Pq R Mnt/3 recupera 41 viaturas blindadas Leopard 1A1
Santa Maria (RS) – No dia 05 de janeiro de 2016, o Parque Regional de Manutenção da 3ª Região Militar finalizou o Projeto de Recuperação das Viaturas Blindadas Leopard 1A1.
O Projeto teve por finalidade recuperar 41 carros de combate Leopard 1 da versão A1, que haviam sido adquiridos do exército belga na década de 1990.
O Pq R Mnt/3 é a Unidade Logística encarregada das missões de recebimento, manutenção e suprimento de todo o material do Projeto Leopard, tornando-se assim OM de referencia para as viaturas blindadas da família Leopard.
Para que a missão de recuperação fosse concluída no prazo estipulado, foi necessária a criação de uma “Força Tarefa de Manutenção”, a qual foi estruturada com a participação de militares das OM que receberiam os carros, a saber: o 4° RCB, o 6° RCB e o 9° RCB.
Hoje, cada Regimento de Cavalaria Blindado conta com um esquadrão de VBC CC Leopard 1A1, além de possuir em seus quadros militares experientes nas rotinas de manutenção das referidas viaturas.
O trabalho finalizado hoje é um testemunho da força da união entre Unidades Operacionais e Logísticas para o cumprimento das missões mais desafiadoras.
Durante a formatura, que contou com a presença dos Comandantes dos RCB, a última viatura blindada de combate Leopard 1A1 que foi recuperada, pertencente ao 9° RCB, desfilou pela Alameda Gen Napion, representando os 41 carros de combate recuperados pelo Pq R Mnt/3.
FONTE: Pq R Mnt/3
Senhores,
Bateu-me uma dúvida: quantos RCB temos hoje equipados com CCs Leopard?
Cada RCB tem apenas 1 esquadrão de CC? Ou tem mais?
Aí teremos o 4º, o 6º e o 9º com os Leo-1A1, é isso msm?
Boa noite
Tamandaré isso mesmo , os rcb equipam as brigadas de cavalaria mecanizada , sendo as brigadas de infantaria e cavalaria blindada as unidades “panzer” brasileiras equipados com os Léo 1a5 e ainda tem uma brigada CavMec no mato grosso equipada com 32 m-60 nos seus rcb
Gostaria de saber dos foristas de caserna se essas 41 acrescentaram as 48 que falavam que estavam operacionais nos RCBs ou essas “48” não estavam operacionais e esses 41 são os definitivos ?
Esses Leopard ‘belgas” só foram recondicionados, até porque estavam em péssimas condições, muito longe de uma atualização ao nível do Leo 1A5, que seria inviável técnica e economicamente. Esses 41 é o total dessa variante em uso pelo EB, os demais servem como banco de peças ou foram sucateados.
Já li que a principal debilidade deste blindado é sua torre tecnologicamente defasada (padrão belga), mas e se resolvessem substituí-las pelas que serão empregadas nos Guarani 8×8?! E esta, por sua vez, viesse a substituir as torres dos Leo 1A5 numa modernização futura?!
mas o que foi atualizado ???
eletrônica ?? motor retificado ??
Wolf… o texto da matéria não cita nenhuma atualização… apenas “recuperação” dos blindados.
Provavelmente, estavam estocados por falta de manutenção e voltaram a ativa depois dessa manutenção / revisão.
cara não sei se seria mais negócio para o exercito ao invés de fabricar 2000 guaranis não retomar o projeto osório ou começar a estudar
um MBT 100% nacinal
Um ítem que vejo falta no 1A1 são as “saias laterais” blindadas existente no Leo 1A5Br e no Leo 2A4, para proteção da suspenção e as esteiras. O Leopard 1A5 tem uma cadência de tiro maior e mais preciso com seu canhão de alma raiada de 105mm em relação ao canhão de alma lisa de 120mm do Leo 2A4, mas em compensação o Leo 2A4 tem um poder maior de penetração e atira cerca de 1,5 Km mais longe que o Leo 1A5. A Polónia mandou modernizar também seus 128 carros Leopard 2A4 para o padrão 2A5 até 2020. http://tecnodefesa.com.br/modernizacao-de-carros-de-combate-leopard-da-polonia/
Alfredo,
bem notado…
Gostaria dos comentários do R. Bacchi, Colombelli etc ….
se recuperou 41 , poderia ter recuperado mais. uns 90.
Antonio,
Dos Leo 1A1 que compramos, só uns 40 ficaram “inteiros”. O resto foi desmontado para gerar peças sobressalentes. Não tem como reformar mais de 40 se só 40 ficaram em serviço! 😉
Boa tarde
NÃO foi reforma, foi manutenção/revisão para retorna-los operacionais.
carlos alberto,
perdão a gafe meu caro!! 😉 obrigado por sua correção….
E cadê o excelentíssimo sr. Claudio Moreno quando precisamos dele?? 🙂
Boa tarde
CM, Bacchi, Colombelli etc …..
Sempre que leio sobre Brazil em Defesa, penso no nosso TO e ponto.
Sem grana, tá boa essa manutenção, que venham outras …..
Off Topic:
https://www.funker530.com/email-bombshell-benghazi-response-teams-deliberately-stopped-by-whitehouse/
Obama, esquerda, como sempre,
“…OM que receberiam os carros, a saber: o 4° RCB, o 6° RCB e o 9° RCB.”
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“Hoje, cada Regimento de Cavalaria Blindado conta com um esquadrão de VBC CC Leopard 1A1, além de possuir em seus quadros militares experientes nas rotinas de manutenção das referidas viaturas.”
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Cada Regimento de Cavalaria Blindado teria na sua ordem de batalha (ORBAT) padrão como subunidades de manobra 2 (dois) esquadrões de carros de combate e 2 (duas) companhias de infantaria blindada. Ao menos esta seria a formação ideal, porém algumas unidades podem ter uma ORBAT diferente, principalmente por dificuldade de recursos.
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O 20º Regimento de Cavalaria Blindado (20º RCB) de Mato Grosso do Sul (Campo Grande) tem os 2 (dois) esquadrões de carros de combate, concentrando os 32 (trinta e dois) M-60A3 TTS Patton remanescente dos 91 (noventa e um) comprados dos EUA, contudo tem apenas 1 (uma) companhia de fuzileiros blindada, equipada com os eternos M-113.
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O texto acima, bem como uma breve pesquisa na internet indica que o 4º RCB, o 6º RCB e o 9º RCB ficarão com apenas 1 (um) esquadrão de carros de combate.
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Lembrando que cada esquadrão alinha 3 (três) pelotões de carro de combate, seria uma dúzia de Leopards 1A1 (3×4=12), mais um Leo para o comandante do esquadrão e (se tivermos sorte) mais um para o subcomandante. Esta conta fica em 14 (quatorze) por esquadrão e no total de 42 (quarenta e dois) ‘tanques’.
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Acontece que o texto fala em 41 (quarenta e uma) unidades, mas na internet há informes de 45 (quarenta e cinco) unidades sendo designadas para modernização.
…Whatever…
O que interessa é que temos 3 (três) RCBs com apenas um esquadrão de ‘tanques’.
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Esta falta de recursos crônica mata qualquer exército.
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Abç.,
Ivan, o Antigo.
Seal escreveu em 11 Janeiro 2015 as 11:05
“,,, Um ítem que vejo falta no 1A1 são as “saias laterais” blindadas existente no Leo 1A5Br e no Leo 2A4, para proteção da suspenção e as esteiras. …”.
As “saias laterais” não são para proteção da suspenção e das esteiras. Elas servem para fazer a detonação da carga oca antes dela atingir o casco do carro. Tanto isto é verdade, que um dos alvos da OTAN utilizados para definir penetração da munição, possue uma chapa mais fina que corresponde a “saia lateral”.
“… O Leopard 1A5 tem uma cadência de tiro maior e mais preciso com seu canhão de alma raiada de 105mm em relação ao canhão de alma lisa de 120mm do Leo 2A4, mas em compensação o Leo 2A4 tem um poder maior de penetração e atira cerca de 1,5 Km mais longe que o Leo 1A5. …”.
Nos incontáveis anos em que acompanho a tecnologia dos carros de combate, é a primeira vez que leio que o canhão de 105 mm (L7/M68) de alma raiada é mais preciso que o 120 mm (Rh 120 e outros) de alma lisa.
Sobre isto gostaria de comentar o fato de que a munição APDSFS do 105 mm raiado é “munição flecha” ou, como se define no EB “munição com empenas”. Isto é conseguido pelo fato de que usa um sabot que permite que a munição APDSFS e HEAT não girem ao se deslocar sobre as raias.
Outro item que posso mencionar é que o Osorio (canhão GIAT G1 120 mm de alma lisa) em teste na Arabia Saudita atirou a 4.000 metros atngindo o alvo com todos seus tiros. Considero isto uma excelente precisão.
Bacchi, o Mais que Antigo.
Bom dia senhores,
Os LEO belgas qdo chegaram ao Brasil já estavam bastante desgastados e não passavam de um m-41 melhorado( a grosso modo), digo isso pq eu qdo estava na ativa, participei efetivamente do recebimento de tais CC’s, fui motorista de todos os tipos de blindados em uso no Eb com curso de especialização realizado no CIbld.
O estado já era deplorável naquela época 1996(Politicagem) mas era o melhor que tínhamos até a chegada dos m-60 que por sinal são excelentes CC’s (analisando friamente, até mereciam alguma atualização e recuperação) tendo em vista que ate os EUA, Israel, Turquia, Canada e alguns outros ainda os utilizam e estão praticamente no mesmo nível dos LEO 1A5 segundo a DMM e a SCT.
Digo também que os LEO belgas não deveriam ser descartados(dar baixa) pois o chassis e o trem de rolagem poderiam ser aproveitados e transformados em VBLP(Viatura Blindada Lançadora de pontes) e VBE(Viatura Blindada de Engenharia) utilizando tecnologia nacional(IME, CTEX, IPD e IPE estão ai pra isso) utilizando como modelo as VBLP e VBE(Poucas) que já possuímos.
Imaginem só, cada RCB e RCC possuindo 1 pelotão de VBLP.
Esta é uma necessidade constante nos RCB e RCC já que o EB só possui 4 VBLP’s.
O que acham!?!?!?
Quando da chegada dos Leopard 1A1 e os M-60 A3 TTS americanos, houve certas mudanças no conceito de operar carros de combate no EB. Esta transição até que foi rápida e ela também obrigou a uma reestruturação nos conceitos até então vigentes, pois além de trazer um novo carro de combate para nossos padrões, como o Leopard 1A1, também obrigou a aquisição de uma variada gama de outros veículos como o Leopard Escola e Leopard Socorro (Bergepanzer Standard), além de adquirir dois outros modelos únicos, desenvolvidos pela empresa belga SABIEX , sendo os dois únicos no mundo nesta nova configuração de veículo socorro, construídos sobre o chassis do Leopard 1 A1 e bem diferentes do modelo original alemão Bergepanzer. Outra inovação, foi a aquisição, em 2001, de 17 redutores de calibre.50 ADVANCED INBORE MARLSMANSHIP TRAINING ENHANCEMENT SYSTEM FOR TANKS (AIMTEST), da firma norte-americana American Apex Corporation, para os canhões de 105mm dos Carros de Combate Leopard 1 A1 e M-60 A3 TTS. Vale ressaltar que o redutor de calibre é de fácil instalação, operação e manutenção, permitindo que sejam aproveitados todos os recursos do carro de combate, propiciando alto grau de imitação de combate, a um custo bem reduzido, pois a munição real de 105mm custa em média US$265 cada, e a cal. .50, dependendo do modelo varia de US$2,50 a US$12,50, o que reduz em muito os custos operacionais no treinamento. Ele vem sendo empregado nos Estados Unidos, Dinamarca, Espanha e agora no Brasil.Foram também realizadas manobras em diversos outros pontos do território nacional, como o campo de provas de Formosa (GO), onde atuaram diversas unidades que empregam este CC. Realizaram também operações de transposição de rios com os modernos meios que dispõe hoje o Exército Brasileiro, como as pontes flutuantes tipo RIBBON modelos FBS e FFB-2000, fabricadas na Alemanha pelas empresas EWK e KRUPP.
Penso da mesma forma, Claudio PQDT.
Aproveitar o material excedente não só como fonte de peças de reposição, mas sendo viável, transformá-los em viaturas de apoio ao combate. Lança pontes, engenharia, MCV, etc.
Se faltar idéia para os “tupiniquins”, basta chamar o tio Jacó. Expertise maior que a israelense no “overhaulin” de viaturas blindadas, acho que não existe.rs
Volto a perguntar: Existiria alguma possibilidade de usar a torre selecionada aos Guarani VBR (8×8 armado com canhão de 105 mm) numa modernização aos Leos 1A1?
Respondendo a Welington Goes, eu diria que se o anel de rolamento da torre tiver o mesmo diâmetro, teríamos uma enorme possibilidade de usar a futura torre do Guarani 8X8 nos Leos belgas sem grandes problemas..
Tirando esta possibilidade, haveria necessidade de uma adaptação que poderia ser feita, mas tiraria a possibilidade de uma comunização total.
Tudo vai depender de um estudo de prancheta após a escolha e definição final da torre do Guarani 8X8.
Não.
Cláudio PQDT 13 de janeiro de 2016 at 10:11
Seal 13 de janeiro de 2016 at 12:12
Realmente um overhaul no M-60 seria ótimo, já foi mencionado pelo Colombelli e agora reforçado.
Grato pelos esclarecimentos, mestre Bacchi.
Até mais!!! 😉
Caro Engº Bacchi,
Seus comentários sobre o tópico e um Overhaul no M-60 por favor !
Carlos, é muito difícil fazer um comentário construtivo diante da situação desastrosa da economia do pais. O que posso dizer? Que é uma tragédia?
Comprar Leo 2, que seria uma boa opção em função do preço, o EB já disse que não.
A unica coisa positiva que vejo a médio (longo?) prazo seria aproveitar o programa do Guarani 8X8 para trocarmos as torres enquanto não se parte para um novo carro de combate.
Desculpe-me, mas não vejo nenhuma solução fácil e ótima.
Na tropa são 39 Leo 1A1 e 28 M-60, em quatro RCB, sendo três no RS e um no MS. So o ultimo tem dotação completa. Ontem mesmo tive oportunidade de inspecionar dois L7 de Leos ! aqui no RS que estão em museu.
Não vejo vantagem em se colocar um torreta nova nos velhos Leopard. Seriam necessária, a meu ver, extensas modificações estruturais para fazer a dita cuja “encaixar”. E tem muitas coisas que precisam ser verificadas além do diâmetro da base da torreta, como a penetração desta no tanque, e verificar se haveria espaço para o resto da parafernália.
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Posso esta fando bobagem, mas o diâmetro de encaixe da torreta do Leopard 1 é de 2202mm. A HITFACT tem, segundo a panfletagem da Finmeccanica, diâmetro de 2012mm, e a torreta da Cockerill aparenta ser ainda menor. Não posso afirmar como seriam as penetrações, mas a principio seriam necessárias mudanças estruturais para fazer a coisa dar certo.
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Julgando que seriam necessárias grandes mudanças estruturais e que uma torreta destas, nova, não é nenhuma pechincha, mais a sua integração, não acredito que isso sairia por menos de U$ 2 milhões por unidade elevada ao novo padrão.
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Acho que poderia ser muito mais vantajoso, em termos de Custo x Benefício para o EB realizar uma revisão de motorização e suspensão dos veículos e aplicar uma modernização em seus sistemas, como o que consta no Kit Volkan da ASELSAN:
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– Two-axis Gun Stabilization,
– Automatic Target Tracking
– Fire Control/Ballistic Computer,
– 2nd Generation High Resolution Thermal Camera,
– Driver’s Night Sight Periscope,
– North Finding and Self-Positioning System,
– Battlefield Command Control Information System,
– Open System Architecture for Future Improvements and new ammunition
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Types Provides the following capabilities:
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– High first round hit probability
– Day and night combat capability,
– On-the-move Firings to the moving targets,
– Long range identification/recognition/detection of targets,
– Integration to the existing and new generation battle space command control systems (C4ISR)
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SYSTEM UNITS
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– Gunner’s Periscope System
– Commander’s Control Display
– Muzzle Reference System
– Fire Control System Command Unit
– Fire Control Computer
– Ammunition Selection Unit
– Inclinometer
– Meteorological and Ammunition Temperature Sensor
– Turret Azimuth / Gun Elevation Position Encoders
– North Finding And Self-Positioning System
– Power Distribution Unit
– Gunner’s Additional Command Unit
– Gunner’s And Commander’s Handles
– Driver’s Night Sight Periscope
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O Chile, até onde sei, aplicou esta modernização em pelo menos 100 de seus Leopard 1 e a um custo de aproximadamente U$ 150 milhões.
Caro Reginaldo J. da Silva Bacchi 13 de janeiro de 2016 at 15:37
“Comprar Leo 2, que seria uma boa opção em função do preço, o EB já disse que não.”
Grana ou ….. ?
Cláudio e Bardini,
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A sugestão de aproveitar alguns ‘Leopardos’ 1A1 (ex-belga) estocados para converter em VBLP e VBE muito interessante e, aparentemente, tecnicamente viável, tanto com tecnologia alemã como belga mesmo.
A questão é, como sempre foi, orçamentária.
O lençol é curto e ficou ainda mais curto do que antes, tendo em vista o noticiário nacional… tanto econômico como político, até mesmo policial.
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Este é um ‘lança-pontes’ “Biber” (ou Beaver):
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Também não sei se seria interessante – custo / benefício – modernizar o Leo 1A1, contra tantas outras prioridades e carências do Exército Brasileiro.
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Apenas para ficar na cavalaria blindada, nosso exército não tem nenhum Veículo Blindado de Combate de Infantaria – VBCI (os anglo-saxões chamam de Infantry Fighting Vehicle – IFV), como os que listo abaixo (de memória):
– BMP (Boyevaya Mashina Pekhoty) 1, 2 ou 3 da Rússia;
– BMD (Boyevaya Mashina Desanta) 1, 2 ou 3 sendo aerotransportada;
– ASCOD Pizarro da Espanha sobre desenho suíço;
– Combat Vehicle 90 um moderno e pesado da Suécia;
– Marder o segundo IFV da Alemanha;
– Puma o terceiro, que está substituindo o Marder no ‘Bundeswehr’;
– M2 Bradley do ‘US Army’;
– Warrior do ‘Royal Army’;
– Dardo do ‘Esercito Italiano’.
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A relação poderia ser até maior ou detalhar as versões, mas vou citar apenas o Chile que tem uma arma blindada organizada. O ‘Ejército de Chile’ alinha nada mais nada menos que:
– 280 Marder 1A3 comprados usados dos alemães; e
– 300 AIFVs ex belgas e YPR-765s ex holandeses que são VBCIs derivados do M-113, inclusive usando o mesmo motor Detroit Diesel Allison 6V-53T da versão A2 do eterno M-113.
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Pois é.
Nosso EB não possui nem mesmo uma companhia de blindados deste tipo para ao menos criar doutrina, usando os VBTP M-113 em uma função que não lhe cabe.
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Colombelli,
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É uma pena para nossa cavalaria alinhar esquadrões com 13 (treze) ‘tanques’, deixando o carro do comandante sem cobertura, quando nos exércitos mais organizados que contam com 3 (três) pelotões de 4 (quatro) por subunidade mais 2 (dois) para a seção de comando, perfazendo um total de 14 (quatorze) carros de combate por esquadrão.
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Um blindado isolado é um alvo fácil, além de chamar atenção das defesas antitanque.
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Mas é assim mesmo.
Infelizmente.
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Contudo fiquei com uma dúvida:
Quantos carros de combate ficam disponíveis para o comando dos RCCs e RCBs?
No meu entendimento deveria fica 1 (um) para o comandante e mais 1 (um) para o subcomandante, em uma seção de 2 (dois) ‘tanques’, sem prejuízo dos blindados de comando (seriam os M577) e outros veículos da Cia de Comando e Serviço (ou Esquadrão de Comando e Apoio como no 20º RCB)..
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Abç.,
Ivan, um antigo infante.
Ivan,
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Compreendo seu comentário. Eu apenas estava destacando que se fosse para mexer nos Leopard 1 A1 para estender sua vida, seria mais interessante uma modernização menos radical, limitando-se as características relevantes para seus deslocamentos (motor e suspensão) e a parte referente ao combate em si ( sensores e demais equipamentos).
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É claro que a parte financeira sempre pesa, ainda mais em um momento como o atual quadro econômico Brasileiro. Mas, se deixarmos de fazer nossas elucubrações a respeito do assunto a vida de entusiasta perde a graça… rsrsrs.
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Você tocou no assunto da força de engenharia, olha, não tinha passado pela minha cabeça a questão do Leopard Biber enquanto escrevia. Realmente, seria uma aplicação bem interessante para os estocados, e se for levar em conta os custos, é uma ideia bem palpável.
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A respeito do IFV. Acho que o que mais se encaixa nessa categoria por aqui (custo x benefício x quantidade necessária) é o BMP-3. Em que pese haver certa discordância de alguns por conta do equipamento simplesmente ser Russo… Sairia de certa forma “barato”, se levarmos em consideração outros IFV do mercado e o BMP-3 tem uma tremenda mobilidade para nossos tipos de terrenos. Mas acho mais fácil um Leopard 2 dar as caras por aqui do que um IFV.
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Se fossem realmente desenvolver um CC por aqui, o que deveria ser feito, o pessoal do EB teria as chaces de projetar sob a mesma plataforma do seu novo MBT um IFV, assim como um Howitzer, e demais versões necessárias. E acho que esta seria a melhor chance para que o EB viesse a possuir e operar um IFV algum dia…
A propósito, para quem mora em Porto Alegre ou região:
http://zh.clicrbs.com.br/rs/porto-alegre/noticia/2016/01/tanque-desativado-sera-novo-monumento-de-porto-alegre-4950078.html
Só lamento que provavelmente será depredado logo logo…
Reginaldo J. da Silva Bacchi 13 de janeiro de 2016 at 9:15
Seal escreveu em 11 Janeiro 2015 as 11:05
“,,, Um ítem que vejo falta no 1A1 são as “saias laterais” blindadas existente no Leo 1A5Br e no Leo 2A4, para proteção da suspenção e as esteiras. …”.
As “saias laterais” não são para proteção da suspenção e das esteiras. Elas servem para fazer a detonação da carga oca antes dela atingir o casco do carro. ” Bem lembrado Bacchi, mas o meu ponto de vista é em relaçao como o Ivan (O Infante) citou, no caso de um carro de combate isolado. Naquele filme “O Resgate do soldado Ryan” , vemos bem uma cena em que um tanque alemão tem sua esteira destruída por um único soldado entrincheirado, quando este colocou uma carga dentro de uma meia com graxa, quando o tanque passa perto o soldado ele gruda aquela carga na esteira com facilidade, inutilizando o blindado. E um tanque com esteira quebrada vira um alvo fácil. Não sei se falei besteira agora rsrs.. Mas era o meu raciocínio na hora. abs.
Existe a possibilidade de atualizar os Leo 1A1 para Leo 1A5 visto que apenas a torre é diferente ?
Obrigado
Ivan, os RCC estão com 54 carros sendo quaternários. Então temos 48 carros nos esquadrões mais um para cada comandante subunidade acabam ficando dois para o comando da unidade ( Cmt e Sub). Quanto ao carro do CMT subunidade ficar isolado, na verdade não ocorre bem assim. Temos de lembrar que ele vai logo atras da linha de ataque e que atras ou junto vem a infantaria blindada que dá apoio a si e aos demais.
Isso ja responde à colocação do SEAL. Aquela cena do filme é pura lorota. Os alemães sabiam muito bem que nunca se deixa um carro sem infantaria de apoio. Ja tinham aprendido a lição com os Ferdinand que perderam em Kurk. Se reparar, na cena do filme uma força relativamente grande se desloca pela esquerda ( direita do dispositivo dos norte americanos) onde são interceptadas pelos GI Sobel e Parker com uma .30. Ora, isso jamais teria ocorrido, deixar um Tiger sozinho no centro e por efetivo de sobra em um flanqueamento. Outra cena em que se vê esta licença poética, atribuindo aos alemães uma burrice tática que não lhes era peculiar, é quando um canhão de assalto é atingido por um molotov. Isso não existe. Os carros ficariam nas entradas das vias, antes da área urbanizada da praça e usariam os canhões para dar apoio. Quando avançassem infantaria iria atras ou se valendo da blindagem como escudo, para impedir ataques por vima e como aquela da “bomba adesiva”.
Por outras palavras, o carro estar sozinho não significa estar sem apoio.
A respeito do BMP-3, sou totalmente a favor e a tempos defendo ele aqui, até mesmo usados, para equipar um esquadrão de cada RCB. Bem armado e anfíbio, com alguma capacidade de transporte de tropa. Extremamente útil na cobertura de cabeças de ponte onde o RCB poderia fazer a conquista inicial sem concurso de apoio com seus próprios meios. Isso é importante em aproveitamentos do êxito.
Pessoal, estou sentindo a falta de vocês nos outros blogs (Aéreo e Naval) tem cada pérola por lá que não dá vontade nem de comentar!!!!!
Boa tarde a todos! Uma dúvida …para a proteção antiaérea de uma coluna desses blindados…qual a proteção? Algo como os guepards ou tunguska?ou existe algum outro sistema q os acompanhe? Salamaleico!!
Marcelo eu parei de ir lá por causa disso. Não so uns com falta de noção completa como ainda ofensas pessoais. “Assim não pode, assim não dá” ( FHC).
Colombelli 14 de janeiro de 2016 at 18:43
Caro Amigo,
Concorrentes infiltrados ?
Vá e isole-os !
G abraço.
Resumindo, lendo os comentários, a impressão que tenho é que deram uma ilustrada na sucata, e botaram na ativa até se desintegrar de tanto uso.
Maldit corretor, lustrada.
Duanny, o expert na área e o Tchê Colombelli, mas para te ajudar:
O EB literalmente reconstruiu as viaturas, recuperando material rodante, composto por roda motriz, roda ghia, roletes inferiores e superiores, corrente e sapatas, desmontou e revisou redutiores laterais, transmissão e motor, revisou sistema elétrico e sistemas de armas, jstdou e pintou.
G abraco
Caro Colombelli, os BMP-3 é um IFV, mas aqui na nossa vizinhança não seria um Caça Tank ? (função do 2S25 Sprut-SD na Rússia) Com o canhão 2A70 de 100mm que pode lançar o míssil 9M117, em suas diferentes versões, alojados nas munições 3UBK10-3 (9M117 Bastion), 3UBK10M-3 (9M117M Kan) e 3UBK23-3(9M117M1 Arkan), com pentetração de 500mm, 600mm e 750mm, respectivamente, com alcançe de 100m a 5.500/6.000m em trajetória tensa (As munições com míssil devem ser carregadas manualmente, as HE são de carregamento automático). Com isso um BMP-3 pode destruir quase tudo que se locomova sobre rodas ou lagartas (e helicópteros pairando) na nossa vizinhança, eu dirita tudo, se conseguir engajar pelo setor lateral/traseiro, concorda ?. Além do mais, teoricamente, pode engajar um alvo a uma distância maior e com maior probabilidade de acerto que nossos MBTS, correto ? Somando-se ao canhão de 100mm o canhão canhão 2A72 de 30mm usa a munição APDS-T BPS “Kerner”, que pode penetrar 25mm/1500m/60° em RHA, que estraçalha toda viatura de transporte de tropas na vizinhança, e ainda possui três Mtr. PKT 7.62mm R, uma coaxial e duas montadas no chassi cobrindo o setor frontal (Parece também é possível instalar lança-granadas ags-30 no lugar das PKTs do chassi, mas não achei nada conclusivo), que deiaxaria qualquer tropa com o c. na mão.
Nos Emirados Arabes Unidos eles operam junto com os Tank Leclerc, e na versão dos EAU foram equipados com mira do artilheiro (BZS1) com sistema térmico integrado e “marcador” laser francês da SAGEM.
Caro Colombelli, a capacidade anfíbia dele também deixaria o inimigo menos confortável, já que uma pequena unidade com muito poder de fogo, não mais se limitaria a obstáculos naturais como cursos d’água, assim o inimigo que fosse usar a geografia como proteção de um flanco poderia se surpreender, negativamente.
Você falou que os BMP-3 poderiam equipar esquadrão de cada RCB, como se daria a utilização desses ?
Munição com Míssil:
http://www.wallpaperup.com/297016/3UBK10_and_3UBK10-1_ammunition_9M117_ATGM.html
Caro Colombelli, os BMP-3 é um IFV, mas aqui na nossa vizinhança não seria um Caça Tank ? (função do 2S25 Sprut-SD na Rússia) Com o canhão 2A70 de 100mm que pode lançar o míssil 9M117, em suas diferentes versões, alojados nas munições 3UBK10-3 (9M117 Bastion), 3UBK10M-3 (9M117M Kan) e 3UBK23-3(9M117M1 Arkan), com pentetração de 500mm, 600mm e 750mm, respectivamente, com alcançe de 100m a 5.500/6.000m em trajetória tensa (As munições com míssil devem ser carregadas manualmente, as HE são de carregamento automático). Com isso um BMP-3 pode destruir quase tudo que se locomova sobre rodas ou lagartas (e helicópteros pairando) na nossa vizinhança, eu dirita tudo, se conseguir engajar pelo setor lateral/traseiro, concorda ?. Além do mais, teoricamente, pode engajar um alvo a uma distância maior e com maior probabilidade de acerto que nossos MBTS, correto ? Somando-se ao canhão de 100mm o canhão canhão 2A72 de 30mm usa a munição APDS-T BPS “Kerner”, que pode penetrar 25mm/1500m/60° em RHA, que estraçalha toda viatura de transporte de tropas na vizinhança, e ainda possui três Mtr. PKT 7.62mm R, uma coaxial e duas montadas no chassi cobrindo o setor frontal (Parece também é possível instalar lança-granadas ags-30 no lugar das PKTs do chassi, mas não achei nada conclusivo), que deiaxaria qualquer tropa com o c. na mão.
Nos Emirados Arabes Unidos eles operam junto com os Tank Leclerc, e na versão dos EAU foram equipados com mira do artilheiro (BZS1) com sistema térmico integrado e “marcador” laser francês da SAGEM.
Caro Colombelli, a capacidade anfíbia dele também deixaria o inimigo menos confortável, já que uma pequena unidade com muito poder de fogo, não mais se limitaria a obstáculos naturais como cursos d’água, assim o inimigo que fosse usar a geografia como proteção de um flanco poderia se surpreender, negativamente.
Você falou que os BMP-3 poderiam equipar esquadrão de cada RCB, como se daria a utilização desses ?
Grato.
Munição com Míssil do BMP-3:
http://www.wallpaperup.com/297016/3UBK10_and_3UBK10-1_ammunition_9M117_ATGM.html