Manifestação-Coreia-do-Norte-foto-KCNA-Reuters-via-UOL

Manifestação Coreia do Norte - foto KCNA-Reuters via UOL

Por Marcelle Torres*

Um terremoto de magnitude entre 4,2 e 5,1 ocorreu na manhã de ontem na Coreia do Norte, por volta das 10:00 no horário local. De acordo com o Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS), o tremor foi detectado cerca de 50 km de Punggye-ri, próximo ao local utilizado para os testes nucleares de 2006, 2009 e 2013. As reações iniciais, incluindo das autoridades sul-coreanas, sugerem que o incidente foi devido a uma explosão de origem humana, dando indícios de que a Coreia do Norte pode ter realizado um novo teste nuclear.

A mídia estatal norte-coreana declarou que foi realizado com sucesso às 10:00 do dia 06 de janeiro de 2016, o primeiro teste da bomba de hidrogênio do país, com base na determinação estratégica do Partido dos Trabalhadores da Coreia – haja vista o regime norte-coreano seguir a política de Byungjin, ou seja, de desenvolvimento econômico e nuclear, a qual vem assumindo o papel de principal eixo definidor das políticas norte-coreanas. Mas, o tamanho da explosão foi grande o suficiente para ter sido de um teste de bomba de hidrogênio?

É difícil verificar as alegações da Coreia do Norte. Todavia, caso a reclamação do teste seja verdadeira, tal evento indicará avanços significativos na busca de Pyongyang por armas nucleares e aumentará drasticamente o desafio de trazer, novamente, a Coreia do Norte para a Six Party Talks, fórum multilateral entre EUA, China, Rússia, Japão, Coreia do Sul e Coreia do Norte e que objetiva a desnuclearização da península coreana. O fórum – inativo desde 2009 devido à rejeição da Coreia do Norte em participar – vem tentando ser restabelecido mediante conversações exploratórias que acontecem desde 2014.

No mês passado, Kim Jong-un anunciou que a Coreia do Norte tinha uma bomba de hidrogênio – de tecnologia mais avançada para produzir uma explosão mais poderosa do que uma bomba atômica – e poderia lançá-la, caso fosse necessário, para defender a soberania do país e a dignidade do povo norte-coreano – embora alguns países tivessem expressado ceticismo.

Sabemos que a Coreia do Norte já violou as resoluções 1718 (2006), 1874 (2009), 2087 (2013) e 2094 (2013) do Conselho de Segurança das Nações Unidas, as quais proíbem ainda os seus testes nucleares, e suas ações desafiam o Tratado de Não-Proliferação Nuclear, do qual se retirou em 2003. O desenvolvimento do programa nuclear da Coreia do Norte continua ameaçando a paz e a segurança não só do leste asiático, mas de toda a comunidade internacional.

A seguir listamos o posicionamento de alguns atores diante de tal evento e a velocidade com a qual a notícia “explodiu” no cenário internacional, como é do gosto de Kim Jong-un:
A presidente sul-coreana Park Geun-hye chamou o teste de uma “grave provocação”, durante uma reunião de emergência do Conselho de Segurança Nacional do país. “O teste é não só uma grave provocação à nossa segurança nacional, mas também uma ameaça ao nosso futuro e um forte desafio à paz e à estabilidade internacional”, afirmou Park, pedindo fortes sanções contra Pyongyang. Inclusive, Seul está disposto a tomar as medidas necessárias, incluindo sanções adicionais do Conselho de Segurança da ONU contra a Coreia do Norte.

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, declarou que o teste viola as resoluções do Conselho de Segurança da ONU, além de ser uma ameaça grave à segurança do país à qual não tolerará e buscará coordenar esforços entre os membros da ONU para combater as ações da Coreia do Norte.

A China, mediante a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, reiterou a sua posição de desnuclearização da península coreana e exortou a Coreia do Norte a honrar o seu compromisso de desnuclearização e cessar qualquer ação que possa deteriorar a situação.

O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, Philip Hammond, emitiu uma declaração acusando a Coreia do Norte de uma “grave violação” da resolução da ONU. A Austrália já declarou que condena nos termos mais fortes possíveis o comportamento provocativo e perigoso do regime norte-coreano. Já a Casa Branca disse que ainda não pôde confirmar o teste, mas reiterou que os EUA “não vão aceitar a Coreia do Norte como um Estado nuclear”.

Lançamento foguete Unha 3 mostrado em centro espacial da Coreia do Norte - foto KCNA Reuters via Uol
Lançamento foguete Unha-3 mostrado em centro espacial da Coreia do Norte em 2012 – foto KCNA, Reuters via UOL

Phil Robertson, vice-diretor da Human Rights Watch Ásia, afirmou que “o único presente de aniversário que Kim Jong-un deve obter da comunidade internacional é uma viagem só de ida para o Tribunal Penal Internacional em Haia, onde ele deve ser levado a julgamento por crimes contra a humanidade”, aludindo à pressão internacional que será feita para levar o líder norte-coreano ao TPI.

A Agência Internacional de Energia Atômica, mediante comunicado do diretor-geral Yukiya Amano, declarou que, se confirmado, o teste configura uma clara violação das resoluções da ONU e que a Agência está pronta para retomar a verificação nuclear na Coreia do Norte.
Em agosto do ano passado, tivemos outros episódios de ameaça norte-coreana e promessa de novos testes nucleares. Primeiro, um impasse entre o Norte e o Sul devido à explosão de duas minas durante uma patrulha de rotina na Zona Desmilitarizada que resultou no ferimento grave de dois soldados sul-coreanos. Após intensas negociações, as duas Coreias chegaram a um acordo para aliviar as tensões militares desencadeadas pela explosão. Apesar de o lado Norte ter suspendido o alerta de quase estado de guerra e lamentado a explosão ocorrida na DMZ e o Sul ter interrompido as transmissões de propaganda anti-Pyongyang através de alto-falantes e guerra psicológica, não houve grandes avanços nas relações intercoreanas. Fato que, naturalmente, remonta à manutenção do uso de ameaça de estado de guerra como ferramenta de notoriedade e atenção internacional voltada para o regime de Kim Jong-un e à pergunta: qual é a dimensão do poder da propaganda?

Em seguida, na esteira do exercício militar anual Ulchi Freedom Guardian, entre EUA e Coreia do Sul, a fim de testar os sistemas de defesa e o grau de prontidão no caso de uma invasão norte-coreana ao Sul, Pyongyang ameaçou retaliar os EUA, caso o exercício militar acontecesse. A aliança ROK-US seguiu com o exercício. Surgiu a especulação de um futuro lançamento de míssil de longo alcance norte-coreano, com previsão para acontecer durante a comemoração do 70º aniversário da fundação do Partido dos Trabalhadores da Coreia, em outubro do ano passado. Em seguida, a promessa de um quarto teste nuclear iminente. A polêmica voltou a adormecer no cenário internacional, até que no mês passado reacendeu com a notícia de que o país poderia estar em posse de uma possível bomba de hidrogênio. E então, chegamos ao dia de hoje.

É sabido que o regime norte-coreano tem como base a retórica e a mitificação. Mas, então, fica a pergunta: até quando o regime norte-coreano vai brincar com as instituições jurídicas internacionais e debochar da comunidade internacional de tal maneira? Outro ponto preocupante a ser destacado no evento noticiado se dá em relação ao apoio popular interno ao regime – cabendo aqui a discussão se de forma voluntária ou coercitiva. Muitas pessoas se reuniram em frente à uma grande tela de vídeo para torcer e assistir ao anúncio feito pela TV estatal norte-coreana de que o país havia realizado um teste nuclear.

Podemos esperar um cenário de novas sanções econômicas da ONU – mais inconvenientes e somadas a tantas outras da dinastia Kim, tendo os parceiros econômicos de Pyongyang que encontrarem novas formas de contornarem a sua aplicação. No tocante ao seu principal parceiro econômico, é notável que, mediante a suspeita de mais um teste nuclear norte-coreano, a China será pressionada a opor-se ativa e eficazmente aos feitos de Pyongyang. Todavia, mesmo demonstrando insatisfação com relação aos testes nucleares, Pequim pode se demonstrar menos interessada do que Washington gostaria que fosse. Entre a retórica e a realidade, Kim Jong-un continua brincando em meio às resoluções do Conselho de Segurança da ONU contra o país, explicitando o fracasso da comunidade internacional em garantir paz e estabilidade na península que ainda vive sob o armistício de 1953, a insuficiência de vontade internacional em desmantelar o programa nuclear norte-coreano e esclarecendo que ter uma Coreia do Norte “insana” e nuclear é manter ativa a disputa pela hegemonia de poder da região.

Marcelle Torres é pesquisadora brasileira na área de península coreana da Escola de Guerra Naval – Núcleo de Avaliação da Conjuntura, no Rio de Janeiro. Pós-graduanda em CBA Negócios Internacionais pelo IBMEC/RJ, bacharel em Relações Internacionais e graduanda em História (licenciatura) pelo IUPERJ. Suas principais áreas de interesse são assuntos militares, políticas nucleares, unificação coreana, Direitos Humanos e desenvolvimento da área de negócios nas Coreias (agricultura orgânica e sustentável).

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Jose Souza
8 anos atrás

Questão de tempo… para grande parte da Asia e Oriente Médio virarem estados com a BOMBA.

Dizem que a Arabia Saudita comprou toda a tecnologia do Paquistão.

Dizem que “inspetores” do Irã estavam presente no último teste da CN.

tic..tac..tic..tac…

Gustavo Borges
8 anos atrás

Desisto de tentar entender o que se passa na cabeça de Kim Jong-un. Ele realmente acredita que com esses testes conseguirá barganhar alguma ajuda da comunidade internacional ou ele quer isolar cada vez mais o seu país do resto do mundo? Ele realmente acredita que desrespeitando as resoluções internacionais conseguirá impedir alguma ação militar contra a Coreia do Norte? O fato é que quanto mais essas bombas explodem mais a Coreia do Norte se isola do mundo, sofre com restrições econômicas e fornece pretextos para seus vizinhos se armarem cada vez mais, aumentando assim as ameaças à sua soberania. As… Read more »

Melky Cavalcante
8 anos atrás

Pergunta correta é: Até quando uma Coréia do Norte? Sendo ou não nuclear. CN, a única necrocracia do mundo (que eu saiba, a Venezuala tá quase lá), onde um filho mimado e cruel comanda na ausência do pai morto, Um campo de concentração a céu aberto onde a vida é inútil e a morte é lenta, uma colmeia onde todos são abelhinhas descartáveis servindo a rainha. Por que ? Porque o mundo não está nem ai pra isso. É porque é no quintal da China e Rússia !? Desculpa esfarrapada. Assim como a população alemã convivia “pacificamente” com os campos… Read more »

Alan
Alan
8 anos atrás

ainda tem gente que defende 1 louco desses,crucificando os Estados Unidos pela morte de saddam hussein que era 1 ditador lunático que enterrava viva crianças,os comunistas ou petistas que defendem esse tipo de regime politíco quando tem ou ganham algum dinheiro a primeira coisa que faz é viajar para os Estados Unidos ou Europa invés de irem para as suas amadas cuba,china,rússia e essa Coreia de merda

Thiago Soares
Thiago Soares
8 anos atrás

Até quando ele quiser… o poder dissuasório da bomba vai por cautela nos vizinhos, não acho que o objetivo do gordinho seja detonar a bomba, mas sim ter benefícios ao negociar com o resto do mundo. País algum obtém essa tecnologia pra abrir mão depois…

Delfim
Delfim
8 anos atrás

Vader tem uma boa bola de cristal.
.
A Coreia do Sul iniciou conversações com os Estados Unidos para mobilizar armamentos estratégicos norte-americanos até a península coreana, disse um oficial das Forças Armadas sul-coreanas nesta quinta-feira, um dia depois que a Coreia do Norte disse ter realizado com sucesso um teste com uma bomba de hidrogênio.
.
http://www.defesanet.com.br/nuclear/noticia/21250/Coreia-do-Sul-quer-presenca-de-armamentos-estrategicos-dos-EUA-apos-teste-nuclear-do-Norte/

Rafael
Rafael
8 anos atrás

Só tenho uma coisa a dizer doutrina Bush neles, ainda mais agora com o fracasso do Obama em combater o terrorismo e as derrotas americanas perante a Rússia só fez o Bush subir de popularidade nos EUA então, portanto nada melhor que um Preemptive attack

MarcelloASM
MarcelloASM
8 anos atrás

Enquanto a Coréia do Norte puder contar com o apoio Chinês, ainda que de forma velada, continuará a ignorar qualquer sanção internacional que venha a sofrer. Alem do mais sanções econômicas, embargos ou boicotes nunca derrubaram governos ou inviabilizaram países. Só existem 2 caminhos aqui: 1 – Força bruta, ou seja, ações militares explícitas contra o país em questão até a rendição final ou, 2 – De forma mais sutil provocar uma desestabilização interna apoiando, de todas as formas possíveis, opositores ao regime sejam eles quais forem. Infelizmente não vejo nenhuma vontade ou disposição ocidental de adotar outros caminhos alem… Read more »

carlos alberto soares
carlos alberto soares
8 anos atrás

Macho mesmo era o Reagan !

DaGuerra
DaGuerra
8 anos atrás

E depois juram que o nacional-socialismo não era…socialismo e de esquerda!

joseano
8 anos atrás

A North Korea tem todo o direito de ter armas nucleares pois não faz parte do Tratado de não Proliferação, assim como Israel. Ter ou não ter armas nucleares, é uma decisão que cabe somente a North Korea, não cabe a terceiros determinar a politica nuclear norte-coreana. Parabéns a North Korea por exercer sua soberania não dando a mínima para os pitis de nações egoístas e hipócritas que têm a bomba mas se sentem no direito de determinar que outros não a tenham,ou nações que abdicaram desse armamento e querem que outros países façam o mesmo só para se nivelarem… Read more »

Alessandro
Alessandro
8 anos atrás

A mesma doutrina Bush que fez a Georgia perder uma guerra em 5 dias?
Fala sério!!

Vader
8 anos atrás

Delfim 7 de janeiro de 2016 at 22:05

Delfim, não tenho bola de cristal. Só uso a lógica.

Saudações.

Rafael
Rafael
8 anos atrás

Alessandro quem perdeu foi urso que fez grupos de insurgentes protegidos por eles dentro da Geórgia atacaram o exército georgiana para a Geórgia contra-atacar e o Rússia ter pretexto para invadir e troca o regime georgiano o que fracassou devido a articulação planejada pela casa branca de levar líderes europeus para capital e pousar aviões americanos no aeroporto internacional de tblisk impedindo a Rússia de chegar a capital e trocar o regime georgiano atual por um mais “acessivel” aos russos, o que fracassou porque os Russos não são doidos de invadir uma capital com líderes europeus , oque começaria uma… Read more »

Algol
Algol
8 anos atrás

Talvez me chamem de louco, mas vejo como uma única solução para a Coréia do Norte, uma invasão chinesa. Como o interesse da China na CN é principalmente manter a Coréia do Sul e EUA longe de suas fronteiras, eles querem uma CN politicamente estável, o que não é o caso com as loucuras de Kim Jong Un e também não era nos últimos tempos de Kim Jong Il. Essas provocações podem tornar uma ação militar por parte dos EUA e da CS cada vez mais possível, e é exatamente o que a China não quer. A invasão, destituição do… Read more »

Victor Moraes
Victor Moraes
8 anos atrás

Eu creio que a solução para a Coreia do Norte é o salvífico assassinato de Kim por um de seus seguranças, com alguns tiros na testa. E, se der sorte, no lugar dele assume alguém mais flexível, e mais humano. Mata e suicida…

Airwolf
Airwolf
8 anos atrás

Nunca comentei nada aqui apesar de sempre acompanhar o site. Não me arrisco falar em detalhes técnicos porque já há pessoas que falam isso e também mas posso comentar um pouco o que aprendi com a história. Toda o início do século são marcados por guerras independentes dos motivos (não precisa ter um eles criam) e tudo por jogo de interesses. Aos que querem manter o mundo livre e democrático e os outros querem serem donos de tudo e de todos. O Kim Jong-un é o exemplo de como mundo seria nas mãos de quem quer ser o dono tudo… Read more »

Jodreski
Jodreski
8 anos atrás

Li algumas coisas estranhas nos comentários acima, vou listar: – Fracasso de Obama em combater o terrorismo? – EUA invadiu o Iraque para libertar o país do Saddam? – Guerra Mundial que Transformaria a Rússia em Pó? Vamos as considerações: o problema do Terrorismo é tão complexo que acreditem se houvessem uma cartilha de ações a serem tomadas para que ele fosse varrido do mapa qualquer potência já teria tomado. Não falta à eles dinheiro, meios ou vontade o que falta é a certeza do que fazer. Vamos puxar o paralelo do Iraque: o que levou os EUA a tirarem… Read more »

Rafael
Rafael
8 anos atrás

O isis ia surgir com ou sem a intervenção americana . primeiro foi a AS e a Turquia que o financiaram para poder passar o gasoduto pela síria que o assad tinha negado e que provavelmente o Sadam teria negado e teria levado uma sova do isis como o exército iraquiano atual levou , segundo você está errado os EUA assim como qualquer outro país ocidental ou não gastam e gastaram muito dinheiro no combate aoterrorismo, o que eu quis dizer são as táticas adotadas pelo governo Obama , um exemplo dela foi no Afeganistão que o Obama partiu para… Read more »

Mauricio R.
8 anos atrás

O assim chamado IE/ISIS/Daesh é antes de tudo uma resposta sunita ao predomínio xiita no governo do Iraque, insistentemente bancado pelos americanos.
Um governo mais inclusivo, do ponto de vista sunita teria esvaziado a questão, ocorre que os xiita tinham ressentimentos demais a extravasar devido a brutal repressão de Saddam Hussein.

Daniel
Daniel
8 anos atrás

Posso estar errado mas… o que os EUA fazem no Oriente Médio e na Ásia? Após estudar um pouco a história oriental, fico pensando o que faz algumas pessoas defenderem a intervenção norte-americana em todo o globo em prol de algo que sequer os norte-americanos conseguem determinar. Democracia? Ora, se olharmos para os aliados dos EUA, notadamente no Oriente Médio, veremos alguns dos regimes mais autoritários e retrógrados do mundo. Luta contra o tal “comunismo”? Bom, então porque é a China o maior credor dos EUA? Porque a maioria esmagadora das empresas norte-americanas vende para todo o mundo produtos fabricados… Read more »

carlos alberto soares
carlos alberto soares
8 anos atrás

Mauricio R. 8 de janeiro de 2016 at 12:52
Também.

carlos alberto soares
carlos alberto soares
8 anos atrás

Pô o assunto é a RPK e o gordinho !

Bosco
Bosco
8 anos atrás

Daniel,
Nos explique como os EUA fizeram pra levar milhões de pessoas às ruas em mais de uma dezena de países (incluindo a Croácia) sem que elas quisessem fazê-lo? Que poder é esse que os EUA têm de criar esse tipo de “revolução” popular? Será o HAARP?
Por que eles não usam esse “poder” dentro da Rússia ou na China? Ou na Coréia do Norte ou Irã? Ou no Brasil?
Seguindo a sua lógica de regressão ao infinito então Abraham Lincoln é culpado pela 11/09 e Dom Pedro I pelo Golpe de 64.

Bosco
Bosco
8 anos atrás

Daniel, Esse tese de que os americanos são responsáveis pela Primavera Árabe não tem nenhum cabimento. Isso foi um fenômeno social altamente complexo que não cabe essa síntese simplista e ingênua. Seria humanamente impossível esse tipo de movimentação de milhões de pessoas em mais de uma dezena de países num curtíssimo espaço de tempo, simultaneamente, sem que houvesse qualquer objeção de países contrários aos interesses americanos que não iriam se calar frente a uma visível intervenção americana. Nem a Rússia ou a China se manifestaram oficialmente revelando alguma intervenção americana maquiavélica nesses movimentos. O mesmo para a revolta na Ucrânia.… Read more »

Rodrigo
Rodrigo
8 anos atrás

Povo do Mali ( e outros países e povos podem seguir esse exemplo) faz abaixo assinado para pedir por “favor” para a terrível ditadura russa, comedora de criancinhas e seu terrível, assassino e sanguinário ditador Adolf Putin, “o demônio”….. intervirem por lá, restabelecer a paz de verdade e os salvar de uma guerra (mais uma), que daqui à pouco os estará matando aos milhares…alegam que a França (amo a França…lindo país e muito democrática sim, eles só não gostam que se fale outra língua por lá que não a língua francesa…. língua inglesa inclusa) tão democrática e amante da paz… Read more »

Rodrigo
Rodrigo
8 anos atrás

https://youtu.be/Zre08AeWjsY só para descontrair….. rsrsrsrsrsrs!

Felipe Morais
Felipe Morais
8 anos atrás

Rodrigo, pede pra sair vai.
Os Russos agora viraram até os senhores da paz. Já ouve muitas falácias dos russos, mas essa é novidade.

Felipe Morais
Felipe Morais
8 anos atrás

correção: “Já ouvi”.

eduardo pereira
eduardo pereira
8 anos atrás

Existem os fortes ,os fracos e os seus interesses e no meio o povo de cada um que se beneficia ou sofre mediante a movimentação de seus líderes. ´Não há amizade entre nações e sim interesses e vantagens particulares muitas vezes mediante a uma opressão velada sobre alguma nação mesmo favorecida.

Oganza
Oganza
8 anos atrás

Rodrigo,
“Não estou entendendo mais nada…minha cabeça agora deu um ‘nó'”.
– É bem simples a presença da França no Mali ou a presença de qualquer Poder Militar em qualquer “buraco” do mundo: Interesses presentes, passados ou futuros ($$$$). No caso francês ele atende pelo nome de AREVA e suas minas que são responsáveis por 70% da energia do Estado Francês… SE a região ali não ficar sobre um equilíbrio mínimo, não tem banho quentinho em Paris. Simples assim 🙂

Grande Abraço.

Safe
Safe
8 anos atrás

Tanto os EUA financiaram os Mujahideen contra a URSS quanto a China participou na luta contra os EUA no Vietnã e na guerra da Coreia.Não existem santos, existem países e seus interesses.

junior
junior
8 anos atrás

Daniel – A verdade é que os haters dos EUA vão atacá-lo não importa a atitude que tomem, por exemplo: Se mantêm relações com a Arábia Saudita falam que os EUA apoiam ditaduras retrógradas como você mesmo disse, se derrubam o ditador para instaurar uma democracia falaria que são imperialistas e que querem roubar petróleo. Quanto ao Afeganistão procura fotos dele na década de 60-70, tudo começou a desandar com a invasão soviética querendo impor o regime na força e reprimindo duramente a religião, isso que gerou revoltas da população e fez os extremistas religiosos ganharem adeptos. Aprende uma coisa… Read more »

Delfim
Delfim
8 anos atrás

OFF-TOPIC: policial americano é atacado por lobo solitário do EIIL na… Filadélfia !!! . Um policial da Filadélfia ficou ferido após ser baleado várias vezes em uma emboscada por um homem simpatizante do grupo extremista EI (Estado Islâmico), informaram as autoridades nesta sexta-feira (8). O agente Jesse Hartnett, 33, foi baleado três vezes no braço por tiros disparados pelo criminoso que tentou executá-lo na noite de quinta-feira (7), havia explicado a polícia, que acrescentou que há um vídeo do incidente. O suspeito, de 30 anos, “disse ter jurado lealdade ao Estado Islâmico e que segue Alá, e essa foi a… Read more »

cerberos
cerberos
8 anos atrás

Off Topic: A netflix incluiu no seu acervo a serie Inventos de Guerra sobre as forças colombianas e as tecnologias desenvolvidas pelas mesmas, são três episódios: O primeiro é sobre a marinha e seus navios patrulhas fluviais porta helicópteros blindados PAF e as lanchas rápidas blindadas, fala inclusive sobre a construção do modelo encomendado pelo Brasil. O segundo é sobre o exercito e seu fuzil adaptado Galil Ace, inclusive sua fabricação e munição, robô anti-minas, alimentação em combate, rádios de comunicação, francos atiradores, pistola cordova, coletes a prova de balas e os comandos do exercito. O terceiro é sobre a… Read more »

carlos alberto soares
carlos alberto soares
8 anos atrás

Coitado do atacante, afinal de contas o policial não é Judeu !

Felipe Morais
Felipe Morais
8 anos atrás

Acredito que a segunda fase da operação da França no Mali, tenha como um dos objetivos a garantia da exploração das minas, já que estas estão um pouco afastadas do Mali e, por isso mesmo, a segunda fase abrange outros países, como Burkina Fasso e Níger. Já a primeira fase, que foi aquela que se iniciou com o início das operações militares no Mali teve como objetivo manter a grande influência francesa na região, tendo em vista que o governo havia sido tomado por grupos armados. A Influência francesa na região é mais do que secular e até por isso… Read more »

Paddy Mayne
Paddy Mayne
8 anos atrás

Sempre gostei de ler os comentários, que frequentemente nos instruíam tanto quanto a própria matéria. Porém, de uns tempos para cá, o lugar ficou cheio de “especialistas” e está havendo muita tolice escrita, além da lavação de roupa. Sugiro ao Galante que feche novamente os posts para que apenas os previamente cadastrados escrevam. Ressalto que eu serei um dos “excluídos”, mas não me importo. Estou aqui para ler e aprender, e não para dar palpite.

alessandro
alessandro
8 anos atrás

Rafael sinto lhe informar que o que vc falou é no mínimo estranho. Eu morava nos EUA na época, e (continuo tendo que ir lá a trabalho) o que se viu foi a Georgia em um caos econômico e político. O povo estava nas ruas protestando contra o péssimo governo do Sr Mikheil Saakashvili que além de tudo é um ex burocrata corrupto da ex URSS. E como é de costume dos incompetentes na política ele invadiu a Abikasia e a Ossétia que são de maioria russa, para começar uma guerra em que ele sairia como “herói” e o povo… Read more »

Rafael
Rafael
8 anos atrás

Alessandro a abikasia e a Ossétia são parte da Geórgia e não da Rússia , a Geórgia aceitava eles como uma administração própria mas pertencente a Geórgia assim como a ONu, os Russos queria invadir a Geórgia para impedir gasodutos rivais de passarem pela região , o que ela fez incitou alguns rebeldes que atacaram patrulhas do exército georgiano que revidou que serviu de propósito para a invasão Russa , sobre as pessoas estarem na rua , sim elas estavam defendendo seu governo e não protestando contra , os Russos estavam na porta de tblisk o que impediu eles de… Read more »

Rafael
Rafael
8 anos atrás

E sobre os Russos invadirem a Geórgia problema deles todo grande país tem sua grande agenda , só falei esse assunto para responder o comentário do Alessandro.

Caio
8 anos atrás

mesmo não sendo nenhum especialista nisso acredito que a coreia do norte no seu estado atual só esta viva por causa da china com uma economia fraca e isolacionista tendo como unica aliada a china que não que ver um estado capitalista tão perto da sua base de poder e por isso apoiam eles e mesmo assim não conseguiram sobreviver tanto tempo mesmo com a ajuda da china para conseguirem sobreviver eles tem que parar totalmente seu programa nuclear para conseguir renegociar o tratado de paz com os EUA e assim da o fim ao seu isolacionismo afinal pergunte para… Read more »

Jucá Freire
Jucá Freire
8 anos atrás

Um amigo meu já foi várias vezes à CN, morou lá inclusive por 6 meses, ele afirma que não tem a menor chance de a CN possuir bombas atômicas, o país é 100% agrícola, mas nem dispõem de tratores ou colheitadeiras, não tem indústrias hi-tech, não tem automóveis (só os membros do partido de alto escalão possuem carros importados da china e ex-URSS) não tem comércio, não tem lojas, não tem nada! Só se existe outra CN altamente desenvolvida vivendo no subsolo sem ninguém saber…

Antonio Palhares.
Antonio Palhares.
8 anos atrás

A Coreia do Norte é pau mandado da China. Late quando a China manda e cala quando a China ordena. Cada potencia tem seu quintal . Este cara é doido, mas não é muito.

Delfim
Delfim
8 anos atrás

OFF – alguém sabe se o JW lá em Israel reclamou dos gays mortos e das mulheres violadas por muçulmanos ?
O que me admira nos esquerdistas é que, quando 2 opiniões adotadas por eles se chocam, em vez de descartar a opinião errada, eles se calam, não sei se por travamento cerebral ou por conveniência (não sei de quê).
Mas gostaria de ver se JW teria coragem de atravessar o Jordão.

Zmun
Zmun
8 anos atrás

Não vai acontecer nada. A CdN tem o direito de possuir armas de destruição em massa assim como esse país de frouxos chamado Brasil tem. Eles irão, além de exercer esse direito, usá-lo para chantagear o mundo. Se sair algum embargo econômico contra a CdN será de faz de conta, já que quem seria prejudicado seriam as empresas sul coreanas instaladas lá. EUA e CdS querem tudo, menos o fim do regino norte coreano. Já imaginou como seria para a CdS ter que sustentar de uma hora para outra dezenas de milhões de esfomeados norte coreanos? O peso que seria… Read more »

Thiago Soares
Thiago Soares
8 anos atrás

E me parece que se tirar o tirano o povo vai rapidamente abracar o inimigo, no caso a Coreia do Sul, e todos ficarão felizes… não acho que vai nascer um comando terrorista comunista…

Carlos Campos
Carlos Campos
8 anos atrás

Sim CdS teria problemas assim como a Alemanha teve no momento de sua reunificação, porém os governantes lá são inteligente os efeitos ruins sumiriam em poucos anos

Alex
Alex
8 anos atrás

Tanto faz uma Coreia do Norte nuclear ou não para o mundo exterior. O Kim Jong-un é maluco mas não é doido. Sabe ( e todos por lá) que o pais dele vira pó em cinco minutos se ele ousar alguma dessas coisas nucleares q tem, na potencia q for, contra quem for.

André Zanatti
8 anos atrás

Coreia do Norte é um perigo pro mundo… se o maluco atacar a Coreia do Sul vai virar o fim do Mundo !!! :/