Ágata: Mais de 11 mil militares e 33 agências governamentais atuam no combate ao crime nas fronteiras
A 11ª edição da Operação Ágata, de combate ao crime transfronteiriço, conta com a participação de 11.244 militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, além da atuação de 450 profissionais de agências governamentais e órgãos federais, estaduais e municipais. O objetivo da Operação é combater delitos como narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico de armas e munições, crimes ambientais, imigração e garimpo ilegais, entre outros ilícitos.
Participam desse esforço a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Ibama, Funai, Receita Federal e órgãos de segurança dos estados das regiões de fronteira. No total, 33 agências governamentais, juntamente com o efetivo das Forças Armadas, realizam ações de fiscalização e inspeção nas estradas, patrulhamento terrestre, motorizado, fluvial e marítimo.
A Ágata 11 teve seu início nesta segunda-feira (13) e ocorre de Roraima ao Rio Grande do Sul, envolvendo os 16.886 quilômetros de fronteira, em 11 estados. A Operação interagências ocorre simultaneamente nas áreas dos Comandos Militares da Amazônia (CMA), sediado em Manaus (AM); do Oeste (CMO), localizado em Campo Grande (MS); e do Sul (CMS), em Porto Alegre (RS).
O teatro de operações da Ágata 11 engloba 710 municípios, sendo 122 limítrofes.
As últimas edições da Ágata precederam a realização de grandes eventos como a Copa das Confederações, em 2013, e a Copa do Mundo, em 2014.
Na região Sul do País, por exemplo, foram realizadas no primeiro dia da Operação, 5.462 inspeções e vistorias em veículos e embarcações.
A Ágata também promove ações de cunho médico-social, intensificando a presença do Estado brasileiro nas regiões de fronteira
A Ágata também promove ações de cunho médico-social, intensificando a presença do Estado brasileiro nas regiões de fronteira
A Operação conta ainda com atendimento social à população, as chamadas ações cívico-sociais (Acisos) ao longo da faixa de fronteira. Somente nesta segunda-feira, já foram realizados mais de 430 atendimentos médicos, 292 serviços odontológicos, 1.727 atividades culturais, e a distribuição de 200 medicamentos.
Sobre a Operação Ágata
A Ágata é uma iniciativa de responsabilidade do Ministério da Defesa, sob coordenação do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA). Todas as atividades são desempenhadas por militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, além da participação de profissionais de agências governamentais. A Operação foi instituída por decreto, em 2011, no âmbito do Plano Estratégico de Fronteira (PEF).
A Ágata também promove ações de cunho médico-social, intensificando a presença do Estado brasileiro nas regiões de fronteira, as Acisos.
Em 2015, foram prestados 12,4 mil atendimentos em diversas especialidades médico-hospitalares e 16,6 mil odontológicas. Para a população mais carente dos municípios de fronteira foram distribuídos 226,3 mil medicamentos.
Estudo
Um estudo divulgado, em 2015, pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (Idesf), revelou uma relação direta entre a realização de operações nas fronteiras brasileiras e o aumento da arrecadação pública.
De acordo com o Idesf isto ocorre em função da redução na oferta de produtos contrabandeados, que por consequência estimula o consumo de artigos fabricados no Brasil ou aqueles importados legalmente.
Ainda segundo o Instituto, o país deixa de arrecadar em impostos nas regiões de fronteiras cerca de R$ 25 bilhões ao ano.
O estudo levou em consideração as oito edições da Operação Ágata, realizadas entre 2011 e 2014. O Instituto analisou as receitas de arrecadação relacionadas com os dois principais impostos que produzem efeitos sobre os produtos importados: o Imposto de Importação (II) e o Imposto de Produtos Industrializados (IPI).
FONTE: Ministério da Defesa
Deveríamos ter uma Ágata permanete, com a aquisiçao de mais drones, revitalizaçao da marinha de aguas fluviais, meios aéreos dedicados somente a proteçao de fronteiras, criaçao de uma agencia de inteligencia, nos moldes da CIA para monitorar e, até intervir militarmente para defender os nossos interesses. Pressionar os vizinhos corruptos e permissivos com meios políticos e economicos. Daí eu acordei!!!
https://www.youtube.com/watch?v=2n8OOZzDsbQ
Putzz…….esta divulgacao eh brincadeira……ja avisaram c tanta antecedencia o outro lado q nem precisa mais haver qualquer tipo de fiscalizacao……..esta operacao eh um pingo d agua no meio do deserto. Bandidagem de todos os tipos agradecem esta info e outras q constantemente vazam na midia……..esta operacao nao deveria ser esporadica e sim permanente…12 meses do ano ininterruptamente .Brasil, pais de cordeiros.
Parabéns às Forças Armadas Brasileiras por manterem o cronograma de exercícios conjuntos, que já é pequeno.
Agora, quantos dias de comida a menos no rancho para a realização desta operação? Escolhas difíceis…
Deviam fazer sem aviso do nada chegar e aumentar o efetivo, esse jeito de agir benefícia os bandidos
Aí tem confrontos, baixas, Direitos Humanos… fazer omelete sem quebrar ovos.
http://politica.estadao.com.br/blogs/coluna-do-estadao/troca-de-militares-na-venezuela-preocupa-brasil/
Venezuela
Troca de militares na Venezuela preocupa Brasil
COLUNA DO ESTADÃO
País teme uma eventual crise interna entre os militares no território vizinho ou guerra civil branda
Kfir
Esta notícia vale um tópico.
Se a Venefavela pegar fogo, será o caos no ConeSul.
Cuba, Equador e Bolívia vão intervir pra manter Maduro; os EUA vão intervir pra derrubá-lo.
China e Rússia podem se meter na defesa de seus interesses, a China em especial, que emprestou $$$ pra Venefavela a título de pagamento adiantado de petróleo.
O Brasil vai segurar um extintor, mas não vai faltar baldes de gasolina.
Bom dia na verdade essa operação Operação Ágata não teria que ser feita em caráter temporário , e sim uma coisa já como doutrina das Forças Armadas e Polícia Federal executando a rotina de patrulha e fiscalização de fronteira o ano todo 24 por dia com isso ia impactar gravemente no tráfico de drogas pois , ia diminuir seu “produto” para vender , a entrada de armas contrabandeadas também , com isso no fim nosso altos índices de violências nas cidades brasileiras iam cair pois estudo comprovam uns 70% dos crimes esta relacionados ao tráfico pois o cara para comprar droga pra vender tem que levantar grana através de assaltos , quando o noiá esta devendo e morto então aumenta os homicídios .Mas parece que nossos políticos não se importam com isso pois nunca soltam verba adequadamente para segurança pública(PM,Federal) e forças armas então eles tem que fazer essas operações por pouco tempo pois não tem como manter a tropa operacional sem recursos a longo prazo.Abraços !!!
Nem li ainda, mas vou criticar primeiro e CHEIO de razão.
Moro em cidade de fronteira do RS com o Uruguai e posso ver a operação na prática pessoalmente.
O que os militares estão fazendo incluí, principalmente, a abordagem dos veículos na aduana brasileira exigindo documentação e revisando porta-malas e bolsas. O patrulhamento aéreo e fluvial nas fronteiras é importante, mas não adianta nada, repito, nada, pois se restringe a poucos passeios de barco pelo rio e pouquíssimos voôs de helicópteros nas fronteiras.
Terça passou por aqui o UH-60 da Base de Santa Maria.
Andaram umas 2 lanchas e 1 barco patrulhando o rio.
E tem uns 8 a 12 efetivos do exército na aduana, com fuzil. Esta ação, além de totalmente ineficiente, assusta os uruguaios e argentinos que querem vir ao Brasil fazer compras. Eles mesmo estando com tudo certo ficam com receio de que mesmo assim os militares achem algo para pegar no pé deles e há ainda o problema das filas, tanto para vir quanto para ir.
Há muitos uruguaios, que compram carros de brasileiros e por estarem em seu país e a legislação de lá permitir que possuam tais carros deixam, logicamente, de pagar os impostos brasileiros que incidem no veículo por estar registrado no Brasil. Estas pessoas, principalmente, nem arriscam a passar na fronteira com seus carros.
O que acontece com toda essa operação mal projetada, mal implementada, e apenas de figuração é um grande prejuízo para as cidades de fronteira que vivem do comércio com os países vizinhos. As ruas ficam com bem menos movimento nos dias que os militares estão nas aduanas e isso não prejudica em nada os negócios ilícitos de quem passa drogas, armas e agrotóxicos, pois estes negociantes sabem bem que esta operação é momentânea e dura no máximo uns 15 dias, para eles não é nada, já que têm o ano todo para passar seus produtos ilegais, seja nas aduanas, sem fiscalização nenhuma, nem a identidade pede, nem olham para o motorista ou para o carro, ou pelos rios ou em propriedades latifundiárias onde a fronteira é seca e passa dentro do campo.
O grande problema da falta de pessoal para trabalhar o ano todo fiscalizando e vigiando nas aduanas é o enorme salário do servidor público brasileiro. No lado uruguaio da fronteira as aduanas contam, geralmente, com um grupo de 8 pessoas para mais, 24 hs todos os dias do ano, enquanto que no lado brasileiro, geralmente há 1 policial federal e 1 técnico da receita para controlar cargas, que trabalham cumprindo o expediente e a noite, quando todos os gatos são pardos, muitas vezes existe apenas o guarda que só cuida o patrimônio da aduana. Mas com certeza absoluta o salário do policial federal é maior que a soma do salário de todos os que trabalham do lado uruguaio e, além do custo de 1 policial do lado brasileiro há o custo técnico que igual ou superior ao do policial.
Nas aduanas dos países vizinhos o policiamento é feito pela marinha ou gerdameria no caso dos argentinos e é muito mais eficiente que apenas 1 pf cumprindo expediente.
Por isso que digo:
Operaçãozinha para inglês ver.
Bueno, agora vou ler a reportagem.
Cristiano.GR 16 de junho de 2016 at 12:58 boa tarde.
Sua descrição é muito importante para nós que estamos no centro do Brasil e só vemos pelas propagandas que é mais politica do que Militar.
Algum resultado positivo fora a propaganda deve ter, não? é muita grana envolvida em um exercício deste
OFF TOPC apaixonante este vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=U99hvpSlCrM
Cristiano.GR olha ai , fronteira com o Paraguai
https://www.youtube.com/watch?v=IUhKEV2Zh70
Ta tranquilão a fronteira kkk, g1 disse que um empresário foi moro, só não falou o ramo.
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2016/06/pensei-que-era-fim-do-mundo-fala-testemunha-de-execucao-no-paraguai.html
Prezado Cristiano GR, vou fazer um reparo em seu comentario q no geral esta corretissimo. Pergunte a qualquer servidor da PF ou da RF se mesmo c seus salarios acima da media do povao ( professores universitarios inclusos) se querem ir para qualquer posto de fronteira a oeste…….duvido q vc ache hum pelo menos…..na verdade quase q sao obrigados e mesmo assim sao tao poucos q vale ate uma piada. Pergunte ao recens concursados se querem ficar em Cumbica, Galeao, Brasilia, etc…ou no porto de Santos, Rio, Paranagua,…….eh obvio q todos querem, o risco eh menor e todos sabem quao importantes sao estes pontos por dezenas de razoes q nao quero aqui nominar. Mande um destes la pra ponta pora ou nas divisas do Peru, Bolivia, Amapa, Rondonia,……..estes caras dificilmente serao encontrados em seus lugares, qdo muito vao estar nas capitais em gabinetes c ar condicionado. Ai onde vc vive e c bem frisou, nunca vc vai encontrar um PF ou da RF aos sabados ou domingos e nem vou falar dos feriados…..nem pensar apos as 17, hs…enfim…..que diferenca de um pais pequeno ao se comparar c a putenfia Brasil…………o Paraguai ja deixou de ser referencia e onde nunca irao conseguir enxugar o gelo…….Brasil, pais de cordeiros e outros quetais.
Este gasto todo desta operação deixa apenas como ganho a experiência para os militares envolvidos, mas lembrando que os EVs envolvidos serão dispensados na 1ª baixa, então um treinamento muito melhor seria uma operação de campo, talvez até mesmo combatendo o narcotráfico e o abigeato ou garimpos ilegais e corte de florestas.
Esta operação fiquei sabendo que ocorreria 1 semana antes e, acreditem, por uma uruguaia. Então, sendo assim, qual a serventia de tanto aparato envolvido se não vão pegar nada e nem ninguém, só estão atrapalhando o comércio e a economia dos municípios onde estão plantados nas aduanas.
E reclamar para quem desse descabimento de gastos? Talvez apresentando ao general da Guarnição de Uruguaiana estas questões, para que chegue aos ouvidos dos generais ou ministros que elaboraram esta operação, talvez exigir uma reportagem da imprensa, ou melhor fazer uma manifestação para que a tv divulgue.
Uns podem dizer, há males que vem para bem ou que isso faz parte, mas volto a comentar que a operação não traz nenhum benefício, pois não combate nada, não apreende nada e só assusta as boas pessoas dos países vizinhos que vêm fazer compras nas cidades da fronteira porque as más pessoas, os traficantes e mal intencionados, não passaram seus produtos durante a operação, pois mesmo que percam uns dias, sabem que terão o resto do ano todo sem pagar tributos, sem ninguém na aduana, sem expediente, Domingos, feriados e a noite, sem nenhuma lancha passeando pelos rios, sem nenhum helicóptero, …
Penso que o principal alvo de uma operação desse tipo deveria ser os assoalhos dos caminhões, os pneus levantados dos mesmos, os aviões pequenos que voam inclusive a noite e os campos com fronteira seca e que têm porteira no Brasil e em outros países.
Off
eu comprei no largo do machado comida Árabe de uma pessoa que se dizia judeu, e eu pensei ser sírio, e vi outro que se dizia brasileiro, sentado num restaurante que me informou que há na região uma sala para reuniões religiosas islâmicas… sendo que já há uma mesquita na zona sul….quem é carioca sabe que o confere é fundamental…
http://oglobo.globo.com/rio/terroristas-criam-canal-em-portugues-preocupam-abin-19524277?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=O%20Globo
Terroristas criam canal em português e preocupam Abin
Extremistas do Estado Islâmico trocam mensagens em grupo de aplicativo para celular
POR VERA ARAÚJO 16/06/2016 19:29 / atualizado 17/06/2016 9:55
Reunião do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, em reunião com o Centro Geral de Defesa de Área (CGDA), do Ministério da Defesa – Vera Araújo / O Globo
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RIO – A 49 dias dos Jogos Olímpicos, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) confirmou a informação de que pessoas ligadas ao Estado Islâmico criaram um grupo para trocar mensagens em português, através de um aplicativo de celular. O órgão emitiu nota afirmando que a abertura dessa nova frente de difusão de informações, voltadas à doutrinação extremista, “amplia a complexidade do trabalho de enfrentamento ao terrorismo e representa facilidade adicional à radicalização de cidadãos brasileiros”.
O grupo é chamado Nashir Português, o mesmo nome do canal criado pelos extremistas há cerca de 15 dias, com o objetivo de arregimentar brasileiros para a causa jihadista. Uma estratégia análoga à da Nashir News Agency, usada pelo EI para divulgar manifestos e fazer propaganda. Os integrantes do grupo, que se comunica em português, já estariam sendo monitorados pela Abin. Eles têm usado o aplicativo Telegram.
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TERRORISTAS BUSCAM SIMPATIZANTES
Segundo informações de uma fonte da área de segurança, as mensagens têm inclusive um discurso de Abu Muhammad al-Adnani, porta-voz do Estado Islâmico. Em nota, a Abin informou que a troca de mensagens pelas redes sociais tem sido bastante usada pelos jihadistas para arregimentar principalmente jovens: “O compartilhamento desses conteúdos em grupos de troca de mensagens instantâneas é uma estratégia utilizada não apenas no Brasil. Organizações terroristas têm empregado ferramentas modernas de comunicação para ampliar o alcance de suas mensagens de radicalização direcionadas, em especial, ao público jovem”.
A agência de monitoramento de terrorismo SITE Intelligence Group assegura que o grupo Nashir Português foi criado em 29 de maio, a partir de anúncios, nas redes sociais, de que estaria à procura de simpatizantes que falassem português, para a tradução de seu material de propaganda. A Abin, ainda em seu comunicado, observa que os “conteúdos relacionados a ideologias extremistas são traduzidos para o português e reproduzidos nesse aplicativo de mensagens instantâneas”.
Nesta quinta-feira, durante reunião sobre a segurança na Olimpíada do Rio, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, negou que o assunto tenha sido discutido com representantes do Ministério da Defesa e com o superintendente-geral da Abin, Frank Oliveira. O encontro aconteceu no Centro Integrado de Comando e Controle, na Cidade Nova.
— Isso não chegou a nós. Se a Abin tem essa informação, deve trabalhar para desbaratar esse grupo — disse Beltrame.
Durante a reunião, ficou acertado que 15 mil homens das Forças Armadas vão reforçar a segurança em vias expressas, terminais rodoviários, aeroportos e no bairro de Deodoro.
Grupo de policiais franceses e brasileiros treina no metrô do Rio para possível ataque terrorista durante a Olimpíada – YASUYOSHI CHIBA/AFP
Para especialistas brasileiros, a iniciativa do Estado Islâmico de criar canais em português preocupa, principalmente com relação às ações isoladas dos chamados “lobos solitários”. Na opinião de Expedito Carlos Stephani Bastos, pesquisador em assuntos estratégicos da Universidade Federal de Juiz de Fora, o Brasil não é um alvo natural, porém a realização dos Jogos Olímpicos na cidade é um atrativo para a propaganda do EI e da Al-Qaeda:
— Poderia ser uma forma de eles fazerem propaganda, porque é um evento de nível internacional, haverá muitas representações de países expressivos. Não podemos prever se vai acontecer algo. O ponto é que devemos estar capacitados para evitar qualquer tentativa. E eu não sei se a Abin está preparada. Os serviços internacionais têm falhado, não conseguem prever certas coisas.
RELATÓRIO TRATA DE POSÍVEL AMEAÇA
Stephani chama atenção para a falta de comunicação entre os setores de inteligência do país:
— Os serviços de inteligência das Forças Armadas e os das polícias Federal, Militar e Civil não falam entre si.
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Para o coronel Diógenes Dantas Filho, consultor de segurança, o monitoramento das comunicações é imprescindível:
— O terrorista é extremamente discreto e só fala o essencial. Por telefone, vale-se de códigos e da desinformação. Pouco escreve e usa a memorização para evitar rastro.
Há dois meses, a Abin divulgou um relatório sobre uma possível ameaça terrorista durante os Jogos. A Polícia Federal de Santa Catarina chegou a investigar um suspeito, em Chapecó, por ele ter recebido treinamento na Síria.