‘Rússia colocou um ponto final na onipotência dos EUA’, diz chanceler russo
A razão que explica o mal-estar dos EUA com a Rússia encontra-se no fato de que Washington começou gradualmente a perceber que sua “onipotência” está acabando. Quem afirma é o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.
“Pode haver alguma razão pessoal. Qualquer personagem pode sentir dentro de si que os EUA não estão fazendo as coisas como gostariam ou tentam fazer alguma coisa, mas não tem sucesso. É a sensação gradual, mas ainda assim [inevitável], do fim de sua onipotência. Isso, para mim, é muito claro”, disse Lavrov em uma entrevista ao canal de TV ‘Pervy Canal’.
Segundo o ministro, este processo está sendo muito doloroso para os países ocidentais, pois, durante séculos, eles foram os que controlavam o mundo.
O chanceler observou também que a União Soviética era “um mundo mundo fechado ao processo mundial, um mundo centrado em si mesmo”. “Quando a União Soviética desapareceu, todos pensaram que a Rússia iria se encolher ao seu tamanho natural e que tudo estaria bem: eles seguiram, como têm feito deste os séculos XVI e XVII, impondo suas regras e ordens e todos os escutariam”, destacou Lavrov.
“Como se vê, eles se equivocaram”, disse o chanceler, acrescentando que as “altas expectativas que o Ocidente tinha de ter o mundo no bolso após a queda da União Soviética […] terminaram em um mal-estar, pela simples razão de que os russos queriam fazer de seu país um país independente, com uma vida digna de que eles poderiam se orgulhar”.
Lembrando as palavras do presidente russo, Vladimir Putin, Lavrov frisou que a Rússia “tem o direito de ser forte, sem negar o mesmo direito a outros países e sem impor a ninguém ‘receitas de comportamento'”.
FONTE: Sputniknews.com
Mesmo sendo uma notícia da sputnik, está correta, por incrível que pareça.
É o mesmo discurso do PT que afirma que o Temer e a “elite” não quer ver filho de pobre e negro fazendo faculdade ou não aceita que um “trabalhador” vire presidente.
Galante,
Esse “jornal” é um órgão oficial da Rússia. Acho que a Trilogia não precisa dele!
Bosco, sabemos disso, temos mais de 20 anos de jornalismo. Mas essa notícia é importante, por isso achamos pertinente sua publicação.
E agora? Quem poderá nos defender?
Save Ferris!
Assino embaixo !!!!!
E os russos cada vez mais desesperados em não perderem o último bastião no Oriente Médio.
Não estão nem ai para o povo sírio que não quer mais ou a destruição do EI, sua única motivação é a manutenção do status quo.
Sorte deles que o presidente ainda é o Obama, se fosse um bush da vida a conversa iria ser diferente.. Eua nesse governo Obama ta igual o Brasil na época que a Dilma tava no poder, ninguém ta respeitando mais..
Boa tarde
Acho engraçado essa história, como algumas pessoas não percebem que a Rússia já perdeu na Síria? Mesmo se vencer essa guerra e a Síria voltar a ser governada pelo ditador ainda será uma derrota.
Como vai ser lembrada daqui 10 anos? Como um país que utilizou de uma guerra externa para tirar o foco dos grandes problemas internos da Rússia? Como um país que se aliou a um ditador? Para defender bases de petróleo e uma base naval? Como um país que foi contra vários países árabes, contra vários países europeus, contra os EUA para defender um homem que mata a própria população para não deixar a presidência?
De toda a primavera árabe o caso Síria foi o mais cruel, cruel pela total insensibilidade do ditador.
Mesmo admirando a Rússia como país, como história, eu sou totalmente contra esse governo Putin (fracasso total), internamente a Rússia virou uma ditadura e externamente defende ditaduras claramente. A Rússia parou no tempo, está cheia de problemas, utiliza das mesma estratégias do passado diante do século 21. Eu como cidadão democrático não defendo essa abordagem!
Como eu sempre digo: “ninguém faz mais mal a Rússia do que os seus próprios governantes”.
Abraço!
Peace throught strength. Ronald Reagan. O Rasputin é a ersão reagan russa !
Versão*
Ivan, a Síria era um país tranquilo, era até proibido perguntar a religião dos outros, sem dívidas com o resto do mundo. Sob a mão dos Assad (escrotos) e viviam em paz. A Líbia com Kadafi era algo do tipo, um escroto e financiador do terror que mantinha o país em “paz”. Arábia Saudita é umas 10 vezes pior que a Síria, Irã e Líbia juntas, financiam terroristas de toda banda e são aliados do ocidente. O que os gigantes do ocidente fizeram contra ela? Ninguém pensa em democratizar a Arábia, que executa rivais políticos, homossexuais, clérigos xiitas etc. O ocidente ter se metido na Síria foi o que atrapalhou tudo, os rebeldes sofreram muitos ataques injustos da Síria, mas a soluções deles seriam ainda piores do que as de Assad. Levar um pouco de liberdade pra Síria não foi a solução mais inteligente. Tenho pena dos curdos e civis sírios no meio da bagunça. Me perdoem pelo texto gigante.
incrivelmente a reportagem está certa, um mundo onde Rússia e China irão ter mais poder e influência me assusta
Se existe alguém que está indo pro escanteio é a própria Rússia.
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O poder bélico da era Soviética está se acabando, não existe dinheiro para colocar o “M” em tudo que se tem ( Até AS tem um orçamento maior que o dos Russos), quem dera repor todas as quantidades de equipamentos necessários (a Marinha é o exemplo mais nítido).
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O mundo continuará a ser bipolarizado, no entanto, com o Chineses no lugar dos Russos, que não serão mais relevantes do que os Europeus.
Primeiramente, a Rússia sempre busca manter a postura de que é alguém e os outros não são tão fortes.
Segundo, a legitimidade para as ações russas é encontrada internamente. Eles não se preocupam nada com a opinião estrangeira.
Quanto aos EUA, fica sempre na sinuca de bico. Se ouvir em pé de igualdade todas as nações e tentar algo menos impositivo, é porque está enfraquecendo. Se tentar impôr sua vontade pela força sem dar ouvidos, está sendo imperialista.
Lendo todos os comentários eu digo apenas, caramba. Este cara é um grande chanceler e o Putin um grande presidente para os Russos. Eu disse para os Russos. Cada país defenda seus interesses, da forma que tiver cassife. Se isto vai agradar ou não, é outra coisa.
Gostava mais do Sputniknews quando se chamava Voz da Rússia. Era bem mais engraçado e sempre vinham notícias relacionadas a ufologia e parapsicologia.
O engraçado é qualquer notícia que fale da russia os caras vem babando igual cachorro louco para desmerecer a reportagem kkkkk. Bando de acéfalos
E antes que alguém me chame de esquerdopata, não tenho nenhum tipo de ideologia apenas sou entusiasta militar e não me importa se o equipamento é russo, americano, chinês ou da koreia do Norte.
Os russos estão mais do que certos em exigir um papel que lhes cabe bem, de não ser como o restante do mundo que abaixa a cabeça pros EUA, um país que chegou a ter 15 mil ogivas atômicas, possui o maior submarino portador de ICBMs (já teve 5), a maior frota de blindados do mundo, a segunda maior e mais poderosa força aérea, detentor de uma grande esquadra de submarinos, muitos deles nucleares, um dos poucos países do mundo a ter um sistema eficaz de interceptação de mísses (S300,S400, PANTSIR, TOR), um país com tanto poder não deveria jamais abaixar a cabeça pra ninguém, infelizmente essa não é nem de longe a realidade do Brasil que ficou inerte quando o merda do Evo Morales tomos nossas refinarias e ficou por isso msm…
Ao que se vê a olhos vistos, os EUA continuam fazendo o que querem aonde querem e quando querem. Nada mudou. Tipica conversa de quem parece recalcado pelo rebaixamento de posição no tabuleiro mundial. Mais atos e menos conversa fiada é o que precisa pra se chegar onde ele pensa que está.
Ronilson creio que não se trata de ser anti Russia. Ela é só mais um país. O caso é que a maioria das notícias “pro Russia” são plantadas/criadas por eles mesmos e são normalmente situações bem pueris que acabam ridicularizando eles mesmos. Coisas dissociadas da realidade e voltadas a consumo interno. Não resistem a uma análise critica minimante isenta e aprofundada. E olha que eu também gosto de muita coisa que eles produzem por lá. Porém, quanto mais eles querem parecer o que não são, menos são o que querem parecer.
Uma coisa nós temos que admitir o Obama tá perdidinho com relação a política exterior, esse tal de secretário Kerry, provavelmente é um dos piores que estiveram no departamento de Estado. O Obama é sempre surpreendido, foi assim com a Rússia entrando na Síria, foi assim na primavera árabe, principalmente no caso do Egito, em que ele não sabia se apoiava o Mubarak ou não, desde esse episódio a Arábia Saudita que era aliada do Mubarak e contra a irmandade muçulmana começou a ficar com um pé atrás em relação aos EUA, se percebe claramente que aos poucos os EUA vão perdendo influência no Oriente Médio, influência essa que começa a ser dividida entre Irã e Arábia Saudita, na Ásia um dos seus principais aliados, as Filipinas, tem um presidente que o chama de filho da put* e o manda para o inferno, na última semana esse mesmo presidente cancelou todos os exercícios conjuntos depois desse que esta rolando nesse momento e cancelou as patrulhas conjuntas de ambos os países no mar do sul da China. A vida não esta fácil para os americanos e o pior é que tanto a Hillary como o Trump não são muito melhores que o Obama no que tange política internacional.
Isso faz me lembrar os tempos de guerra fria, se um republicano ganhar o jogo muda, daí na próxima eleição ganha um democrata o jogo volta novamente a esse estágio, no fim são apenas cachorros grandes latindo porque ninguém vai ser louco de apertar o “red button”…. Ainda….
No tempo da grande URSS só o que a Rússia fazia era bater o sapato na ONU, financiar terroristas palestinos e “revoluções” mundo à fora. Além é claro de manter acorrentados todos os países fantoches.
Realmente o Putin está fazendo melhor.
O fato é que o poder relativo dos EUA , se considerarmos o tamanho de sua economia em relação ao PIB mundial, vem decrescendo paulatinamente. A China, que ao fim da segunda guerra era pior que a India hoje, se tornou superpotência econômica e industrial. Expande sua influência por todo o mundo. A Rússia hoje rosna, mas a médio e longo prazo seu poderio bélico vai se conformar ao tamanho de sua economia. Será, a meu ver, ator auxiliar da China. A India continua crescendo forte. Outro colosso populacional a corroer o poder relativo dos EUA, da Segunda Guerra até hoje. A pergunta que se faz é se economias maduras, com altíssima renda per capita como Estados Unidos e Europa Ocidental conseguirão crescer fortemente de agora em diante, inclua-se aí também o Japão. Ou verão um mundo se aproximando, pouco a pouco, do multilateralismo, ou ao surgimento de outro grande bloco político, econômico, militar, cultural, liderado pela China.
Digo tudo isso para chegar à conclusão de que o Oeste vai precisar da América Latina ao seu lado, forte e unida, para continuar na liderança. Não interessa aos americanos uma América Latina fracionada, que flerte com China e Rússia. Mas para isso eles vão ter que dar apoio incondicional ao nosso desenvolvimento, justificando nossa integração, perante as populações do subcontinente, ao bloco do atlântico norte, em todos os sentidos.
Se julgar pelos comentários, os americanos estão mesmo na pior.
uma coisa é certa os EUA só batem em cachorro morto , tão apertando ate para os coreanos do norte , um único nuk no lugar certo levaria a economia americana a ruína
A Russia não é forte, apesar de seu arsenal nuclear. Os americanos e o conselho de segurança da ONU é que se tornaram frouxos sob o governo Obama, e continuará sendo se Mrs. Clinton for eleita. Não me agrada conflitos, muito menos belicosidade, mas a irresponsabilidade do governo Obama gerou essa carnificina que se vê no Oriente Médio e norte da África provocada pelo “Estado Islâmico”, principalmente na Síria, e o consequente fluxo de refugiados para a Europa. Independentemente de seus interesses financeiros, os EUA sempre foram o “xerife” a garantir a segurança do ocidente.
Putin aproveitou a burrice (ou nao, vai ver é de proposito) do Obama.
Simples!
Agora a china emerge e vai começar a influenciar a geopolitica mundial e usará o seu poder militar para alcançar seus objetivos.
panzer ( 11 de outubro de 2016 at 18:28 );
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“…uma coisa é certa os EUA só batem em cachorro morto…”
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Não me consta que russos, ou quem quer que seja dentre os “grandes”, faça muito diferente…
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“…um único nuk no lugar certo levaria a economia americana a ruína…”
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Com todo o mundo, de alguma forma, dependurado na economia americana, quem seria louco de lançar…? E mais ainda: quem teria peito pra aguentar a retaliação…?
Alexandre Galante 11 de outubro de 2016 at 14:48 ——…….*****
Como mesmo disse Alexandre : Se a notícia é importante e porque não publicar? Um bom jornalista é aquele que está comprometida com a verdade e não com ideologia de esquerda ou direta.È sempre é bom ouvir o outro lado.
Se dependesse desse tal do Bosoco, nenhuma notícia sobre Rússia apareceria aqui no blog Trilogia.
Pessoal…
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Entre discurso e realidade, vai uma certa distância… Olhem no mapa o que é a OTAN e países amigos dos EUA, e o que é a Rússia hoje e suas áreas de influência direta…
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O fiel da balança é, e continuará sendo no futuro previsível, quem senta na Casa Branca. E o que se tem lá nesse momento é nada menos que o presidente americano mais passivo desde Jimmy Carter… E o que se terá no futuro é… bom… deixa pra lá…
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Enfim, não dá pra dizer que o discurso do cidadão aí é totalmente sem sentido, no final das contas… Enquanto os EUA se mantiverem com essa política externa “reativa”, russos, chineses e outros terão liberdade de agir.
Se Hillary ganhar podemos esperar mais do mesmo, o aumento das tensões e a Rússia cada vez mais impondo suas vontades… Com Trump veremos uma Rússia aliada dos EUA, sem sanções, o fim do ISIS pois Trump disse que quer uma parceria com a Rússia nessa area…
Pessoal vamos torcer por Trump talvez poderemos ver os russos e americanos trabalhando junto, fazendo exercícios militares juntos. 🙂
Meias verdades: Realmente os EUA não será onipotência mas a china ocupará o espaço que esse cidadão jura que é ou sera da Rússia.
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Agora fico pensando. …com uma China crescendo economicamente e desenvolvendo armas e sistemas modernos, uma Índia crescendo a mais de 7% aa, um adolescente trabalhoso na Coreia, um Paquistão com terroristas…. tudo isso em uma região populosa onde todos têm discussão nuclear e alguns com questões territoriais entre si é um ninho de cobras não! ?
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Espero que a região aprenda diplomacia com o ocidente porque um dia poderão precisar ! Ah…holofotes são preciso pois a Rússia está perdendo a guerra para si mesmo “economia”.
Fui traído pelo corretor, quis dizer “dissuasão nuclear” e nao discussão. ..
Pobre povo da Rússia, sofrem com a irresponsabilidade de um governo mafioso, antiquado e interessado apenas em se manter no poder por gerações.
Mais uma geração perdida, assim como a nossa.
Uma coisa é certa a maior conquista da humanidade para a paz foi a bomba nuclear, sem ela já teríamos tido a terceira, a quarta e a quinta guerra mundial
Alguem ja visitou Detroit? E a costa leste? Se surpreenderiam… e falariam menos baboseiras.
De fato a nota eh muito interessante, pois os Russos estao abertamente peitando os EUA e a UE. Invadiram a Ucrania, roubaram a Crimea e financiam, fornecem e defendem tanto o Iran quanto a Siria, ao mesmo tempo em que desestabilizam a UE. Alem disso, o governo do Putin, ex KGB, faz um bom trabalho de lavagem cerebral com seu povo. Isso tudo soh esta tornando o mundo um lugar mais perigoso e as apostas mais altas.
Ate que em fim um comentário decente. É para complementa-lo nada mais que um bom artigo da Rand http://www.rand.org/blog/2016/09/russias-determination-to-revise-the-post-cold-war-order.html
Um off-topic interessante:
http://defesaeseguranca.com.br/imbel-exercito-vai-comecar-a-testar-novo-fuzil-ia2-7-62x51mm/
bosco123 11 de outubro de 2016 at 14:31
Bosco, lá vem você de novo colocar PT no meio da história. Estou percebendo muito bem a sua tática, você sempre faz isso: de alguma forma, tenta polarizar, jogar a questão como se fosse PT x PSDB, capitalismo x comunismo, Estados Unidos x URSS. E as pessoas têm que escolher um lado.
Mas você não vai conseguir. Não adianta você tenta colocar PT no meio da crise Síria, para que as pessoas que não gostam do PT não enxerguem a realidade óbvia do que está acontecendo por lá. Não, Bosco, o mundo não vai voltar a ser como era nos anos da guerra fria. Acabou. O mundo mudou. As coisas mudaram, não vai ter mais ruído suficiente para fazer as pessoas deixarem de enxergar a verdade.
Eu não sou comunista, eu não voto no PT. Mesmo consigo enxergar os crimes que os EUA estão cometendo na Síria.
Lembrei até daquela linda canção, na voz do Jimmy Cliff e letra do Bob Dylan:
I can see clearly now the rain is gone.
I can see all obstacles in my way.
Gone are the dark clouds that had me blind.
It’s gonna be a bright (bright)
bright (bright) sunshiny day.
Eu posso ver claramente agora que a chuva se foi
Eu posso ver todos os obstáculos no meu caminho
As nuvens pretas que me deixavam cego já se foram
Será um brilhante (brilhante)
Um brilhante (brilhante) dia de sol.
Não Bosco, você não vai conseguir colocar nenhuma nuvem preta nos meus olhos para que eu não consiga enxergar a realidade. O que aconteceu aqui no Brasil, uns chamam de golpe, outros de “impeachment”. Respeito as duas posições, mas o mérito em questão aqui é Síria. E PT não tem nada a ver com isso, a Rússia continuou a trabalhar com o Temer e trabalharia com o Aécio, se este fosse eleito. PT é problema interno nosso e a Geopolítica mundial deve ser dissociada dele.
As suas táticas não vão funcionar.
Ronilson
Ela evita mesmo mas no dia que chegar a hora dos países a usarem o estrago que ela vai deixar ja vai valer por muitas guerras.. rsrs
Bom dia
Não me refiro as ações da Rússia em face do seu poderio militar. Aliás, tomar decisões apenas no fato de ser forte militarmente é uma desvantagem. Mas faço em relação as decisões tomadas. São decisões que vão na contramão do progresso da Rússia. É uma verdadeira maquiagem.
Eu sinceramente não acho inteligente essa postura. Todos nós sabemos que a influência da Rússia no mundo é pequena, essa é uma analise sem paixões, nós sabemos que tirando o quesito “militar” de resto é insignificante. Mais insignificante será quando os seus vizinhos deixarem de ser em partes dependentes do gás russo, por exemplo. Maior território do mundo, população diminuindo, população envelhecida…na outra ponta uma China totalmente capitalista, com a maior população do mundo. Vejam no mapa a Sibéria, uma vastidão de terra sem ocupação. Acho que o grande problema da Rússia no futuro será com a China, nesse dia eles vão ver o quanto foram idiotas durante décadas.
A intromissão da Rússia é tão burra quanto a intromissão dos EUA na questão Síria.
Observação: tem gente dizendo que a Primavera Árabe é obra dos EUA? Tão de sacanagem ou estão falando sério? Ah, foi a CIA kkkkk assim é baixar o nível da conversa.
Abraço!
Ahhh, já ia esquecer de comentar; Imagem, só imagem…decisões políticas, só políticas. Não há consistência. Na minha opinião a Rússia é um pobre com um Camaro. A China é um rico de fusca. Já a China cuida do seu jardim, enquanto a Rússia limpa o jardim do vizinho. A política interna e externa da Rússia está matando o que sobrou do passado. Em termos de estratégia, se tem um país que eu diria inteligente nas decisões tomadas seria a China.
Abraço!
Ivan da Silveiraa.
“Observação: tem gente dizendo que a Primavera Árabe é obra dos EUA? Tão de sacanagem ou estão falando sério? Ah, foi a CIA kkkkk assim é baixar o nível da conversa.”
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Eles estão apenas repetindo os bordões que o professor de história/geografia repetia ad nauseum na sala de aula.
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Depois não entendem por que surgiu o movimento “Escola sem Partido”.
JB 11 de outubro de 2016 at 18:02
Prezado JB, bom dia.
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Concordo com inúmeras de suas colocações. Cada país deve defender os seus interesses, mas isso não pode degenerar para o esmagamento de soberanias ou para o acuamento dos demais países, até porque, se acantonados, tal como animais, desesperam-se e adotam posicionamentos extremados (partem para o tudo ou nada – ou guerra, como preferirem).
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Sobre aquilo que nos diz mais respeito, acredito que se os EUA, país com o qual inegavelmente temos a maior identificação cultural e axiomática (sem nenhum desprezo pelos demais países, friso), adotassem a postura de realmente respeitar os objetivos nacionais dos países sul americanos e de lhes tomarem como (verdadeiros) aliados, como coirmãos americanos, muitas das desconfianças e muitos dos conflitos existentes cessariam. No tocante à relação Brasil-EUA, os benefícios seriam mútuos, duradouros e progressivos. As nossas economias – só para resgatar um aspecto – são complementares e, conjuntamente consideradas, poderiam ser independentes do restante do orbe.
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Mas isso num mundo ideal, utópico.
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Vejam o problema do relacionamento com a Europa. Ainda que exista grande proximidade (cultural/histórica/econômica) entre EUA-UE, por que os Europeus vivem oscilando – especialmente agora – com aproximações “estratégicas” com outras regiões do globo? Simplesmente porque estão cansados do jugo americano. Se puderem, “pulam fora” desse “casamento” castrador o quanto antes.
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Acredito igualmente que o erro (ou “pecado original”) no planeta tenha sido, de uns 350 anos para cá, hierarquizar a política como submissa à economia. Hoje, o sistema econômico dominante, que prega uma competição praticamente sem limites, em que o objetivo maior é a hegemonia com o aniquilamento dos demais “players” (dominação do mercado através da eliminação da concorrência – monopólio – o que pode ser visto não só no tocante aos atores econômicos, mas na atuação e organização dos países, uns perante os outros), serve-se do sistema já consolidado para perpetuar-se, custe o que custar, doa a quem doer. É isso o que, já faz bastante tempo, tenho enxergado nos EUA: um país organizado em torno de grandes conglomerados econômicos, totalmente voltado para o patrocínio de interesses econômicos que, na verdade, são apenas desfrutados, ilimitadamente, por muito poucos. O grosso do povo, aquele mencionado por Abraham Lincoln e Kennedy (“governo do povo, pelo povo e para o povo”…), desgraçadamente, já foi deixado de lado, órfão, faz muito tempo…
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Imagino (ou sonho, se preferirem) com o dia em que a política ganhará a primazia e submeterá os demais aspectos da realidade humana (em especial a economia), de maneira harmônica e coordenada, para ser a verdadeira condutora da humanidade ao que todos nós aspiramos, que é viver com felicidade.
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Todavia, a realidade é que os EUA (não só eles, mas principalmente eles) sempre aspiram liderar, conduzir, mandar (fruto da teoria do “destino manifesto”?), notadamente impelidos por interesses mesquinhos (servindo-se do mundo inteiro, transferindo a riqueza das demais nações a eles). Se abandonassem o objetivo de submeter (impor submissão aos outros) pelo de coordenar (ordenar em conjunto), principalmente as Américas (voltemos ao nosso problema imediato) seriam um todo harmônico, um oásis no planeta.
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Os EUA continuariam a ser grandes, mas dariam espaço para que outros também o fossem (esse é o multilateralismo que supostamente deu ensejo à criação da ONU). O nível de conflitos tenderia a diminuir, pois um mundo mais próspero e estável automaticamente tornar-se-ia mais pacífico também.
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Enfim, muito do que os EUA já são poderá ser devidamente conservado – e quem sabe – espiritualmente evoluído, se houver essa mudança de postura com verdadeiro irmanamento com os demais povos das Américas.
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Bem, esse sonho (agora voltarei a dormir para perder-me, feliz, em meus devaneios, pois pelo menos no feriado tenho essa oportunidade) talvez seja alcançado (ou pelo menos estará mais próximo) quando o homem se lançar em definitivo na exploração do espaço sideral. Aí, quem sabe, não mais limitado pela suposta escassez dos recursos naturais (muitos dos recursos seriam trazidos ao planeta pela exploração de outros corpos e astros) e substituindo o paradigma pela abundância sem limites, as tantas brigas havidas cessem e poderemos então desfrutar de paz, cada povo à sua maneira e com respeito verdadeiramente recíproco às suas diferenças e peculiaridades.
É exatamente isso que tem deixado os falcões em Washington furiosos. Os EUA se acostumaram a fazer o que quiser pelo mundo (depois do fim da URSS) sem interferência de ninguém e agora que os russos colocaram de fato o pé na Síria os EUA se sem impotentes e o que fazer é esbravejar pela mídia. É só o que podem fazer no momento. Todo mundo sabe a falácia que envolve os direitos humanos. Washington cansa de torrar inocentes com seus drones no Paquistão e Afeganistão, ninguém diz nada. Arábia Saudita é um reino de terror e o Obama come na mão da família real, a ponto de ir pessoalmente a Riad quando rei saudita morreu e de bloquear uma ação validade pelo congresso para processar os sauditas pelo 11 de setembro.
Quanto a Rússia, historicamente sempre foi um país poderoso, mesmo na época dos Czares onde os russos se envolviam pouco nos assuntos ocidentais, naquela época eles já eram poderosos. Governo Obama inicialmente tentou isolar a Rússia e óbvio que não deu certo. Não tem como isolar países enormes, como Brasil, Rússia ou mesmo Índia. Qualquer um com o mínimo de conhecimento economico sabe disso.
Ivan da Silveiraa ( 12 de outubro de 2016 at 3:30 );
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“Acho que o grande problema da Rússia no futuro será com a China, nesse dia eles vão ver o quanto foram idiotas…”
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É certo que os russos já sabem a tempos que os chineses serão adversários no longo prazo… Mas nesse instante da história, graças ao curso que tomaram, não podem dar o braço a torcer…
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Penso que o que os russos desejam é se manterem como uma espécie de “terceira via” num futuro previsível, fazendo um antagonismo principalmente em relação aos EUA, mantendo um resquíscio de áreas de influência para manter alguma influência nas decisões globais ( algo digno, mas que considero de pouca chance de êxito, visto não terem o poderio econômico e nem a permeabilidade que tem hoje chineses e americanos no mundo; a menos que considerem uma estratégia de longuíssimo prazo ).
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O problema, claro, é que enquanto os russos jogam xadrez, os chineses jogam Go…
O que o PT tem a haver com a matéria?
Antes de tudo eu odeio o PT.
”Todos nós sabemos que a influência da Rússia no mundo é pequena, essa é uma analise sem paixões, nós sabemos que tirando o quesito “militar” de resto é insignificante. Mais insignificante será quando os seus vizinhos deixarem de ser em partes dependentes do gás russo, por exemplo. Maior território do mundo, população diminuindo, população envelhecida…na outra ponta uma China totalmente capitalista, com a maior população do mundo ” Todo mundo sabe disso ate o Kremlin por isso a postura agressiva
Augusto você e o Bosco são a mesma pessoa ?
O jeito de escrever se parece.
Desculpa qualquer coisa.