7 mil jihadistas estão no sudoeste de Aleppo, diz Rússia
Moscou – O grupo jihadista Frente da Conquista do Levante (antiga Frente al Nusra) concentra 7.000 homens armados com tanques, blindados e artilharia nos acessos do sudoeste da cidade síria de Aleppo, informou nesta quarta-feira o chefe de operações do Estado-Maior da Rússia, Sergei Rudskoi.
“Este grupo segue recebendo reforços das reservas humanas com as quais contam os terroristas. Os guerrilheiros levam à região novas forças dos territórios que controlam nas províncias de Idlib, Homs e Hama”, afirmou Rudskoi em entrevista coletiva na sede do Ministério da Defesa russo em Moscou.
O tenente-general russo denunciou que “grupos da chamada oposição moderada síria”, respaldados pelos Estados Unidos, se uniram aos jihadistas e, “apesar dos esforços para manter o cessar-fogo, não cessam os ataques contra as forças governamentais tanto no norte como no sul de Aleppo”.
Seu objetivo, segundo Rudskoi, é “levar armas, munição e explosivos à cidade para realizar atentados terroristas contra a população civil e as tropas” do regime de Damasco.
O exército do presidente sírio, Bashar al Assad, apoiado pelas Forças Aeroespaciais da Rússia, lançou ontem uma ampla ofensiva nessa direção, “fazendo os guerrilheiros recuar”, segundo o porta-voz militar russo.
“Nos últimos quatro dias, os guerrilheiros sofreram mais de mil baixas mortais e cerca de dois mil feridos ao sudoeste de Aleppo”, declarou Rudskoi.
A Rússia iniciou há duas semanas uma operação humanitária em Aleppo em colaboração com o exercito sírio que se propõe a abrir corredores humanitários para que os civis e os guerrilheiros que abandonem as armas possam deixar a cidade.
FONTE: Exame / EFE
Sinto falta de uma melhor cobertura da imprensa especializada.
Eu sinceramente não entendo o jogo de xadrez na Síria.
Se eu que acompanho não sei imaginem quem não entende nada…
Como é que a região está cercada e chegam novos reforços, como disse o oficial russo?
No Iraque algumas cidades parecem ter sido retomadas e mal se fala.
Qual a importância de Alepo? Se for retomada, acaba tudo?
O que está faltando?
Engraçado que quando falam que os caras dispõem de tanques etc devem ser melhor armados do que muitos exércitos…
Por falar nisso, pergunto: o Brasil tem tanques? Parece uma pergunta sem sentido de quem acompanha a trilogia há algum tempo. Mas não sei mesmo…
EB tem Leo’s 1A5 E M60, O negócio e continuar monitorando saber de onde vem as armas, os homens e depois KABUUUMMM com tudo. Go RUSSIA, espero que o Assad vença esssa guerra
Eles já tiveram quase um ano para monitorar…
as forças rebeldes conseguiram romper o cerco pelo menos por enquanto na região da escola de artilharia…é pq esses rebeldes ainda controlam muitas regiões e uma longa faixa de fronteira com a turquia q supre toda necessidade em armamentos….alleppo é a maior cidade(parte dela) sob controle dos rebeldes e onde ocorreu os primeiros levantes será uma grande derrota moral ainda não acaba tudo, agora se o saa controlar a fronteira com a turquia acaba tudo(pelo menos a parte rebelde) para o estado islamico ainda vai ser mais dificil pq são radicais e tbm tem grandes generais(ex generais de saddam) vide a ofensiva a tabqah onde cederam um terreno conscientemente para poder fechar um bolsão com um movimento de pinça morreram muitos soldados 1 general e 7 soldados russos(spetnaz)….resumindo no final a siria vai ter muitas areas controladas por rebeldes e isis sem presença do estado sirio….não muito diferente das favelas do rio de janeiro….um caso para se observar com atenção é do cerco terrorista a deir ez zor onde o general issam zaharedinne luta bravamente e heroicamente cercado sob ofensiva todos os dias um grande heroi na siria…esse mapa é atualizado diariamente e ajuda muito no acompanhamento da situação lá…http://syria.liveuamap.com/
A minha opinião é a mesma do Lorde Almirante. O que nós estamos vendo na Síria é o desmantelamento do país. Hoje, o Assad não tem nenhuma condição reconstituir o território sírio tal como ele era antes da guerra civil. O que ele pode fazer é tentar controlar algumas áreas do país, especialmente as áreas mais próximas à região da Latakia e de Damasco. O Assad é parte de uma minoria religiosa (alauítas) que é mais próxima do xiismo do que do sunismo. E dada a sua proximidade com o xiismo que ele obtém apoio do Hezbollah e do Irã. O problema é que a maioria da população síria é sunita. A questão aqui, como já afirmei em outro tópico é de recursos humanos. Os recursos humanos do Assad estão chegando ao fim, e por isso ele já não consegue combater apenas com o exército da Síria: precisa de soldados do Hezbollah e do Irã. Os rebeldes, que são sunitas, além de dispor de uma população maior dentro da própria síria onde recrutar mais combatentes está recrutando combatentes de outros países. A longo prazo, se as coisas não se alterarem, se os rebeldes conseguirem se sustentar mais alguns anos, o provável é que eles consigam, no mínimo, desmembrar a Síria em países menores. No fundo é isso: a guerra ainda tem muitos anos pela frente e não ficaria surpreso se ela se tornasse algo permanente. Israel está feliz.
Nonato, o que estava (está?) sitiado era uma parte da cidade de Aleppo. Os reforços mencionados se referem aos rebeldes/jihadistas/islamitas (vou chama-los de ‘rebeldes’) do lado de fora do cerco que se aliaram para a ofensiva que quebrou o sitio a parte de Aleppo dominada por estes grupos. Os reforços para estes grupos chegam pela Turquia, com financiamento da Arábia, Qatar e provavelmente EUA.
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Aleppo é a maior cidade da Síria, menos cosmopolita que Damasco, portanto com preponderância sunita. Se esta cidade cair os ‘rebeldes’ ficam com apenas Idlib de cidade importante, mesmo assim, bem menor que Aleppo e bem menos industrializada.
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Os ‘rebeldes’ possuem tanques que eram do exército sírio e há relatos de terem recebidos outros pela fronteira turca. Mas as melhores armas destes grupos são os TOW e principalmente os veículos carregados de explosivos dirigidos pelos ‘mártires’. Estes últimos permitiram a quebra do sítio.
Nonato, o que esta em jogo na Síria é fornecimento de gás para a Europa. A Rússia não está lá para combater o terrorismo. Está lá para manter-se como a maior fornecedora de gás à Europa.
Uma das maiores reservas de gás natural do mundo ficar no Catar (North Field). Existia um projeto de construir um gasoduto passando pela Arábia Saudita, Jordania, Síria e Turquia e, talvez, a Ucrânia, para levar o gás do Catar para a Europa. Dado o eterno conflito da Rússia com a Europa, era quase certo que os europeus passassem a preferir o gás do Catar ao gás russo. Porque 60% das exportações russas é de energia (Gás e óleo), este gasoduto teria um impacto muito ruim na economia russa, e então o Putin pediu ao Assad para vetar a construção do gasoduto no território sírio. Isso foi em 2009. O Assad aceitou vetar a construção deste gasoduto, e ao mesmo tempo, aceitou construir um gasoduto trazendo gás do Irã e o levando ao Mediterrâneo.
“Israel está feliz”. Porr@ Jacinto, uma guerra altamente complicada como essa, gerada por mouros, combatida por mouros, e você vem dizer “Israel está feliz”?? Putz hein…. o povo tem essa mania de envolver Israel em toda c@g@d@ que esses Mouhammeds fazem!
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Você têm certeza que isso é bom mesmo para Israel? O Oriente Médio é um grande barril de pólvora (na verdade, de gás e petróleo, que explode igual kkkk), e uma guerra pequena, em um único país, pode ser suficiente para colocar quase toda aquela parte do mundo em conflito. Aí os israelenses têm de conviver com vizinhos ferozes, uma guerra civil é iniciada na Síria, então Irã, Kuwait, Arábia Saudita, etc. decidem intervir, a situação fica ainda mais tensa e vc diz que “Israel está feliz”??? Não meu caro, Israel não está feliz coisa nenhuma!! Eles sabem que isso pode respingar neles. O que o Tio Jacob mais quer é paz por aquelas bandas; guerras poderão respingar sobre eles, além de fazê-los gastar dinheiro e redobrar a atenção contra as ameaças próximas.
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Eu até compreendo seu raciocínio; Israel deveria gostar porque então mouros matarão outros mouros, vizinhos enfraquecem uns aos outros numa guerra longa e sangrenta, e Jerusalém fica “menos ameaçada”. No entanto, não é bem assim que a banda toca!!!!
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Boa noite a todos! 😉
Cada vez que a Siria se fortalece Israel tem soluço. Não tem jeito..
Boa parte dos terroristas anti-Assad estão sendo lançados do território do Israel.E os hospitais israelenses estão tratando jihadistas anti-assad com maior prazer!(desde que Sauditas paguem 🙂 )
Ai tem gente que fala sobre confronto dos sunitas e xiitas. Uma ova…
A situação é muito mais ampla e mais feia que um confronto burro entre duas alas da mesma religião.Quem pensa desse jeito deve voltar uns 1000 anos atras para ver a fonte dos problemas.
Um abraço!
Tamandaré
Aquela região desestabilizada é lucro pra Israel, quanto mais eles se matam, menos chances dos arabes se juntarem e se virarem contra Israel. Alem do preço do oléo disparar com a região em guerra.
Mas como o amigo acima disse, essa guerra não é uma guerra de sectos e sim guerra por dinheiro. E provavelmente vai ser a Russia que vai levar essa.
Honestamente por mim, Israel e Palestina que se fodam. Por causa dessa guerra ridicula deles muitos sofrem na região.
israel em parte ganha e em parte perde…ganha pois seus inimigos eternos(siria e xiitas e hezbollah) se destroem entre si e se ocupam com outras coisas além de atacar israel; além de israel adentrar diariamente no espaço aereo sirio para atacar o q quiser sem receber represalias e tbm se aproximou muito de algumas vertentes sunitas(principalmente a monarquia saudita wahabista dona do ei)é a velha maxima o inimigo do meu inimigo é meu amigo me arrisco a dizer q o país mais proximo no om de israel não é o egito como alguns anos atrás e sim a arabia saudita(q inclusive cederia suas bases aéreas e seu espaço aereo para israel atacar o irã)….perde porque o hezbollah o irã e outros xiitas estão se equipando e estão muito bem treinados pela guerra e tendem a ter maior parte do territorio sirio e mais força quando forem atacar israel novamente….jacinto tocou na questão certa a russia no comando da siria gaz nenhum q não seja russo chega na eurpoa pelo menos q passe pela siria ou outras partes sob influencia da cccp do tzar putin; a siria é uma grande pizza os mais fortes ficam com os melhores pedaços mais uma coisa é certa vai sobrar pedaço pra todo mundo!
Matheus, no meu comentário eu já falei sobre esse seu pensamento. E é como eu já disse: isso aí seria a lógica, mas não creio que as coisas funcionem de uma forma tão simples assim no Oriente (quanto mais eles se matam, menos chances dos arabes se juntarem e se virarem contra Israel – como você mesmo disse).
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Naquela parte do globo, uma guerra não vai tornar as nações mais fracas permanentemente. Após a campanha aérea da Guerra dos Seis Dias, Israel viu seus inimigos ficarem praticamente sem aviões. As forças aéreas do Egito e da Síria foram praticamente varridas do mapa, sem ter chance de reação. Isso foi empecilho para os muhammads?? Que nada!! Em poucos meses já estavam recompostos (na verdade, eles refizeram suas alas aéreas com equipamento até mais moderno e mais abundante que antes de 1967. Graças à enxurrada russa!).
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Do jeito que seus vizinhos são militaristas, Israel estará sempre em perigo. Se meter em uma guerra de mouros contra mouros é burrice, é tão inútil quanto enxugar gelo, além de reforçar o ódio que seus vizinhos sentem. Mesmo que a Força Aérea síria acabe, daqui a uns 10 anos, no máximo, já estarão a todo vapor de novo.
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Israel pode até estar tirando proveito do conflito, mas daí a dizer que “eles estão adorando” é um exagero!! Para todos ali, o melhor é a paz! Guerras nunca são boas. Você pode até se entusiasmar no início, mas depois que ela cobra seu preço…. ai ai ai… A Europa precisou de 2 Guerras Mundias pra perceber, mas percebeu!! Até a Jordânia já entendeu isso…. aos poucos, Irã e Arábia Saudita tbm estão começando a perceber (mas ainda continuam financiando grupos radicais).
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P.S.:ScudB, as guerras do Oriente são muito singulares, porque são religiosas e, ao mesmo tempo, políticas. Mouros, num geral não separam Estado de Religião. Portanto, quando eu me referi a uma guerra “medieval” entre clãs, não estava incorreto. Podemos ter EUA, Rússia, França, Irã, ou quem quer mais por trás, mas o que originou a guerra, lá em seus primórdios, foi a questão político-religiosa que reina por aquelas bandas. Nações estrangeiras estão aproveitando a ocasião para projetar poder, vender armas, etc. Mas a “treta” toda começou com as boas e velhas desavenças entre os mouros…. 😉
Tamandare não acredite, por favor, que eu tenho algum sentimento anti-israelense. Na batente de casa ha um mezuzah que me foi dado por um diretor da CONIB. Tenho muitos amigos judeus e alguns israelenses. o que a imprensa de Israel diz é que a pior solução para Israel é o grupo do Assad vencer a guerra. O Atual chefe da inteligência militar de Israel e seu antecessor (respectivamente, Ge, Herzi Halevi e Gen Amos Yadlin) é que afirmam isso. Parece-me que o Hezbollah é a maior ameaça a Israel, justamente por não ser um “estado” mas um grupo armado transnacional, mas apoiado pelo Irã. Como é que o Hezbollah tem tanta arma? É porque o Irã fornecia, por meio da Síria.
Amigos, não existe separação de política e religião no islamismo, especialmente no xiismo. O falecido Aitolá Khomeini que fundou o Irã como o conhecemos hoje, escreveu em um dos seus livros: “qualquer um que diga que religião está separada da política é um tolo (fool): ele não sabe nada nem do islã nem de política”. Na Síria, 75% da população é sunita. Estes 75% eram governado pelos 15% que eram alauítas (um ramo próximo do xiismo) e 10% era de drusos e cristãos. Em Aleppo esta proporção era ainda maior: 80% da população era sunita. Não é coincidência que foi lá que começou a rebelião contra o Assad e é lá que ocorrem as questões mais importantes.
Jacinto, não pensei em você como anti-semita. Só achei que você tinha analisado a questão de forma superficial… Mas vejo que estou equivocado!!! Muito interessantes essas suas explanações, estou surpreso. Então Assad é um risco porque permite o uso de seus país como entreposto e depósito de armas do Hezbollah?? Novidade pra mim…. Rarsrsrs
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Se puder explanar mais sobre isso, fico gradecido. Perdoe-me a confusão. 😉
Tanto faz se Assad é sunita ou xiita. Tanto faz a situação política interna da Síria porque isso não tem qualquer relação com o que está acontecendo por lá.
Turquia se aproveitou, sob influência neocom, da oportunidade do projeto de gasoduto para realizar sonho antigo e expandir suas fronteiras até onde o Assad deixar.
A Rússia não tem qualquer relação com o que acontece por lá e só está no meio porque por acaso no meio do trajeto do gasoduto tem uma base, por sinal a única, fora da Rússia.
Há dois projetos para suprir a Europa e sim são concorrentes. Um é o artífice da guerra. O outro só espera este melar para vencer e este outro é iraniano.
Mais um detalhe, o gasoduto jamais visou substituir a Rússia no fornecimento de energia.
É projeto complementar e visa substituir o que se perderá com o esgotamento das reservas do mar do norte.
O projeto “ocidental” não contava com a astúcia e eficiência da Rússia. Ao perder a parada, o que Vcs acham que os neocoms fariam? Isso mesmo, não aceitam perder!!! ….É tentaram aumentar a ESCALA do conflito colocando a Turquia, a verdadeira e não manes apoiados, na parada.
Erogan disse não. Tentaram mata lo e agora ele é o melhor amigo da Rússia, o gasoduto dói pro espaço porque agora o que passará pela Turquia é o gasoduto iraniano.
Aqueles que não perdem, perderam!
Amigo Tamandaré!
Tem coisas que nao dar para encaixar nessa ideologia simplificada,Tenho vários exemplos dos últimos meses quando sunitas , xiitas , druzes (e etc ) estão lutando junto contra os verdes e pretos nos arredores de Aleppo e outras cidades da Siria.Tenho muito amigos de la e cada um conta historia parecida.E questão da religião tem pouca importância na maioria dos casos.Ou ate nula.
Amigo Ratus!
Poderia MOSTRAR algum mapa com gasodutos “alternativos”?
É que muita gente fala a mesma coisa (que vem dos jornais ocidentais sem mínima formação escolar em geografia) e ninguém consegue explicar COMO seria esses trajetos dos gasodutos milagrosos através da Siria invés de um único trajeto seguro via Turquia ainda parceira da EU naquela época. Caso contrario pode começar desconsiderar esse eixo de pensamento.Faz sentido nenhum..Pura enrolação mal feita parecida com as justificativas para invasões no Iraque e na Líbia.
Um abraço!
Ngm entra numa guerra por acaso Tatus, a Rússia tem seus interesses, se isso é moral ou não nao importa, geopolítica nao é feita pra ser. Pelo menos o mais de acordo com a lei internacional lá ė o Putin pq até então a Síria era governada pelo regime de Assad.Outra coisa falar que a guerra não é religiosa é um tolo. Como já disseram alguns amigos acima o país é de maioria sunita governada por poucos de minoria Aluita, conseguiram o poder através da laicização do estado, por isso não se pode comparar com o Egito laico onde a leite governante era sunita assim como maior parte da população. A Síria se trata de um estado falso,foi criada pelos francês e logo após a cai da do império otomano, mas os franceses nao entendia que a política e religião na região era determinante e que juntar dois grupos sob um mesmo teto nao era “probrema”, aí veio ai IIGM e a franca teve que sair da região, separou sua colônia em 2 (Libano-cristão e Siria-mulcumana) ou seja mais uma vez os francês e com sua visão preconceituosa acharam que mulcumano é te igual. Aí com o fim da colonização francesa a elite dominante continuou com alguns políticos pro-franca e cristãos que se escondiam atraves de um Sultam, aí veio Nasser no Egito com o partido Baaht que propunha um estado árabe mulcumano é nacionalista, o que era na verdade uma revolta da elite local ou um jogo da mesma pra se perpetuar no poder é evitar uma revolta popular, como na época era guerra fria eles tinham medo do comunismo, por isso o nacionalismo acercerbado pra desviar o foco do povo, com a lambança da guerra do Suez o movimente se fortaleceu, aí elite Sírias se sentiram a vontade de ser unir num estado laico e nacionalista pra ser perpetuarem no poder é evitar uma revolta comunista mas a rixa entre os Aluitas e Sunitas continuavam. Em 1960 a Síria se juntou ao Egito num país só, o que era favorável a elite Sunita os Aluitas nao gostaram e 3 anos depois deram um golpe e se separaram do Egito, mas como a maioria da população era Sunita essa elite tinha quer deixar o estado laico e fortemente nacionalista pra ficarem no poder é manter a estabilidade e conseguiram, até porque a elite derrotada nao quis ser vingar e iniciar uma guerra civil o que poderia levar uma intervenção ocidental ou até uma revolução comunista mas com o fim da guerra fria as elites derrotadas começaram a questionar os Aluitas, sendo o Pai do Assad o antigo ditador da Síria reprimindo-os com fevor até sua morte, quando o Assad chegou ao poder em 2001 prometeu reformas pra conciliar “as elites” e foram feitas, principalmente reformas econômicas, mas essas reformas só atingiram uma elite sunitas o resto continuou marginalizado, e como vocês sabem a região enfrenta uma seca terrível desde 2005, a população sunita começou a ser revoltar e o Assad parou as reformas e começou a ser alinhar ao Irã pra ser manter no poder até tentou construir uma bomba atômica mas os israelenses acabaram com o projeto. Ou seja a Síria nao é um país é um regime que já estava se esfarelando e a Primavera árabe descambou com tudo. O que começou como um conflito interno, em 1 nao e meio virou uma proxy entre Irã e Arábia Saudita e depois com a agressão russa na Ucrânia e a procura da Europa de novas fontes de energia virou uma proxy Ocidente vs Rússia também . Essa é a situação
É, a analise do “Augusto 14 de agosto de 2016 at 0:21 ” é muito mais plausível do que a masturbação PutinDildoniana do “RatusNatus 13 de agosto de 2016 at 19:12 ”
Fotinha pra vc e “interessados a parte” se satisfazerem Ratus.
https://uploaddeimagens.com.br/imagens/putin_baitola-jpg
Amigo Augusto!
Tente colocar na ordem e vera que questão religiosa vem entrelaçada em tudo que acontece no OM. Mas não é única nem principal. A seca contribuiu.Mas o desastre humanitário no Iraque gerado pelo OTAN contribuiu mais ainda ! A lei da casualidade é clara simples de aplicar. Exemplo da Síria: temos os indicies de sobrepôpulacaô , acrescentamos 1 milhão e meio de sunitas(!) fugindo do Iraque , falta de comida (seca) , nível de vida caindo (retirada de subsidio de combustível) , crescimento de insatisfação e , POR ULTIMO , provocações e “lavagem” dos salafitas e wahhabitas deram o que temos hoje.Junte ainda as jogadas dos russos, americanos e israelitas de baixo do pano e terá a imagem mais completa. Pois se fosse do seu jeito o Iraque (maioria xiita) deveria lutar contra Síria (maioria sunita) quando na realidade temos o oposto.Seria como a cauda abanar o cão..Estranho , ne? kkk
So para conferencia : gulf2000.columbia.edu/images/maps/Mid_East_Religion_lg.png (colocar http:// antes de link)
Um abraço!
ainda esqueci de colocar a questão turca no conflito na Síria!
Scudb a OTAN não interviu nem intervem na Síria, os países liderados pelos EUA não estão usando o aparato da Otan nem o artigo 5, e eles só interviram em 2014, ou seja 3 anos depois da guerra civil Síria ter começado, Apesar de estarem enrolados por não ter uma politica clara sobre a região a guerra já estava uma bagunça antes deles chegarem
Mas Augusto a URSS não estava fornecendo armas para Siria e Egito ? tanto que URSS chegou a ameaçar a Israel pra não avançar mais pra cima da Siria.
Carlos Campos isso não quer dizer que eles tinham medo de uma revolução comunista! É uma historia complicada que começa com a Crise do Suez, essa visão que você tem e que foi a dos países ocidentais ate os acordos de Camp David foi “feita” propositalmente pelos britanicos para poder ter legitimidade sobre a invasão ao Egito.
O ocidente tinha uma visão de que se não alinhado com ele só poderia estar com a União Soviética é ai que os soviéticos tiveram uma brilhante ideia que era de usar seu estado laico para se aproximar a dos estados laicos árabes mas isso não quer dizer que esses países estavam na esfera de influencia soviética, tanto que os partidos comunistas era obrigados a fazerem acordos com os Baaths árabes se ao a coisa desandava. Uma prova disso foi quando a URSS invadiu o Afeganistão é ficou um medo na comunidade muçulmana que os soviéticas estava tentando destruir o Islã esses países laicos não tardaram de caçar os comunistas nos seus países, os únicos que não caçaram foram justamente a Siria e a Libia que precisavam um pouco mais da ajuda soviética mas a relação deles esfriou muito os anos 80 tanto que a Síria mandou tropas para Desert Storm
Tentar entender o conflito na Síria com os olhos ocidentais é ingenuidade, burrice ou falta de caráter.
Acho que nem os Russos sabem o que estão fazendo realmente na Síria.
A verdade é que resta ao ocidente deixar os árabes se resolverem. Parar de jogar bombas lá e usar a grana das bombas para cuidar dos refugiados e proteger sua própria população civil.
Amigo Augusto
Falei da invasão no Iraque (sem justificativa , sem qualquer amparo da lei Internacional) e refugiados vindos de la.Ja o USSR (na época da Afeganistão) e a Russia (na Síria hoje) foram “convidadas oficialmente” pelos governos desses países. Da uma relida dos fatos históricos , por favor..
Um abraço!
Tamandaré, O que os israelenses acreditam é que existe uma triangulação entre o Hezbollah, o Irã e a Síria. A Síria comprava armamento, principalmente da Rússia, repassava-os ao Hezbollah e entrega a conta aos iranianos, que pagam a fatura. Em 2006 quando houve o conflito entre Israel e o Hezbollah, pela primeira vez o Exercito de Israel não pode proclamar uma inegável vitória sobre seus adversário. Com boa vontade, houve um empate, mas um empate mais com gosto de derrota do que uma vitória. E desde o início daquele conflito, Israel foi surpreendido pela capacidade do Hezbollah que estava usando ATGM kornets que foram vendidos pelos russos aos sírios, e com capacidade de perfurar a blindagem dos Merkavas, além de táticas de combates que, provavelmente, originaram-se das forças armadas do Irã . Em suma, o Irã usa a Síria e o Hezbollah para atacar Israel, sem que Israel tenha condições de contra-atacar o verdadeiro responsável (Irã). Sem Assad no controle da Síria a participar desta triangulação, seria mais difícil ao Hezbollah obter armas e financiamento e acabaria diminuindo.
Scudb meu texto sobre a invasão do Afeganistão pelos soviéticos era pra pergunta do Carlos, eu ja tinha respondido seu comentário sobre a participação da Otan num comentário anterior. Mas ja que você tocou no assunto a URSS invadiu o Afeganistão pra proteger um aliado que tinha ido pro poder através de um golpe de estado e não representava a vontade do povo afegão tanto que a própria união soviética teve que intervir
Jacinto mais sem o Assad no poder alem do Hezbollah poder haver outros grupos que iram atacar Israel, então esse pensamento não bate. Israel tem uma politica pro conflito na Síria que é não se meter em favor de nenhum dos lados mas se o Hez tocar em armas sofisticados Israel vai retalhar como já o fez varias vezes no conflito
Augusto, se você tem interesse nesta questão, tem um artigo do Gen. Amos Yadlin (Gen. oriundo da força aérea e ex-chefe da Inteligência militar de Israel) chamado “Israel’s Need to Take a Stand against the Assad Regime: A Moral Imperative and Strategic Necessity”. É um artigo relativamente recente, de maio deste ano. Recomendo a leitura. Mas se você estiver com pressa, o que ele afirma é que, apesar de reconhecer o risco que outros grupos podem representar para Israel, o risco representado pelo Irã e seus aliados é exponencialmente maior do que o risco representado pelo Estado Islâmico. É um artigo para ser lido com calma e atenção porque há algumas sugestões nas entrelinhas.
ok jacinto vou ler, mas recomendo que você também leia esse artigo da national interest http://nationalinterest.org/feature/why-isis-fears-israel-17286
Só para completar, lendo os comentários….
IAF pagou mico en 2006. Eles são carta fora do baralho por absoluta incapacidade!
Se não acredita leia sobre a guerra de inverno no NYT. Veja lá como se saíram as forças do IAF.