11º GAAAe - BVR - 1

11º GAAAe - BVR - 1

Brasilía (DF) – No período de 10 a 16 de junho, ocorreu na Base Aérea de Anápolis, em Goiás, a operação BVR I, com participação de militares da Força Aérea Brasileira (FAB) e do 11º Grupo de Artilharia Antiaérea (11º GAAAe). O nome da operação refere-se à expressão em inglês “Beyond Visual Range”, que é uma expressão comum na FAB para designar ataques com armas além do alcance visual. Na ocasião, enquanto os pilotos da FAB se adestravam em manobras de ataque ao solo, o 11º GAAAe treinava a defesa antiaérea da Base Aérea, fazendo uso de mísseis Igla-S.

Disparo do míssil Igla 3 - foto EB

Os militares do 11º GAAAe realizaram o engajamento de aeronaves de alta performance tipo A-29 Supertucano e F-5E, adestrando o sistemas de comunicações e de armas. Na oportunidade, os pilotos de caça tiveram a oportunidade de conhecer a fundo como é feita a defesa antiaérea, e os militares do 11º GAAAe puderam aperfeiçoar seus conhecimentos sobre os ataques ao solo realizados pelas aeronaves da FAB.

FONTE: EB

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Carlos Campos
Carlos Campos
8 anos atrás

Igla para abater F5 ? Hj em dia muito difícil um caça ser abatido por manpad, geralmente eles estão longe do alcance desse tipo de arma e não ser q esteja atacando o solo. (Caso da matéria) é uma pena ainda termos uma defesa aérea baseada em Igla

Bardini
Bardini
8 anos atrás

Igla-S… Em treinamento BVR?
.
Ta certo isso, Produção?

Reinaldo Deprera
Reinaldo Deprera
8 anos atrás

O alerta de uma defesa de ponto para o engajamento de um caça com manpad precisa ser BVR por conta de sua velocidade.

Save Ferris!

bosco123
8 anos atrás

Bombas burras, canhões e foguetes ainda são utilizados em larga escala na AL, independente do vetor. Todos esses armamentos colocam o caça no envelope de tiro de um manpads. O radar ajuda pra alertar a defesa mais precocemente e no caso de defesa noturna, mas uma defesa de prontidão com o míssil pronto pra uso pode sim ser utilizado contra um caça. Pra isso é interessante o lançador tipo “pedestal”, com banquinho, como o mostrado acima.
Também a penetração em ultra baixa altitude pode ser inibida com manpads colocados nos possíveis “corredores”, aumentando a densidade da defesa antiaérea.

EParro
EParro
8 anos atrás

Bardini 11 de julho de 2016 at 16:34

Tenho a mesma dúvida (aparentemente) que o Bardini, onde está o “além” aí?
A imagem mostra um Radar SABER M60, míssil Igla-S e um (sei lá) “canhão antiaéreo”. Bem, fora o SABER M60, os outros são bem ao alcance da visão, ou não?

Reinaldo Deprera
Reinaldo Deprera
8 anos atrás

EParro 12 de julho de 2016 at 1:01

O meu comentário e o do Bosco esclarecem isso.
A implementação de defesa de ponto sem o alerta aéreo antecipado não é eficiente contra caças. O alerta deve ser dado em algum momento em que o alvo ainda esteja além do alcance visual dessa defesa, no caso, o sistema manpad usado pelo Exército Brasileiro (o russo Igla-S).
O alerta é dado por detecção remota ou por observadores alocados em posições táticas. A detecção remota mais comum é o radar, no caso, o sistema SABER M60.

Save Ferris!

João Augusto
João Augusto
8 anos atrás

Reinaldo,
Nesse caso o SABER notificaria e o Igla-S atiraria antes de ver o alvo? Ou os sistemas se integram de modo que a detecção do Igla-S fica ampliada pela do SABER? Ou, ainda, o SABER dá o grito avisando que o avião tá vindo e o camarada do Igla fica com o dedo no botão esperando ver pra atirar?
Obrigado.

bosco123
8 anos atrás

João,
Sem prejuízo da resposta do Reinaldo, mas o SABER só dá o alerta, informando a direção da ameaça. A busca da ameaça ficaria por conta de um elemento dotado de binóculo que ajudaria o atirador a encontrar o alvo no espaço, mas ele tem que estar na distância visual e o míssil só pode disparar quando o míssil informa que o seeker trancou no alvo.
A vantagem é que dá tempo para que o míssil seja “energizado” e que o atirador fique de prontidão com o míssil voltado para a ameaça.
Se for com míssil guiado por laser o atirador pode procurar o alvo sozinho, o que é facilitado já que ele sabe a direção da ameaça.
Se for de noite um míssil como o Igla ou Stinger utiliza uma mira noturna dotada de uma câmera térmica. Nesse caso o próprio atirador pode procurar o alvo.
Não tem como esse tipo de míssil ser lançado sem trancar no alvo antes. Pelo menos por enquanto não tem míssil manpads com capacidade LOAL, sendo esse modo só possível com mísseis de maior porte. Por exemplo, o Mica-IR pode ser lançado sem que o alvo (ameaça) esteja no alcance do sensor.
Um abraço.

Reinaldo Deprera
Reinaldo Deprera
8 anos atrás

João Augusto 12 de julho de 2016 at 14:16
O SABER “dá o grito” e o camarada do manpad se posiciona e prepara o manpad para o disparo.

Em complemento ao comentário do Bosco, que é correto, gostaria de ressaltar que o engajamento de um caça voando a mach 0.7 – ou mais – não pode ser feito por um manpad sem alerta aéreo antecipado BVR. Seria muito difícil.
1 – O sistema precisa ser “energizado”
2 – O operador tem suas regras de engajamento que varia de acordo com o teatro de operações e a situação tática. Mas, invariavelmente, passa pela identificação positiva do alvo
3 – O operador precisa “trancar” no alvo para ele liberar o disparo
Tudo isso para atingir um alvo que não ficará mais do que 5 segundos sob o alcance do manpad. Ou seja, se o operador não possuir previamente a identificação positiva e a proa do alvo, em se tratando de um caça:
– O engajamento não ocorrerá;
– Ocorrerá, mas não no seu melhor envelope de tiro;
– Ocorrerá sob risco de ser um fogo amigo
Se o operador do manpad for politicamente correto, francês ou do PSOL, a chance dele apertar aquele botão é nenhuma. Já no caso dele ser texano ou um porco capitalista, ele corre o risco de aparecer no Wikileaks.

Como a intenção é matar o maior número de bandidos cometendo o mínimo de injustiças, não importando a cor do livro de cabeceira do operador do manpad, o alerta BVR para o engajamento é muito bem vindo 😛

Save Ferris!

Mikey Walsh
Mikey Walsh
8 anos atrás

avioes de alta performance ?aonde? ??

bosco123
8 anos atrás

Vale salientar que um sistema de mira sofisticado pode melhorar o desempenho de um manpads térmico. Por exemplo, o Stinger tem alcance horizontal quando lançado de ombro de não mais que 5 km, já lançado pelo sistema Avenger o mesmo míssil tem alcance de 8 km (algumas fontes citam ser de 10 km).
A lógica disso é que na configuração mais simples a aquisição do alvo é visual e a ameaça tem que estar no alcance da visão do atirador para que ele possa coloca-la na mira. Montado num sistema de mira avançado e numa plataforma estabilizada a procura pelo alvo é feita de forma automática utilizando uma câmera térmica de grande porte e telemetria laser.
O sistema de mira sofisticado pode tirar de um manpads tudo que ele tem a oferecer.

RL
RL
8 anos atrás

Esses caras tão sabendo hein.
Podiam abrir um site para esclarecimentos de tudo o que existe no mundo militar.
Vou mandar uns gibis da Mônica pra aumentar o conhecimento dos experts aí.
Claramente a leitura de WikiLeaks e Wikipédia está a mil por hora.
Depois desses eclarecimentos valiosos eu me empolguei e vou comer um chandelle.
Jesus Cristo fico fora por anos e cheguei a pensar que o nível de conhecimento técnico das pessoas aqui tivesse no mínimo melhorado.
Vou lá pro chandelle. E ler um gibi da Mônica.

bosco123
8 anos atrás

RL,
A Wiki é uma ótima fonte mas há de saber o quê procurar. Você por exemplo nem com a ajuda dele poderia acrescentar algo porque iria copiar e colar informação desconexa. Fica só no gibi da Mônica mesmo e se manda por mais uns vinte anos. rsrsss

EParro
EParro
8 anos atrás

bosco123 12 de julho de 2016 at 17:25
Reinaldo Deprera 12 de julho de 2016 at 17:57

Meus caros, continuo sem entender onde está a “defesa aérea” além do alcance da visão com Igla-S e canhões antiaéreos, ainda mais se nenhum destes estiver “direcionado” pelo SABER M60!
O ataque BVR ficou claro, mas a “defesa” BVR continuo procurando.

bosco123
8 anos atrás

EParro,
O artigo não cita “engajamento” BVR. Cita só o termo BVR que pode muito bem ser entendido como “busca, detecção, identificação, seleção, acompanhamento” BVR.

EParro
EParro
8 anos atrás

bosco123 12 de julho de 2016 at 22:20

Ah, entendi!
Então, BVR – “beyond visual range” ou além do alcance visual pode muito bem ser entendido como: busca, detecção, identificação, seleção e acompanhamento.
Ou não, né?

Entretanto, o artigo cita que: “…que é uma expressão comum na FAB para designar ataques com armas além do alcance visual.”

Rafael M. F.
Rafael M. F.
8 anos atrás

Bosco, a wiki em inglês até tem bastante info útil. Me lembro que achei lá mais info sobre o cruzador Bahia que na wiki em português.
.
Já a wiki em português, ignore…

bosco123
8 anos atrás

Rafa,
Sem dúvida. E tem a wiki em todos os outros idiomas, como russo, chinês, etc.

João Augusto
João Augusto
8 anos atrás

Muito obrigado, Bosco e Reinaldo.

Seus esclarecimentos ajudaram muito mesmo.

Pareceu-me que utilizando essa tática descrita por vocês a defesa aérea pode ficar até mais eficiente, na medida em que é mais complicado para o agressor identificar os pontos quentes do que se fossem, por exemplo, veículos ou instalações imóveis.

Mais uma vez, muito obrigado pela disposição para ensinar.

Fernando "Nunão" De Martini
Editor
8 anos atrás

Sobre o estranhamento com o termo “BVR”, façamos uma busca lógica pelas informações:
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O próprio texto diz que é uma operação da FAB. Quem deu o nome foi a FAB. Então o que se fala a respeito dela, em relação ao emprego de armas de lançamento além do alcance visual (BVR), refere-se à FAB, não ao EB. E sabemos que a FAB só possui, para emprego BVR, mísseis ar-ar.
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A Operação BVR, até onde sei, está incluída no contexto maior da Operação Sabre, de cenário mais complexo e que envolve ataques ao solo sob ameaças em terra e no ar, com escolta dos atacantes, que foi realizada na mesma base (Anápolis) também em junho.
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Já noticiamos mais de uma vez a BVR e a Sabre no Poder Aéreo, é só dar uma passada lá para ver. Desta última falamos mais da parte ar-solo com os A-1, mas para edições anteriores há várias matérias no PA. Já sobre esta última, há esta nota abaixo da FAB que podemos ler (que menciona a recente Operação BVR, ao final de texto maior sobre a Operação Sabre):
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“Terminou nessa quarta-feira (15/06), na Base de Anápolis, a Operação BVR. Do inglês Beyond Visual Range, que significa além do alcance visual, o treinamento possibilitou que militares dos esquadrões de caça aprimorassem técnicas de lançamento de mísseis a grandes distância com auxílio de radares. Pela primeira vez, foi aplicado o conceito de ameaça simulada, de forma a definir claramente quais são as equipagens a serem treinadas pelo país azul e quais os pilotos darão o suporte ao treinamento do país vermelho.”
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http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/26229/OPERACIONAL%20-%20An%C3%A1polis%20sedia%20opera%C3%A7%C3%A3o%20para%20combate%20de%20guerra%20eletr%C3%B4nica
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Ou seja, operação BVR é treino principalmente ar-ar. Mas está num contexto de ameaça simulada e de treinamentos que também envolvem emprego ar-solo, para tornar o cenário mais realista, da operação Sabre (mais complexa) no mesmo local. E aí se encaixa o 11º GAAE aproveitando a oportunidade para treinar suas doutrinas e simular ameaça para as aeronaves.
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A nota do EB não traz esse tipo de detalhe da operação da FAB justamente porque é uma nota do EB, com foco mais voltado à participação do 11º GAAE. Mas basta pesquisar cinco minutos para entender um pouco melhor o contexto geral das operações BVR e Sabre, realizadas na mesma base (Anápolis).
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O EB citou só operação BVR, mas pelo que entendo desta outra nota da FAB, mais abaixo, a participação do EB estava no contexto mais complexo da Sabre. Talvez, se ao invés de mencionar só BVR a nota do EB também tivesse mencionado Operação Sabre, vocês não ficariam tão focados em procurar pelo em ovo em relação ao termo BVR. A tendência é essa, aumento da interoperabilidade, operações mais complexas, incluindo o que se tem para cumprir o papel de ameaças em terra para meios no ar e vice-versa.
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Para facilitar, nota da FAB que fala da participação da unidade do EB na Sabre:
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http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/26301/OPERACIONAL%20-%20Interoperabilidade%20entre%20FAB%20e%20EB%20visa%20treinamento%20para%20as%20Olimp%C3%ADadas

ScudB
ScudB
8 anos atrás

Aqui tem uns momentos que devem ser considerados ( complementando nossos amigos Bosco e Reinaldo ) :
– tempo mínimo de disparo basicamente se soma dos tempos de furar reservatório de gás , esperar o tempo do giroscópio chegar na sua rotação (chega nos 100RPS em 5 segundos ) e travar o alvo no visor ;
– tempo de funcionamento de “bateria de terra” para alimentar sistemas e resfriar a cabeça IR – uns 30 segundos.Se passou disso – tem que trocar a bateria (modelo 9B238 , se nao me falha a memória);
– para evitar “fogo amigo” toda linha (IGLA) possui sistema 1L14 que pode ser desligada manualmente;
Logo , juntando as informações , é fácil entender qual seria necessidade de praticar e usar radar BVR com MANPAD : exatamente para ter a janela de lançamento , que no caso dos alvos de 2000/3000 metros e uns 600-900 km/h fica bem estreita.
Um abraço!

Hawk
Hawk
8 anos atrás

Qual o melhor? Stinger ou Igla? ?Ou se é aquela questão “depende o caso”?

kfir
kfir
8 anos atrás

SERVIÇO secreto frances CONFIRMA preparação de ATENTANDO nas olimpíadas do Rio.

.
.http://esportes.estadao.com.br/noticias/jogos-olimpicos,servico-secreto-da-franca-revela-preparo-de-atentado-terrorista-na-olimpiada,10000062624

Serviço secreto da França revela possível ato terrorista no Rio – Esportes – Estadão

A ameaça terrorista durante os Jogos Olímpicos do Rio é real. Ao menos é o que afirmou o chefe da Direção de Informação Militar (DRM), um dos serviços secretos da França, o general Christophe Gomart, à Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou os atentados de 13 de novembro em Paris e Saint-Denis. Segundo as informações, o ataque seria cometido por um brasileiro em nome do grupo jihadista Estado Islâmico e teria como o alvo a delegação francesa.

A declaração foi feita em 26 de maio aos deputados, mas veio a público na terça-feira com a publicação de um relatório no site do Legislativo. Em seu depoimento, o general revelou por acidente que documentos de inteligência militar da França indicavam a organização de um atentado no Rio de Janeiro pelo Estado Islâmico.

O trecho relativo à capital carioca é um vazamento de informação e, a pedido do próprio general, a transcrição do texto foi retirada das notas públicas da CPI francesa.

Segundo o jornal Libération, o trecho retirado das transcrições diz respeito ao diálogo entre o deputado Georges Fenech e o general Gomart. Todas as declarações do parlamentar foram apagadas dos documentos públicos, mas a resposta do oficial acabou permanecendo por acidente. “Eu não tinha ouvido falar deste cidadão brasileiro que se prepararia para cometer atentados contra a delegação francesa dos Jogos Olímpicos”, diz o diretor do DRM, em resposta às colocações de Fenech.

A afirmação foi feita no momento em que o militar revelava outras ameaças de atentados que haviam sido desmontadas pelas forças especiais da França. Entre elas estavam a atuação de sete franceses treinados em campos jihadistas no Iêmen e que retornariam à Europa pelo Djibuti. Ao lado de estrangeiros, eles “seriam suscetíveis de conduzir ações terroristas em território nacional”, na França. Outro caso evocado é o de um indivíduo identificado na Líbia e que seria um “combatente estrangeiro que se prepararia para entrar no território francês”.

Não há informações nos documentos do Parlamento sobre se o suspeito brasileiro de integrar o Estado Islâmico e preparar um atentado no Rio estaria preso, nem mesmo se ele estaria ou não no Brasil. A reportagem aguarda respostas de pedidos de entrevistas com o deputado Georges Fenech e com a direção da DRM.

Bardini
Bardini
8 anos atrás

Bom, ficou bem compreensível o uso de um radar para uso em conjunto com um MANPADS. Ache que agora ficou bem claro, com todas estas explicações, como é feito o uso destes equipamentos 🙂

Reinaldo Deprera
Reinaldo Deprera
8 anos atrás

Hawk 13 de julho de 2016 at 12:24

Na minha opinião, Stinger.
Mas minha opinião é suspeita porque estou pesando algumas constantes que, para alguns, são variáveis:
– A indústria russa não tem padrão de qualidade. Na hora H o produto pode funcionar bem, mal ou nem funcionar
– Produtos de defesa norte-americanos, por tradição, excedem as especificações divulgadas
– A indústria de defesa russa, via de regra, mente sobre as especificações dos seus produtos. Salvo raras exceções

Para o Brasil o Igla-S talvez seja melhor que o Stinger. Acho que é mais barato; A diferença de performance e eficiência, se existir, não é grande; e a aquisição é mais fácil, visto que a Rússia vende qualquer tipo de sistema de armas indiscriminadamente, não importa se o dinheiro vem do Bin Laden ou do próprio lúcifer.
Ou seja, o Igla-S pode ter uma relação custo-benefício melhor que a versão do Stinger equivalente.
Sem falar que o sistema Igla possui uma experiência de combate incomparável. Fazendo desse produto russo uma opção menos arriscada do que outros produtos daquele país, visto que o volume de dados – proveniente das mais diversas fontes – permite que o comprador não seja fiador de informações do vendedor (que, repito, tem péssima reputação).

Save Ferris!

by Mauro
by Mauro
8 anos atrás

Caraca eu leio a wiki e meus dois neurônios tico e teco estão muito felizes obrigaduuuu. Agora falando do tema que não sou conhecedor como os senhores acima ( que respeito muito), acredito estes equipamentos são bons no caso de ataque por asas rotativas pois são mais lentos e por isso mais faces de atingir com o uso do Radar SABER M60, míssil Igla-S e ate mesmo com o blindado GEPARD1 A2 . Gostaria de saber se for possível pelos senhores o que seria melhor para este tipo de ataque? É um sonho mais fico na espera de ver algo mais moderno.

EParro
EParro
8 anos atrás

“Eppur si muove!”

bosco123
8 anos atrás

Hawk,
Existem várias versões dos mísseis citados é fica difícil saber qual é melhor. O que se pode dizer é que o substituto do Igla, o Verba, é comparável com as últimas versões do Stinger. O Igla é comparável com as versões iniciais do Stinger.
Basicamente as gerações de mísseis manpads térmicos fica assim:
Primeira: SA-7 e Redeye
Segundo: Igla e Stinger A
Terceira: Verba e Stinger B/C/D/E/F.

bosco123
8 anos atrás

Um Igla tem um alcance horizontal de 5 km, portanto um caça a 300 m/s leva 33 segundos pra cruzar toda a área, mas se a aeronave estiver se afastando do lançador depois de 3 km o míssil a Mach 2 não consegue mais alcançá-lo.
Ou seja, a área letal do Igla tem uma forma de gota achatada dos lados, com 5 km de um lado (contra alvos vindo de frente) e 3km de outro (contra alvos se afastando) e 2 km lateralmente (contra alvos cruzando a linha de tiro.
O envelope de um míssil sup-ar depende da velocidade e da altitude do alvo e principalmente, do aspecto do alvo em relação ao lançador.

Hawk
Hawk
8 anos atrás

Mestre Bosco, obrigado pelas explicações!

Reginaldo Jose da Silva Bacchi
Reginaldo Jose da Silva Bacchi
8 anos atrás

Quando eu trabalhei no programa do missil guiado anti aereo portatil para o EB, na ENGESA, no final dos anos 80, lidei muito com os diagramas de area letal.
Bons tempos aqueles.

ScudB
ScudB
8 anos atrás

Amigo Reinaldo!
Todos os fabricantes de armamento estão mentindo.TODOS!
Em relacao de RUS vs EUA tenho uma visão muito “pratica”.
Quando Você fala sobre controle de qualidade da Rússia eu imagino a “cultura de produção” pois o próprio controle de qualidade das fabricas de armamento (soviéticas e russas) é bem rígido e severo ate! Ja aquela robustez na engenharia seria um fruto da doutrina deles que exija uma replicação garantida , rápida e em grande escala mesmo nas instalações limitadas tecnicamente e com funcionários de baixo nível de instrução em geral em caso de conflito global. Exemplo – SGM.
Comparação dos Igla/Verba/Stinger deve considerar os tipos do alvo , tática de aplicação , condições de armazenamento e uso , preço , etc.. Diria que a velocidade no final do trajeto , altitude mínima dos alvos travados e ação destrutiva da ogiva da uma ligeira vantagem para complexo russo principalmente contra helicópteros.Mas é bem relativo…Principalmente acho ridículas aquelas rádio-orelhas da Stinger (muita gente nem sabe pra que serve aquilo 🙂 )
Um abraço!

by Mauro
by Mauro
8 anos atrás

Como é bom aprender com quem sabe.Que a força esteja com senhor mestre BOSCO!

kfir
kfir
8 anos atrás

http://extra.globo.com/casos-de-policia/milicia-impoe-regras-forca-nacional-no-rio-19707975.html
.
.
.
Milícia impõe regras à Força Nacional no Rio
.].
.estão tendo de se submeter às ordens da milícia na Zona Oeste do Rio. Segundo agentes denunciaram ao EXTRA, os 3.500 PMs, policiais civis e bombeiros de vários estados do Brasil não podem circular armados pela Gardênia Azul e foram impedidos até de instalar internet nos apartamentos onde estão alojados, no condomínio Vila Carioca, do “Minha casa, minha vida”, no bairro do Anil.

Carlos Crispim
Carlos Crispim
8 anos atrás

Esqueceram de dizer que o Brasil ainda é considerado um pirata de tecnologia, a compra do Stinger pelo Brasil (e outros armamentos sofisticados) nunca será aprovada pelo Congresso Americano, daí o EB ter “escolhido” o Igla, que para nós da AL está mais do que bom. Muitos aqui neste site defendem a compra de poucas unidades para fazer engenharia reversa, bem, é por isso os americanos estão certos mesmo em não vender, depois não sabem o por quê estamos no limbo da civilização, só existe um caminho: investir maciçamente em Educação e Pesquisa.

Hawk
Hawk
8 anos atrás

Reinaldo Deprera e ScuB! Obrigado também pelo esclarecimento! Vi só hoje! Abraços!

Delfim Sobreira
Delfim Sobreira
8 anos atrás

Crispim
Como se aliados preferenciais dos EUA, como Japão e Israel, também não pirateassem sua tecnologia.
O que não refuta sua sugestão de investimento maciço em Educação e Pesquisa.
Até porque, pra piratear, precisa ter um mínimo de capacidade.

Delfim Sobreira
Delfim Sobreira
8 anos atrás

OFF – O ministro da Defesa, Raul Jungmann, declarou nesta sexta-feira (15) que o atentado que matou mais de 80 pessoas na cidade de Nice, no sul da França, deve promover um arrocho nas medidas de segurança para o público durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio de Janeiro. E que isso pode causar transtornos ao público que irá aos eventos.
“O atentado em Nice preocupa a nós também. Acompanhamos todos os fatos e tiramos algumas lições. Vamos ter que revisar procedimentos, ampliar barreiras, as revistas, vamos ter que ter uma segurança muito mais rígida. Infelizmente isso pode ser uma dificuldade a mais e um transtorno para as pessoas, mas é para o bem e para a segurança delas”, afirmou o ministro, em entrevista à rádio CBN.
.
Na prática, o Rio vai entrar em Estado de sítio não-declarado.
Malditos Lula e PT que trouxeram este evento.

paulo
paulo
8 anos atrás

no rio vão usar o rbs-70

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
8 anos atrás

Crispim.

Os EUA permitiram a venda do míssil Harpoon para o Brasil. Não me parece que o Congresso Americano vete armamentos sofisticados ao Brasil.

EParro
EParro
8 anos atrás

ScudB 13 de julho de 2016 at 11:46

“…– tempo mínimo de disparo basicamente se soma dos tempos de furar reservatório de gás , esperar o tempo do giroscópio chegar na sua rotação (chega nos 100RPS em 5 segundos ) e travar o alvo no visor ;
– tempo de funcionamento de “bateria de terra” para alimentar sistemas e resfriar a cabeça IR – uns 30 segundos.Se passou disso – tem que trocar a bateria (modelo 9B238 , se nao me falha a memória); …”

bosco123 13 de julho de 2016 at 20:18

“… Um Igla tem um alcance horizontal de 5 km, portanto um caça a 300 m/s leva 33 segundos pra cruzar toda a área, mas se a aeronave estiver se afastando do lançador depois de 3 km o míssil a Mach 2 não consegue mais alcançá-lo. …”

Logo, parece que em condições normais, um Igla S não acerta um caça.

bosco123
8 anos atrás

Eparrro,
Basicamente se um míssil já estiver em posição de combate uma ameaça pode ser detectada visualmente antes de adentrar na distância de lançamento. O atirador pode rapidamente energizar o sistema conectando a fonte de alimentação (refrigerador do seeker e bateria térmica) e acionando-a com uma alavanca (perfurando-a). Ato contínuo o atirador já estará com o míssil apontado para o alvo. Em poucos segundo o míssil estará energizado e refrigerado e aí há de se manter o míssil voltado para a ameaça até que se recebe o aviso sonoro que ele trancou, bastando aí que se aperte o “gatilho” de lançamento. Cada fonte de alimentação permite um tempo de operação de 45 a 50 segundos.
A distância de detecção visual é maior que a distância de lançamento que é maior que a distância de engajamento.
Ou seja, imaginando uma situação que não tem um radar de busca associado (que melhoraria aumentaria muito a distância de detecção e permitiria uma prontidão mais célere) mas só um chefe da peça com um binóculo e um atirador com o míssil. O chefe da peça observa o céu em busca de ameaças (um caça em aproximação), que podem ser detectado a uns 7 a 8 km. Ele avisa o atirador que já está com a ameaça na mira e aciona a alavanca de acionamento de uma fonte de alimentação previamente conectada. A ameaça já estaria adentrando a zona de laçamento de uns 6 km. O atirador mantém o míssil direcionado à ameaça até que o seeker o alerte que o alvo está trancado e o atirador lança o míssil. A zona de engajamento é de uns 5 km contra um alvo em aproximação.
Se após 45 a 50 segundos o míssil não for lançado ele terá que “descansar” e só poderá ser tentado novo lançamento mais tarde, com a adição de nova fonte de alimentação.
A fonte de alimentação energiza o míssil (refrigera o seeker e fornece energia elétrica) em alguns segundos (uns 5 segundos) e o seeker do míssil precisa de alguns segundos mais para “trancar” no alvo (novamente uns 5 segundos). A soma disso tudo não é superior a 10 segundos para a maioria das ameaças e ocorre antes da ameaça adentra a zona de engajamento. O míssil é lançado na zona de lançamento que é mais ampla que a zona de engajamento porque em geral o alcance do seeker é maior que o alcance cinético do míssil (zona de engajamento). Toda a preparação do míssil pode ser feita ainda com a ameaça fora da zona de lançamento (acima de uns 7 km para várias ameaças) e quando o míssil adentra a zona de lançamento (6 ou 7 km) o míssil já está energizado e pode ser disparado. Se tudo der certo a ameaça seria atingida no limite da zona de engajamento (5 km para alvos em aproximação).
Nesse vídeo (https://youtu.be/fP5GaBSyLuw) apesar de ser contra um helicóptero pairado, fica claro as ações do atirador, que aciona a alavanca que perfura a fonte de alimentação (aquela bola com um tubo à frente da empunhadura) e após alguns segundos (uns 15 ou 16 segundos) ouvimos o “apito” informando que o míssil está trancado no alvo e que pode ser disparado. Contra caças é plenamente possível também de um manpads ser utilizado.
Um abraço.

EParro
EParro
8 anos atrás

bosco123 15 de julho de 2016 at 19:42

Agradeço sua atenção e principalmente sua paciência e didática!
Eu vi vídeos na internet onde MANPADS abateram helicópteros, um deles foi este que você indicou.
Entretanto, acredito que um sistema mais robusto, tipo MIM-23 Hawk ou o Crotale por exemplo, dê muito mais garantia de sucesso contra jatos do que os MANPADS possam proporcionar.
Os tempos de reação, preparo, aquisição, “trancamento” e disparo, contra jatos, parecem-me muito exíguos (são medidos em segundos) e dependentes muito mais de fatores específicos (posicionamento da equipe, visada com binóculos, direção e sentido do jato, a própria reação do jato e suas contramedidas etc.) do que da eficiência e da eficácia da equipe que os opera.
Acredito ainda, que treinamento com MANPADS, poderiam ser melhor aproveitados, criando uma “doutrina” contra helicópteros ou até contra carros de combate (com o míssil adequado), do que contra jatos.
Mais uma vez agradeço sua paciência e o saúdo pelas explicações claras, sucintas e nada “herméticas”.
Saudações.

ScudB
ScudB
8 anos atrás

Lembrando que existem uma serie dos “acessórios” para classe Igle/Verba na forma dos tablets (1L15-1) que , junto com tática das posições distribuídas , pode saturar o campo de defesa recebendo informações sobre aproximação dos alvos a partir de possíveis e impossíveis fontes (pontos de comando PU12 , radares BVR ou dos complexos AA “escondidos” ou em modo passivo).
Cá entre nos…
Ações da infantaria equipada com MANPADs contra alvos aéreos podem ser comparadas com o do grupo dos caçadores tentando encurralar e matar um lobo (como exemplo) em linha , em zigue-zague (xadrez), cruzando e intercalando os setores – tudo para desorientar o “alvo” e aumentar chance de tiro fatal..
Um abraço!

Antonio Carlos Jr Zamith
8 anos atrás

ainda nem que não temos inimigos além do PCC/CV. Qualquer país médio derrotaria as nossas forças armadas. Isso é exemplo que na OTAN seria motivo de piada.