Exército adota o reparo REMAX 3
O Exército Brasileiro concluiu as avaliações técnicas e operacionais do Reparo Automatizado de Metralhadora X, terceira versão (REMAX 3), formalizando sua adoção por meio da Portaria nº 006 – EME, de 08 de março de 2016.
A ação é decorrente da decisão tomada na 1ª Reunião Extraordinária do Conselho Superior de Transformação (CONSUT), encerrada em 03 de fevereiro de 2016.
O REMAX é um Sistema de Armas desenvolvido pelo Centro Tecnológico do Exército (CTEx) em parceria com a empresa Ares Aeroespacial e Defesa S.A. Ele é constituído de um reparo com acionamento elétrico e controlado remotamente por um operador localizado dentro da viatura.
Concebido para equipar viaturas blindadas sobre rodas (4×4 ou 6×6) e sobre lagartas (M113), este Sistema pode receber metralhadoras 7,62 mm ou 12,7 mm (.50). Até o presente momento o Exército já adquiriu 81 sistemas.
FONTE: Exército Brasileiro
Ótimo.
Colombelli, suas observações.
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Engº Reginaldo Bacchi, suas observações.
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Obrigado.
como é feito a reposição da munição do mesmo?? O operador tem que sair do veículo??
Uma ótima aquisição para o EB parabéns. Acredito que o operador tem que sair do veiculo, pois para carregar a .50 não tem como ser de dentro pra fora. Não sei bem acredito que o sistema seja semelhante a .50 na hora de municiar. Desculpa caso esteja errado.
Umas gracinhas destas em calibre policial (até 5,56), montadas em viaturas blindadas e pronto. Resolvido o problemas de subir o morro. Não dispensa os préstimos de suporte aéreo.
Olha, eu desconheço as avaliação deste armamento, mas vejo com muito bons olhos isto, e esta é o tipo de tecnologia que deve ser DESENVOLVIDA e motivada, com simbiose entre FAs, meio acadêmica e indústria.
O EB parece estar se saindo melhor que a encomenda, não entrou no mundo da maionese voyagers and stars de outra força.
G abraço
Trabalho no Centro de Instrução de Blindados na implantação do REMAX. Sim o renunciamento é feito por um operador externo, bem como qualquer pane. O sistema ainda carece de estudos e desenvolvimento de técnicas posto que não possui similar no EB.
Seria interessante uma versão que contasse com laçador de granadas 40mm.
Muito interessante o reparo.
Minhas criticas/duvidas/sugestões:
-Ele pode operar armas mais pesadas que a mtr .50? Se não pode, creio que deveria. Em cenários futuros, e mesmo no atual seria desejável operar canhões de 20 ou 30mm. (Eu sei que existe o reparo UT30, mas seria interessante a opção de upgrades e crescimentos futuros para o reparo, tanto para obter um melhor desempenho em combate, como para padronização de equipamento)
-Ele pode receber uma arma coaxial a mtr principal? Algo como a mtr .50 e uma 7,62 coaxial?
As tecnologia presente no REMAX permitirão também a instalação de um Lançador Automático de Granadas 40mm (LAG). Parabéns ao CTEx e a ARES.
Seria um excelente casamento ao meu ver o EET-4 e o REMAX.
CM
http://www.ares.ind.br/new/pt/download/remax.pdf
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Atualmente, segundo catálogo da Ares, só metralhadora 7,62 e 12,7… Mas não deve ser muito difícil colocar um lançador de granadas ali.
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Bom mesmo se combinassem um lançador de granadas com uma metralhadora… Ai ficaria coisa de primeiro mundo mesmo.
Desculpe a pergunta de leigo…,mas o que seria aquelas peças em formato cilíndrico na primeira foto?
Contra pesos?
Abraços.
Mateus,
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Lançador de Fumígeno de 76mm.
Parabéns ao E.B. pela conquista.
Obrigado Bardini
Bom dia Bardini e demais colegas da lista!
Em 2009 na LAAD a ARES mencionou que era a previsão a instalação se fosse assim o desejo do cliente seja ele o EB ou outro.
Mas como bem complementado pelo amigo, no momento a dotação padrão do EB é .50 e 7.62mm
CM
Bela conquista. Como já disseram, um lançador de granadas seria muito útil tbm, vamos aguardar.
nao seria possivel ter uma “cinta interna” para a munição do .50 ?!?!?!? assim não seria necessário o soldado sair para remuniciar…. existe isso neh ?!?!?!
quais sensores/miras serão utilizados ?!?!
WWolf22,
Câmera, monitor LCD e imagiador térmico.
CM
Pessoal, eu vim “dos aviãozinho”, portanto, não estou com tanta familiaridade quanto certos conceitos dos sobre rodas…. Muitos perguntam sobre no Remax se fazer o remuniciamento pelo lado de fora da viatura, expondo o soldado. Num caça, você também remunicia pelo lado de fora, com o avião parado e longe do combate. Leva-se no cofre toda a munição que se pode usar e só repõe quando está na base. É comum nos blindados você esvaziar todo o cofre da metranca no meio do combate, e ainda ter dentro da viatura uma outra caixa com munição sobressalente? Não seria então mais… Read more »
Uma plataforma estabilizada e um sistema sofisticado de mira eletroóptica permite maior precisão o que redunda em menor gasto de munição. Sem falar que a operação remota já possibilita por si só uma maior precisão pelo simples fato de reduzir a vulnerabilidade do atirador, que protegido fica menos “nervoso”. Wolf, Uma cinta protegida obriga que haja a torre convencional com acesso pelo interior do veículo, e isso é meio que contraditório. Um dos objetivos dos projetistas de armas de controle remoto é isolar a arma do habitáculo. Pra não dizer que é uma regra sem exceção tem o Puma alemão… Read more »
Esse tipo de sistemas não é muito caro ??
Ele é bom para países como Israel, que não podem se dar ao luxo de ter muitas baixas, principalmente nos carros de combate e viaturas blindadas, mas no nosso contexto isso não é um luxo ?
FIDAE 2016, parte I
http://www.famae.cl/modulos_famae.php?cod=noticia_famae&id2=200
Não vai ter alguma versão lançador de granadas ou canhão automático ?
Delfim Sobreira 22 de março de 2016 at 20:15
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https://www.youtube.com/watch?v=zFyPkfwdBu0
Sobre o tema/tópico:
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Colombelli, suas observações.
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Engº Reginaldo Bacchi, suas observações.
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Obrigado.
Colombelli,
Página 357
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http://www.sibat.mod.gov.il/defense/#p=356
Off Topic interessante do blog do Snafu sobre modernização dos LAVs, mais adiante informações sobre o Guarani e a torreta que será adotada na versão caça tanque, que também equipará o Centauro II.
http://snafu-solomon.blogspot.com.br/2016/03/the-future-of-amphibious-warfare-aav.html
Soares
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O RJ ficou com o Maverick sul-africano, que se revelou melhor e mais barato.
Soares
De Israel tem coisas que admiro, como o Tavor e a UZI, que são armas compactas pra suas categorias. De resto, não vejo nada que Israel faça que seja melhor que de outros países.
Talvez por isso Israel seja o 5º maior exportador de armas !
Fred 25 de março de 2016 at 14:53
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Torreta caça tanque no Guarani ? Esquece !
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Somente na versão 8 x 8 e não é prioridade no EB, mais ……. no tenemos plata !
Tenemos la plata…
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Mas como diria a nona: I brasiliani sono tutti mafiosi!
Fossemos um país que tivesse política de estado, teríamos este sistema nacionalizado, creiam-me:
http://www.rafael.co.il/Marketing/402-994-en/Marketing.aspx
O M-113 da foto do link ficou excelente.
Só acho que ele deve exigir alguma adaptação de flutuadores para manter a capacidade anfíbia,
Excelente!! Espero mais quantidades casadas com a aquisição dos veículos 4×4 e novos Guarani. 81 é pouco né! E deve vir algo de 40 mm….é bom ter este apoio aos infantes!!
Lembro que os Guarani que terão torretas estas são Israeli.
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http://www.forte.jor.br/2011/09/12/elbit-systems-completa-com-sucesso-testes-de-aceitacao-da-primeira-torreta-nao-tripulada-de-30mm-para-o-exercito-brasileiro/
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Destaco o comentário do Engº Reginaldo Bacchi, expert no assunto:
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“rsbacchi 13 de setembro de 2011 at 20:58
Clésio Luiz escreveu: Existe pelo menos a previsão de uma versão de oito rodas do Guarani?
Não existe. Mas, acredito que uma versão 8X8 pode ser desenvolvida sem muita dificuldade.
É só surgir a necessidade.
Se você fizer uma pesquisa internacional, vai descobrir a quantidade enorme de VBTPs em familias que vão de 6X6 a 8X8, e em alguns casos até 10X10.
Bacchi”
OFF TOPIC…, mas nem tanto!!!
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O RPG-32 em uso no Iêmen:
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Meanwhile we’ve ignored the need to protect against these new anti-tank/vehicle missiles that are gaining traction. We do survivability upgrades aimed at defeating IEDs…some of which are now so powerful that they flip our heaviest MRAPs like toys…and do nothing to work on anti-missile systems that will defeat these missiles that will pen our vehicles with ease (anything with less armor than a M1 Abrams).
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(http://snafu-solomon.blogspot.com.br/2016/03/rpg-32-in-yemen.html)
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PS: Existe a especulação de que seja fabricado no Brasil, sob licença pela Avibrás.
“Sim o renunciamento é feito por um operador externo, bem como qualquer pane.”
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Apesar de existirem diversos outros modelos de RWS, poucos tem o formato de torre, fechada, que é atendida do interior do veículo, incluindo ai a troca de munição.
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(http://www.scribd.com/doc/135118760/Samson-Mk-II-RWS)
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(http://snafu-solomon.blogspot.com.br/2013/10/kongsberg-30mm-remote-weapon-station.html)
UT30 descartada? EB irá migrar para a TORC 30 no Guarani 6×6? Isso confere?
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http://www.infodefensa.com/latam/2016/03/23/noticia-guarani-escolhe-remax-aeroespacial-defesa.html
Bardini
Estranho né !
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http://www.forte.jor.br/2011/01/07/elbit-systems-ganha-contrato-de-us-260-milhoes-para-fornecer-torres-aos-vbtp-mr-guarani/
OFF TOPIC…, mas nem tanto!!! . Novas viaturas blindadas porta-morteiro polonesas: . “The contract will cover the fitting out of eight mortar companies with the new Rak 120 mm mortar system, which is mounted on the Rosomak 8×8 chassis (a Polish-variant of the Patria AMV). In total the order includes 64 Rak M120K mortar vehicles and 32 AWD command post vehicles (also based on the Rosomak chassis). These are divided into two mortar platoons per company, each equipped with four M120Ks and an AWD, plus an extra two AWD vehicles for the company commander and deputy commander.” . (http://www.janes.com/article/59371/poland-set-to-order-96-rak-120-mm-mortar-vehicles) .… Read more »
Quem sabe se em algum futuro não tão distante assim, a REMAX não se transforma em CROWS:
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)
OFF TOPIc…, mas nem tanto!!!
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KSSB da Malásia desenvolve RWS Vapen Mk1:
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“Malaysian company Kembara Suci Sdn Bhd (KSSB) has developed a prototype remote weapon station (RWS) called the Vapen Mk 1 using internal research and development funding. It is expected to enter trials in the near future.”
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“The two-axis stabilised Vapen Mk 1 can be armed with a machine gun up to 12.7 mm in calibre or a 40 mm automatic grenade launcher (AGL).”
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(http://www.janes.com/article/60052/kssb-develops-vapen-mk-1-rws)
Se o remunicionamento e do lado de fora deve-se fazer algum anteparo para essas horas por que se podem acertar o sd podem danificar também a arma, não e dificil projetar isto, sonho um dia ver um canhão gatting no Brasil sem que o EUA barra mas que estão compremos dos russos
Ronaldo,
O Brasil adota a metralhadora Minigun “americana”.
Canhão é canhão e não há motivos para os EUA barrar eles por aqui. Nunca foram itens sensíveis e nunca vi ninguém com credibilidade afirmar que isso ocorreu (no caso do AMX e do Mattoso Maia).
Vale salientar que os EUA nos ofereceu o Super Hornet que era dotado com o Vulcan.
Quanto aos EUA barrarem seus canhões Gatling é só observar os mais diversos operadores do M167, M163, Vulcan, Phalanx, etc. Tem desde o Uruguai até Israel.
Inventa outra porque essa “lenda” não cola por aqui. rsrsrss
Um abraço.