Vídeo: M113BR: 60 dias em 6 minutos
Mais de 5.700 fotos e alguns vídeos, retratando o trabalho de modernização da Viatura Blindada M113, feito pelo Parque Regional de Manutenção/5 – Curitiba.
Mais de 5.700 fotos e alguns vídeos, retratando o trabalho de modernização da Viatura Blindada M113, feito pelo Parque Regional de Manutenção/5 – Curitiba.
Uma excelente idéia! Estes filmes são sensacionais.
Entretanto, a seção de desmontagem pareceu-me bem amadora. Já quando entra no processo de recuperação e montagem as coisas mudam muito, um processo bem profissional. Achei ótimo o uso da “genialidade” do pintor, para dar um toque final ao padrão de camuflagem (gabarito de pintura é para os “fracos”).
Evidentemente que poderia ser mais mecanizado e/ou automatizado, mas parece bem compatível com as “nossas necessidades atuais”.
P.S. Por mim, a música está ótima!
“Entretanto, a seção de desmontagem pareceu-me bem amadora”
Amadora em que sentido?
É só desmontar e catalogar. Tendo ferramental, uma talha e um galpão, desde que se saiba o que se esta fazendo a coisa anda, não tem mistério.
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“Evidentemente que poderia ser mais mecanizado e/ou automatizado”
Mais mecanizado e/ou automatizado no que?
Não é linha de produção. É um parque de manutenção quebrando um galho, fazendo modernização. Desmonta, cataloga as peças, jateia, revitaliza e pinta a carcaça e monta o novo Kit.
Bardini 18 de agosto de 2016 at 12:42
Na desmontagem a “ponte rolante” é uma “talha manual”, o “arranjo” do galpão parece bem improvisado; do que pude ver há excesso de atividades manuais pesadas, cuja mecanização/automatização poderiam facilitar a desmontagem. Exclusível (licença poética do MO), no filminho a seção de recuperação e montagem tem nome de produção. E eu entendi que se houvesse uma maior mecanização/automatização, o processo poderia ser melhorado.
Por exemplo: durante a pintura o pintor tem que pisar sobre e estrutura que ele mesmo está pintando! Para reinstalar as “lagartas” usa-se um trator para puxar a viatura! Penso que são partes do processo que poderiam sim ser melhoradas com mecanização/automatização.
Entretanto, ao final ressalvei que: “…parece bem compatível com as “nossas necessidades atuais”!
Então, talvez esteja aí a diferença: eu não entendo um “parque de manutenções” como sendo alguma coisa que anda e que serve para “quebrar galho”.
Simples assim, sem críticas, só observações sobre um processo.
EParro,
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Eu não vejo muito problema no processo como um todo, afinal, só vi em vídeo. Talvez alguns deslizes, mas são coisas de pessoal. Equipamento, não vejo grandes problemas pois, basicamente aproveitaram o que o Parque tem a disposição para manutenção rotineira dos blindados. O pórtico que você diz ser manual é algo normal (a talha é elétrica), muito útil pra quem não tem ponte rolante em tudo que é canto, principalmente no que aparenta ser uma garagem.
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No setor de pintura, achei ok… Já vi piores. Uma cabine nova, moderna, completamente isolada, representa investimento considerável, coisa pra mais de 800 mil, a julgar pelo tamanho dos blindados.
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Entendo seu ponto de vista. Mas, acho que você esta sendo exigente demais, afinal, manutenir o equipamento é uma coisa, fazer modernização é algo além, mais abrangente, por isso disse que estão quebrando o galho.
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Enfim, eu gostaria de ver uma empresa privada fazendo esse papel.
A modernização israelense não seria melhor ?
Conforme a quantidade que se ira produzir, logicamente procura-se utilizar de processos mais ou menos produtivo, no caso de manutenção e de baixa quantidade de carros, certamente meios automatizados seria desperdicio de investimento!!!!!!!!!
Não!!!, é atrazo de vida, do jeito que foi feito para estes carros antigos!! esta excelente!!!
Quando pensarmos em invistir valores maiores que seja em lançamente de carros novos e com sistemas mais avançados e atuais de comunicações !!!
Bardini 18 de agosto de 2016 at 14:06
Pois é Bardini, concordo em gênero, número e grau contigo, mormente em ter uma empresa privada e qualificada fazendo este papel. Penso que só não há, devido a corrupção endêmica que grassa em nosso país. Aliás, se não me engano para cuidar dos motores à jato, de alguns aviões da FAB, existia uma empresa nacional contratada, mas não sei que fim levou (vai ver foi vendida para algum grengo).
Penso também que, enquanto não temos estas “empresas”, por que não proporcionar meios mais adequados para o funcionamento dos parques de manutenção com objetivos e metas de melhorias (compatíveis com as necessidades) e que estas melhorias sejam programadas, de tempos em tempos, para deixa estes parque melhor equipados e melhor capacitados? Entendi o caso da cabine de pintura! Mas antes da tal cabine, o pintor lá poderia ter algum tipo de “andaime com motor elétrico” que o posicionasse de forma adequada para não sujar o local que vai pintar!
O pintor poderia estar usando um macacão mais apropriado em vez do fardamento de serviço (mais mobilidade, menos cansaço e por aí vai). São coisas de baixo custo de que podem melhorar significativamente o processo e seus resultados (acredito eu, mas depois do caso do preço da “bomba d’água” lá na MB, que alguém já mencionou por aqui, sei não).
Será que é tão caro criar um espaço adequado para colocar as “lagartas”, usando um motor elétrico ou sei lá algum dispositivo qualquer que não um trator, onde as lagartas não tenham que ser ajustadas no “olhometro”, por exemplo?
O que proponho, e fico indignado algumas vezes, é que não precisa ser assim “olho de santo”, mas existem soluções simples (caseiras até) que podem melhorar muito os processos. E aí, serei franco contigo (aprecio seus comentários na trilogia) mas quando você disse “a coisa anda” e “quebra galho”, fiquei surpreso. Afinal, não pretendemos mudar as coisas para melhor? Pois é! Acredito que nas pequenas coisas é que precisamos começar.
Saudações Bardini
EParro 18 de agosto de 2016 at 14:52
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Parei para olhar melhor a coisa toda… Falha minha, a cabine de pintura dos caras já é muito boa.
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Na questão da pintura, é normal aquilo que você viu ali, colocar tranqueiras ali dentro só vai atrapalhar e roubar espaço e no final das contas engripar com tinta. O macacão é esse ai mesmo, branco, feito para pintura. O pintor só deveria estar usando a toca desse macacão, mas… Paciência.
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A carcaça foi limpa com o auxílio de jato, posteriormente passaram um “Zarcão” (não sei qual fundo se passa em equipamentos militares, mas não deve ser nada de outro mundo), fizeram os ajustes e reparos necessários na carcaça assim, só no fundo para não queimar a tinta, tanto que você verá no vídeo uma carcaça recebendo soldagem ainda cinza, levaram para a pintura, pintaram por dentro e por fora (interessante que por dentro geralmente é branco e usaram um amarelo esverdeado). Posteriormente, o blindado seguiu para a montaram final após isso, deram o retoque final de pintura.
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Sobre a colocação das lagartas, sejamos práticos… Funciona muito bem daquele jeito que você viu.
Lagartas tem um ajuste “grosseiro”, imagina uma peça destas, com ajuste fino no Front, onde você teria de dar manutenção com tudo sujo, enlameado e sem gabaritos e parafernálias elétricas.
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De resto, as vezes, querer arranjar solução para tudo é um problema.
Boa tarde
Muito bom o vídeo!!! Parabéns para os militares de Curitiba pelo trabalho de atualização/manutenção.
Abraço!
Fez-me lembrar de qdo trabalhei ali na Puma na Av Pres.Wilsom nos idos 1970 em SP. Bem perto dali e na mesma av. ficava um pqe oficina-manut do EB q nao me recordo a sigla neste momento. mas me lembro bem dos testes drive apos esta manutencao dos veiculos tipo M 41, meia lagarta q se nao me falha eram do antigo Reg Anhanguera la na Tutoia….os caras vinham em alta velocidade c aqueles tranbolhos e tudo tremia, sem falar do barulho….acho q era a uns 60 km-h….iam ate a divisa c S C do Sul e voltavam, sempre nesta velocidade….um baita perigo rsrsr enfim, um belo dia uma destas esteiras se rompeu e o desastre foi daquele tamanho…uns 6 veiculos detonados q estavam quase em frente a fabrica da PUMA….o meu escapou por um triz…rsrsrsrsr….imaginem isso num piso de paralelepipedos…..Pois eh, lagartas era algo bem rustico mesmo e por isso ate concordo c alguns comentarios sobre o tal ferramental de apoio, mas convenhamos…..um motor eletrico para tracionar as mesmas e coloca-las no lugar nao custa tanto assim neh…… uma vez fui ate a oficina deste quartel. Como bem frisaram, trabalho durissimo em condicoes desumanas, parcas ferramentas, etc….. dentro de um galpao antigo, mal iluminado e sob um calor de derreter manteiga. As vezes alguns sargentos vinham ate a fabrica da Puma pedir algum tipo de material e ou ferramenta emprestada pois ja naquela epoca a coisa no parque do EB ja era uma miseria, dureza mesmo. Enfim, boas lembrancas e o fato q tudo continua como antes e no tempo atual. Sds
correcoa – M 41 tqe, meia lagarta se nao me engano e a M3
Na boa, pelo menos os caras tem um trator ali, imagina se fosse assim:
https://www.youtube.com/watch?v=OCfxzzBb3KE
https://www.youtube.com/watch?v=zscvKPhdfZk
Bardini 18 de agosto de 2016 at 15:44
Ah meu caro, ainda retornaremos a este assunto oportunamente. Saudações Mr. Scott!
Eparro, nos EU eles usam e abusam de equipamentos de apoio de manutenção, infelizmente ainda está muito caro de fazer isto em função de nossa carga tributária estúpida.
Tem coisa que é possível melhorar, como o tensionamento hidráulico para fechamento da corrente e travamento de pino/elo união, um plataforma articulada elétrica para efetuar a pintura nas partes superiores, a utilização de ponte rolante talvez necessitasse de um prédio estruturado para tal, mas nada que não se possa fazer também como uma boa empilhadeira moderna.
G abraço
Juarez 18 de agosto de 2016 at 22:06
É neste sentido que vai meu pensamento, meu caro Juarez!
O ótimo é inimigo do bom. A excelência deve ser um objetivo, mas precisamos de metas intermediárias (com custo adequado) para melhorarmos nossas capacidades. Quando, num teatro de operações, entendo que muitos serão os fatores limitantes e até impeditivos, mas num local de manutenção, penso que os processos devam ser avaliados periodicamente e melhorados, por mínimo que sejam. Caso contrário, paramos no tempo.
Forte abraço.
Prezado Juarez, em que pese pros e contras , nao tenho duvidas qto a sua opiniao, a pratica mais adequada nesta area para manutencao destes blindados-lagarta num parque, nao custa tanto assim para ser implantado. Manutencao parque eh uma coisa, no campo nao ha como inventar a roda…eh na mao e no braco mesmo. Cito novamente meu comentario acima…..parece q nada mudou tanto ou evoluiu nesta area de manutencao do EB….e la se vao mais de 40 anos……….tadinho dos mecanicos. Sds
Que saude ver imagens da perspectiva do motorista e lembrar os tempos que se dava uma piruada com o CB motorista pra dar uma “cambiada” (na verde não tinha mudança de marcha), nos blindados no CISM.