BAE Systems vai modernizar obuseiros para o Exército Brasileiro
O Jane’s noticiou que a BAE Systems obteve um contrato de US$ 54 milhões para fornecer 32 obuseiros autopropulsados M109A5 de 155 mm atualizados para o padrão BR ao Exército Brasileiro.
“A produção está prevista para começar em outubro com as entregas de veículos a partir de 2018,” disse a BAE Systems. “Entregas finais e o início do treinamento e suporte no Brasil estão previstas para ocorrer até o final de 2018.”
O trabalho vai atualizar 32 M109A5 do Exército dos EUA para a configuração M109A5+ BR para o Brasil. Os obuseiros vão equipar os 6° e 5° Grupos de Artilharia de Campanha Autopropulsados de Santa Maria e Curitiba.
Os veículos são parte de uma frota de 40 M109A5s ex-US Army anteriormente concedidos pelos EUA através do processo de “excess defence articles” (EDAs).
A atualização inclui a integração de um rádio Harris Falcon III, radar de velocidade de boca, unidade de navegação inercial, GPS, computador de tiro, diretor de fogo, bloqueio remoto de viagem, e um sistema de comando e controle de artilharia automatizado localmente designado como SISDAC (Sistema digitalizado de Artilharia de Campanha) que acredita-se ser o Advanced Field Artillery Tactical Data System (AFATDS) da Raytheon.
Dois veículos não-modernizados devem ser convertidos em treinadores pelo Exército Brasileiro, e o restante vai servir para instrução das tripulações e, como peças de reposição.
Além da modernização dos Obuseiros para o padrão A5+, saiu uma nota em que o EB pretende modernizar e recolocar em operação todos os 91 tanques M-60TTS, modernizar os Leopard 1A5Br e a partir de 2020 , a KMW alertou o EB do fim da vida útil dos Leopard. Estuda-se o desenvolvimento e a entrada de um novo veículo baseado no chassi do Puma com uma torre não tripulada e outro baseado no chassi do Boxer 8X8 alemão, só que isso vai depender das condições econômicas do País.
Seal, la fuente no és confiable?????
G abraço
O EB segue sendo a força que mais investe e mais compra equipamentos! BRASIL!!
Essa nota é do EB ou da KMW, já selecionaram até as plataformas… O que será que a IVECO está pensando disto????
Necessária correção é o 6º GAC AP ( Mallet) que será beneficiado e não o 3º.
Alguem sabe detalhadamente o que vai mudar?
Agradeço desde já.
Juarez 26 de setembro de 2016 at 14:02
“Seal, la fuente no és confiable?????”
G abraço
É confiável Juarez, mas é melhor aguardarmos maiores detalhes. G abraço tb
Seal e Juarez, vi u texto onde consta isso e tem vários erros. Não creio na confiabilidade do mesmo
Modernizar os M-60 é o fim da picada, só por isso já acho a notícia fajuta, embora em certos quesitos eu os ache melhor que o Leopard 1, mas é muito velho, serve bem para alvo, gastar os parcos recursos nele é um desperdício tremendo, não sei qual a dificuldade em comprar veículos novos, gasta-se dinheiro em lotes velhos pra depois gastar em modernizações que não tem fim, não é melhor comprar logo MBT novos? Ou procurar uma fonte de Leo II?
Carlos Crispim 26 de setembro de 2016 at 17:28
Simples, o território brasileiro não é muito bom para tanques pesados, dai veio a preferência aos M113BR, Guarani e LMV.
É, só sei que o EB vai comendo pelas beiradas, modernizando aqui, comprando ali, mantendo sua capacidade sem alarde, fazendo muito com pouco, parabéns ao Estado-Maior do EB!!!
Eu penso que até 2025, a solução é não reinventar a roda.
Toca-se os Leopard 1A5 até onde der e depois passa-se para a reserva.
O EB busca mais M60 e moderniza tudo em um mesmo pacote, estilo M113, adicionando os que se tem aqui a modernização. Nada radical como troca de canhão, passando-o para 120 mm. Melhora-se o básico: alguma blindagem adicional, propulsão e sistemas de tiro.
E o foco segue com a obtenção dos blindados da família Guarani.
.
Para 2025+ a coisa muda.
Os Leopard 1A5 começariam a ir para reserva e o M60 não duraria para todo o sempre como solução vantajosa. O calo começará a apertar e vão ter que tirar o escorpião do bolso, se a ideia é fazer algo nacional…
.
Citou-se algumas plataformas como solução.
Eu penso que o caminho é “projetar” uma nova família de blindados, na faixa das 35+ tons, derivar dai boa parte do que se precisa sob uma lagarta: Tanque médio, IFV, veículos de engenharia, etc… Em tese, daria uma escala de produção razoável, quiçá competitiva no mercado e possibilitaria maior poder de fogo a infantaria.
.
Se o EB ainda enxergar necessidade de possuir um MBT pesado, que sondem os Leopard 2 que darão baixa da Alemanha. Pelo menos para mobiliar uma Brigada.
Carlos Crispim 26 de setembro de 2016 at 17:28
Estas errado Colega, Leo 2 não há disponível, Leo 1 difícial, mais:
http://nationalinterest.org/blog/the-buzz/raytheon-can-turn-old-american-made-m60a3-tanks-killing-16142
Carlos Crispim 26 de setembro de 2016 at 17:28
https://www.youtube.com/watch?v=fFPuYIy3hB8
Creio que dificilmente o EB vai encontrar Leo1A5 disponíveis para substituir os Leo 1A1 Belgas, a solução seria a aquisição de um lote de M-60A3TTS de estoques da US Army para substituir os Leo1 belgas… não precisa de muita coisa não, como o Bardini sugeriu, somente atualização de sistemas de tiro e comunicação e alguma coisa de blindagem….vai tocando o barco com a frota de Leo1A5 e M-60s até ter grana para algo melhor…..
Seal, a fonte é pouco confiável, pois veio de famoso jornalista exxxpecializado de defesa muito conhecido meu e do Vader, mas vá lá .
g abraço
Juarez, esse negócio não é de agora. Na época qdo instalaram a fábrica da KMW no Brasil em 2015, o Presidente da KMW no Brasil, engenheiro Cristian Böges, durante uma série de palestras apresentadas por dirigentes do polo industrial-militar de Santa Maria, Böges lembrou que o objetivo imediato de sua empresa era desenvolver sistemas de manutenção para a atual frota de blindados da força terrestre brasileira, além de simuladores que possibilitem a transferência de tecnologia. Mas ele também deixou claro: entre os projetos novos delineados por sua indústria, um dos principais é o de, no prazo de cinco anos, criar um novo carro de combate para o Exército – iniciativa prevista para ter início em 2018 até 2023. Esta iniciativa foi reforçada pela KMW em Junho deste ano, durante um seminário promovido pelo Comando Militar do Sul, com o objetivo de discutir a futura viatura blindada a ser adotada pelos seus três Regimentos de Cavalaria Blindado. Nas discussões que ocorreram durante a jornada doutrinária, apresentaram sugestões, como o desenvolvimento conjunto, entre a KMW e o EB, de uma nova família de blindados sobre lagartas, incluindo um Carro de Combate médio (40/45 toneladas), com fabricação em Santa Maria. Böges disse que o objetivo era introduzir o DNA da KMW no Exército Brasileiro. O EB nào pretende modernizar os Leo 1A1, e sim buscar mais Leopards 1A5 disponíveis.
Boa noite
Notícia muito boa! Parabéns pela iniciativa do Exército Brasileiro. Modernizar esse tipo de equipamento parece ter um ótimo custo/benefício e que preenche as necessidades.
Uma dúvida: concedidos pelos EUA através do processo de “excess defence articles” (EDAs).
Isso na prática funciona como uma doação ou foram comprados? Alguém sabe quanto custou esses 40 obuseiros?
Abraço!
Seal, só uma pequena correção, não são três RCBs e sim cinco RCBs.
Quanto a vontade do EB e a vontade da KMW, ambos vão esbarrar na falta total e absoluta de din din nos próximos oito a dez anos no que concerne a grandes gastos como o desenvolvimento e compra de um novo CC, lembrando que a conta do pindura com a Iveco anda alta.
Agora, eu apostaria realmente que o EB busque pequenas e pontuais modernizações e atualizações de seus Leo 1A5 se valendo da estrutura da KMW, se ela estiver por aí ainda.
Talvez o EB, vendo as dificuldades que virão pela frente, esteja pensando em equipar dos seus RCB com M60, deixando as trinta e poucas unidades de Leo 1A1 na reserva, é uma possibilidade.
G abraço
Essas noticias são sempre interessantes mas geram sempre uma desinformação na hora dos comentários, demorei anos para saber exatamente quantos Carros de Combate o EB tem e onde estão baseados…
Por exemplo 5 RCBs alguém pode citar nominalmente as OMs e quais as cidades? Sempre soube de apenas 4 unidades do tipo:
No CMS entre as Brig das duas Regiões/Divisões, todos com o Leopard 1A1 e 1A5
4°RCB da 1ª Brig de Cav Mec
6°RCB da 2ª Brig de Cav Mec
9°RCB da 3ª Brig de Cav Mec
No CMO com, M-60 A3 TTS
20° RCB da 4ª Brig de Cav Mec
Essas informações não são oficiais mas é o que me parece mais fiel segundo tudo o que tenho lido… Se alguém tem alguma informação nova ou diferente para ajudar por favor…
Sobre os M-109 A5… O EB já possui 37 unidades de 155mm no padrão A3
Sendo assim vai adicionar 32 unidades operacionais modernizadas para serem divididas em 2 OMs (2 Grupos de Artilharia Autopropulsados) e então o que ocorre com as peças do modelo anterior, passam para reserva, serão modernizadas no futuro?
Esse numero operacional de 32 unidades me lembram o numero de Guepards divididos entre dois grupos com 16 cada… (esse é o padrão de um grupo de artilharia, 16 peças por grupo, com 4 baterias de 4 peças cada?)
Muitas duvidas, algum artilheiro ou curioso por aqui?
São quatro os RCB, tres no RS e um no MS. Aqui é em Sao Luis Gonzaga, Alegrete e São Gabriel.
Leonardo voce esta correto os o 5 e 6º GAC AP serão mobiliados com 04 bateria de 04 peças pois são orgânicos de grandes unidades quaternárias. O normal são 12 peças em três baterias. Dois GAC tem 18 peças em três baterias de 06 ( os que operal o L-118). Os do lote belga serão modernizados e mobiliam as artilharias divisionárias 5 e 3, com grupos a 12 peças.
Texto mencionado apresenta erros como afirmar que seriam 60 unidades do M-60 operantes, São 28 no MS, e seriam necessários 81 carros para mobiliar os outros 03 RCB que operam atualmente 39 de 41 Leo1A1 que ainda não foram vendidos como sucata.
Os Leo 1A5 são 216 na tropa distribuidos em 04 RCC, dois no RS e dois no PR.
Colombelli, pq o EB não adota o blindado municiador que faz par com o M-109?
Falta de dinheiro? De excedentes?
A munição é deslocada em caminhões?
Bardini, vai um ou dois M113 normalmente com a bateria. Em treinamentos a munição vai em caminhões por questão de segurança e por ser pouca. Em combate o próprio obuseiro ja leva boa quantidade de munição que pode ser complementada por um municiador sobre lagartas. A previsão é 50 disparos como dotação dia, e é normalmente o que sai pra uma missão de tiro, compreendendo iluminativas, HE e uma muito, mas muito importante: fumígena. Sem fumígeno um ataque de infantaria é suicida.
Prezados
O Leo A5 é prioridade para os 04 RCC. O Leo A1 para os RCB do CMS, até a substituição pelo A5, provavelmente. O M-60 é do RCB do CMO. Os RCB tem 02 Esqd CC, com 13 CC cada.
Quanto ao CC-SR dá família Guarani, ainda não foi decidido qual a plataforma. A IVECO não apresentou uma de 8 rodas, necessário para o tiro de 105mm estável, quando de lado.
Abc
“Colombelli 26 de setembro de 2016 at 15:11
Necessária correção é o 6º GAC AP ( Mallet) que será beneficiado e não o 3º.”
Colombelli, o Regimento Mallet é o 3° GAC/AP, e não 6°.
Pô Colombelli, pisei no tomate, são quatro RCB e não cinco. Falha minha.
G abraço
Os 72 M108 105mmAP estão em quais om’s?
Galante, o GAC/AP de Santa Maria é o 3° e não 6°.
Os 105 AP são das Bda C Mec, mas as Bda Bld ainda tem, aguardando receber o 155 AP.
Não lembro a numeração dos GAC, mas Uruguaiana, Bagé, Santiago, Nioaque, Santa Maria e Curitiba, sendo os dois últimos das Bda Bld.
Juarez e eu pisei no número do Mallet, logo dele onde tive o desprazer de ficar plantado horas em algumas formaturas.
flanker, correto, é o 3º, o “Boi de Botas”. Eu que estava com o 6 na cabeça por causa de 6 brigada, 6 Bia AAA, 6a Cia de Engenharia e 6 Esquadrão C Mec, todos orgânicos da Brigada, onde é também o Mallet.
Ed tem 48 M-108 operando. Estão nos 3º., 5º e 22 GAC AP, em grupos quaternários e baterias de 04. Vai ficar so o 22 depois de 2018.
Agnelo, nas Brigadas C Mec, so a 2º opera do M-108. Em Bagé é o M-102 se não me engano ( monoflecha, pelo menos tinham me dito isso na escola), mas todas as outras C Mec fora a 2a é auto rebocado.
Blz.O companheiro que me passou pensou q já tinham atualizado. Ele serviu mais em AAAe. Eu sou de infa.
Abc
Mas é o que a doutrina tem previsão. Bda Bld com 155 AP, C Mec com 105 AP e as AD com 155 AP e AR. As Inf Mec querem com 155 AP – SR, mas ainda está no papel, até por falta de plataformas, além do Sul-africano.
Não vi nada que diga que as Brigadas de cavalaria Mecanizadas tem como previsão para o futuro o VBC OAP SL 105 mm.
Acho muito mais logico as Brigadas de Cavalaria Mecanizadas e de Infantaria Mecanizadas comunizem a artilharia para o futuro, usando armamento comum: OAP SR 155 mm. Caminhão Tatra mobiliado com obuseiro comunizado com o rebocado da AD.
Agnelo, so a 2a C Mec tem 105 AP.
Blindadas de infantaria ( 6) e cavalaria ( 5) terão 155 AP. Artilharia divisionárias 3 e 5 155 AP. Artilharia divisionária 2a DE 155 AR e 105 Ar.
Brigadas C MEC 2a com 105 AP e as demais 105 AR.
Bachi seria uma boa, tudo em roda, por artilharia não precisa ser todo terreno.
Uma coisa que não se pensou foi por um tubo 105 alongado da Royal Ordenance ou da Denel no M-108. Seria uma alternativa também com alcance indo entre 20 e 30 km
VBC OAP SL 155 mm = um exemplo é o obuseiro auto propulsado M109;
OAP SR 155 mm = obuseiro 155 mm montado sobre chassi de caminhão. Um exemplo é o Caesar da NEXTER.
Por gentileza, eu estou confuso com os números. Alguém poderia me informar, em total, com quantos Obuses Autopropulsados contará o EB ao final desta modernização?
Creio que ficará:
32 M-109A5+
37 M-109A3
Bardini,
É muito grande a diferença entre o A3 e o A5???
A maior diferença é o canhão.
.
O M-109A3 (que é um A2 melhorado) usa canhão M185. o A5 (que é uma versão melhorada do A4) usa canhão M284, aumentando assim o alcance.
.
A parafernália eletrônica é o outro grande diferencial, mas não sei detalhar todas diferenças sem pesquisar…
Grande mestre Bardini,
Obrigado pela atenção.
Pra mim esses novos m109 deveriam ser orgânicos das cavalaria blindada, ficando os velhos para artilharia divisionaria
Corrigindo a correção, o Mallet é o 3º GAC AP, localizado em Santa Maria-RS, e não o 6º como disse o Colombelli.
Resta lamentar. Ja esta em estudo o Substituto do leclerc e do leo II , novo Merkava V, Armata etc. todos com motor de + 2000 hps, alguns com canhoes de 140 mm que superam muito os tanques de hoje. Defesa ativa, metralhadora com controle remoto. Sao mbt de 80 a 90 tonelads! Os leo 1 estao sendo retirados do Canada por insuficiencia. um tanque leve nao da nem para um comeco com armas antitanque, para dizer o minimo! Temos tanque de segunda mao para uma guerra improvavel incapaz de qqr combate atual.
No caso dos obuseiros, uma revolucao! os m109 ultrapassados. necessita-se de mais precisao e mobilidade, e maior abrangencia de alvos. Chega. Por um exercito eficiente e moderno, pago com nossos impostos
Conforme informado neste mesmo espaço, em 28 de março de 2013 e 30 de julho de 2013 esta negociaçao ja estava em andamento inclusive com o pagamento da primeira parcela (portaria 39/2013 EB) minha pergunta ao For Te é se essa é uma nova aquisicao ou é o andamento natural daquela aquisicao.
1) o Cmdo EB está bem ciente do tempo q o Leo I ainda pode rodar e q deverá ser substituído por algo muito melhor.
2) ter esta força q temos, hj, é suficiente para dissuadir quem vem de além mar, numa improvável invasão a curto e médio prazo, pois teria de trazer uma força muito pesada. quanto aos vizinhos, não é preciso nem falar…
3) nossas estradas, pontes, solo suportam uma coluna de blindados de 80 ou 90 toneladas? Um RCC tem 54 CC.
Pra decidir qual Bld melhor, deve-se casar Terreno, possíveis Inimigos, probabilidade de emprego etc. Temos de ter NOSSA solução, e não, comprar a solução dos outros.
OFF TOPIC…, mas nem tanto!!!!
.
AM General integra o Hawkeye MWS no Hummer:
.
“AM General has unveiled a new self-propelled gun system based on its M1152A1 4×4 High Mobility Multi-purpose Wheeled Vehicle (HMMWV) platform and armed with the Mandus Hawkeye 105 mm Mobile Weapon System (MWS) at the 2016 Association of the United States Army Annual Meeting & Exposition (AUSA).”
.
(http://www.janes.com/article/64363/ausa-2016-am-general-integrates-hawkeye-mws-onto-hmmwv)