, Irã e aliados podem conversar com a Águia do Norte, mas nunca confiarão nela. O que você pensa de uma pessoa que em hipótese nenhuma confia em você? E não confia não é por falta de mão estendida, mas por ter visão de mundo oposta.
Quanto à Russia, tem que ter certo cuidado. O arsenal nuclear russo tem que estar sob mãos firmes e confiáveis. No futuro, a Rússia sofrerá para manter esse arsenal. E talvez o mais preocupante seja o conhecimento nuclear russo. Não digo que a Rússia venha a ser estado falido, longe mesmo disso, mas ela não é mais a União Soviética, que tinha sob sua jurisdição mais da metade da Alemanha. O peso da estrutura herdada da URSS está além das possibilidades russas.”Ajuda China!!!”
Predator 13 de outubro de 2016 at 17:23
Favor escrever o nome da próxima presidenta dos EUA corretamente. Não é Hitllary, é Killery…ou melhor, Hitllery….ou Hitllary mesmo? agora fiquei na dúvida.
Essa bruxa velha e loira escreveu uma carta secreta a investidores israelenses prometendo matar 200.000 palestinos, se fosse eleita.
Mas 200.000 palestinos é café com leite, comparado com a guerra que ela vai arranjar com Rússia e China.
https://panoramalivre.wordpress.com/2016/03/03/se-precisar-matar-200-mil-em-gaza-que-seja-assim-diz-carta-de-hillary-clinton-a-magnata-judeu/