IV Workshop do Sistema Astros – edição 2016
A 4ª edição do Workshop do SISTEMA ASTROS ocorrerá no período de 01 a 04 de agosto de 2016, nas dependências do Forte Santa Bárbara, em Formosa-GO. O evento será coordenado pelo Projeto Estratégico, organizado pelo Centro de Instrução de Artilharia de Mísseis e Foguetes (C I Art Msl Fgt) e faz parte do Estágio de Organização, Preparo e Emprego do Sistema de Mísseis e Foguetes, que ocorre anualmente no 6º Grupo de Mísseis e Foguetes (6º GMF).
O tema deste ano será “A LOGÍSTICA DO SISTEMA ASTROS EM OPERAÇÕES – atividades de suprimento, transporte e manutenção na zona do interior e na área de operações”.
Participarão das atividades militares do Ministério da Defesa, da Marinha, da Força Aérea, do Comando Logístico e suas Diretorias envolvidas com o Sistema ASTROS, do Centro de Doutrina do Exército, do Comando de Artilharia do Exército, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e civis da Empresa Estratégica de Defesa AVIBRAS.
Será a seguinte programação do WORKSHOP (clique na tabela para ampliar):
FONTE: EB
Esses dias vi que a AVIBRAS teria retornado ao projeto de configuração anterior do AV MT300 com asas tipo planador.
Uma que sobreviveu ao calote da Dilma e aos 13 de promessas do PT. Espero que tenha exportação deste pela empresa. pela situação do caixa do governo o calote da Dilma vai continuar. o pagamento pelo que foi entregue em 2015 nada. só o mercado externo mantém a empresa.
Será bem bacana desenvolver um sistema de defesa aérea baseada nos astros
Interessante, principalmente em razão do CFN, possuir uma bateria ASTROS para defesa de costa, assim acredito eu que a própria Marinha já tenha uma experiência com embarque nos diversos meios e até no Navio Bahia, já por outro lado o transporte por via aérea com o KC-390 além de demonstrar as possibilidades a qual o novo avião de transporte poderá transladar os veículos do sistema com sua guarnição.
Antonio, a sorte da avibras foi que ela ganhou um grande contrato com a Arábia Saudita, porque se fosse depender do Brasil ela tava perdida
Washington, pelo que eu sei, o sistema Astros é usado pelo CFN para apoio de fogo. A defesa de costa é função do exército.
Pessoal
Penso eu que se a Avibras juntasse a tecnologia deles para fazer um sistema de defesa de costa com o MAN e o projeto de guerra eletrônica da marinha seria um sistema e tanto!!! Me faz lembrar do arranjo improvisado da Marinha da Argentina com o Exocet e um caminhão… Será que eu viagei muito na maionese?
Leo,
Um sistema de defesa costeiro baseado em mísseis lançados de terra é inadequado para o Brasil. Nosso país tem 8000 km de costa. Esse tipo de defesa é mais utilizada em águas mais fechadas de países com costa reduzida. Vale salientar que radares baseados em terra têm alcance máximo de uns 30 a 40 km, portanto não adianta o míssil ter 200 km de alcance. Pra explorar todo o potencial do míssil deve-se combinar com outras plataformas de sensoriamento, de preferência aéreas. Aí, pra mim é melhor instalar os mísseis em aeronaves do que utilizá-las só como sensores.
Bosco, quando trabalhei numa representante da OTO-Melara, após a falencia da ENGESA, numa apresentação do OTOMAT para defesa de costa, foi explicado que no Brasil, na zona da Serra do Mar (mais ou menos de Santa Catarina até o Rio de Janeiro), poderiam se localizar estações rastreadoras do OTOMAT à cerca de 600 metros de altura, o que permitiria guiar o missil até uma distancia de cerca de 200 km da costa.
Reginaldo Bacchi,
Interessante informação. Mas será que não era um radar OTH?
Avante ASTROS !
Bosco, infelizmente não me lembro dos detalhes. Isto aconteceu em 1990. Eu me lembro de ter conseguido um mapa geo fisico do Brasil, e determinado os lugares em que poderiam ser localizados os radares de guia. Entregamos todo material a comissão do EB, que estava re estudadndo a questão de defesa de costa.
Esse míssil teria alguma serventia em uma fragata ou uma corveta,para atacar alvos em terra?
Quantos mísseis cabem naquele lançador? 2?
Creio que se desenvolvessem um sistema de lançamento vertical para esse AVTM-300 teríamos para nossa Marinha um excelente equipamento de dissuasão e quem sabe no futuro um míssil da casa dos 1000 km de alcance rs!
Obrigado Reginaldo Jose da Silva Bacchi, é muito esclarecedor ter a opinião de um profissional da área, ainda mais conhecedor das propostas de defesa de costa apresentada ao EB.
Eu sempre quis saber como se comporta esses mísseis do Astros ao tocar no alvo ou no solo….so tem imagens de lançamento… qual diametro + – da cratera ao tocar no solo por exemplo?
Renato,
Não há nenhuma notícia que dê conta que o míssil todo está completo. Até agora o que se tem comprovado fotograficamente é o booster. Sequer se sabe se o míssil já foi testado numa configuração completa ou pelo menos acionando seu motor turbojato pra cruzeiro. A precisão do sistema de orientação e a efetividade da ogiva ainda não deve estar em fase de ser testada. Pelo menos se foi não foi divulgado.
Alguém poderia comentar? Grato! https://www.avibras.com.br/site/nossos-produtos-e-servicos/sistemas-de-defesa/defesa-antiaerea.html
Mestres Bosco e Bacchi muito obrigado pelos esclarecimentos! Fiquei pensando na proposta que o Bacchi mostrou sobre o uso da Serra do Mar interessante, mas ai veio a dúvida e se um submarino chegasse na nossa costa e disparasse um tomahawk perderíamos o sistema, correto? Nesse caso precisaríamos ter algo como um pantsir? Outro dúvida e as regiões que não possuem uma Serra do Mar como poderiam ser cobertas? Seria algo como antenas como vemos hoje para telefonia celular? PS1: Sei que para um sub chegar e dar um tiro assim a queima-roupa é por que as vias diplomáticas falharam… Read more »
Leo,
Em se tratando de estações de radar fixas elas seriam muito vulneráveis a mísseis como o Tomahawk, e aí sim, seria interessante que um sistema de defesa antiaérea fosse disponibilizado para sua defesa. O Pantsir é um excelente sistema C-PGM, mas há inúmeros outros.
As estações de radar OTH são fixas. Já os radares táticos são móveis e portanto, mais fáceis de serem neutralizados.
Só pra lembrar, um Tomahawk pode nos atingir a partir de uns 1500 km da costa.