Latakia: veículo atingido por ATGM

Desperdício de um TOW

Delfim,

O fato de a democracia não ser dominante por lá não tem muito a ver com “evolução intelectual”, o que acontece é que o modelo de governo dos países daquela região são diretamente correlatos uns com outros devido a uma belicosidade latente decorrente por sua vez dos interesses capitalistas de cada pais.

A ideia de democracia já foi adaptada naquele cenário na forma de República islâmica, cujo principal represante é o Irã, o que acontece é que a Arabia saudita e os estados satélites dos EAU tem um medo tremendo da expansão dessa dessa ideia, porque isso poderia resultar no fim do poder das oligarquias que hoje comandam esses países (incluindo aqui as famílias reais) entre outros setores, não obstante essa é uma das principais razoes pelas quais esses países, digo a Arabia e o Irã, se encontram em constante atrito pra ver quem dá as cartas por lá.

O Iluminismo foi um movimento que se deu na Europa ocidental oriundo de uma grande transformação cultural que ocorreu pelo nascimento e ascensão de uma burguesia intelectualizada e de uma aristocracia “ilustrada” (pelas iluminuras, dai o nome iluminismo). O oriente médio é o que é hoje justamente pela ascensão do europeu iluminista ao topo do mundo, um exemplo que ilustra bem isso é a campanha de napoleão no Egito, o que o oriente médio precisa não é de uma revolução mas um amadurecimento politico inerte as pressões “dos de fora” que levaria a estabilidade, sendo ela democrática ou não.

saudações.

Delfim…meu pensamento tem ido nest sentido. O mundo islâmico precisa encontrar um caminho em separar Estado de religião (alguns países daquelas bandas tentaram coisas assim, com maior ou menor grau de sucesso, mas sem chegar perto nos parâmetros ocidentais….isso se desconsiderarmos o crescimento da influência religiosa recente por estas bandas), como o Iluminismo fez!

Apenas complementando o raciocínio dos colegas podemos observar que os únicos países islâmicos onde se conseguiu uma razoável separação entre a religião e o estado foram exatamente aqueles governados por ditadores: Síria com Assad, Iraque com o Sadan, Líbia com o Kadafi e Egito com o Mubarack. Ou seja, uma separação obtida e mantida pela força bruta.
O caso do Egito é emblemático. Caiu o “ditador” e, em eleições supostamente democráticas, elegeu-se algo pior: um preposto da Irmandade Muçulmana cujo primeiro objetivo foi o de conduzir uma reislamização do estado. E ele acabou caindo nem tanto pela pressão popular mas sim pela ação pesada das Forças Armadas mas caiu ainda gozando de um razoável apoio popular. Tanto isto é fato que depois de sua queda o Egito, que antes era um país razoavelmente tranquilo, começou a ter sérios problemas com o terrorismo islâmico.
Podemos citar, também, o caso da Turquia que ainda pode ser considerada o único país razoavelmente democrático da região e que tinha como norma a separação total entre a religião e o estado. E digo “tinha” pois desde o inicio dos governos Erdogan esta separação vem sendo sistematicamente sabotada assim como a própria democracia local. E eleição após eleição este camarada vem se mantendo com o apoio de uma ampla maioria da população. E isto começando em 2003. E os militares turcos, que pela constituição local são os fiadores e mantenedores desta democracia e da separação religião-estado, vem tendo suas lideranças mais fortes e independentes derrubadas e substituídas por outras mais alinhadas ou simpáticas a este movimento de reislamização. É uma questão de tempo para que a Turquia deixe de ser uma suposta democracia, como a entendemos, e passe a ser algo parecido com o Irã, uma “democracia” no papel, por ter eleições, mas dominada pela religião, ou seja, só concorre e se elege que é ungido pelos clérigos. Talvez até, antes disto, passe a ser uma simples ditadura comandada pelo Erdogan. Na medida em que se agravam os problemas com o terrorismo, seja ele curdo ou islâmico, mais fácil para o Erdogan alegar razões de segurança nacional e adquirir mais poderes ditatoriais.
Assim a grande questão que fica é: A Democracia tal qual a conhecemos é compatível com o Islã?
Aparentemente a resposta é Não.

OFF TOPIC…, mas nem tanto!!!
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Novo carro de combate “desenvolvido” pelo Irã:

“In Iran durnig ceremony participated by Ground Force Commander Brigadier General Ahmad Reza Pourdastan were unveiled «Tiam» Tiam battle tank.”
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“The «Tiam» is the optimized version of the «Sabalan» tank with a 105-mm gun.”
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(http://snafu-solomon.blogspot.com.br/2016/04/iran-has-developed-new-barn-yard-tank.html)

OFF TOPIC…, mas nem tanto!!!
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O EB seleciona o Iveco LMV como seu novo veículo 4×4.
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“The Brazilian Army has selected Iveco Defence Vehicle’s Light Multirole Vehicle (LMV) armoured vehicle as the winner of its Viatura Blindada Multitarefa – Leve de Rodas (VBMT-LR) programme, the service’s Projects Procurement Office (EPEx) told IHS Jane’s on 14 April.”
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(http://www.janes.com/article/59533/brazilian-army-selects-iveco-lmv-as-its-new-4×4-vehicle)
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PS: Não é o melhor veículo disponível no mercado, mas ao menos não é aquela tranqueira francesa patrocinada pela Avibrás, ou o “Gladiator”.

OFF TOPIC…, mas nem tanto!!!
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Carro de combate M60 “Sabra” turco, atingido por ATGW “Kornet”:
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(http://snafu-solomon.blogspot.com.br/2016/04/kornet-anti-tank-missile-strike-on.html)