Saab apresenta sistemas de mísseis antiaéreos na 4ª Mostra BID Brasil, em Brasília

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RBS 70 NG - foto Saab
RBS 70 NG – foto Saab

A Saab, empresa de defesa e segurança, participará da 4ª edição da Mostra BID Brasil, em Brasília, entre os dias 27 e 29 de setembro. Durante o evento, a companhia apresentará seus sistemas de mísseis antiaéreos reconhecidos mundialmente pela qualidade e precisão: o RBS 70 NG e o BAMSE.

“Nossas soluções para defesa antiaérea são altamente tecnológicas e, ao mesmo tempo, de fácil uso e manutenção. Além disso, prezamos para que os sistemas sejam flexíveis e de fácil integração com outros produtos utilizados pelos clientes”, explica Marianna Silva, diretora geral da Saab do Brasil. “Parcerias longíquas e comprometimento com o cliente são algumas das características de nossa companhia”, complementa.

O sistema míssil de baixa altura telecomandado RBS 70, utilizado em vinte países, como Brasil, Argentina, Emirados Árabes, França e Suécia, recebeu melhorias que deram origem ao RBS 70 NG (Nova Geração).

RBS 70 NG e radar Giraffe - foto Saab
RBS 70 NG e radar Giraffe – foto Saab

O aparelho de pontaria ganhou, dentre outros incrementos, um dispositivo de visão termal integrado de alta resolução; um avançado suporte visual para o atirador, que reduz o tempo de reação e agiliza a aquisição do alvo; e a função “acompanhamento automático”, que auxilia o atirador durante o engajamento e amplia a probabilidade de acerto. Além disso, o guiamento foi aprimorado, tornando mais fácil tanto o acompanhamento manual quanto o automático, e o sistema está com gravação de vídeo embutida, permitindo posterior análise dos disparos realizados.

O sistema míssil antiaéreo de média altura telecomandado BAMSE pode operar tanto em rede quanto de modo autônomo. Com alcance superior a 20 quilômetros e teto de emprego de15 mil metros, o sistema possui um radar de vigilância ativo multifeixe e outro de acompanhamento monopulso, do tipo comando automático da linha de visada, para guiamento do míssil.

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Com a possibilidade de lançar dois mísseis telecomandados simultaneamente, o sistema também permite que o operador anule o acompanhamento automático, escolha o ponto de pontaria no alvo e, se necessário, realize a mudança de alvo após o lançamento do míssil.

A 4ª Mostra BID Brasil será realizada no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, no Eixo Monumental, Lote 5, Asa Sul, em Brasília (DF), de 27 a 29 de setembro de 2016.

A Saab estará no estande número 67.

DIVULGAÇÃO: MSLGROUP Publicis Consultants

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Wellington Góes
Wellington Góes
8 anos atrás

E desde quando a SAAB participa da Base Industrial de Defesa do Brasil?!

Bueno
Bueno
8 anos atrás

Esperando para ler os comentários da comparativo da capacidade deste sistema em relação ao pantsir

Jr
Jr
8 anos atrás

A impressão que da é que a Saab esta desesperada para empurrar o sistemas Bamse para o EB, e isso não é de hoje. O engraçado é que a própria Suécia esta se desfazendo desse sistema

Tamandaré
Tamandaré
8 anos atrás

O BAMSE me parece fraco. Só 20 km de alcance?? Por quê tão pouco?? Ele é pelo menos muito barato, se comparado ao Patriot ou ao S-300? Ou tem algum diferencial que justifique o curto alcance?
.
Mestre Bosco saberia me responder?? 🙂 Boa tarde a todos!!

Ricardo
Ricardo
8 anos atrás

Tamandaré, boa tarde colega.

Pergunto:
Muito barato, quanto?
Li no texto que era 15km de altura, e não 20, isso procede de outra informação?
E, se alguém puder me dizer, mas acho que este BAMSE não concorre com o S-300 ou Patriot, penso que eles seriam de segmentos diversos, estou errado?
Por fim, alguém pode fazer o comparativo com o tal do Pantsir? digo, em preço e características.

Se alguém puder, agradeço.

bosco123
8 anos atrás

Tamandaré,
O BAMSE é um sistema de proteção de curto alcance (SHORADS). O peso do míssil é de 85 kg.
O S-300 é de grande alcance/altitude (HIMADS), com peso de 2 t. São de segmentos diferentes.
O BAMSE é do mesmo segmento do Pantsir. Na verdade ambos têm o mesmo envelope cinético (20×15), sendo o míssil sueco mais afeito à proteção de pontos estratégicos, tendo maior mobilidade estratégica (via aérea) e o Pantsir mais afeito á proteção de alvos táticos.
Ambos são guiados por comando automático para a linha de visada (ACLOS), sendo que os mais novos Pantsir por ter um radar de direção de tiro de varredura eletrônica são guiados por COLOS (comando fora da linha de visada), o que permite que até 3 alvos sejam adquiridos ao mesmo tempo.
Ou seja, em termos de orientação o Pantsir (versão S1, salvo engano) é de concepção mais avançada, em compensação em termos de manobrabilidade o BAMSE é melhor por ter um segundo estágio propulsado, enquanto o segundo estágio do míssil do sistema Panstir é não propulsado.
Já a ogiva do Pantsir é mais efetiva, pesando 20 kg, enquanto que a ogiva do BAMSE é menor, em torno de 1 kg apenas. Na verdade o segundo estágio do BAMSE é um míssil RBS-70 modificado para ser guiado por ACLOS/radar e não por laser (beam rider).

Eduardo Pereira
Eduardo Pereira
8 anos atrás

Grande Boscopédia arrebentando a boca do balão novamente.
Será q com a aproximação da Saab cada vez maior, ela pode conseguir vender seu sistema ao EB já q o Pantsir tá agarrado ate hoje e eles podem se dar ao luxo de parcelar e facilitar a venda como fizeram com o Gripen p a FAB ???

bosco123
8 anos atrás

Jr,
A grosso modo há 4 segmentos de mísseis sup-ar:
a- portátil (V-SHORADS)
b- curto alcance (SHORADS)
c- médio alcance (HIMADS)
d- grande alcance (HIMADS)
Os portáteis são os mísseis manpads/crewpads, lançados do ombro ou de pedestais, guiados por calor ou laser, pesando até 18 kg. Os de curto alcance são os veiculares, em geral guiados por “comando” (pesando entre 40 e 100 kg), sendo cada veículo autônomo em relação a lançar e guiar os mísseis.
Os de médio e grande alcance são mísseis dotados de sistema de orientação autônoma, seja por IR, IIR, radar ativo ou radar semi-ativo.
Fato é que o segmento de mísseis de “curto alcance”, dos quais faz parte o Bamse e o Pantsir, está em franco desuso no Ocidente. Há uma tendência de pular do “portátil” direto para o de médio alcance.
Na Rússia a coisa é um pouco diferente. O Tor e o Pantsir terão vida longa tendo em vista que os mísseis de médio alcance deles serem muito pesados, haja vista o Buk. Ficaria “esquisito” passar de um míssil de 10 kg (Igla) direto para um de 700 kg (Buk).
No Ocidente os mísseis portáteis (até 18 kg) vão passar direto para mísseis da classe de 120 kg. O último exemplar desse segmento no Ocidente é o Bamse. Mísseis como o Roland, Rapier e Crotale não serão substituídos por mísseis equivalentes.

Juarez
Juarez
8 anos atrás

Bosco, neste segmento de 120 kg, no ocidente poderíamos incluir na lista o Iris T VL ?

G abraço

bosco123
8 anos atrás

Juarez,
Exato!
A lista dos médios é mais ou menos esta: VL-Mica, GL Umkhonto, Iris-T SL, Spyder, NASAMS/SLAMRAAM, CAMM(L), Iron Dome, Aspide 2000, etc.
Depois vem os de grande altitude/grande alcance: Patriot (320 a 900 kg), MEADS (340 kg), SAMP-T (450 kg).
Já na Rússia tem médio de 700 kg e pesado de 1800 kg. Como disse um colega, o que pra nós aqui é GG lá pra eles é M. rrssss

Juarez
Juarez
8 anos atrás

Obrigado Bosco.

G abraço

bosco123
8 anos atrás

Os sistemas de orientação puramente por “comando” estão em desuso e devem ser completamente substituídos no futuro por mísseis com seeker (homing), mas eles têm duas grandes vantagens: o custo (já que não tem um custoso seeker que se autodestrói a cada lançamento) e em tese uma maior capacidade de resistência às contra-medidas já que um sistema de direção de tiro de grande porte tem mais recursos que um simples “seeker”, que por vezes pesa menos de 2 kg.
O BAMSE e o Pantsir são meio que “hors concours” porque apesar de serem leves (85 e 75 kg respectivamente) eles têm um envelope cinético que os habilita a serem classificados como de “médio alcance”.
Os mísseis de curto alcance “normais”, guiados por CLOS em geral têm alcance horizontal de não mais que 12 km e vertical de 8 km.

Léo Barreiro
Léo Barreiro
8 anos atrás

Mestre Bosco

Obrigado pela aula!

Bardini
Bardini
8 anos atrás
danilojfsn
8 anos atrás

Bosco como sempre esclarecedor ler seus comentarios, obrigado por compartilhar conosco.

Bardini
Bardini
8 anos atrás

Bem que poderiam aproveitar a parceria para desenvolver uma versão “tupiniquim” do ASRAD-R
http://media.defenceindustrydaily.com/images/ORD_SAM_RBS-70_Fired_from_ASRAD-R_lg.jpg

Tamandaré
Tamandaré
8 anos atrás

Grande Bosco, grato pelas explicações! Aind abusando de sua paciência, eu te pergunto: qual dos dois sistemas seria melhor: Pantsir ou BAMSE? Ou eles estariam empatados?!
.
Boa noite a todos

Willhorv
Willhorv
8 anos atrás

Mas sempre vão haver defesas em camadas. Os de longo alcance defendendo estrategicamente uma vasta área, os de médio, locais de suma importância e os de curto, pontos imprescindíveis.
Inclusive um apoiando o outro mediante o avanço das armas standoff, com baixa assinatura radar e tamanho diminuto.
Esta área costuma consumir muita tecnologia e verba….é para poucos.

bosco123
8 anos atrás

Tamandaré,
Como parece que o Pantsir seria utilizado aqui no Brasil para defender pontos estratégicos eu acho o BAMSE me parece mais adequado. Ele pode ser facilmente transportado por um C-130 ou KC-390. Seria interessante para a proteção das bases aéreas, etc.
E imagino que deva ser mais barato que o sistema russo tendo em vista que um só radar de vigilância pode fornecer alerta para vários lançadores.
O que não gosto muito no BAMSE é que o lançador (MCC) é tripulado e não de controle remoto. Ficam dois operadores lá dentro.
A vantagem é que o sistema de direção de tiro (radar, antenas e optrônicos) fica num mastro elevável e um míssil antirradar explodindo lá não afetaria a tripulação que fica protegida na “cabine” embaixo.

Bardini
Bardini
8 anos atrás

O Barak 8 não seria uma melhor opção, tanto para o EB e FAB quanto para MB?

bosco123
8 anos atrás

Bardini,
Talvez uma melhor opção seja o CAMM-L que dizem estaríamos interessados e que deverá ser integrado na nova corveta. Tem também o Spyder, que já utilizamos os mísseis (Derby e Python V). Ou quem sabe o Spada 2000, que também já utilizamos nas fragatas? Ou o Iris-T SL, que parece já compramos? Ou quem sabe o NASAMS, se optarmos pelo amraam no Gripen NG. São tantas opções e tantas emoções. . . rsrss Falta só é din-din.
O Barak 8 é da turma dos de longo alcance/grande altitude, embora seja “peso leve”.
Eu acho que devemos primeiro ter um sistema mais leve ainda, um míssil de médio alcance, e só depois embarcar em um sistema realmente de longo alcance/grande altitude, mesmo porque pra grande altitude já temos encomendados os Gripen NG.
Mudando de pato pra ganso, vale salientar que essas classificações estão ficando confusas tendo em vista que cada dia os mísseis ficam menores mas o desempenho aumenta. Quem diria há uns anos atrás que um míssil de menos de 300 kg poderia ter alcance de mais de 100 km.

Felipe Silva
8 anos atrás

Bosco, porque será que as FA ocidentais não dão mais importância às defesas SHORAD?

Bardini
Bardini
8 anos atrás

bosco123 20 de setembro de 2016 at 22:42
.
Eu, particularmente gosto muito do sistema Spyder. Se fosse para escolher um e colocar na balança preço x padronização x confiabilidade x utilidade, ficaria com ele.
Padronizaria FAB ( Gripen e AAA), EB (AAA) e MB ( AAA CFN e Gripen, se esse delírio sair) com Pythoon 5 e Derby. Tio Jacob não deixa na mão…
Meteor viraria “bala de prata”.
MB, iria de Sea Ceptor (deveria ser ESSM…) para defesa de ponto e ASTER 30 para defesa de área.
.
Com o Spyder, cobriríamos até 16 km x 50 km… (Derby-ER)
( pra quem quiser ver: http://www.rafael.co.il/marketing/SIP_STORAGE/FILES/1/1201.pdf )
Mais isso seria o que eu escolheria…
Coisa fora da conjectura dos fatos…
.
O CAMM é muito interessante, tanto quanto o Spyder. A Avibras que o diga…
Mas a futura versão A2A não teria vez na FAB.
.
O Spada será substituído pelo CAMM-ER na Itália. De um pdf da MBDA a respeito do CAMM:
.
” The UK’s current inservice Rapier ground based air defence system is planned to be replaced by the CAMM based weapon and the Italian MoD Spada to be replaced by the CAMM-ER based system”
.
Uma coisa é certa… O A-Darter fica sobrando em qualquer história… Nem a FAB e nem a “BID” devem saber o que fazer ou o que vai ser desse projeto…

Bardini
Bardini
8 anos atrás

E falando ainda do Spyder… O sistema vai ter uma versão mais “mobile”:
http://www.janes.com/article/58325/rafael-unveils-high-mobility-spyder-concept

Jr
Jr
8 anos atrás

Bosco, obrigado pela aula que você deu, a Suécia esta trocando o BAMSE justamente pelo IRIST-SL e se não me engano a Suécia era o único país que utilizava o BAMSE, ele também esta sendo oferecido em uma concorrência na Índia, mas parece que eles não tem muita chance. Também acho que a melhor solução seja o CAMM(L) a MB já o escolheu e a MBDA já tem um acordo com a Avibras, claro que vai depender do preço que vão cobrar. Quanto ao Spyder eu era fã, mas acho que a imagem dele ficou meio arranhada depois da guerra da Georgia

bosco123
8 anos atrás

Felipe,
Os sistemas denominados V-SHORADS, que inclui os canhões AA e os mísseis portáteis não deixam de ser SHORADS. O “V” aí é só um preciosismo. rrssss
Os sistemas sup-ar veiculares guiados por ACLOS tinham em relação aos mísseis portáteis uma ogiva mais pesada (e eficiente), um alcance de pelo menos o dobro e a capacidade “todo o tempo”, por adquirirem o alvo via radar (opcionalmente por meio visual).
Exemplo desses mísseis: Roland, Crotale, Rapier. Eles são móveis e totalmente autônomos e montados em veículos blindados são aptos à defesa de forças móveis, como colunas de blindados, etc.
Por sua vez os mísseis portáteis tinham desempenho sofrível enquanto os mísseis de médio alcance (HIMADS leves) eram muito complexos e pesados para lidar com alvos muito próximos (o Hawk precisava de 4 radares pra funcionar).
O que houve foi que os mísseis portáteis passaram a ter um desempenho muito melhor, igualando e até superando o desempenho das versões iniciais dos mísseis veiculares.
Um moderno veículo antiaéreo dotado de mísseis Stinger, Starstreak, RBS-70 ou Mistral em suas versões mais recentes, com mira sofisticada, estabilizada, é tão letal quanto os mísseis guiados por ACLOS a um custo bem menor, sendo muito mais leves e compactos e fáceis de manejar no campo de batalha.
Ou seja, hoje os mísseis portáteis lançados de ombros ou de pedestal quando instalados em veículos e combinados com miras optrônicas sofisticadas ocupou o espaço dos antigos mísseis ACLOS. A desvantagem é só relativa à capacidade “todo tempo”, mas essa é preenchida pelos novos mísseis de médio alcance, leves (menos de 200 kg), flexíveis, com capacidade “todo tempo” e facilmente transportáveis via aérea. Estes cobrem aqueles e são todos cobertos pelos verdadeiramente de longo alcance.
Só de exemplo e utilizando o USA como exemplo, havia o Redeye, o Chaparral, o Hawk e o Nike Hercules. Hoje tem o Stinger e o Patriot. Ou seja, os americanos fizeram foi cortar duas classes. Eles iam adquirir o SLAMRAAM mas não houve verba e acharam que seria pouco útil.
Espero ter conseguido explicar. rsrsrs
Um abraço.

Felipe Silva
8 anos atrás

Muito obrigado, bosco.

Carlos Alberto Soares-Israel
Carlos Alberto Soares-Israel
8 anos atrás

bosco123 20 de setembro de 2016 at 21:38
Dizem que o Pantsir “não cabe” – “não entra” no 390 (rs), veremos !
______________________________________________________

O Spyder é noossa melhor opção.
A integração com outros meios que já possuímos é um diferencial impar !
Sem falar na mobilidade.
O Pantsir estamos pagando uma fortuna e para quê ?
Defesa de ponto estratégico ?
Temos que ter um multi propósito !
______________________________________________________

http://www.rafael.co.il/Marketing/186-704-en/Marketing.aspx

Carlos Alberto Soares-Israel
Carlos Alberto Soares-Israel
8 anos atrás

Comentário e link preso no Spam

Felipe Silva
8 anos atrás

Mas bosco, as defesas VSHORAD do ocidente não apresentam um desempenho claramente inferior à sistemas SHORAD dedicados, como o Tor-M2 e o Pantsir? Além da prontidão e capacidade desses últimos em defender alvos contra ataques ligeiros, como comboios atacados por aeronaves dedicadas à caça anti-tank e helicópteros à cerca de 20km ou mais? O ocidente vê isso como uma falha na sua defesa ou crê que está apto à bloquear essas ameaças antes que estas se aproximem? Um fato é: Um stinger ou mesmo um RBS-70 não é um Pantsir. É só uma dúvida.

augusto
augusto
8 anos atrás

O Tor-m2 não é shorad dedicado só o pantsir. é o sistema spyder,mica vl, iris-t vl e camm-l cumprem muito bem esse papel ou ate melhor “em defender alvos contra ataques ligeiros, como comboios atacados por aeronaves dedicadas à caça anti-tank e helicópteros à cerca de 20km ou mais”. Alias o Tor-m2 ta mais pra equivalente do camm-l e iris-t vl, só não tão bom quanto

bosco123
8 anos atrás

Felipe,
Esse nível de ameaça seria neutralizado pelos mísseis de médio alcance, que se movem para acompanhar o deslocamento das colunas mas operam estáticos, camuflados.
Um veículo “SHORAD dedicado” como você disse, é um alvo muito exposto no campo de batalha e pelo menos no Ocidente parece que abriram mão deles preferindo distribuir as defesas entre muitos veículos AA leves armados com mísseis portáteis e operando passivamente, linkados aos radares de alerta mais á retaguarda, jundo com os mísseis de “médio alcance”.
Na verdade muito desses sistemas de “médio alcance” têm alcance não muito superior aos mísseis SHORAD dedicados, mas operam de forma diferente.
O Rapier será substituído pelo CAMM-L. O Roland pelo MICA e Iris-T. O Crotale pelo Mica e Iris-T. etc. E no Ocidente não se vê nenhuma movimentação no sentido de renovar esse conceito com uma nova leva de mísseis CLOS operando em movimento.
Todos os operadores de sistemas de mísseis sup-ar móveis guiados por CLOS estão abandonando o conceito em benefício da combinação “portátil + médio alcance”.

Mauricio R.
Mauricio R.
8 anos atrás

Bardini 20 de setembro de 2016 at 20:49
.
Já defendi uma ideia parecida, derivada do ADATS, pois temos o radar, os mísseis e a viatura, mas nos falta quem tenha competência e expertise para integrar tudo isso junto.

Bardini
Bardini
8 anos atrás

O Pantsir eu entendo que deva ser encarado, dentro da conjectura Russa, como se fosse todo um “Skyguard” sob uma só plataforma, por exemplo… Não seria destinado a atirar no “arqueiro”, mas sim nas “flechas”. Tanto que ele atua dentro de um envelope que possui os sistemas para lidar com o tal “arqueiro”.
.
Não acho que o Pantsir seja o ideal para o Brasil. Com o CAMM via Avibras, o ideal (pelo menos, mais factível), no meu entender seria:
.
Baixa Altura estática:
– Igla-S: (3,5 km x 6 km)
– Oerlikon 35 mm (4 km)
– RBS-70: (5 km x 9 km)
.
Baixa Altura móvel:
– Igla-S: (3,5 km x 6 km)
– Gepard (4 km)
– RBS-70: (5 km x 9 km) montado em um lançador sob uma plataforma móvel, como o Guarani. Algo semelhante ao ASRAD-R.
.
Média Altura:
– EMADS, com CAMM e CAMM-ER, by Avibras.
.
https://www.youtube.com/watch?v=nMWsLffI8Xk
.
Assistam e raparem em 0:28. Plataforma de lançamento: Avibras Astros rsrs…

Colombelli
Colombelli
8 anos atrás

Amigos a nossa vulnerabilidade maior não é a tropa, espalhada no terreno e móvel. São os pontos sensíveis fixos que podem por o país de joelhos: Itaipu, estação Ivai-Porá ( estas duas quebram a nação) e outros como pontes férreas ( poucas e de dificil construção), etc…Pra os meios existentes na AL, a .50 orgânica dos blindados e CC ja cumpre bem função de defesa das colunas, cuja melhor defesa, repito, é a mobilidade.

Felipe Silva
8 anos atrás

Valeu, bosco. Agora entendi que o ocidente não está na falta de um sistema como o dos russos, mas apenas adotam uma doutrina diferetne.

Antonio Carlos Jr Zamith
8 anos atrás

Esse sistema é o melhor até nível de brigada e não emite radiação. O Exército Brasileiro comprou alguns MANPADS RBS 70 VSHORAD só para a 1ª brigada AAe aqui no RJ em 2013. Bom seria em cada brigada ter uma 2 baterias deste. Agora que o Brasil esta quebrado que é não.

Juarez
Juarez
8 anos atrás

Perfeito comentário Colombelli, se atingirem a estação de conversão de Ivaí Porã, já era, vamos voltar para a idade média.
Qualquer sistema que se adquirir e provavelmente serão em número reduzido, deverão ser altamente móveis a e aerotransportados.
O Pantsyr precisa ser parcialmente desmontado para que a viatura três eixos caiba no 390, o Spyder vai full, o Iris T SL também vai, não sei se o CAMM vai.

G abraço

bosco123
8 anos atrás

Felipe,
Eu até acho que faz falta um sistema intermediário. Os americanos quase adquiriram o ADATS. Na época teriam ficado com o Stinger, ADATS, Hawk e Patriot.
Mas a tecnologia desses radares 3D e a miniaturização de seekers autônomos fez os mísseis “médios” ficarem muito mais leves, simples e flexíveis, além de poderem engajar alvos mesmo em baixíssima altitude, podendo até atingir alvos em ultra baixa altitude vindos de um nível alto a partir de uma trajetória parabólica e inclusive fora da linha de visão do lançador. Isso permite por exemplo que um AWACS possa operar conjuntamente com um posto de tiro contra alvos fora da linha de visão.
O SLAMRAAM por exemplo foi planejado para engajar inclusive mísseis cruise em voo ultra baixo detectados por radares colocados em balões cativos.
Estas características dos mísseis “médios” fazem os mísseis de sistemas SHORAD veiculares menos atrativos.

Felipe Silva
8 anos atrás

Entendo. Bosco, você acha que o novo esforço do U.S Army com o seu Multi-mission Launcher (MML) faz parte do desenvolvimento de uma plataforma SHORAD para preencher essa lacuna do ADATS? Não creio que um sistema que já testou com sucesso os mísseis: Aim-9X, MHTK, Hellfire Longbow, Stinger e o míssil Tamir (Iron Dome) esteja sendo desenvolvido para abater simples drones, como diz o artigo a seguir: http://www.waaytv.com/redstone_alabama/what-is-the-multi-mission-launcher-and-why-do-we/article_5e509b4c-07e3-11e6-ab42-7393099a56cb.html . No final desse artigo, porém, um general do US Army diz que o sistema é muito capaz e pode ”derrotar mísseis de cruzeiro”

bosco123
8 anos atrás

Felipe,
Na verdade há uma lacuna mas é devido à falta do SLAMRAAM e não do ADATS. O ADATS foi só uma intenção de ter algo melhor que o péssimo Chaparral (e antes do ADATS testaram o Roland e o Sgt York).
O SLAMRAAM sim faz falta. Os americanos pulam do Stinger para o Patriot, que não é nenhuma maravilha na defesa de ultra baixa altitude.
Pra minorar o problema estão integrando o radar Sentinel com o sistema Patriot que utilizando seus mísseis guiados por radar ativo (PAC-3 e PAC-3 MSE ) poderá cobrir a falta do Slamraam. Ainda é uma incógnita se o USA irá adquirir o MEADS, que faria muito bem o papel do Slamraam e até poderia aposentar o Patriot.
Além disso os americanos estão implantando o conceito “Army Integrated Air and Missile Defense”, que irá integrar tudo (radar Sentinel, Avenger, Patriot, THAAD, Centurion, laser, etc.) num sistema única ligado em rede, e é nesse contexto que entra o sistema MML que poderá lançar mísseis de custo menor que os do sistema Patriot para a defesa mais adiantada.
Os mísseis lançados do MML terão alcance de até 20 km e farão a ponte entre o Stinger/Avenger e o Patriot.
Num futuro próximo a família de mísseis do USA deverá ficar assim: EAPS (?), Stinger, AIM-9X/2, Pac-3, PAC 2, Stunner (??), THAAD, THAAD-ER.
Um abraço.

bosco123
8 anos atrás

Por outro lado há o desenvolvimento do novo radar do Patriot com capacidade 360º, AESA, baseado no nitreto de gálio, que poderá barrar de vez a intenção do USA em adquirir o MEADS. Um dos dois vai dançar.
comment image

Felipe Silva
8 anos atrás

Obrigado, bosco. Então isso responde minha pergunta. Está aí o novo sistema SHORAD dos exército americano.

augusto
augusto
8 anos atrás

Só pra complementar a RAYTHEON ofereceu um sistema shorad baseado no Patriot para Polônia skyceptor

Felipe Silva
8 anos atrás

*Do exército americano

Jairo
8 anos atrás

So lembrando que o no pantsir-sm tem um alcance de 35 km!!!

Bardini
Bardini
8 anos atrás

Jairo 22 de setembro de 2016 at 9:48
.
Mas o que viria para o Brasil seria Pantsir S1 com mísseis 57E6-E.

Bardini
Bardini
8 anos atrás

Collombeli,
.
Toda vez que citam a defesa da infraestrutura me vem a mente a AAA de tubo do EB.
.
Uma hora vão ter que tirar o escorpião do bolso e renovar este braço da AAA. Tem certas coisas que com Igla-S e RBS-70 não dá para lidar.
.
Os Gepards poderiam ser uma saída, mas são poucos os que se tem e seriam melhores aplicados a proteção da tropa. Também não são aerotransportáveis…

bosco123
8 anos atrás

Jairo,
Você está equivocado! O alcance divulgado do Pantsir é 20 km horizontal e 15 km vertical.
E vale salientar que essas distâncias máximas não podem ser estabelecidas simultaneamente. Ou se atinge um alvo a 20 km de distância mas que esteja bem mais baixo que os tais 15 km ou se atinge um alvo a 15 km de altura mas que esteja bem mais próximo que os tais 20 km. Nunca os dois ao mesmo tempo.
O envelope cinético de um míssil antiaéreo pode ser traduzido num forma de gota e não de um retângulo.

Colombelli
Colombelli
8 anos atrás

Bardini eu acho importante manter a artilharia de tubo, porque enquanto tem munição ela opera ainda que com menos eficiência que outros meios. Já os misseis são caros e poucos.
Considerada as ameaças potenciais na AL, que é o que nos importa, os Oerlikon e Bofors L-70 ainda dão um bom caldo, ainda mais com guiagem por radar.

Mas seria bem vindo um sistema de telêmetro e visão noturna como tem nos ultimos modelos do Oerlikon 35. A Espanha modernizou mais de 9 dezenas deles. Temos 62 peças.

Eu acho a aerotransportabilidade secundária. No sul/sudeste/centro oeste/nordeste vai por via rodoviária. No norte onde seria imprescindível, tem poucas estruturas sensíveis e daria tempo de levar desmontado se preciso fosse. Por isso acho que deveriamos ter pego mais Gepards para defesa de ponto. A defesa de colunas blindadas com eles é desnecessária.