CFN recebe últimos blindados M113MB1 modernizados
Victor Barreira, Istanbul – IHS Jane’s Defence Weekly
O Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) da Marinha do Brasil aguarda para setembro o recebimento dos últimos três veículos blindados modernizados M113MB1, informou a Marinha ao Jane’s em 10 de agosto.
O lote final compreende porta-morteiros e veículos de reparação e recuperação, informou a Força. Os primeiros sete M113MB1s foram recebidos em 14 de junho de 2013.
O CFN concedeu à Israel Military Industries (IMI), em 28 de novembro de 2008, um contrato de US$ 15,8 milhões através da Comissão Naval na Europa (CNBE) para modernizar 24 veículos blindados de transporte de tropas M113A1: dois postos de comando M577A2, dois porta-morteiros M125A1, uma unidade de reparação M113A1G, e um veículo de recuperação XM806E1. O trabalho foi executado pelo Centro Tecnológico do Corpo de Fuzileiros Navais (CTecCFN) com assistência da IMI, que foi selecionada entre as concorrentes BAE Systems e Flensburger Fahrzeugbau Gesellschaft (FFG).
Os veículos estão equipados com um motor Caterpillar C7 com 300 cv de potência, transmissão automática de sete velocidades Allison 3200SP, nova linha de transmissão, novo sistema de exaustão, kit de resfriamento, novos controles, extintor de incêndio, caixa de transferência, kit de flutuação, dois tanques de combustível externos de 360 litros, lagartas 513E, suspensão reforçada, sistema elétrico 200 AMP, ringmount W&E Platt M555, e uma unidade de controle ambiental da Marvin Terra Systems, entre outros equipamentos. Os cascos foram reparados e modificados também.
Um pequeno número de lançadores de granada de fumaça de 76 mm, termovisores e displays, e kits de proteção balística externos e internos foram adquiridos separadamente.
M113A1 DO CFN ANTES DA MODERNIZAÇÃO
M113MB1 MODERNIZADO
FOTOS/VÍDEO: Forças de Defesa/Alexandre Galante
A modernização mecânica e, sobretudo, a adição de blindagens em todo veículo, tornaram o upgrade obrigatório, parabéns CFN!
O CFN, ao contrário de sua Mãe, a MB, nos presenteia quase sempre com propostas sérias, humildes, viáveis e operacionais.
Parabéns aos FNs.
G abraço
Senhores
Uma vez li não me recordo quem foi o autor do comentário, peço até desculpas pela falta, mas haviam dito que o M-113 era conhecido por ser um caixão de alumínio que bastava um RPG-7 que já era… Se isso for verdade essa modernização altera essa realidade?
“Léo Barreiro 15 de agosto de 2016 at 22:12”
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O dificil, é achar um blindado que resista a um RPG-7.
Esse é um dos maiores percalços cujo as FAA do século XXI enfrentam. Um RPG de alguns milhares, se bobear centena, de dólares, tem capacidade de abater um carro de combate de milhões de dólares.
Na minha opinião, se os M113 resistirem a munição calibre .50 pol, já está de bom tamanho. Mas acredito que não aguente…
Tudo mudado menos a blindagem de duralumínio que não salva nem de 0.30. Quando servi já era velho e quem pode joga fora e compara um APC como Austrália e Israel. Ainda bem que serve para invadir a Bolívia um dia e alguma favela com guerrilha do pó.
O M-113 modernizado com aquela camada de blindagem nova suporta um RPG-7 dependendo da ogiva usada, se for a mas simples e a mas usadas por grupos terroristas sim, agora se for usada a ogiva do RPG-30 ….
Parabéns a MB ao comando do CFN que está realizando um excelente trabalho com os parcos recursos que a corporação se destina.
Ficaria feliz em ver estas unidades armadas com a REMAX .50 ou melhor ainda 30mm e que o número de porta morteiros fosse bem maior.
NOTA:
O EB receberá até o fim do ano 50 unidades dos estoques do US Army. Serão pelo que foi noticiado, 34 viaturas de posto de comando do carro M577 A2, 12 viaturas para transporte de pessoal M113 A2 e 4 tanques blindados de socorro M88 A1.
Mais uma vez…nada de porta morteiros.
CM
Lembrando que os M577A2 e os M88A1 são novidades nas fileiras do EB.
Seal Muito bem lembrado! Imagino que uma vez que o EB tem muitas unidade deste blindado de transporte, foi mais viável sua modernização e aquisição de mais unidade de transporte e os debutantes M577 e M88 do que investir na compra de possíveis Marder para acompanhar os CC Leopard.
CM
Nao sei se existe um blindado no mundo que resista a um rpg com carga oca atingindo a blindagem a 90 graus.
Um RPG-7 penetra um M-113, mas tem alcance de não mais que 300 metros. A metralhadora ponto 50 do M-113 tem alcance de 1500 metros.
O M-113 não é um veículo de combate de infantaria mas tão somente um veículo blindado de transporte de tropas. A tropa segue desmontada e o veículo fica mais à retaguarda.
Não vamos complicar pessoal! Daqui um pouco vamos ter que comprar o Merkava pra poder levar nossos infantes á linha de frente.
A vulnerabilidade de um VBTT às RPGs é notada em guerra assimétrica, mais evidente ainda em guerra urbana. Numa guerra tradicional essa característica é menos relevante. Esse tipo de veículo não vai pra linha de frente.
Nas distância típicas em que esse veículo geralmente é engajado ele protege a tripulação de projéteis ponto 50.
qual morteiro foi instalado no carro ???
manual ou automatico o carregamento ???
possui algum tipo de sistema de “direção” de tiro ??
Vou falar de novo depende da ogiva do rpg-7, tem ogiva que perfura 50-70mm de blindagem e tem ogiva que perfura 700mm que é a ogiva do rpg-29 que tambem pode ser usada no rpg-7
Nao sei a proteção que essa blindagem modular que colocaram da mas acho que consegue segurar as ogivas mais simples do rpg-7
Me parece que essa modernização é melhor em relação aos que foram feito nos do EB, alguém confirma e consegue fazer uma rápida comparação 1X1 (CFN x EB) M113 ?
Abraços
Uma coisa que sempre noto eh que essa camuflagem do CFN eh show! Camufla direitinho. Perfeita para o ambiente brasileiro!
Os Veículos do CFN não são blindados, pois uma de suas características é sua mobilidade não sua robusteza, frente a armamento pesado. Ele confere sim, uma relativa proteção e conforto ao combatente que vai a bordo, pois é bem melhor ir nele que ir à pé para o local quente. O CFN tem esses veículos, para atender sua função institucional, que é usa-los em desembarques anfíbios.