17º R C Mec realiza tiro de armas coletivas em Iguatemi, no MS

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Amambai (MS) – No dia 31 de agosto, o 17º Regimento de Cavalaria Mecanizado executou o tiro das armas coletivas no município de Iguatemi, em Mato Grosso do Sul, no estande de tiro do Esquadrão de Cavalaria Mecanizado Destacado de Iguatemi. O objetivo da atividade era o adestramento dos quadros da organização militar. Na oportunidade, foram realizados tiros de Metralhadora MAG 7,62 mm, Metralhadora .50 pol e o lançamento da Granada de Bocal.

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FONTE: EB

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DaGuerra
DaGuerra
8 anos atrás

Do meu P.O de leigo entendo que a Cavalaria Mecanizada seja perfeitamente adaptada ao T.O Sul Americano no reconhecimento e segurança de eixos. Não consigo entender é essa novidade de Infantaria Mecanizada. A Rainha luta em qualquer terreno sob quaisquer condições e isso só pode ser feito com Vtr sobre lagartas junto aos CC. O EB vai se transformar fe vez em simples forca de paz ou controle de distúrbios?

Antonio Carlos Jr Zamith
8 anos atrás

o ruim que tem que treina novatos todo ano.quem quiser é só atacar fim de ano que o Brasil esta sem tropa.

Colombelli
Colombelli
8 anos atrás

Antônio, o efetivo NB fica permanente.
Bom ver que estão usando aparelho de pontaria e não simplesmente sentando atras da arma e puxando gatilho, o que não ensina e não adestra ninguem.
Daguerra, palavra de um infante: dada a magnetude do nosso território o deslocamento sobre rodas passa a ser a opção lógica preponderante e o blindado fornece ótimo suporte á tropa, desde suporte de fogo até logistico. Leva a tropa até perto da LP ou mesmo dentro da terra de ninguem com relativa proteção e a Mtr produz o arco de fogo sob o qual a tropa avança. Imagine-se em uma ataque valor Cia ter 12 Mtr. .50 fazendo fogo.

bosco123
8 anos atrás

O EB dizendo .50 mm é de doer nos ouvidos.

Space Jockey
Space Jockey
8 anos atrás

caramba, e eu achando que eram meia polegada…

Oportunidade rara de ver gente atirando no EB, se vc deseja atirar, não entre no EB.

Delfim Sobreira
Delfim Sobreira
8 anos atrás

Bosco
O que dói é ouvir “tantas munições de munição”, o que é bastante comum.

Delfim Sobreira
Delfim Sobreira
8 anos atrás

Aliás, mudando um pouco o assunto…
.
Troquei a .380 por uma Imbel .40, 16+1, toda em bom aço, também acautelada. Mais 3 carregadores e 50 cartuchos.
Daí que me tornei um pesadelo logístico ambulante, pois quando vi estava levando 3 armas : minha .380 particular com 7(!) carregadores, e a 40 e um .38 acautelados, este com 3 jet loaders. Um coldre na coxa, outro na cintura e outro no colete nível III. E na outra coxa um bornal com porta-carregador. Quase 200 cartuchos em 3 calibres de 3 armas diferentes.
Pesa, sabiam ? E agregados na coxa podem parecer o fino, mas tiram mobilidade.
Daí que racionalizei: tirei tudo que era preso das coxas, o que pude prendi no cinto e nos modulares do colete, o que sobrou foi pra mochila, junto com material de perícia.
.
Recomendo que comprem a revista Tiro Certo deste mês, capa verde com um Fz Imbel IA2 na capa. Tem uma matéria sobre baixas policiais com estatísticas dos EUA, que mostram que as baixas são mais frequentes em policiais de folga ou em atividades mais corriqueiras, como distúrbios. Membros de unidades especializadas tem menos baixas.

Bille
Bille
8 anos atrás

Delfim S – interessante o comentário sobre armas e munições.

O que me preocupa é se tem alguém no EB e nas demais FFAA pensando nisso. Ao que parece cada um pensa no seu (quando pensa) e não há ninguém preocupado com esses “detalhes” que na hora do “pega-pa-capá” fazem toda a diferença. O conceito de tropa profissional é uma tropa que além de treinar o básico, treina pra pensar, e se prepara com foco no emprego real. Ir pro campo só pra gastar munição como diz o Colombelli não é mais “tolerado” num país com pouco recurso. Tem que se gastar, mas acima de tudo gastar bem.

A impressão que fica, olhando de fora, que tem alguns engrenados que realmente agregam conhecimento a tropa, uma boa parcela de “engrenâncios” que são um bando de embusteiros que fazem coisas sem sabem muito bem por quê, e uma parcela maior que não está nem aí. Parece que o conhecimento básico de tropas mais testadas não é disseminado, o “pau-de-fogo” (vulgo mauser) ainda é usado em instrução, sem que haja muita preocupação com isso.

A doutrina precisa evoluir e ser disseminada, em todos os níveis.

Colombelli
Colombelli
8 anos atrás

Bille o teu retrato do EB é dos mais precisos que ja vi. É bem isso mesmo. Dai que são comuns as fotos e videos de recrutas atras das armas puxando gatilho em longas rajadas sem nem olharem o aparelho de pontaria, e os instrutores “profissionais” do lado, pensando na praia e no chopinho da sexta e querendo que termine o mais rápido possivel por que vai “tocar o expediente” fim da tarde. São pessoas que estão militares, mas não são militares.

Bille
Bille
8 anos atrás

Pois é Cmt Colombelli. Acho que quando olhamos as tropas profissionais dos países desenvolvidos é isso que pensamos que poderíamos aplicar aqui em casa. Não aumenta custo, é mais uma questão de vontade.
A parte de equipamento sim. Quando se chega a um ponto de encontrar um denominador comum, a “gerência” deve abrir a mão para padronizar adequadamente a tropa.

Me lembro de um causo, um amigo meu na Epcar disse que no ano 2000 o acampamento dos alunos foi feito com equipamento da segunda guerra. Aquela mochila com manta presa padrão “o resgate do soldado Ryan”. Não acreditei no tamanho da pelada da FAB ao não ter um mínimo de equipamento básico de campanha para o aluno. O Brig que passou pelo mesmo processo, por nunca entender a importância, com certeza vai “cagar” pra tropa na hora de escolhas adequadas.

Outro causo lembro de um instrutor de tiro que disse que fez um curso na CBC. O instrutor da CBC disse que pra fazer fogo de cobertura o esquema é “largar o aço” na direção do inimigo enquanto o companheiro avança. Ele pensou – ” eu com 2 quando muito 3 carregadores, se fizer isso, em 1 min To sem munição. Por que o cara não ensina um fogo cadenciado é constante, evitando atirar a esmo?” Fico pensando quantos instrutores abordariam um “detalhe” desses com a tropa. Indo mais além: tiro em dupla: quantos fazem ou treinam isso? Muitos dizem que é coisa do BOPE, etc, e acabam treinando só pra usar arma dentro de estande. Se tiver que usar fora, vão quase fazer a famosa frase do cap nascimento: ” vai jogar no chão, vai enfiar no c*?”

As FFAA precisam criar um mínimo de vergonha na cara e parar de ser peladeiros.

Buenas!

Carlos Alberto Soares-Israel
Carlos Alberto Soares-Israel
8 anos atrás

“Delfim Sobreira 10 de setembro de 2016 at 8:49”
Kkkk …. nem em Israel pô !
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https://www.facebook.com/DoubleTapperIsrael/photos/a.506168929413923.111787.182476861783133/542628842434598/?type=3&theater

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Gostei da terceira foto no tópico, “lançamento da Granada de Bocal.” ….

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Colombelli e Bille,
impossível acompanhar todos Ex mundo afora, mas creio que o de Israel é o que faz melhor o defesa de casa neste assunto.
Imagens dos Âmis no Afeganistão me decepcionaram, são fartas no Youtube.

Delfim Sobreira
Delfim Sobreira
8 anos atrás

Soares.
.
Nem em Israel, o quê, especificamente ?
Se for minhas armas curtas… como Papiloscopista, não dá pra fazer perícias com fuzis, e na DHBF tem M-16, G3, FAL, AK-47… fazer perícia com um fuzil é desajeitado.
Faço parte de uma equipe composta de : Delegado, Perito Criminal, Papiloscopista, e entre 6 e 9 Agentes, que investigam locais de homicídios, em campo. E investigar locais de homicídios, na Baixada Fluminense, pode ser algo complicado.
Se eu pego um fuzil, deixo um Agente que faz a contenção do local sem este. E ainda vai tirar minha mobilidade.
Se for estes agregados da “moda tática” como coldres, bornaus, realmente concordo. Aumentam peso e tiram mobilidade.
.
E ainda tem muitas coisas, como volumosos coldres plásticos, pochetes, etc., que são vendidos como… de inspiração israeli.
.
Quem quiser dar uma olhada em algumas facetas do meu trabalho, procurem meu perfil no Facebook. O nome é o mesmo, aliás só tenho este.

Carlos Alberto Soares-Israel
Carlos Alberto Soares-Israel
8 anos atrás

“Delfim Sobreira 10 de setembro de 2016 at 22:03”
Caro Delfim
O objetivo foi mencionar que nem em Israel há uma ameaça tão frontal como a que vocês enfrentam no RJ. Há locais em SP que também são horríveis. Vc tem um Colega no 1º DP de Guarulhos com o qual troco conversa que já me contou cada uma de arrepiar,
Dizem que na grande Salvador e no grande Recife também é barra e não é da Tijuca.
É isso, boa sorte …..

Delfim Sobreira
Delfim Sobreira
8 anos atrás

Ah tá. Tá limpo.
Procurem no meu face “Delfim Sobreira”, tem que pedir pra ser amigo pois é só pros amigos verem.
Abs

Kolchack
Kolchack
8 anos atrás

o EB parou no tempo, la ainda falam com arrogancia que bala apenas serve pra chupar, sendo que o termo “bullet” se usa no mundo inteiro.

Delfim Sobreira
Delfim Sobreira
8 anos atrás

Na Polícia se usa a sigla PAF (Projétil de Arma de Fogo).

Gustavo
Gustavo
8 anos atrás

Fui infante no antigo 42- BIMTZ de Goiania nos anos de 1996 a 2000. Ja atirei no pelopes com a granada de bocal e particularmente achei muito arcaico e atrasada esta arma. Hoje estamos em 2016 e nao consigo engolir que nao evolimos em nada de la pra cá em termos de infantaria.

bosco123
8 anos atrás

A única utilização do conceito de granada de bocal nas forças armadas modernas é relativo à granada de arrombamento de portas, como a SIMON, israelense.
Uma outra utilidade seria no caso da granada anticarro. Uma ogiva HEAT de 65 mm da granada de bocal padrão (M3) é bem mais eficaz que a granada HEAT de 40 x 46 mm lançada por um lançador de granadas encaixável. Só que essa vantagem aparente não compensa as “desvantagens”.