O Brasil acabou?
Evaristo Eduardo de Miranda (*)
Em 25 anos, o Governo federalizou quase 35% do território nacional destinando-o a unidades de conservação, terras indígenas, comunidades quilombolas e assentamentos de reforma agrária. Sem planejamento estratégico adequado, esse conjunto de territórios resultou essencialmente da lógica e da pressão de diversos grupos sociais e políticos, nacionais e internacionais. Agora, o país está diante de um desafio de gestão territorial, gerador de conflitos cada vez mais agudos, conforme mostram os dados reunidos pelo Grupo de Inteligência Territorial Estratégica – GITE da EMBRAPA (FIG. 1).
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, até outubro de 2013, 1.098 unidades de conservação ocupavam 17% do Brasil. Aqui, na maioria dos casos, as unidades de conservação excluem a presença humana, enquanto na Europa, Ásia e Estados Unidos pode haver agricultura, aldeias e diversas atividades nos parques nacionais, sem evocar a ampla visitação turística (FIG. 2).
Nas unidades de conservação, a legislação ambiental brasileira ainda define no seu entorno externo uma zona de amortecimento onde as atividades agrícolas (e outras) são limitadas por determinações da gestão da unidade de conservação (proibição de transgênicos, de pulverizar com aviação agrícola etc.). A largura dessa zona é variável. Estimativas por geoprocessamento avaliam o seu alcance territorial entre 10 a 80 milhões de hectares adicionais (1 a 9% do Brasil), dependendo da largura dessa faixa que pode variar entre as unidades de conservação e mesmo ao longo do perímetro de uma única unidade (FIG. 3).
Segundo a FUNAI, 584 terras indígenas ocupam aproximadamente 14% do território nacional. Reunidas, essas duas categorias de áreas protegidas, eliminando-se as sobreposições, ocupam 247 milhões de hectares ou 29% do país (FIG. 4).
Com quase 30% de áreas protegidas (unidades de conservação e terras indígenas), o Brasil é o campeão mundial da preservação (FIG. 5). Segundo a International Union for Conservation of Nature (IUCN), os 11 países com mais de dois milhões de quilômetros quadrados existentes no mundo (China, EUA, Rússia etc.) dedicam 9% em média de seus territórios às áreas protegidas (FIG. 6).
A atribuição de terras pelo Governo Federal não acaba por aí. Sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) existem 9.128 assentamentos, de diversas naturezas e estágios de implantação (FIG. 7). Eles ocupam 88,1 milhões de hectares, ou seja, 10,2% do Brasil ou 14,4% do que resta quando descontado o território já atribuído às áreas protegidas. Essa área equivale a quase o dobro da cultivada atualmente em grãos no Brasil, responsável por cerca de 190 milhões de toneladas na última safra.
Pelos dados do INCRA e da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, as 268 áreas quilombolas decretadas ocupam cerca de 2,6 milhões de hectares (FIG. 7). No conjunto mais de 290 milhões de hectares, 34% do território nacional, estão atribuídos.
O mapa do Brasil com mais de 11.000 áreas atribuídas, essencialmente pelo Governo Federal, impressiona e permite visualizar a complexidade da situação atual (FIG. 8). Esse mapa ilustra o tamanho do desafio de gestão territorial e fundiária. Cada uma dessas unidades pede um tipo de gestão, avaliação e monitoramento específicos e transparentes.
O Governo Federal continuará atribuindo-se mais e mais extensões de terra que, na maioria dos casos, sairão do controle dos estados e municípios. Há Estados em que boa parte de seu território já foi “federalizada” por decretos federais de atribuição de áreas que estarão por muito tempo sob o controle de órgãos e instituições federais.
Além das áreas já atribuídas, existem milhares de solicitações adicionais para criar ou ampliar mais unidades de conservação, terras indígenas, assentamentos agrários e quilombolas. Cada vez mais, as novas áreas reivindicadas já estão ocupadas pela agricultura e até por núcleos urbanos. Esse quadro complexo de ocupação e uso territorial representa um enorme desafio de governança fundiária e envolve conflitos graves, processos judiciais, impactos sociais e implicações econômicas significativas.
Além das demandas adicionais desses grupos, minorias e movimentos sociais, todos com sua lógica e legitimidade, há ainda a necessidade de compatibilizar essa realidade territorial com crescimento das cidades, com a destinação de locais para geração de energia, para implantação, passagem e ampliação da logística, dos meios de transportes, dos sistemas de abastecimento, armazenagem e mineração.
O país campeão da preservação territorial exige que os agricultores assumam o ônus de preservar porções significativas no interior de seus imóveis rurais, como reserva legal ou áreas de preservação permanente, num crescendo que pode começar com 20% e chegar a 80% da área da propriedade na Amazônia. A repercussão do crescimento do preço da terra no custo dos alimentos é apenas um dos reflexos dessa situação.
Como disse Maurício Lopes, presidente da Embrapa, em artigo no Correio Brasiliense (8/6/2014), os pesquisadores brasileiros estão cientes de que somente sistemas de gestão territorial estratégicos poderão garantir a compreensão do potencial e dos limites da base de recursos naturais e dos processos de uso e ocupação das terras. E ajudar a superar esse grande e inédito desafio de inteligência territorial. Mas, só pesquisador não basta.
__________
(*) Evaristo Eduardo de Miranda é coordenador do GITE – EMBRAPA
Ah tá, e “desenvolvimento” só é desenvolvimento se for um campo de soja ou cana até além do alcance da vista? Tudo voltado voltado para exportação enquanto está cada vez mais difícil encontrar verduras e legumes (maior parte produzida em pequenas propriedades diga-se de passagem) em bom estado e preços…
Ao invés de criar um novo modelo, que sirva de exemplo, já que temos a peculiaridade da riqueza florestal (o que não existe igual na China ou nos EUA), temos de estar condenados à mesma prática do plantation do século XVI, modernizada…
Quero ter o ORGULHO de morar num país em que as reservas (principalmente a Amazônia) florestais estão preservadas, mantendo nosso clima e disponibilidade de água estáveis, enquanto os outros se ferram por não terem preservado o que tinham. Chega de plantation !!!
Não é só uma questão de agricultura.
.
Temos prejuízo até mesmo na construção de ferrovias, rodovias, redes de luz etc. O que por sua vez se traduz em prejuízos diversos para milhões de brasileiros que encontram dificuldades diversas para produzir e prosperar.
.
Em tempo: O EUA hoje tem mais florestas, do que possuía cerca de 200 anos atrás.
O artigo apresenta fatos e faz uma análise da necessidade de uma gestão adequada do território brasileiro. Aparentemente, engbrasileiro, você não leu completamente o artigo e já saltou para suas errôneas e apressadas conclusões. Em nenhum momento o Dr. Miranda enquadra a palavra “desenvolvimento” nos termos que você indica. Esta palavra sequer aparece no artigo. Dê-se ao trabalho de ler pelo menos o último parágrafo, onde encontrará a conclusão: “somente sistemas de gestão territorial estratégicos poderão garantir a compreensão do potencial e dos limites da base de recursos naturais e dos processos de uso e ocupação das terras”. Percebeu do que se trata ou será preciso abaixar ainda mais o nível da explicação – a nível de escola primária, por exemplo – para que fique ao seu alcance?
entregaram totalmente nosso território para organizações internacionais com essas politicas de “unidades de conservação”, “terras indígenas” e “assentamentos”, as riquezas da amazônia que poderiam nos tornar de primeiro mundo não podem ser exploradas por causa de legislações e burocracias estatais. o resultado é esse; ficamos a deriva de traficantes que nos roubam e ainda recebem benção do governo federal.
a amazônia é nossa ?
O agronegócio tem segurado a balança comercial brasileira.
Mas acho que os modelos existentes são muito impactantes e não sustentáveis a longo prazo. Concordo com a existência de unidades de conservação, o que não quer dizer muito, pois essas unidades são frequentemente devastadas por madeireiras ilegais.
Áreas indígenas são também invadidas , inclusive com participação dos índios.
Se o Brasil fosse um pais sério já existiria uma utilização sustentável da floresta, corte de madeira por rodizio, produtos florestais etc.
Temos que estudar meios de desenvolver economicamente a região sem a necessidade de derrubar a floresta.
Só como exemplo, nos USA a pesca esportiva é uma atividade que movimenta milhões de dólares e o Brasil tem um enorme potencial, e não só na Amazônia.
“(maior parte produzida em pequenas propriedades diga-se de passagem)”
.
Se não é a economia de escala e a tecnologia do agronegócio não tem comida na mesa, essa tal de “agricultura familiar” não é somente enganação, mas um tremendo de um crime.
Temos que nos livrar trás ante ontem desse trambique ecológico-ambientalista-indianista, quilombolas inclusos!!!
Senão não haverá espaço viável economicamente sustentável p/ a agricultura e a pecuária e menos ainda p/ a expansão dos centros urbanos e toda a infra-estrutura que estes demandam.
Essa turma só sabe plantar favela.
Mauricio R. 3 de abril de 2016 at 17:18
Tem meu apoio em gênero, número e grau!
Chega de sandices.
Não! o Brasil não acabou,mas nossa existência como nação,está talvez por um fio.Os seguidos crimes lesa-pátria,praticados pelo governo,e outros grupos políticos, minam nossa democracia,constituição e nossa condição socioeconômica.Ser brasileiro e não poder fazer nada, é lamentável.
Não concordo com áreas indígenas que fazem fronteira com outros países, isso é ameaça a nossa soberania.
Acho que espaço viável economicamente e preservação não precisam ser antagônicos, só é necessário desenvolver métodos de exploração que sejam mais adequados a cada região.
O solo da Amazônia é sabidamente pobre e existe a ameaça da desertificação.
Não sou hipócrita, adoro um churrasco, mas não se pode negar que é necessário preservar também, biodiversidade também é riqueza, o problema são os radicalismos de ambos os lados.
O ibama dificulta a criação comercial de animais nativos para uso comercial, isso é um tiro no pé, se fosse facilitada a criação de espécies nativas para uso comercial haveria o desenvolvimento econômico e a preservação da espécie por tabela.
Poderiam incentivar a criação de catetos e queixadas, ao invés disso liberam a criação de javalis, os quais viraram uma praga.
Poderiam liberar criação de jacarés para carne e couro e consequentemente a espécie estaria preservada.
Sou um apreciador da natureza , mas não sou radical, sou a favor da utilização de animais nativos como recurso econômico. Que geraria renda, desenvolvimento e preservação.
Mauricio R. 3 de abril de 2016 at 17:18
_______________________________
Onde assino ?
————————————————–
Há outras considerações, as farei depois !
Depois o pessoal do norte reclama que são isolados e a infra estrutura lá é precária (serviços como o de internet banda larga é ridícula de lenta), mas tenta construir uma ferrovia ou passar cabo de internet por essas terras para ver o inferno que é!
Junior.
.
E o pior é que depois tem gente que não entende por que as pessoas estão abandonando cidades do interior e rumando as metrópoles; não entende por que alimentos muitas vezes são caros e de qualidade duvidosa e não entendem por que boa parte do Norte e do Centro-Oeste não se desenvolvem…
Isso de conservação de Amazônia e Pantanal é balela. O quanto nós perdemos em produção madeireira e de minas nesse desperdício chamado floresta tropical não está no gibi. Tudo por causa de umas oncinhas e macaquinhos, os quais ainda podem ter suas carnes e peles explorados comercialmente.
Muitas aeronaves, esquadrões etc homenageiam os animais de nossa fauna usando seus nomes. Uma nação que se respeite sabe preservar seus recursos naturais e desenvolver sua economia. Como comentei 19:03h, o problema é o radicalismo, ou se preserva sem desenvolver ou desenvolve derrubando tudo. Existem grandes desafios, mas acho que desenvolvimento e preservação não precisam ser antagônicos. sds
O Brasil acabou? Mas “unidades de conservação, terras indígenas, comunidades quilombolas e assentamentos de reforma agrária” (todos onde Judas perdeu as botas) não são o Brasil?
O Brasil com um potencial gigantesco , estaria paralelo aos EUA e a China em questao de tecnologia espacial, defesa,economia e inovaçao.So para citar:uma das ou a melhor base de lançamento de foguetes está no territorio brasileiro e nao é explorado,potencial de metais nobres(Niobio) e terras raras e etc e etc(se eu for citar tudo nao cabe).
E os governantes socialistas,como um todo, preocupados em expandir terras indiginas e areas de preservaçao.Desvio de foco totalmente ideologico.
É triste observar e saber que isso nao mudará tão cedo!
Junior, esta semana o EB lancou cabos de fibra otica sub aquaricas no rio solimoes e vai levar banda larga para a regiao do 16 BIS e redondezas.mas no forTe essas noticias nao sao publicadas.
Concordo que tem que haver um sistema de gestao eficiente para administrar tanta unidades de conservação e reservas, mas nao acho que seja um percentual tão grande assim frente ao tamanho do território à distribuição dessas áreas. Há de se considerar que muito pior já foi feito antes, com a Lei de Terra devolutas, em 1850.
…
Quando se fala do SNUC de coloca no mesmo balaio unidade com manejos diferentes. Existem unidade de conservação que permitem o extrativismo, por exe, sem falar que há aquelas unidade de preservação privadas (Reserva Particular do Patrimônio Natural), onde o proprietário pode fazer exploração turística. Falar de uma maneira genérica faz parecer que nao há possibilidade de ganhos e desenvolvimentos com essas áreas!
…
Como podemos ser o país que mais preserva e um dos que mais queima ou desmata? Há algo de estranho, nao? Temos uma legislação muito boa em muitos aspectos, porém ter nao significa colocar em prática! Há uma distância muito grande em nominalmente termos essas reservas e na prática elas serem protegidas e impedirem ações ilegais.
…
Parece que mesmo com todos esses “impedimentos ao progresso” o Brasil continua a ser um dos celeiros mundiais…batemos recordes seguidos na produção de grãos ou de carne. O que deveria ser realmente foco de olhar minucioso é o auto grau de desperdício fruto da falta de infraestrutura! Malhas rodoviárias precárias ou linhas férreas quase inexistentes, alto valor dos fretes e insumos, falta de silos suficientes,etc. A segurança alimentar é um item de interesse estratégico, que passa por muitas questões, mas em especial, no nosso caso, pela infraestrutura precária que temos!
Excelente comentário “”Mauricio R. 3 de abril de 2016 at 17:18 “”.
Tem que acabar com esses vigaristas do MST, essa mentira indigenista,quilombolas, e claro não podia faltar, essa Histeria de catástrofe ambiental encabeçada pela ONU, que só otário acredita.
O Brasil esta sendo loteado sim, só não ver quem não quer.
O MST invade depois abandona. Os índios querem muita terra pra depois vender minério e madeira. Os parques são imensos. Esse governo não sabe administrar as terras. Deviam principalmente com o MST jogar eles de volta na m……. Na terra q eles ocuparam e abandonaram e fazerem produzir alguma coisa, eles são bons em invadir fazenda mas acho q não sabem pegar uma inchada. Os quilombolas precisam de tanta terra assim? Claro q não. O IBAMA é uma porcaria não libera boa parte das obras pq vai derrubar umas árvores e matar algumas pererecas. Sou de Manaus e eles estão enrolando para liberar o reasfaltamento da BR 319. Claro q tem q preservar mas di jeito q está não vale a pena nem viver nesse país
Muito exagero no titulo, no final das contas as forças armadas BRASILEIRAS tem livre acesso a onde quiser não importa o “status” do território. E se algum dia nossa fronteira estiver ameaçada pode ter certeza que vai sobrar para quem for o responsável.
Mauricio R. 3 de abril de 2016 at 17:18
Onde assino???!!!
O agronegócio em grandes propriedades, com tecnologia e mecanização, funciona muito bem para alguns produtos, como cana, soja, milho, laranja, trigo, gado, etc. Sem dúvida é a receite de sucesso das nossas exportações.
Mas legumes e, principalmente, verduras, são produzidas de forma mais competitiva em pequenas propriedades, em regra conduzidas por famílias, com uso intensivo de mão de obra.
Aliás, podem ser produzidas até mesmo em “fazendas urbanas”, com uso da hidroponia. O custo de produção maior seria compensado com a economia do frete.
Uma coisa não exclui a outra. Pelo contrário, se complementam. Pelo menos é o que aponta o mercado.
E, por favor, não comparem os vagabundos do MST com famílias que tiram seu sustento da terra, trabalhando árdua e honestamente. A alface e o tomate que chegam a sua mesa provavelmente vem de um pequeno sítio tocado por uma família honesta, que não precisa formar cooperativas, muito menos receber apoio estatal para sobreviverem.
Para quem não sabe, no Japão, quase 70% do território é coberto por florestas protegidas.
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI233250-15223,00-AS+LICOES+FLORESTAIS+DOS+PAISES+RICOS.html
falam de um pais livre, mas tenta passar por uma região dessa pra ver, dividiram o Brasil e outras regiões praticamente particulares, onde na realidade ta cheia de ong´s, você para viajar de um lugar x a outro, tem que pagar pedágio pra um bando de vagabundo se não eles depredam os veículos e agredem os usuários, pais com essa mentalidade de esquerda, esta roubando o pais e dividindo a quem quiser, num pais com 1% de índios, tem 17% do pais, errada isso
Rafael Oliveira 4 de abril de 2016 at 10:36
Os hortifrutigranjeiros foram, um dia, produzidos por famílias na região denominada “Cinturão Verde”, aqui na Grande São Paulo. Entretanto, isto ocorreu na década de 1980/1990. Atualmente, sem uma empresa verdadeira não há mais produção; a produção familiar não resistiu ao custo operacional e poucas restam daquelas famílias que mencionaste.
Ao menos no estado de São Paulo, pode viajar e procurar produção familiar e constatará que pouquíssimos subexistem! Os custos de produção não permitem mais amadores.
EParro, aqui na região de Sorocaba tem bastante agricultura familiar.
A família da minha esposa, em piedade, vive da produção de alfaces.
Obviamente a produção é, de certa forma, profissionalizada (e não amadora), com contratos de fornecimento com supermercados, supervisão técnica, mas a mão de obra é toda familiar, que assume o risco do negócio.
http://www.jornalcruzeiro.com.br/materia/610910/80-do-pib-de-piedade-vem-da-agricultura
Alex 3 de abril de 2016 at 22:27
Não, não são o Brasil, se esses movimentos tem transito livre com outros países para inclusive “treinar” seu pessoal, conspirar com eles e até ameaçar a ordem pública quando seus interesses são rompidos, então brasileiros não são. É evidente que eles possuem interesses maiores que a lealdade a nação.
Desde a época da disputa no STF sobre a reserva indígena Raposa Serra do Sol eu já me perguntava cá com meus botões o que seria das futuras obras de infraestrutura que a região afetada (e outras em igual situação) demandariam no futuro.
E a solução é fácil. O Governo federal elabora um plano diretor e manda para o Congresso aprovar. Ali estariam assinaladas as futuras rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos, hidrelétricas, linhas de transmissão e et coetera.
Depois disso, podem fazer o que quiserem com o resto do território brasileiro, desde que não invadam/demarquem as áreas previamente reservadas para as referidas obras. Elas teriam preferência sobre qualquer outra finalidade.
Simples assim.
Alguém ai,já ouviu falar da invasão ao Brasil,por soldados da ‘ONU’ durante a véspera da assinatura da reserva Raposa Serra Do Sol ? durante o governo Itamar Franco,porém acordo formallizado pelo governo tucano do FHC,é só pesquisarem,o fato é que os sempre assediados indios da amazônia assediados há décadas poe europeus e norte americanos,tem as terras e qualquer país que se meta com eles,inclusive o Brasil,pode sofre ataques da ONU,em todos os sentidos inclusive ataques militares,se os indios deixarem que os gringos montem base militar dentro da reserva deles o Brasil nada pode fazer pis o governo FHC,deu a amazonia de mão beijada para os gringos que são ‘amiguinhos ‘ dos Indios,os gringos estão a levar com consentimento dos Indios grandes riquezas da fauna,flora e solo da amazonia e ainda querem a volta dos tucanos ao poder,partido pau mandado de grupos estrangeiros que estão dando o Brasil com privatizações como empresas como a Vale do Rio doce,por preço de banana e agora os gringos levam todo nosso minério para onde bem entenderem,como o FHC pode privatizar uma empresa que só dava lucros ao país?isto sim cheira a corrupção,corrupção não está no fato de uma empresa que de lucros ao país ser estatal como eles tentam convencer a maioria do povo.
Sim, acabou.
–
Acabou física e moralmente. Virou um favelão na geografia humana e física.
–
As terras indígenas do norte ficarão independentes e serão sugadas pelas mineradoras e madeireiras estrangeiras. O Brasil perderá sua Amazônia para os estrangeiros. Se até o Império Romano caiu, por que não cairá o Brasil?
–
Chega de picaretagem agrária! Chega de INCRA, FUNAI, IBAMA e parques exagerados!
–
Agenda Gotsch para acabar com isso – preservação com produção: http://agendagotsch.com/
E por uma obra do além, fruto de de uma psicografia da Mãe Dinah, a maior parte das reservas de nióbio e de urânio estão localizadas em reservas indígenas, mas é só uma coicidência.
G abraço
Rafael Oliveira. Concordo com suas últimas postagens. Uma coisa nao anula a outra, se complementam.
E por neste país não se fazer mercadoria nenhuma por quem realmente precisa , é que os populistas e os sabotadores nacionais e estrangeiros deitam e rolam. Esse loteamento sinistro do nosso território é prova disso, ficando o cenário pior com a proliferação de um radicalismo conservador extremamente imbecil (porque não passam absolutamente disto) como a solução mais provável, pelas forças que se formam, só trará prejuízos sociais ,ambientais além de econômicos. Se os corenelzinhos de latifúndios( que são os maiores interessados no fim de qualquer reserva) fossem capaz de gerar alguma coisa boa o sertão seria primeiro mundo.
E só pra lembrar enquanto por aqui , virou moda, matérias fracassionistas , como pregação para beatas loucas, está rolando em algumas emissoras( não na formadora da inteligência de alguns poe aqui) a revelação de mais uma lista,com nomes de políticos e empresários brasileiros. , com muitas doletas não declaradas no exterior, sendo estes os salvadores, tão diferentes dos que geraram a situação descrita na matéria, como crêem alguns cérebros, não custa nada conferir ou talvez custe o imenso esforço.
“Panamá papers”
Vamos ficar atentos sos problemas, que acabam conosco neste momento , como evasão de divisas, sonegação fiscal, corrupção desenfreada e muita , muita cara de pau , de ladrão falar mal de ladrão , enquanto bancarmos uma torcida deidiotas pra qualquer um dos lados destas Gangues , que nos dominam.
Rafael Oliveira 4 de abril de 2016 at 11:57
Pois é Rafael Oliveira, é familiar porque só trabalha a família! Entretanto, é uma micro ou pequena empresa, com contabilidade, contratos, responsabilidades fiscais e tudo aquilo que quem tem micro ou pequena empresa sabe como é.
O que eu quis dizer, no outro comentário, é que uma produção para subexistência familiar, onde a família produz para consumo e vende o excedente, não existe mais. Minha família também foi produtora rural um dia, mas isto acabou a muito tempo.
Caio 4 de abril de 2016 at 21:56, o sertão do agronegócio foi o que segurou a economia brasileira nos últimos anos. Esta recessão seria pior sem ele…o ecoterrorismo melancia é que não resolve nada, promove a agenda lesa-pátria e não traz qualquer benefício para a nação.
Entendi agora, EParro, o que você quis dizer.
Produzir para subsistência e vender o excedente ficou complicadíssimo e, principalmente, caro. Quem insiste nisso vive muito mal e basta a natureza resolver atrapalhar um pouco que já passa apuro, vivendo miseravelmente.
Mas o meu principal ponto, em resposta ao Maurício é que é possível micro e pequenas empresas (muitas na informalidade) sobreviverem da produção agropecuária especializada, por possuírem vantagens competitivas em relação aos grandes produtores rurais, em determinados nichos.
Abraço.
Ainda bem que o agronegócio é forte, conseguindo produzir com sucessivas safras recorde. As leis brasileiras são um absurdo, preservam de forma errada, além de garantir aos quilombolas e índios, de forma duvidosa, relevantes porções de nossas terras. Esse percentual é um absurdo.
Não se enganem, senhores. Essas áreas estão infestadas de GUERRILHA COMUNISTA. http://www.istoe.com.br/reportagens/2158_O+BRASIL+TEM+GUERRILHA
Realmente lendo algumas opiniões aqui, vejo que se o Brasil não acabou está próximo de acabar. Leiam o comentário do “Ultrehd” e verão no que consiste a mediocridade de nossa população. Tudo é discutível, a quantidade de assentamentos para reforma agrária, a quantidade de reservas indígenas e até as unidades de preservação. Agora retirar a importância disso, principalmente no último caso, é ser muito medíocre. Se com esse território restante( que mesmo assim é um dos maiores do mundo) não conseguimos ser eficientes, o que nos sobra é incompetência e safadeza antes de qualquer coisa. Importante lembrar, ainda, que em termos de densidade populacional, a nossa não é tao grande assim. Precisamos mais ainda é de um modelo de desenvolvimento sustentável, começando pelo combate aos maus gastos e desvios.
Quilombolas, índios e sem-terra são brasileiros também, oras. Parem com essa mania de dividir as pessoas.
Se o EB der início a uma aproximação hostil contra as minorias, coisa que nunca houve na historia do Brasil, será fácil para qualquer grupo subversivo montar uma guerrilha monstro e tomar o poder. A doutrina do EB quanto a isso é excelente, na amazônia recrutam índios, que recrutem quilombolas e MST também.
Lembrando que uma coisa é ser contra as safadezas do MST. Outra coisa é ser contra os assentamentos para reforma agrária visando atender à mão de obra rural produtiva. Essa reforma é interessante para o país. Agora se há problema com a distribuição das terras, fiscalização, julgamento e penalidade neles. Se a penalidade é branda, que se reforme a legislação. O mesmo para as áreas de proteção ambiental.
A questão é, temos mais recursos naturais e minerais que a maioria dos países do mundo mas não desenvolvemos. É culpa dos macaquinhos da amazônia ou dos seres irracionais tomadores de decisões? É culpa dos jacarés do pantanal ou dos jeitinhos tupiniquins?
Já podem falar então dos pássaros malvados que impedem que o Brasil explore de forma adequada a energia eólica, afinal, ao baterem suas asas eles impedem o potencial dessa energia no Brasil. Não se esqueçam da Lua e das estrelas que aparecem nas noites impedindo que o Brasil explore a energia solar.
Sds
paco 6 de abril de 2016 at 16:30
Quilombolas, índios e sem-terra são brasileiros também, oras. Parem com essa mania de dividir as pessoas.
Sim paco, mas eles não conquistaram esse terreno como fruto do seu trabalho. Nenhuma pessoa sã seria contra a ideia de um índio ou seja lá quem for trabalhar e adquirir a sua propriedade. O problema é que esse terreno foi espoliado pelo Estado para criar artificialmente essas zonas de separação, para fins que sequer estão claros para nós. Terra tem que pertencer a indivíduos, não ao governo e a organizações criadas por eles. As pessoas (inclusive muitas comentando aqui) precisam entender de uma vez por todas que não é trabalho de um burocrata parasita sair desenhando linhas e dizendo onde eu posso e não posso plantar ou construir. Terra “pública” é terra de ninguém, ou melhor, é do burocrata que detém o controle do aparato estatal.
Essa das terras indígenas é ridículo.
Os americanos dizimaram os nativos da América do Norte e criaram pequenas reservas onde concentraram as pequenas quantidades de nativos restantes, na maioria das vezes, bem longe de seus locais de origem, removidos principalmente pelo ouro do solo, gás e petróleo. O Brasil faz bem o contrario e, tirando a matança, quem será que está certo?
Os índios ganham dinheiro nosso, dos impostos, sendo que não devemos nada pelo que os portugueses fizeram e usam relógios, calções de nylon e outros sintéticos, usam smartphones, vídeogames, internet e ainda tem uns trouxas que vem querer defender essas mordomias.
Há que se por um basta nessa história de demarcação de terras.
Já a Reforma Agrária eu acho necessária para o desenvolvimento do Brasil. Morei e frequento a região do Sul do Rio Grande do Sul e lá é vizível o incremento do crescimento econômico decorrente do consumo gerado com os assentamentos. No início é muita gente construindo, adquirindo móveis e gastando em mercados, farmácias e restaurantes, além de promover o povoamento em locais desabitados e fixando famílias no campo.
Defendo que os quilombolas têm mais merecimento do que os índios em relação a gastos do governo.
Esses índios de hoje, assim como nós que trabalhamos e sustentamos o Brasil, não têm mais nada haver com a história do descobrimento realizado pelos portugueses, estes sim é que deveriam reparar os índios se assim merecessem.
Já os quilombolas são descendentes diretos de escravos que apanharam muito, foram humilhados, passaram frio, fome, sede, amamentaram os filhos das brancas e ajudaram a criar muitas pessoas.
.
Tem que ser muito IDIOTA para achar que em ema Unidade de Conservação o governo renunciou a autonomia, em muitas delas ha OMs e áreas de instrução militar.
Vejam aqui no Sul, no PNSI está localizada a AIB do 23 BI.
OFF TOPIC…, mas nem tanto!!!
.
E o TCU acaba de abrir a casa de marimbondos do INCRA:
.
(http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/tcu-paralisa-reforma-agraria-por-rombo-de-r-25-bi-entre-beneficiarios-irregulares-ha-um-senador/)
Mauricio R. 7 de abril de 2016 at 23:38
“+ um” (parodiando-o) descalabro deste governo honesto!