3º GAC Ap valida Simulador de Apoio de Fogo
Santa Maria (RS) – De 12 a 16 de setembro, o 3º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado (3º GAC Ap) realizou a validação do Simulador de Apoio de Fogo durante exercício de adestramento em Santa Maria.
As vantagens do uso do simulador são conhecidas: permite a repetição, a Análise Pós-ação com videos e gravações de voz, a compressão e a expansão da escala do tempo e a economia de recursos, dentre outras. No entanto, a simulação deverá ser a imitação do combate com as abstrações do mundo real previamente estudadas, a fim de permitir o correto treinamento. Dessa forma, faz-se necessária a validação para que se tenha a certeza de que a simulação é realista, ou seja, se é o modelo certo para o fim a que se destina. Assim, uma pergunta deve ser respondida: “essa simulação é realista?”
Para tal, a organização militar uniu sua tradição à moderna tecnologia ao aplicar três tipos de processo de validação previstos no manual de Jerry Banks (Handbook of Simulation: Principles, Methodology, Advances Applications, and Practice, publicado em 2001). O primeiro processo foi o de validar o SIMAF por meio do teste de comparação, alterando dados iniciais e comparando os resultados finais alcançados. O segundo método foi o teste de execução, no qual integrantes do SIMAF e do Regimento coletaram e analisaram dados do comportamento do simulador durante a execução dos tiros simulados. Por fim, o terceiro processo empregado foi o de trabalho de campo, no qual as variações dos tiros reais foram comparadas com as variações dos tiros simulados, igualando variáveis intangíveis como usura do tubo, lisura da granada e umidade da pólvora, e inserindo dados meteorológicos do momento do tiro real no simulador.
O resultado final foi de que os tiros simulados apresentaram comportamento bastante semelhante ao do tiro real. Uma peça de artilharia simulada possui a precisão necessária para integrar uma linha de fogo real.
FONTE: 3º GAC Ap
Off
Cale matéria, o Guerreiro a Paz
http://www.conib.org.br/noticias/3464/morre_aos_93_anos_shimon_peres
* Vale
Colombelli, caro Amigo
seus comentários por favor.
Já mereciam os M-109.
Será que 3º GAC AP possui algum?
Alem do calibre e dos sistemas, há alguma diferença entre o M-108 e M-109?
Há como transformar o 108 em 109?
Sempre tive essa curiosidade!!!!!
Cláudio PQDT, o 3° GAC/Ap opera apenas o M-108, mas será, junto com o 5º GAC/Ap, uma das duas unidades que será reequipada com o M-109A5, hora em modernização pela BAE Systems nos EUA. Quanto a transformar um M-108 em M-109 seia possível, com a substituição completa da torre/canhão pela do -109, visto que o chassi é basicamente o mesmo. Só considero inviável, pelo menos para os nossos, visto à idade e desgaste já verificados nas nossas unidades do -108 e também pelo alto valor de uma modificação dessas. Seria mais viável economicamente adquirir células do -109 e modernizá-las (como estamos fazendo agora).
Flanker, perfeito!
Cascavel modernizado e com míssil na 4ª Mostra BID Brasil. em 2:27nin do vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=B_1HIBdMoXs
A munição eh de fabricação nacional ou importada ???
Reforma, volver!
as regras para aposentadoria de militares das 3 forças deve mudar
http://www.oantagonista.com/posts/reforma-volver
O Financista 28.09.16 14:29
Eliseu Padilha afirmou que o governo ainda quer incluir os militares na reforma da previdência, mesmo que sejam mantidos no regime especial.
A ideia é que as Forças Armadas sigam algumas das novas regras em discussão. O chefe da Casa Civil não especificou quais seriam.
Primeiro uma errata Carlos. Outro post me referi ao Regimento Mallet, o “Boi de Botas” como 6º, GAC AP e é o 3º, onde está enterrado o proprio Mallet e onde funcionava também 6a BIa AA até 1995, do lado do HGUSM.
A instalação do simulador fica junto do antigo quartel do 7º BIB hoje ocupado pelo RCC e pelo CI Blind. O Tiro real é feito entre 4000 e 5000 metros da frente do 29 até na “manga de segurança” onde eu, quando tinha a loucura dos 20 e poucos anos, mexia em tijolos quentes que sobravam dos tiros. Nos dias de tiro a guarda do 29 tem oportunidade de assistir de perto o trabalho.
o 3º, o 5º e o 22 de Uruguaiana ainda são equipados com o M-108 em grupos quaternários.
Flanker, pelo que sei as unidades do M-108 estão em muito bom estado de conservação. Creio que a uma mudança da torre so não vale a pena por ser esta a maior parte do preço do veiculo e ai é melhor comprar um pronto já.
Muito bom, mas que venham logo os M-109A5+. Me parece que o ATGM (Anti Tank Guided Missile) do Cascavel será o MSS 1.2 ,com visão termal Não foi divulgado o fornecedor da visão termal, mas o EB vem trabalhado há muitos anos com a Optovac Mecânica Optoeletrônica, especializada em equipamentos de optrônica e visão noturna. A empresa foi adquirida em 2012 pelos franceses do Grupo Safran, e já desenvolveu uma série de visores termais para uso da Infantaria e Artilharia, portanto, existe know-how para uma versão, embarcada em veículos blindados.
Não foram divulgados detalhes da instalação e integração do sistema de guiamento/pontaria do míssil no interior da torre. O MSS 1.2 é guiado até o alvo por um feixe laser (bean rider). Esse armamento, provavelmente, deverá ser operado somente pelo comandante do carro. Dados sobre a quantidade de mísseis transportados, e a possibilidade de recarga dos tubos ainda são desconhecidos. A câmera termal deverá ser capaz de proporcionar o tiro noturno com esse armamento, tornando o Cascavel extremamente letal em combate urbano e no reconhecimento armado ligeiro.
Após a chegada dos novos M-109A5+, não valeria a pena transformar os M-108 em veículos de apoio/ transporte de munição, visto o bom estado de conservação?
Talvez poderiam modernizar os M-108 e transformá-los em veículo blindado de comando e controle, como os Belgas fizeram: http://static.skynetblogs.be/media/32405/818_vbcl.jpg
Ao que se informou o A3 na época da compra do novo lote dos EUA será também posteriormente modernizado. Já quanto ao alcance eventual pequena diferença entre o A3 e o A5 não é tão relevante pois as peças raramente operam no alcance máximo por vários motivos, seja táticos seja funcionais.
Os M-108 deveriam e ir para os GAC de Santiago e Bagé, substituir os m-101 e 102(?). No MS não seria muito recomendável por conta do tipo de terreno.
Acho que o ideal seria transformar os M-108 em posto de comando mesmo, ou se houver verba fazer algo como isso: https://en.wikipedia.org/wiki/M992_Field_Artillery_Ammunition_Support_Vehicle
Caros Leitores do Forte,
Sempre acompanho o site, mas tenho uma duvida de Leigo:
O Brasil tem tecnologia e empresas para fabricar mesmo que sob licença os obuseiro autopropulsado M108 ou M109?
Desde já Obrigado
Bardini 29 de setembro de 2016 at 11:52
.
Talvez teria sido uma boa alternativa… mas a recente aquisição dos M577 fecha o assunto. rs
Video da atualização do Cascavel diretor presidente da Equitron
https://www.youtube.com/watch?v=2xiVIfcuI28
OFF TOPIC – O míssil AV-TM 300 matador sendo lançado, no vídeo da ABIMDE em 3,24min
https://www.youtube.com/watch?v=yZAEq3pUn0s
off topic
Tráfico usa roupa especial para se esconder nas matas
Bandidos de São Gonçalo compraram vários ‘Ghillie Suits’ para enfrentar a polícia na floresta da região do Salgueiro
http://veja.abril.com.br/brasil/trafico-usa-roupa-especial-para-se-esconder-nas-matas/
Sera que ja dá pra enquadrar na lei que proíbe grupos paramilitares agora? seriam bons alvos pro comandos treinar
Daniel Dutra
Daí pra usarem fuzis mais precisos é um pulo.
Só espero que não vire moda na Baixada.
Delfim Sobreira
Acho que eles já possuem, depois da apreensão daquela bazuca na vila cruzeiro eu já não duvido de nada vindo desses caras
Voltando ao tema : aqueles projéteis no tripé seria o que exatamente? Simulador de munição?
Coisa fisica no sentido de “ajuste” da espoleta?Sera?..Caso contrario como seria a simulação de ajuste da espoleta (retardo , tipo de alvo para efeito perfurante/explosivo , etc)?
Ou seria aquela coisa de “humidade da pólvora”? Fiquei curioso.
Como é simulado o eventual tiro direto? Ja estão considerando altercações embarcados na M109A5 com navegação inercial e GPS? Troca de dados com simulação de “posto de comando” destruído? Simulação de leque convergente para concentração de fogo? Etc..
Fala nada essa materia.Seria somente num software?Sem meter uma “mão na massa”? Nem na hora de montar a carga de projeção?
Um abraço!
Scub, a munição do M-108 é engastada e encartuchada ( embora possa se ajustada com adição ou retirada de saquitéis de carga), não tem problema com água, diferente da do M-109 e dos nossos velhos 155 mm auto. Mas é pra isso mesmo que voce disse o simulacro, serventes fazerem ajuste de espoleta quando for o caso: instantânea, com retardo ou temporizada (a do morteiro pesado é a mesma coisa, por isso um infante sabe).
A convergência que voce fala é a “concentração”, uma das modalidades de fogo além das “barragens” ( espalhadas), que podem ser convergentes, divergentes ou paralelas. Na WW II os EUA chamavam isso de concentrar fogo de “time on target”, quando todas as peças atiravam no mesmo local (ponto, não área), o que foi feito com grande êxito no norte da África pela primeira vez.
Concentração bate ponto, barragem bate área e pode ser móvel.
Alguns obuseiros hoje pode fazer concentração de até sete ou oito projéteis da mesma peça no mesmo ponto simultaneamente o que é algo diverso, e o fazem mudando ângulo e disparando rápido.
Delfin, com tantos egressos das FA no “movimento”, até demorou aparecer isso ai. Por isso sou a favor de mover a 9 brigada e a paraquedista já do Rio. A primeira para Tocantins e a segunda para Anápolis. Sorte que ainda são uns recrutas que acham que sabem algo (sujeito que não camufla a arma= amador). Vão tomar um couro da CORE e do BOPE.
Amigo Colombelli!
1. Dei uma olhada na versão “original” do sistema – SIMACA.Ja vi o conceito numa das empresas de simulação americana e achei bem similar.
2. Ao contrario do que estávamos fazendo em final dos 80s não esta presente o simulador de atividade da tripulação.Logo podemos colocar este tipo de simulador como “rotina dos oficiais”.
3. ToT dentro de única bateria (disponível) pode ser realizado de outra maneira.Principalmente dando orientações para os números (canhões) envolvidos na forma de informação de posicionamento mutuo.Exemplo : numero 1 representa maquina 2 do batalhão/divisão X. Numero 2 – maq 1 de Y . E etc.. Do jeito como foi demonstrado não da para entender se existe essa possibilidade com software no momento.
4. Continuo sem entender o papel de sensor dos projeteis conectados no sistema.Se trata de que?Vi os mesmos no video da SIMACA.Na o faz muito sentido para mim.Principalmente se for somente para simular M108.Deve ser bem mais ampla a representação dos modos.
5.A concentração de “tiro multiplo” podemos ver claramente nos sistemas como XM2001 ,Koalicija ou similares.Na minha época isso era um sonho 🙂 ..Precisava a bateria toda para fazer algo do género ja que a simulação era de forma mecânica e verbal .Literalmente.
E obrigado pelo comentario bem metódico e profissional.Como de sempre.
Um abraço!