Defesa cibernética nas Olimpíadas Rio 2016
Dá para imaginar o estrago se, na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Londres em 2012, vista por 900 milhões de pessoas ao redor do planeta, o estádio ficasse às escuras. Seria terrível a ocorrência de um blecaute no meio do discurso da rainha Elizabeth II ou da apresentação de Paul McCartney. As autoridades inglesas afirmaram, um ano depois dos Jogos, que hackers atacaram o sistema de fornecimento de energia ao estádio pouco antes da cerimônia, mas foram detidos pela equipe de segurança digital a postos. Ao longo dos Jogos de Londres, foram registradas seis ameaças graves de invasão digital, num total de 97 ataques. Nenhum atingiu o alvo, mas a situação preocupa. Nos Jogos, quase tudo depende de sistemas digitais – vendas de ingressos, exibição de resultados no placar e até a definição de alguns resultados. A par da situação, o comitê organizador da Rio 2016 afirma que segurança cibernética é prioridade.
Há um ano, o comitê organizador pôs em funcionamento um laboratório de testes de integração de sistemas. Ele deve fazer 200 mil horas de avaliações para asseverar a confiabilidade da estrutura digital dos Jogos, a exemplo de uma bem-sucedida experiência realizada em Londres. Entre os objetivos está barrar ataques cibernéticos. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) mapeou os grupos de hackers com maior possibilidade de atuar em grandes eventos. “Os grupos nessa lista trabalham com escala maior de ataques e demonstram mais conhecimento técnico”, afirma Rodrigo Colli, profissional da área de contrainteligência cibernética na Abin. Em Londres, para perceber os 97 ataques, o aparato de defesa digital detectou quase 200 milhões de incidentes que poderiam indicar ameaças (tão prosaicos quanto a digitação errada de uma senha). Precaver-se contra esse volume de problemas é uma tarefa interminável. “Para diminuir a vulnerabilidade do sistema, fazemos testes a partir de recomendações internacionais”, diz Bruno Moraes, gerente de segurança da informação da Rio 2016. “Mas nunca se consegue chegar a 100% de segurança. É uma busca contínua.” Além da Abin, a força-tarefa conta com a colaboração do Centro de Defesa Cibernética do Exército e do Comitê Gestor da Internet no Brasil.
A estrutura digital dos Jogos cariocas se organizou ao redor de duas redes digitais. Uma funciona como grandes redes corporativas. Concentra a organização das operações da Rio 2016, permite a execução de pesquisas e uso de e-mail pelos integrantes. A outra administra as provas. É a responsável por cronometragem e resultados. Por não ser conectada à internet, é bem mais segura que a primeira.
As precauções aumentam não só no Brasil. Para as Olimpíadas de Tóquio, em 2020, o governo japonês espera treinar 50 mil pessoas no setor público e empresas, a fim de aumentar o nível de segurança digital. A preocupação cresce diante da expansão do hacker ativismo – os agressores digitais que, em vez de lucro, buscam expor suas causas. Hackers ladrões continuam na ativa. Durante os Jogos, eles poderão se aproveitar da concentração de turistas para invadir, clonar e usar cartões de crédito, celulares e tablets. Mas o elemento mais novo e imprevisível nessa equação são os hackers ativistas. Por motivação política, eles podem simplesmente querer mostrar que conseguem penetrar em qualquer rede, causar danos à infraestrutura, exibir slogans e criticar patrocinadores e governos – basta multiplicar as inimizades políticas pelos 200 países presentes. Outro alvo óbvio é o site olímpico. A expectativa dos organizadores é atingir, ao longo da competição, em torno de 15 bilhões de visualizações de páginas, quatro vezes mais que na última edição.
A julgar pelos Jogos de Londres e Pequim, neste exato momento há muitos hackers em ação, mirando nas Olimpíadas. “A Copa do Mundo no Brasil foi mais atacada que a anterior, na África do Sul, e a tendência é que nossas Olimpíadas sejam também mais alvejadas que as de Londres”, diz Paulo Pagliusi, especialista em segurança cibernética. Será um teste ótimo para a competência cibernética de organizações e para os profissionais de segurança digital no país.
FONTE: Época
Obras com atrasos, obras q se caem, espaço aéreo perigoso, traficantes andam de fuzil mas ruas….. Vamos fazer a melhor olimpíada de todas 🙂
Caro Carlos , não era nem para ter olimpíada no país amigo , a gente tem altas tretas para resolver não concorda isso dai só vai ser vir par comer nosso dinheiro. Abraços !!!
O grande temor são os ataques terroristas, principalmente de lobos solitários. Obras inacabadas e violência no Rio já viraram rotina nesse país! Tomara que as agencias norte-americanas e europeias deem toda a assistência necessária.
Realmente a defesa cibernética é um ponto de atenção, hoje está cada vez mais difícil obter mecanismos de defesa seguros visto a diversidade dos ataques, bem como a evolução constante das ameaças. Será uma tarefa árdua…espero que estejam sendo empregados os mecanismos e ferramentas corretas, consultorias de empresas especializadas no assunto e investimento constante em capacitação. Se bem me lembro na copa do mundo, em uma das apresentações da equipe de segurança da informação, a senha da Wi-Fi estava escrita em texto puro no quadro…esperamos que tenhamos aprendido algumas lições com o evento passado para que ocorra de forma adequada neste próximo.
Olá a todos!
é offtopic, mas gostaria de sugerir aos editores que por favor fizessem uma postagem à respeito.
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Recentemente foram liberados documentos (antes sigillosos) sobre a participação americana Revolução de 64.
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São centenas de gravações de áudio, milhares de documentos que mostram em detalhes que a Revolução de 64 foi inteiramente planejada e executada pelo governo norte-americano.
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São gravações de áudio dos presidentes americanos Kennedy, Lyndon Jonhson planejando abertamente a derrubada de Jango. São gravações do embaixador Lincoln Gordon, do Coronel Vernon Walters e dos presidentes americanos planejando a operação Brother Sam que deveria de fato desembarcar tropas americanas em Santos para consolidar o golpe de 64. Isto só não ocorreu, porque não houve resistência e a força-tarefa foi chamada de volta.
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Nos documentos liberados está informado o pagamento de propina aos militares envolvidos na Revolução, bem como a quase todos os deputados e governadores de MG, SP e RJ, para que o golpe ocorresse. A maioria dos Comandos Regionais nem queriam participar da Revolução e foram convencidos pelo pagamento de propina embutido em ajuda financeira.
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Foi negociada ajuda financeira, liberação para compra de armamentos de origem americana em troca da derrubada do governo de Jango, da prisão de pessoas ligadas à esquerda e da edição dos Atos Institucionais.
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É vergonhoso demais!! Merecia uma postagem. Esta é uma mancha enorme em nossa história. Lógico que sabíamos que houve apoio americano, mas não no nível que estes documentos revelam. Se derem uma boa olhada, notarão que o golpe foi todo arquitetado e executado pela CIA. A criação da junta militar, da posse do presidente fantoche, todos os passos arquitetados com a participação americana para dar o máximo possivel de ar de legalidade. Até treinamento foi dado à militares brasileiros.
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É curioso, mas a data marcada par o golpe e acordada com os americanos era a manhã do dia 01 de abril de 64. Já que as tropas americanas deveriam desembarcar em Santos neste dia. Porém os militares não tiveram coragem de seguir em frente com a ação e somente o general Olímpio Mourão Filho saiu com suas tropas para perpetrar o golpe. A pressão americana na pessoa do embaixador Lincoln Gordon, fez com que as demais forças seguissem o general Mourão e concluissem a ação. ( a história até então conhecida é completamente diferente).
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Por favor, merece uma postagem.
zorannn 27 de abril de 2016 at 18:01
Puxa! E agora, 52 anos depois, o que você sugere?
Olá Eparro!
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Não sugiro nada, mas seria interessante uma postagem com os tais documentos.
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Isto é uma mudança completa em tudo que aprendemos na escola
zorannn 27 de abril de 2016 at 21:04
Olha zorannn, sinceramente, prefiro alguma coisa mais atual que possa me esclarecer sobre o futuro próximo, tais como: as gravações da PF no caso Lava Jato ou sobre os “empréstimos” do BNDES, por exemplo.
Mas não creio que Forças de Defesa seja o fórum mais adequado.
Saudações
Zorrann já desconfiava, porém o governo militar foi algo necessário para o país. aí uns dizem mas alguma centenas de pessoas não ia fazer uma revolução comunista, porém uma revolução não nasce grande, lembra que tudo começou com um barbudo na Alemanha?
Caro Zorannn , a maioria do povo que tem costume de ler e estudar sobre artigos de defesa como a gente estão cientes desse fato , mas uma coisa temos que ressaltar essa “treta” do golpe de 64 foi necessária amigo , ou era isso ou a gente ficava na mão dos vermelhos o que seria bem pior , pois poderíamos ser uma versão Cubana aqui na América do Sul , outra coisa que os milicos fizeram muito bem foi sufocar e combater a guerrilha no Araguaia , se não poderiam controlar partes do território igual as Farc fazem na Colômbia .Abraços !!!!
Alexandre concordo com vc, e obrigado por ter servido nosso Brasil
Olá Carlos Campos e Alexandre Samir Maziz!
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Não é questão de ser necessário, não é isto que estou dizendo. Estou certo que era. Mas os documentos liberados revelam muito do que desconfiávamos, mas que não era público. Oque revelam estes documentos é que a iniciativa, todo o planejamento, enfim TUDO foi arquitetado e executado pelo governo americano. Os brasileiros não estavam nem aí!!
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É cruel saber que não havia interesse nenhum dos militares em tomar o poder ou pelo menos frear o avanço comunista. Não estavam nem aí para Jango e/ou movimentos de esquerda. É muito chato saber que foram necessários US$2 bilhões (em valores de época) pagos em propinas, propagandas, noticias compradas para que o golpe ocorresse, para convencer os militares a derrubar jango.
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Saber que Castelo Branco foi um fantoche e quem de fato governou não foi ele, é muito complicado.
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isto acaba com o orgulho tão presente nos militares de terem defendido o país dos comunistas. Eles foram pagos, não houve nacionalismo nenhum nisto. Posteriormente, bilhões de dolares foram liberados em forma de ‘ajuda financeira’, como pagamento pelo golpe.
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Militares foram treinados nos EUA, o SNI era comandado pela CIA. É tudo muito podre.
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Muda completamente a historia. O golpe foi comprado!!
zorannn 27 de abril de 2016 at 18:01
Então depois do SIVAM, que nos salvou do lixo superfaturado francês, devemos mais esta aos gringos…
Revolução de 64??? Hahaha. Se aquilo foi revolução, o que fizeram com Allende no Chile tambem foi outra revolução!!! Para que tapar o sol com a peneira? O Brasil, assim como a grande maioria dos paises Latrinos, teve seu governo derrubado pelos Estados Unidos em um golpe de estado, por generais de aluguel. Isso aqui nos Estados Unidos todo mundo sahe. É a verdade, e pronto. Mas no Brasil, continuam chamando golpe de revolução…
Estado islâmico Armas químicas
http://www.jpost.com/Israel-News/Senior-military-official-Chemical-weapons-capability-for-ISIS-is-a-red-line-452583
dieter91360
Se chamam o golpe dos soviéticos em cuba de revolução não vejo por que não chamar 64 de revolução também sendo que teve o apoio da maioria da população.
A realidade é que dificilmente o Brasil conseguiria se manter neutro na guerra fria, as superpotências certamente tentariam de tudo para tomar o governo para o lado deles como fizeram em vários países. Se não fosse os EUA seriam os soviéticos o que seria muito pior, talvez pudesse ter acontecido até uma proxy war mais séria como na Coréia e no Vietnã mas tudo que teve foram uns guerrilheiros meia boca apoiados pelos soviéticos.
Trollbuster kkkkkkkkkk vdd a gente deve muito ao tio sam, acho é bom eles terem intervido aqui…Zorrann com certeza os documentos merecem uma matéria
A estupidez começou com o Jânio, em plena guerra fria, condecorar o Che Guevara. Cutucou a onça com vara curta ( e não foi o japonês tentando comer a sogra). Baita erro estratégico (de ambos).
OFF TOPIC…, mas nem tanto!!!
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US SOCOM aposta em máquinas virtuais, aplicações definidos por software para reduzir demandas táticas de swap
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“In February 2016 VMware, in collaboration with iGov and DTECH Labs, reduced the size, weight, and power (SWaP) footprint of TACLAN system, which is a collection of modular network infrastructure packages, including a scalable suite of laptop computers, network servers, peripherals, and commercial/government off-the-shelf software.”
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“TACLAN supports multi-level information exchange among commanders, operators, and support personnel from the small team level through the US Joint Special Operations Task Force/Special Operations Joint Task Force headquarters as well other theatre and national C4I nodes. TACLAN is enabled to access non-classified and secret internet protocol router networks (NIPRNET and SIPRNET) and the joint worldwide intelligence communications system (JWICS).”
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(http://www.janes.com/article/59907/us-socom-turns-to-virtual-machines-software-defined-apps-to-reduce-tactical-swap-demands)
off topic. para quem diz que nossas forças armadas estão inchadas…
http://sputniknews.com/asia/20160504/1039025167/chinese-pla-recruitment-video.html
OFF TOPIC…, mas nem tanto!!!
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Talvez até nem seja novidade p/ os nossos militares, mas mesmo assim fica a dica:
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Quartel flutuante dos “Marines” colombianos.
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(http://snafu-solomon.blogspot.com.br/2016/05/floating-barracks-of-colombian-marines.html)
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PS: Já ví no noticiário da tv algo parecido, mas usado pelo EB.
Institucionalmente o Brasil não existia. Tudo começou com a renúncia do doido da vassoura. O vice inexperiente e comunista. O Senador Auro de Moura Andrade e o deputado federal Raniere Masille , iguais aos políticos de hoje. Cuidavam dos próprios interesses interesses. Ambiente de guerra fria. Não importa a ajuda, os militares foram obrigados a intervirem. Do contrário o pte seria com certeza o demagogo safado Carlos Lacerda. Quando pegaram o país,que so vendia café, o modernizaram e o entregaram como oitava economia do mundo. Toda infra-estrutura que temos hoje foi feita pelos militares. Depois os civis assumiram e o resto nós conhecemos.