12º BI em Operações Aeromóveis e de ‘Fast Rope’
Belo Horizonte (MG) – Militares do 12º Batalhão de Infantaria (12º BI), integrantes da Força Terrestre Componente Alterosa, do Comando de Defesa de Área de Belo Horizonte (CDA-BH), realizaram, dia 9 de agosto, o adestramento em Operações Aeromóveis, com o apoio da aeronave Cougar, do 4º Batalhão de Aviação do Exército.
Uma das ações treinadas foi a Fast Rope, técnica utilizada para desembarque rápido de combatentes e/ou fração de tropa em ambiente hostil. Ao contrário da técnica de Rapel, o Fast Rope não utiliza mosquetão, freio “8”, nem boldrier. O combatente apenas calça luvas e agarra-se ao cabo que o conduz do helicóptero ao solo.
O exercício faz parte da capacitação dos militares na segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
FONTE: EB
Pois é! Sei que o lance é de filme, mas todas as vezes em que vejo estas cenas de “fast rope” lembro-me de uma cena do filme Falcão Negro em perigo (ou, para quem gosta, “Black Hawk Down”), em que o gajo salta para agarrar-se à corda no mesmo instante que o helicóptero dá um galeio e o cara pula, erra a corda e se estatela no chão.
Agora, vejo aí na 4ª imagem, que existe um “tubo de guia” para a corda com umas alças; será que isto minimiza a possibilidade de ocorrer aquilo que o filme demonstrou ou a função é outra?
Meus, impressão minha ou nem no 12º Batalhão de Infantaria (em BH) os praças estão equipados com o fuzil IMBEL IA2? E a IMBEL é ali ao lado!
Eparro,
Este fuzil esta entrando em serviços aos pouco. Primeiramente nas unidades de Pronto-emprego, como os BIL e a Brigada Paraquedista. Vai demorar para atingir a Tropa inteira. Mas vamos deixar a galera infante aqui do blog confirmar o que eu disse,
Um grande abraço!!!
Marcelo Andrade 19 de agosto de 2016 at 17:28
Agradeço a atenção e a informação.
Saudações.
“Fast Rope, técnica utilizada para desembarque rápido de combatentes e/ou fração de tropa em ambiente hostil”.
Aham… e se no ambiente hostil o combatente é alvejado, vai cair livremente, como faz então ?
Se usa as 2 mãos está indefeso na corda, se alvejado vai cair, e chegar ao chão vai precisar de uns 5 segundos pra se livrar das luvas e empunhar o armamento.
Percebe-se também nas fotos que o helicóptero chega mais perto do solo nesta técnica, um belo alvo.
Delfim, nessas operações, claro também depende do terreno , do perfil inimigo , etc, há sempre outras aeronaves de ataque varrendo o terreno em volta para manter as cabeças abaixadas, além do armamento do próprio helicóptero de desembarque. Mas , mais uma vez, temos amigos aqui do EB para nos ajudar com as informações!
Um abraço!!
Se há outros helis fazendo a segurança da “land zone”, não precisa fazer fast rope, toca o solo e desce todo mundo rapidinho. Pessoalmente não gostei.
Delfim Sobreira 20 de agosto de 2016 at 22:03
Nem sempre o tal do TO – Teatro de Operações permite pousar! Mesmo com a área de pouso guarnecida e “supostamente” segura. Que foi o caso, por exemplo, daquela operação norte-americana em Mogadíscio – Somália em 1993
Muito bom, poderia ser útil na retomada de certas áreas. A Brigada Paraquedista já esta treinando operacoes de estabelecimento cabeca de ponte??
EParro
No caso de Mogadiscio nem o Fast Rope seria solução, além da resistência em terra todos aqueles RPG’s alvejando os helis.
Em Mogadiscio o problema nem fast rope ate porque durante a descida nenhum BlackHawk caiu, o problema foi eles ficarem voando baixa depois do Fast rope era só voar á uns 200 m do topo dos prédios que nenhum RPG incomodaria