15ª Cia Inf Mtz – tiro embarcado em lancha Guardian 25
Guaíra (PR) – Nos dias 3 e 4 de fevereiro, a 15ª Companhia de Infantaria Motorizada realizou diversas atividades operacionais voltadas ao aprimoramento técnico-profissional de seu efetivo. Ressalta-se a realização do tiro “embarcado” nas Lanchas Guardian 25, embarcações táticas de alta performance, com vocação para o emprego em ações de interceptação que integram o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON).
O exercício ocorreu no Rio Paraná, na região do município de Santa Helena, com o emprego do armamento de dotação individual e armas pesadas, inclusive metralhadora antiaérea .50. A atividade contou com o apoio do 4º Pelotão da 5ª Companhia de Polícia Ambiental.
FONTE: 15ª Cia Inf Mtz
Deviam ter mandado essa lancha para a Índia.
Poder de foto impressionante.
E teria sido bom para o passex com os Sul africanos.
E, brincadeiras à parte, essa metralhadora ja faz a defesa antiaérea.
Se é para ter um navio enorme que de útil so leva um canhão (rifle), que não impõe respeita nem amedronta, um helicóptero e quatro mísseis então essa lancha da conta, desde que acompanhada de um navio de reabastecimento de combustível, comida e água…
Exelente noticia, é, parece que os treinamentos e as operacoes nao param para as FFAAs, lembrando que em 2015 tivemos duas operacoes Agata. Otimo trabalho do MD.
Boa !!!adestramento da tropa , na primeira foto vemos a velha “mag” cumprindo seu papel , eu só ,não gostei de ver ainda os “irmãos” de arma usando o velho FAL como podemos ver é fuzil já bem ultrapassado, de grande comprimento que compromete muito a mobilidade do infante no terreno , quem já serviu na arma de infantaria como eu sabe que estou dizendo como é , fora o peso dele ainda mais com carregador cheio ,o IA2 já esta na hora de chegar para o resto EB
essa .50 nao esta um pouco antiquada ????
uma Minigun 7,62 não seria melhor ???
Nada amigo , os EUA usam até hoje ela da conta do recado e ainda faz um grade estrago !!!
Caros leitores… essa ,50 não seria a famosa MA DEUCE??
Opa!!! .50, FAL, lancha… Agora sim, finalmente dominamos tecnologias de ponta!!! Não percam o proximon capitulo de “Atrapalhando as Forças Armadas”.
“wwolf22 17 de fevereiro de 2016 at 7:11
essa .50 nao esta um pouco antiquada ????
uma Minigun 7,62 não seria melhor ???”
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Duvido o neguinho que não corre quando escuta uma .50 disparando na sua direção. Impõe respeito, e muito, ainda.
Eu servi no exército em um quartel de Artilharia Antiaérea. Eles tinham lá uma gambiarra que eram 4 metralhadoras juntas e um motor no meio, pra mover a geringonça toda. Se não me engano na WW2 usavam isso ali.
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Alguém sabe o nome daquilo? fotos??
É a Maxson meat chopper. Ai embaixo esta o link. Realmente, da Segunda Guerra mesmo. Mas o que podemos esperar, quando ainda em pleno 2016 usamos os canhões Oto Melara arrastados pela FEB na Italia em 1944??? Brasil Potencia!!!!! rsrs
http://www.guns.com/2013/01/04/maxson-quad-50-caiber-m45/
Que legal ver os RECRUTAS todos atirando de metralhadora…
Senhores, a Mtr M2 Browning .50 é a mesma desde 1900 e bolinha, é usada no mundo inteiro desde então, inclusive no US Army, até hoje. Idem a FN MAG 7,62. São duas das armas mais difundidas no mundo.
Certas armas simplesmente não têm, ou não precisam ter, substituta.
(Eu incluiria nesse bolo a Beretta 9mm 92, pra mim a melhor pistola jamais fabricada na face da Terra: num apocalipse zumbi seria a arma que eu levaria como minha secundária… 😉 ).
O FN-FAL, conquanto seja uma arma velha e pesada, é confiável. Também é usado até hoje ao redor do mundo.
Qualquer uma dessas aí cumpre a missão, se não à perfeição, com segurança.
O que me deixa fulo da cara e com vontade de cuspir em alguém é ver esse monte de capacete novo, de kevlar, sem a coifa camuflada de tecido, fazendo o combatente parecer um duende verde a 5km de distância.
Inacreditável! Um pedaço de pano e um elástico, e o EB insiste em fingir que não vê.
Coisa de louco…
FN MAG é de 1958
Os americanos utilizam nesse tipo de veículo as ponto 50 (singular ou dupla), as M-240 e M-60, as Minigun e o lançador de granadas Mk-19.
A Minigun é boa mas é alimentada por energia elétrica e gasta muita munição.
Acho que o que falta mesmo é um bom lançador de granadas que não precisa atingir o inimigo diretamente para neutralizá-lo, o que é uma vantagem na mata fechada onde o alvo está protegido ou oculto.
Bosco 17 de fevereiro de 2016 at 13:48
Bosco, mas o FAL também lança granadas…
Vale salientar que a Guardian 25 é bem menor que as embarcações americanas (SURC e SOC-R) e por isso não é compatível com todas as armas citadas.
Vader,
É! Mas eu falo é de um lançador automático de granadas, tipo o Mk-19.
E Vader, ainda adotamos granadas de fuzil??
Bosco 17 de fevereiro de 2016 at 14:06
Uai sô, e tem outra? 🙂
Tava brincando contigo. O tiro de granada de bocal do FAL ainda é praticado no EB, embora seja a coisa mais complicada e inconveniente que existe, sem falar que, dizem, detona com o fuzil.
Fico imaginando a utilização prática disso em combate…
Jeff, o nome da engenhoca é M45 Quadmount. Existe modelos mais modernos que foram utilizados no vietnam, o 50 e o 55.
Olha aí:https://www.youtube.com/watch?v=zR0t9fIOjRs
Vader, e a AK-47 o que você diria dela?
O EB utiliza o M-79 como lançador de granadas, mas não estaria os COMANDOS e CFNs já utilizando uma versão moderna de lançadores de granadas?
Vadão,
Essas granadas de fuzil devem ser menos utilizado hoje em dia já que em tese temos os lançadores M-79 e o MGL (com 6 granadas).
Mas vale salientar que é difícil ver uma foto atual do EB com a tropa portando esses lançadores de granadas. Pelo visto ficamos só com as granadas de mão pra tentar “incomodar” um inimigo entrincheirado.
Fernando,
Os fuzileiros navais utilizam o M-203 encaixado no M-16 e o lançador automático Mk-19 nos LVTP-7.
Bosco, os FN tbm utilizam o M79, ja vi em em manual.
O EB usa isso tvz em 0,0000001% da tropa…
É bom lembrar que a Marinha tem um Phalanx só de enfeite e não me surpreenderia se os lançadores de granada Mk-19 dos LVTP-7 (CLANF) fosse só enfeite. Nunca vi a munição correspondente (40 mm x 53) exposta pelos fuzileiros.
Valeu Space!
Jeff,
Possívelmente você está falando do reparo quadruplo M55 americano. A Bernadini até chegou fazer um protótipo desta torre montado em um CCL X-1…mas não passou disso.
CM
as capsulas deflagradas sao recuperadas para a reutilização ???
Flamenguista, é a M2 HB. a clássica. Wolf, a .50 nada tem de antiquado. É uma arma excepcional, sendo quiçá junto com a Colt 1911 uma das mais antigas armas ainda em uso. A minigun em calibre 7,62mm, tem utilização para fins diversos.
Vader, e pra completar viseiras esportivas com marca. Arrêgo. Sera que não tem uma fábrica com competência pra fabricar uma adaptação militar?
Bosco, bem lembrado a MGL. A função de granadeiro na tropa então é exercida por infantes equipados com M-79, visto que a MGL não deve ser tão difundida nos quartéis, e, no caso dos fuzileiros, equipados com a m-16\m203 coreto?
Colombelli, logicamente que a .50 foi, com o passar do tempo, adquirindo melhorias e tendo componentes trocados por materiais melhores. Estuda-se uma troca completa dessa arma na US Army ou ela vai perdurar por mais alguns anos ou décadas lá?
Quando eu era adolescente, lá no começo da década de 80, meu primeiro emprego foi em uma fábrica de mochilas onde praticamente toda a produção era para o exército. Era uma grande variedade de modelos entre mochilas, bolsas, algumas com armação de ferro. A produção era praticamente artesanal (para não dizer de fundo de quintal). O meu serviço era cortar as linhas com uma especie de uma tesoura quente (para que as linhas de polyester/nylon não desfiassem com o tempo), virar as mochilas para o lado certo (vinham da costura todas do avesso) e montar as ferragens. O serviço era pesado, lembro que passava o dia todo em pé, com uma dor nos pés absurda e não conseguia dar a produção. Venceu o mês, fui demitido. As mochilas eram lindas, feitas de um tipo de lona impermeável (bem diferente da mochila que eu usava para ir à escola, que em caso de chuva, molhava os cadernos).
Fernando, modelos pretendendo substituir a M2 surgiram, mas até o momento mesmo nos EUA que tem “cascalho” sobrando, ainda é ela a rainha do campo de batalha na sua versão mais básica. É barata e eficiente. Não creio que num futuro proximo qualquer programa efetivo de troca dela, seja nos EUA, seja em outros países venha a ser implementado. O custo benefício não compensa.
A granada de bocal ainda é utilizada no EB. Não lembro a ultima vez que vi um disparo com granada real(Nem a última vez que vi uma real), deve ter muitos anos, mas disparo com as granadas de exercício são frequentes.
Velame,
Você sabe se o sistema utilizado pelas granadas do FAL é o “captura projetil” (salvo engano) onde não é preciso utilizar munição especifica para lançar a granada?
Bosco, os disparos que já realizei com granada de bocal foram todas de exercício. Usávamos um cartucho de festim para impulsiona-las. A anti pessoal, ao que me lembro, vinha com um cartucho para lançamento. Parecido com o de festim, só que com mais pólvora. A anti carro não sei, talvez fosse do tipo que você citou, pois ela tinha maior alcance. Os amigos que também são ou já foram militares podem ajudar.
Obrigado Velame!!!
Como incremento ao forum, a M2 HB é uma versao bem melhorada da que foi usada na segunda grande guerra. eh praticamente onipresente, a abreviaçao significa “heavy barrel” (cano pesado/reforçado), se não me engano pesa 16 quilos, já carreguei um.
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Existe uma correspondente russa chamada KORD, bem mais portatil, porem nao sei dizer se é tao confiavel como a “ponto 50”, pois o medelo anterior tinha o apelido em russo que significava “2 tiros e uma falha de alimentacáo” rsrs
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Quanto a granada de bocal, tem um video de um ataque das FARC as FAs colombianas em que usam uma , acho uma arma muuuuito antiquada, só perde nesse quesito pro FN FAP (modelo 50.41), uma peça medieval.
Legal deve ser o tiro com o “A” virado pra cima e cartucho normal… haha
Colombelli.
A Browning .50, assim como a Colt 1911 .45, e a Browning hi-power 9mmP, são apenas as mais famosas criações de John Moses Browning.
Quanto à viseira, relaxa… os americanos sempre tiveram sua cota de individualidade em seus uniformes, e o Sr. sabe que o mercado oferece acessórios melhores que os disponibilizados pelas forças. As lojas de acessórios do RJ como a MegaJoww vivem cheias de clientes, policiais e militares.
Lancha de combate é CB 90 H que o brasil perdeu
se tivesse que fosse meia duzia botaria respeito em qualquer lugar
imagina uma dessa em foz do iguaçu policia federal não ia mais ficar tomando tiro da marinha paraguaia ou em mato grosso ou na região amazônica
Uma sobrevida para o conceito de granadas de bocal é a israelense “anti-porta” SIMON.
Ela utiliza munição normal.
Bosco 17 de fevereiro de 2016 at 18:26
“Você sabe se o sistema utilizado pelas granadas do FAL é o “captura projetil” (salvo engano) onde não é preciso utilizar munição especifica para lançar a granada?”
Bosco, na minha época executei tiro real com granada de bocal, e jamais ouvi falar disso aí. A granada era impulsionada mesmo é pelo tal cartucho com mais pólvora do que o comum, e é preciso modificar a posição do obturador do cilindro de gases do FAL para fechar completamente o êmbolo (esqueci o nome da p. da vareta) que traz o sistema de recuperação à retaguarda. É um tiro, um golpe.
Sempre atirei com a coronha do chão, porque por causa do fechamento total do sistema de recuperação o coice é forte, mas já vi nego atirando de outras formas.
Não sei, mas acho que esse negócio aí que vc falou não existe no EB não.
Boa tarde eu também realizei esse tiro real com granada no FAL , seguem link de um vídeo que mostra um pouco do procedimento que o Vader esta falando com a coronha apoiada no chão ,
https://www.youtube.com/watch?v=yXdtPPN9wv8 , se não estou enganado a cor azul da munição e porque ela é de treinamento , já tem uns 12 anos que sai do EB ,atualmente não sei executam essa instrução de tiro com granada no FAL ainda , ou se temos algum equipamento lança granadas , na minha unidade de infantaria não tinha , eu só via nos filmes o fuzil M-16 A1 com lança granadas M203 dos americanos rsrsr aqui eu vibrava muito quando os caras usavam ele . abraços …..
Caro Vader 17 de fevereiro de 2016 at 12:41
https://www.youtube.com/watch?v=tmj42UXmA8Q
As granadas de bocal do FAL como disse o Vader, são impulsionadas por um cartucho com mais pólvora, parecido fisicamente com o de festim, mas mais curto. O obturador do cilindro de gases deve ser girado para a posição Gr, ou seja 90º, obstruindo a entrada de gases no cilindro a fim de maximizar a energia no cano e evitar danos no êmbolo, mola e impulsor do ferrolho. A granada azul é universalmente a de treinamento. A real é verde com inscrições em amarelo. Cada granada vem com seu cartucho acoplado.
Space, cano 12 kg.
Delfin, não sou contra a individualidade no uniforme, eu inclusive tinha uns pinduricalhos no fardo aberto, mas esta viseira parece um time esportivo. Ja que vão fazer licitação pra compra deveriam ver este tipo de coisa,
Sobre a granada de bocal, as restrições que ocorreram nos treinamentos nos últimos anos, especialmente a partir da década de 90 decorreram de um acidente ocorrido no B Log de Alegrete-RS onde deu a té morte. Conheci um elemento que estava nesta instrução onde deu alteração. Agora que paulatinamente estão sendo retomadas. Em 1996 achei cartuchos de lançamento no paio do 29 BIB que eram de 1967. Vai te fiar numa munição com quase 30 anos?
Boa noite caro Colombelli , entrei EB em 1999 onde fiquei ate 2003 , servi num batalhão de infantaria nos chamados PELOPES (pelotão de operações especiais) ,sobre a munição antiga eu passei por um situação parecida com a sua , quando era recruta ainda minha QM era chefe de peça de morteiro 60 mm e 81 mm , então partimos para uma instrução de tiro real de morteiro de 60 mm , estava previsto batalhão disparar umas 80 granadas , mas a munição que a tropa ia usar era 1973 e a gente estava em 1999 , dai lançamos as granadas no terreno de um lote de 20 só umas 3 explodiram então , foi identificado que a espoleta que monta a granada era velha demais …
A proposito recomento um documentário que esta no netflix sobre alguns avanços nas forças armadas colombianas, e um desses capítulos fala dessa lancha, é um documentário interessante para se ver.
Mais falando em lancha para o Brasil essa é a CB 90 H
https://www.youtube.com/watch?v=9I42PVJtOlc
Pergunta para os mais conhecedores seria possível transporta essa lancha no KC-390 ??
Principais Características
País de Origem: Suécia
Ano inicial do serviço: 1991
Operadores: Grécia; Malásia, México, Noruega, Suécia, Estados Unidos
Tripulação: 25
Comprimento: 52 pés (15.85m)
Boca: 12 pés (3,66 m)
Calado: 3 pés (0,91 m)
Deslocamento: 16.865 toneladas
Máquinas: 2 x Saab-Scania 8V-14 DSI motores diesel; 2 x FF FF-Jet 450 waterjets entregar 1.256 cv.
Velocidade de superfície: 40kts (46 mph) 80 km/h aproximadamente
Faixa: 276 milhas (444 km)
Armamento:
3 x 12,7 milímetros Browning M2HB metralhadoras pesadas ou 3 x 7,62 milímetros metralhadoras remotamente controlada
1 x 40 milímetros Mk 19 lançador de granadas automático
1 x-18 RBS sistema SSM Hellfire
1 x 81 milímetros Argamassa
4 x Minas ou 6 x Profundidade
BrancoF-16,
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CB 90, no C-17 cabe uma, e se no C-5 fica assim: http://uswarships.jounin.jp/web_120225-N-YO394-104.jpg Acho que no KC-390 não cabe não.
O EB muito provavelmente pensa em manter um emprego das granadas de bocal, tanto anti pessoal quanto anti-carro, já que o fuzil IA2, que esta sendo distribuído às unidades emprega este tipo de granadas.
É uma pena porque esse tipo de granada é ultrapassada. O ideal para a tropa é um mix de lançador de granadas encaixável no fuzil e “lança-rojões”.
Até mesmo os laçadores de granadas específicos, de tiro único ou múltiplo, são pouco úteis no emprego militar e mais adequados ao uso policial (ou militar muito específico).
Acaba que um lançador de granadas encaixável no fuzil utilizando munição de curto alcance e um lançador automático com munição de grande alcance é uma combinação ideal para uso militar.
Esse tipo de granada, além de ultrapassada, também é difícil de acertar alguma coisa. Como o tiro não é feito se apontando diretamente para o alvo, as coisas ficam mais complicadas. O que se costumava fazer, era colocar as marcações do angulo formado entre a o fuzil e o solo na bandoleira do FAL, pois nesse tipo de tiro o alcance esta diretamente relacionado com o angulo de disparo.