3°Esqd C Mec inaugura seção de instrução
O 3° Esquadrão de Cavalaria Mecanizado (3°Esqd C Mec), inaugurou, em suas dependências, a Seção de Instrução de Blindados (SIB). O evento ocorreu nesta data, durante as festividades do 53° Aniversário da Organização Militar.
A nova Seção tem por finalidade multiplicar os conhecimentos técnicos e táticos das frações elementares da Cavalaria Mecanizada e das seções e grupos especiais do Esquadrão de Cavalaria Mecanizado. Assim sendo, serão mantidas atualizadas as informações sobre os produtos de defesa, estabelecendo, para tal, canal técnico entre o 3° Esquadrão de Cavalaria Mecanizado e o Centro de Instrução de Blindados.
De forma a atender as novas demandas técnicas e operacionais das tropas Blindadas e Mecanizadas do Exército Brasileiro, a SIB tem como possibilidades, a condução de estágios e cursos de atualização e formação, tais como: Estágio Grupo de Exploradores; Estágio Grupo de Combate; Estágio Peça de Apoio; Estágio de Viatura Blindada de Reconhecimento; Estágio Motorizado Viatura Blindada de Transporte de Pessoal – MR Guarani; e Estágio de Comandante de Viatura Blindada de Transporte de Pessoal – MR Guarani.
Destarte, a SIB do 3ª Esqd C Mec funcionará como um pólo difusor da “cultura do emprego de blindados”, contribuindo, assim, com a preparação e modernização da Força Terrestre, projetando e difundindo conhecimentos no âmbito da 3ª Brigada de Infantaria Motorizada.
DIVULGAÇÃO: 3°Esqd C Mec
Se não fizerem logo uma Guarani 8×8, este veículo será um fracasso retumbante, tem que botar o 8×8 na linha de produção já e exportá-lo em quantidades, o veículo é bom, mas sem vendas internacionais vai degringolar…
Olá!
Na primeira foto nota-se a clara diferênça no tamanho do Guarani ainda sem torre em relação ao Cascavel.
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No seu raio de ação a campo aberto, a onde se faz jús a cavalaria mecanizada em reconhecimento ou até mesmo ação de apoio ou assalto não teria o Guarani desvantagem devido sua alta silueta sendo facilmente detectado visualmente pelo o inimigo.
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Há utilização do canhão 90 mm neste mesmo Guarani sejas 6×6 ou 8×8 não seria mais viavel devido carregar mais munições, até porque com um canhão de 105mm continuara a ser um veiculo de reconhecimento e não um AT (anti tanque”).
Li não me recordo a onde, que há um novo canhão 90mm cockeril com o mesmo poder de fogo de um 105mm, imagino que com a munição flecha poderá transpor qualquer blindado de um CC além de caber mais munições.
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“
Qual a cidade que fica o 3º esq c mec
Marcelo Silveira. 26 de setembro de 2016 at 20:34
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http://www.dsau.eb.mil.br/arquivos/PROCAP/portaria_n185_DGP.pdf
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Pag. 20 em diante:
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3.1.2.Possuir silhueta baixa, altura do teto máxima de 2,30 m (dois vírgula trinta metros), excluindo a torre, o armamento e peças amovíveis. (Peso oito)
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3.1.68.Possuir, como armamento principal, canhão de 105 mm (cento e cinco milímetros) de alta pressão, capaz de utilizar munições padrão OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), com movimento vertical entre, no mínimo, -7º e +16º (menos sete graus e mais dezesseis graus), disparando, no mínimo, projéteis dos tipos HEAT (High Explosive Anti Tank), HEP (High Explosive Plastic) e APDSFS (Armour Piercing Discarding Sabot Fin Stabilized). (Peso dez)
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3.1.70.Possuir, para o comandante da viatura, equipamento de visão panorâmica, diurna e noturna, com estabilização em dois eixos, que proporcione ao operador capacidade de detectar, reconhecer e identificar Viatura Blindada de Combate – Carro de Combate (VBC CC) acima de 2 km (dois quilômetros), possibilitando o engajamento de alvos em condições de baixa visibilidade. (Peso dez)
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3.1.74.Possuir torre com sistema de estabilização que permita a execução de tiros do armamento principal com a viatura em movimento em terreno variado (alvo e viatura) e o rastreamento do alvo após a sua aquisição (automatic target tracking), capaz de atingir alvos localizados à distância entre 2.000 m (dois mil metros) e 4.000 m (quatro mil metros), e que a probabilidade de impacto no primeiro tiro seja a maior possível a uma distância de 2 km (dois quilômetros). (Peso dez)
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3.1.80.Possuir, na torre, carregadores ou depósitos para, no mínimo, 10 (dez) tiros para o armamento principal, 400 (quatrocentos) tiros de 7,62 mm (sete vírgula sessenta e dois milímetros) e 8 (oito) granadas para os lançadores de fumígenos. (Peso nove)
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3.1.82.Possuir no interior da plataforma automotiva depósitos de munição com capacidade para, no mínimo, 20 (vinte) tiros para o armamento principal, 650 (seiscentos e cinquenta) tiros de 7,62 mm (sete vírgula sessenta e dois milímetros) e 8 (oito) granadas para os lançadores de fumígenos. (Peso nove)
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O EB sabe o que quer.
Pablo – acho que fica em Brasília.
Belas fotos,
O Cascavel é bonitão mesmo heim …..
Já o 6 x 6, sei lá ….. com aquelas paredes laterais …..
Quais países adotam 6 x 6 em Viatura Blindada de Transporte de Pessoal ?
Lógico, como viatura principal !
Eu quero um Guarani, preto, da Civil, com uma torre automática com arma em calibre para uso urbano como .300blk, 6.8upc ou 9×39 russo.
Ainda choram pelo fato de 6×6 o guarani, aceita gente e 6×6 o EB sabe oque faz, se o carro é assim e por um motivo para de reclamar atoa não vai mudar nada esta coração, o carro de reconhecimento vai ser 8×8 com canhão de 105mm,ar,trava elétrica e etc… que coisa chata ja tem mais de 200 guaranis ai e ainda ficam batendo nesta tecla.
O Guarani 6×6 é simplesmente um APC Anfíbio, na faixa das 20 tons, capaz de resistir a 7,62 perfurante a curta distância, estilhaços de obus 155 mm e IEDs de até 6kg. Cumpre a missão de VBTP para o EB.
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O que um 8×8 na faixa das 30 tons acrescentaria a mais em termos de proteção x custo x benefício, valeria a pena pagar a diferença?
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Eu, pessoalmente, acho que o EB está certo em suas decisões.
Bardini, concordo 100% com você.
Eu iria até mais longe: entre o VBTP M113 e o VBTP Guarani 6X6, eu considero o Guarani superior.
Vi vários Guaranis do EB estacionados na Linha Vermelha, aqui no RJ, durante os Jogos Olímpicos. O bicho é bonito e imponente pra caramba!! Imaginem a versão 8×8 com canhão de 90 ou 105 mm????
Marcelo o EB fala em 105mm, e com capacidade de receber um canhão ‘maior’ se for necessário.
As fotografias do novo Centauro com canhão de 120 mm na minha opinião mostraram um veiculo desequilibrado, ou seja, não mostra equilibrio de formas. A torre com o canhão de 120 mm dá a impressão de algo desproporcional, muito grande para o chassi.
O que restringe muito o projeto de armamento de maior calibre nos veiculos blindado sobre rodas é a largura maxima de 3 metros, que é usada para garantir o deslocamento nas estradas europeias sem a formação de comboios restritos.
O Centauro, bem como o Rooikat, e o MGS japones, todos com o canhão de 105 mm serie L7/M68, são para mim o exemplo de projetos bem equilibrados, e levados a cabo com sucesso.
A opinião de Reginaldo J. Rodrigues da Silva Bacchi!!!
Reginaldo e o stryker 105mm o que voce acha ?
Acho um aborto,
A solução de montar um canhão de 105 mm (L7/M68), no teto de um VBTP MOWAG Piranha III – Mobile Gun System M1128 – é um absurdo.
Isto era valido para um canhão de baixa pressão, como o canhão de 76 mm L32A1 com torre do Scorpion (no MOWAG II, Canada), como o canhão de 90 mm DEFA D-821 com torre do Panhard HL90 (no Ratel, Africa do Sul). como o canhão de 90 mm Cockeriill Mk III/ENGESA EC 90 com torre do Cascavel (Urutu Hydracobra).
Estes eram canhõe de baixa força de recuo, montados em torres de blindagem reduzida. Um conjunto relativamente leve.
Na tentativa de diminuir o peso em cima do teto, o MGS não tem torre blindada, sendo o canhão
controlado remotamente pelo atirador dentro do chassi, e tendo carregador automatico tambem dentro do chassi.
Em suma: solução complicada para um problema simples, e que acabou resultando num equipamento, que pelo que sei, não é considerado satisfatório.
Bacchi o urutu possui alguma capacidade de abater ulgum MBT no nível do T-72 por exemplo? pois eu fiz uma pesquisa e descobri que o mesmo so usa munições no maximo HEAT, que pelo oque li e capaz de penetrar até blindagens medias, e outra pergunta, é viável ou no mínimo util no mínimo útil equipar estes novos veículos 8×8 com ATGM’s, ou somente o canhão de 105mm com munições APDSFS são o suficiente para dar cabo de um MBT caso seja necessário, me desculpe o qualquer coisas e o erros de português, sou apenas um leigo curioso.
Perdão quis dizer cascavel.
Segundo a Cockeriil a munição HEAT do canhão do Cascavel tem capacidade de penetrar 130 mm de blindagem de aço homogeneo até angulo de 60°.
Quanto ao APDSFS, a Cockerill menciona uma penetração de blindagem de aço homogenea de 100 mm a 1.000 m, até angulo de 60°.
Então o cascavel e capaz de utilizar munições APDSFS ?
Ele(3°Esqd C Mec) fica situado no SMU em Brasília.
Morei 3,5 anos na vila situada aos fundos dele.
Meu amigo( Maj. Turquielo) foi comandante dessa unidade.
Jhenison, positivo, inclusive tem videos da década de 80/90 sobre isso no youtube.
A grande desvantagem do 90 mm perante o 105 mm é a distância de engajamento de um alvo blindado e a energia transferida ao projétil, que no 105 mm de alta pressão é muito maior, sendo mais assim, mais efetivo no uso de munição flecha.
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Esse é o ponto chave que torna o uso de munições APDSFS em canhões de baixa/ média pressão de 90 mm desvantajoso, na minha opinião. Salvo necessidade ou alvos de oportunidade…
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Claro que podem existir cenários onde as distâncias de engajamento não são maiores que 1.500 metros, ai o canhão de 90 mm não tem muito de seu potencial degradado, mas geralmente não é neste cenário que a nossos blindados atuam.
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Em cenário com engajamento na faixa dos 1.500 metros, creio que seria mais vantajoso possuir um canhão 40 mm. Uma munição APDSFS-T de 40 mm (canhão CT-40) faz tanto ou mais estrago que uma munição 90 mm disparado por um canhão de baixa/ média pressão.
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Munição CT40: 150 mm de penetração a 1.500 metros!
http://u0v052dm9wl3gxo0y3lx0u44wz.wpengine.netdna-cdn.com/wp-content/uploads/2015/12/40mm-CTAS-Armour-Piercing-Fin-Stabilised-Discarding-Sabot-Tracer-APFSDS-T.jpg
Non so piu ch’el che dico, ne ch’el che facio!
Emoção bateu forte agora, rever minha unidade que servi no longínquo ano de 1992, engraçado que na época eu não tinha noção do quão já era defasado nossos urutus e cascavéis, sem falar no pesadão Fal, era um horror embarcar no urutu com aquele trombolho, bom os anos passaram e me da um certo alento ver que progredimos mesmo que lentamente com a chegada do Guarani e a implementação do IA2.
Bardini, o teu comentario reflete a obsessão dos comentaristas brasileiros com a destruição dos blindados adversarios. Aquilo que eu chamo de tendencia “Tank destroyer”.
Para mim a grande vantagem das novas munições de 40, 35 e 30 mm é a capacidade nova de detonação no ar, em distancia programavel com grande precisão.
Isto deu a estas munições uma capacidade anti pessoal e anti material não blindado, que não tinha com a detonação por espoleta de contato.
Tornou estes canhões armamento de multi uso eficientíssimo.
Tanto é assim que o mesmo foi adotado pelo novo carro de reconhecimento do exercito francês (40 mm), está presente na seleção do novo carro de reconhecimento do exercito australiano (30 ou 35 mm), e mesmo no Guarani (torre Ares com 30 mm).
Por favor: onde escrevi “… novas munições …”,
leiam: “novos armamentos e munições”.
Bacchi,
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O que eu queria no meu outro comentário, era “tentar” exemplificar (como estava se falando no uso de munições APDSFS) que na minha visão, um canhão de 90 mm de baixa/ média pressão não é o ideal e, que seria melhor optar ou pelo canhão de 105 mm, para poder assim ter uma maior distância de engajamento ou pelo 40 mm, que a curta distância é muito eficiente.
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É claro que eu devo ter falado alguma bobagem. Não é fácil ser autodidata nestes assuntos. Por sorte, existem bons samaritanos como o senhor pela internet, que compartilham e até corrigem alguns desvios de pensamento e visões errôneas da coisa.
Bardini, sim, eu concordo com você: um canhão de baixa/media pressão não é o ideal para utilização de munição APDSFS.
Mas, vamos entender o que é um canhão de baixa/media pressão.
Antes deles surgirem, o armamento dos veiculos leves (algo entre 10 e 20 toneladas) estava condenado a ser canhão entre 20 e 40 mm, com munição principalmente contra blindagem A munição AE-Alto Explosivo (contra pessoal e material não blindado) ou era inexistente, ou muito fraca.
Ou seja, os veiculos com este armamento, tinham uma capacidade multi uso muito limitada.
Foi o aparecimento da munição HEAT que resolveu este problema. Era ligada a calibre maiores como 75 e 90 mm, o que permitia uma munição AE com muito maior eficiencia, tornando rapidamente estes veiculos um grande valor no seu multi uso.
Como a munição HEAT não dependia da sua velocidade, estes canhões podiam ser de baixa/media pressão, sem nenhum problema, com baixa força de recuo e perfeitamente utilizaveis em veiculos leves.
Se não me engano este tipo de armamento começou a se tornar difundido no Alvis Saladin britanico, e no Panhard AML 90 frances.
Você tem que considerar isto: canhão de baixa /media pressão ligado intimamente ao uso da munição HEAT, que era seu grande elemento anticarro.
Realmente o APDSFS para estes canhões só se justificava pelo muito maior alcance deles em relação a munição HEAT: maior velocidade inicial e menor area frontal. Mais um complemento que uma grande solução.
Muito bem, o aparecimento da munição programavel nos calibres 30. 35 e 40 mm, com sua grande capacidade de agir eficientemente contra pessoal e alvos não blindados, faz ressuscitar estas munições como uma excelente opção aos canhões de baixa/media pressão.
Espero que este meu comentario tenha sido mais util,
Bacchi,
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Grato pela explicação. Muito esclarecedora.
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Agora, aproveitando o tópico e voltando ao Guarani. Qual a sua opinião a respeito do Guarani armado com o canhão de 30 mm?
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Pergunto isto pois, não consegui entender completamente qual o propósito deste veículo dentro da força. Parece não existir algo definido, e também não acho que este virá a ser usado como um “VBCI”, coisa que ele não o é. Também não vejo o EB substituindo os M-113 que acompanham os Leopards por esta variante do Guarani…
Bardini escreveu em 30 de setembro de 2016 as 20:44
“… Agora, aproveitando o tópico e voltando ao Guarani. Qual a sua opinião a respeito do Guarani armado com o canhão de 30 mm?
Pergunto isto pois, não consegui entender completamente qual o propósito deste veículo dentro da força. Parece não existir algo definido, e também não acho que este virá a ser usado como um “VBCI”, coisa que ele não o é. Também não vejo o EB substituindo os M-113 que acompanham os Leopards por esta variante do Guarani… …”.
Bardini, excelente pergunta. Eu também há muito tempo venho me perguntando (e postando esta duvida em outro sitio) o que faz este canhão no Guarani.
Em todos os casos que conheço, o uso de canhão 20, 25, 30, 35 e 40 mm é total em todos os veículos da linha de frente, dos VBTPs e VBCIs.
Todos os M2/M3 Bradley, todos os Warrior, todos os Marder e assim por diante, usam só um calibre de armamento.
A impressão minha é que o EB escolheu (e fechou contrato) com a torre UT 30 da ELBIT, mobiliada com o canhão de 30 mm Bushmaster Mk. 44 ATK (30X173 mm – 200 tiros por minuto), antes de se definir qual seriam todas as opções de armamento do Guarani.
Acredito que o preço de uso destas torres em todos os VBTP Guaranis levou o EB, inicialmente, a decidir que iria usar a torre UT 30 nos veículos do comandante de pelotão (como aliás é feito na única exceção conhecida por mim: o pelotão de reconhecimento do exercito português).
Depois de algum tempo como ninguém digeriu este fato, mudaram: os Guaranis com a UT seriam concentrados em pelotão anticarro no Batalhão de Infantaria Mecanizado!!!
Algo estranho, pois o EB já definiu o que será a viatura anti carro das futuras unidades mecanizadas: Requisitos Operacionais Básicos nº 02 / 01, Viatura Blindada de Combate, Anticarro – Leve, de Rodas (VBC / AC – LR), mobiliada com misseis guiados anti carro.
Para aumentar a confusão: na LAAD 2013 a ARES apresentou o estudo de uma torre dita “anti aérea”, para mobiliar Guaranis destinados a fazer a defesa anti aérea do Batalhão de Infantaria Mecanizada (ou das colunas mecanizadas?).
O conceito desta torre lembra muito a torre (muito mais simples) de canhão Oerlikon KBA de 25 mm, projetada pela ENGESA, a pedido do exercito do Irak, para o Cascavel
A torre da ARES além de equipamento de visão adequado, e maior elevação do canhão receberá o Mauser Mk 30 de 30 mm (30X173 mm – 700 tiros por minuto). Uma excelente arma, com alta cadencia de tiro e, principalmente com possibilidade de usar munição pre programada, o que lhe dá uma capacidade multi uso excepcional.
Muito bem, um exercito pobre como o EB vai se distinguir por ter em sua dotação 2 canhões de 30 mm, e 2 torres para estes canhões!!!
Ai vai minha pergunta: porque quando foi projetada a torre ARES não foi a mesma projetada também para receber o canhão da ATK, além do canhão Mauser? Isto é algo comuníssimo, existem varias torres com possibilidade de escolha de armamento, não é nenhum bicho de 7 cabeças! O uso de uma torre básica para duas armas é um grande passo avante, na padronização de equipamento.
Em suma, Bardini, eu não consigo entender este armamento de 30 mm da torre UT 30 em somente alguns Guaranis.
Bacchi
P.S.: Um complemento sobre o escrito acima.
Alguem poderia alegar que o uso de canhão/torre deste tipo é apanágio de pais rico.
Tal não é verdade. Estou lendo no momento o livro “Mobility conquers” de Willem Steenkamp e Helmoed-Römmer Heitman, Helion & Company 2016, que descreve a historia operacional do 61º Batalhão (Grupo) de Infantaria Mecanizada, do Exercito da Africa do Sul, na sua luta contra a FAPLA, SWAPO e força expedicionária de Cuba, de 1978 até 1988.
O 61º Batalhão tinha:
2Xcompanhias de infantaria. Cada uma tinha 13 VBCI Ratel 6X6 mobiliados com canhão de 20 mm;
1Xcompanhia de apoio de fogo. Com 14 Ratel 6X6 mobiliados com canhão de 90 mm DEFA D-921;
1Xpelotão anti carro. Com 6 Ratel 6X6 mobiliados com lançador de míssil guiado anti carro Ingwe, e 5 Ratel 6X6 mobiliados com canhão de 90 mm DEFA D-921;
1Xpelotão de morteiros. Com 12 Ratel 6X6 mobiliados com morteiro de 81 mm.
Para mim este é um exemplo de como um exercito pequeno pode se mobiliar de maneira eficiente, desde que haja necessidade e vontade.
Eu so consigo conceber o 30mm no carro do Cmt Pel. Minha concepção da Cia Inf Blind é a seguinte:
03 pelotões de fuzileiros
01 pelotão de apoio
01 Seção de Comando.
Cada pel de fuzileiros com 04 carros, sendo três deles destinados aos GC (um sargento, dois cabos e seis soldados mais motorista e atirador) todos carros com Mtr. M2Hb. .50 torre comum.
Um destinado ao CMt Pel, equipado com canhão 30mm, e tendo como tripulação uma peça Mtr. MAG (dois homens), uma peça de Mort. 60mm (04 homens), um sargento adjunto, um ROP, e o Cmt Pel.
GC com Minimi, um ALAC/AT4 e um lançador 40mm.
Pel de Apoio com um Guarani com uma seção de Carl Gustav a duas peças ( 04 homens cada mais sargento Cmt Seção atirador e motorista), Guarani equipado com REMAX/.50. Uma seção de MAG em Vtr Agrale 3/4 ( duas), com 04 homens por peça mais sgt cmt seção e dois motoristas. Uma seção de morteiro 81 em Vtr Agrale 1 e meia ton com 04 homens por peça mais ROP e sgt cmt seção e dois motoristas.
Seção de comando com Guarani com REMAX, tendo por tripulação Cmt Cia, seção de comunicações com 04 elementos, 03 atiradores especializados (DM) e uma vaga a ser ocupada pelo OA art, além de atirador e motorista.
Então seriam 14 guaranis, sendo 03 com canhões 30mm. dois com REMAX.50, e os restantes com torres comuns. Dá 43 homens por pel.
Função do canhão 30mm? Apoio de fogo.
Batalhões a 47 carros, com 02 Carros de socorro, dois de comando, um ambulância mais as 03 cias fuzileiros. Cia de apoio sem Guaranis.
Novidades chegando na AS ?
http://www.infodefensa.com/latam/2016/09/12/noticia-rosoboronexport-remdizel-alian-lanzar-futuro-vehiculo-typhoonk-mercado-latinoamericano.html
Spike ER da Rafael no Chile:
http://www.infodefensa.com/latam/2016/09/23/noticia-ejercito-chile-presenta-sistema-antiblindaje-spike-parada-militar.html
OFF TOPIC…, mas nem tanto!!!!
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Cavando trincheiras e trabalhando com madeira:
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(http://www.thinkdefence.co.uk/2016/10/new-long-read-digging-working-wood/)