Lockheed Martin recebe contrato de US$ 528 milhões para o sistema THAAD
DALLAS, 04 de janeiro de 2016 – A Missile Defense Agency concedeu à Lockheed Martin (NYSE: LMT) um contrato de US$ 528 milhões em dezembro de 2015 para a produção e entrega de interceptores para o sistema Terminal High Altitude Area Defense (THAAD). Os novos interceptadores vão suportar um número crescente de unidades THAAD do Exército dos EUA.
O THAAD é um elemento-chave do sistema de defesa antimísseis balísticos (BMDs), e é altamente eficaz na proteção militar dos Estados Unidos, das forças aliadas, centros populacionais e infra-estrutura crítica a ataques de mísseis balísticos de curto e médio alcance.
“Nossos interceptadores THAAD estão na vanguarda da tecnologia de defesa antimísseis. Com alcance avançado, agilidade e precisão, os nossos interceptores são totalmente capazes de derrotar ameaças de mísseis perigosos hoje e no futuro “, disse Richard McDaniel, vice-presidente da Lockheed Martin para o sistema THAAD. “Nosso foco em acessibilidade, juntamente com a eficiência de aumento de volume, está fornecendo oportunidades de redução de custos significativos para atender à crescente demanda dos EUA e aliados ao redor do globo.”
Interceptores THAAD empregam a tecnologia da Lockheed Martin comprovada “hit-to Kill” para destruir ameaças de mísseis dentro e fora da atmosfera. O sistema é de rápida implementação, móvel, e também interoperável com todos os outros elementos BMDs, incluindo sensores Patriot/PAC-3, Aegis, sistemas avançados de comando, controle, gerenciamento de batalha e sistema de comunicações. Esses recursos exclusivos fazem do THAAD um complemento importante para arquiteturas de defesa aérea e de mísseis ao redor do mundo.
O Exército dos EUA ativou a quinta das sete baterias THAAD programadas no final de 2015. A Lockheed Martin entregou o interceptor THAAD número 100 no início de 2015. Os Emirados Árabes Unidos foram o primeiro parceiro internacional para adquirir o sistema THAAD com um contrato adjudicado em 2011.
FONTE: Lockheed Martin
Antes o T do THAAD era de “theater”, que significava que o sistema era capaz de interceptar mísseis denominados de “teatro”, que são os mísseis usados dentro de um contexto geográfico limitado, menor que um continente, que inclui os mísseis de curto alcance (até 1000 km) e de médio alcance (até 3500 km).
Agora o T do THAAD foi substituído por “terminal”, que significa isso mesmo: terminal, indicando que o míssil intercepta na fase terminal mas que não necessariamente se limita a mísseis de “teatro”.
O míssil mudou de denominação porque há indícios que ele possa ser efetivo contra mísseis de alcance intermediário (3500 a 5500 km de alcance) e até contra mísseis intercontinentais (acima de 5500 km de alcance), daí não se aplicar o termo “teatro”.
Há alguns bons indícios que isso seja verdade, e um deles é a instalação de uma bateria THAAD no Havaí, que dista 7500 km da Coréia do Norte.
Bosco,
Valeu.
Ele é móvel, isso significa quê ?
Podemos coloca-lo em vários teatros ?
Carlos,
Exato!
Ele é um sistema de interceptação de mísseis balísticos (veículos de reentrada) na fase terminal que pode proteger uma área de 200 km de raio.
Teoricamente ele é a primeira linha de defesa no caso de mísseis de curto alcance (1000 km de alcance) sendo a segunda linha o sistema Patriot (protege uma área com 40 km de raio).
Já em relação aos mísseis de médio alcance (entre 1000 e 3500 km) e alcance intermediário ele é a segunda linha de defesa sendo a primeira os mísseis SM-3 instalados em navios e futuramente na Europa. Não havendo cobertura de mísseis SM-3 ele passa a ser a única defesa.
Em relação aos ICBMs, caso ele seja mesmo eficaz contra esse tipo de míssil, a primeira linha de defesa seriam os mísseis GBI instalados na Califórnia e no Alasca, e o THAAD seria a última linha de defesa.
Para os mísseis táticos (até 300 km de alcance) a única linha de defesa é o sistema Patriot.
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Resumindo a coisa toda:
Defesa contra mísseis balísticos táticos (300 km de alcance) – Patriot.
Contra mísseis balísticos de curto alcance (entre 300 e 1000 km) – THAAD e Patriot
Contra mísseis balísticos de médio alcance (entre 1000 e 3500 km) e de alcance intermediário (entre 3500 e 5500 km) – SM-3 e THAAD
Contra mísseis balísticos de alcance intercontinental – GBI, SM-3/II e THAAD,
Um abraço.
Bosco, como funciona estes mísseis? Eles se chocam contra os mísseis “alvo”? Eu quero dizer, com precisão milimétricas um míssil bate de frente com o outro? Parece incrível!
É isso mesmo Victor!
Todos esses que citei usam o método hit do kill, onde há um impacto direto, mas há versões do Patriot, o PAC-2, que tem espoleta de proximidade, mas hoje é mais dedicado à função antiaérea, mas que também tem função antibalística. O PAC-3 é o míssil do sistema Patriot mais específico para interceptar mísseis balísticos e esse opera por impacto direto.
Outro míssil antibalístico que não citei seria o SM-2 Block IV ER (de dois estágios), dos navios AEGIS. Eles são interceptadores endoatmosféricos e possuem espoleta de proximidade e uma ogiva de alta fragmentação, não interceptando por impacto direto. Só são eficazes contra mísseis de curto alcance (até 1000 km).
Sds.
Caro Bosco,
podemos então posiciona-los próximos (?) aos inimigos ?
Seja em meios navais ou pontos fixos ?
Objetivo:
Neutralizar lançamentos na fase de ascensão ou intermediária (?).
G abraço.
Pra isso tem que identificar o lançamento de um míssil, bem como estimar sua trajetória e portanto seu alvo.
Carlos,
O único que tem essa capacidade é o SM-3 Block II. Ele parece ser capaz de interceptar um míssil na fase intermediária de ascensão e até na fase de impulso. Pra isso ele tem que ficar relativamente próximo ao lançador, o que descarta isso ocorrer contra ICBMs russos e chineses, que são países muito grandes e que podem posicionar seus lançadores bem dentro do território, mas que seria possível contra os ICBMs da CN e do Irã.
Já na fase intermediária descendente (após o míssil atingir o apogeu) aí sim é que os sistemas antimísseis trabalham em geral.
Um abraço.
Muito boas explicações, Bosco! Obrigado! Abraço,
Bosco o s-300vm os Russos falaram que são feitos para interceptar mísseis intermediários eo s-400 a quem fala que seja o análogo russo ao thaad outros que só pode interceptar mísseis tácticos e de curto alcance o que que vace sabe sobre esses sistemas russos ou outros anti-balisticos que eu não conheça
Rafa,
Os S-300 e S-400 são mísseis antiaéreos e antibalísticos similares ao sistema Patriot que operam exclusivamente dentro da atmosfera (endoatmosféricos). Os russos alegam que esses mísseis são capazes de interceptar mísseis balísticos até de médio alcance (com até 3500 km de alcance).
Esse é um feito notável já que os mísseis antibalísticos exclusivamente endoatmosféricos operados no Ocidente, como por exemplo o sistema Patriot, só são eficazes contra mísseis de curto alcance (até 1000 km de alcance).
Mísseis de maior alcance (com maior velocidade terminal do veículo de reentrada) são engajados por mísseis exoatmosféricos como o THAAD e o SM-3.
Um míssil russo que deve ser similar ao THAAD é o S-500.
Bosco,
aproveitando o assunto: você acharia a compra de sistemas S-400 um bom negócio para o Brasil, caso isto ocorresse?
Saudações
virei fã do THAAD botaria um em Brasília, no ABC, Manaus e Porto Alegre
Bosco, estava lendo sobre o THAAD (me parece um sistema surpreendente e sem pares) e consta que ele realizou com sucesso a interceptação de alvos como o HERA e o E-LRALT que simulam mísseis balísticos. Esses alvos imitam mísseis balísticos de curto, médio e também de longo alcance? E o quão válidas essas intercepções são para um hipotético uso em ação real, interceptando reais ICBMs? A simulação é válida? Abs.
Tamandaré,
Acho que precisamos de um sistema de média altitude, de preferência o mais leve possível. Não temos cenário onde caiba um míssil de grande altitude e antibalístico.
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Alfa,
Esses mísseis alvos balísticos imitam mísseis de curto é médio alcance (até 3500 km de alcance). Não tenho conhecimento de testes com alvos imitando mísseis de alcance intermediário e intercontinental.
Provavelmente eles chegaram à conclusão que esses mísseis podem ser mais capazes do que o que foi demonstrado em testes tendo em vista que como disse, há uma bateria instalada no Havaí para protegê-lo de um possível ataque da Coréia do Norte que está a 7500 km de distância. Sem falar que há referência a isso de diversas fontes.
Há outra bateria do THAAD na base de Guam, a 3500 km da CN.
Vale salientar que é de praxe o lançamento de dois THAAD por alvo, o que aumenta a probabilidade de sucesso.
Um dado curioso é que a intenção de colocar mísseis THAAD na Coréia do Sul tem incomodado os chineses. Isso leva a crer que eles acreditam que esse míssil possa ter algum potencial de interceptar mísseis DF-21D em alguma fase do voo que não a terminal. No mínimo curioso.
Bosco.
Chineses, por formação de Sun Tzu, sempre acreditam no blefe, ou seja, que o inimigo sempre esconde alguma coisa e não divulga suas reais possibilidades. Eles também fazem a mesma coisa.
Valeu Bosco, sempre afiado nas respostas!
Uma coisa que achei interessante foi o número de veículos lançadores por bateria do THAAD. São 9 ao todo, cada um com 10 mísseis prontos para disparo (90 mísseis!!!). Encontrei essa e mais informações no estudo abaixo sobre a defesa antiaérea da OTAN realizado pelo exército português. Muito bom por sinal.
http://www.exercito.pt/sites/RAAA1/Publicacoes/Documents/Boletim%20Antiaerea%202006.pdf
Quanto tempo em média um míssil balistico leva para atingir o alvo?.10 minutos? Meia hora?
Como se identicam tais lançamentos? Radares? De que tipo? Satélites? Sensores de calor?
Qual o tempo de reação das defesas antimissseis?
Os mísseis balísticos têm trajetórias pré definidas?
Eventual mudança de trajetoria despistaria as defesas? E as ogivas múltiplas?
Se as defesas forem eficazes os mísseis balísticos se tornarão obsoletos.
A vantagem deles é a velocidade e o uso ta energia cinética. Sobem com combustível e descem na “banguela” em alta velocidade.
Será que um míssil viajando em alta velocidade na vertical e bem alto mudando trajetória ou usando jamming, chaffs, etc não poderia ser uma boa alternativa?
Como o thaad garante atingir o alvo?
Usa radar? Mero cálculo de trajetória?
Consegue mudar sua própria trajetória enquanto persegue o alvo?
O país atacante não poderia ter uma defesa anti defesa antimissseis com vistas a neutralizar essas defesas?
Inclusive com sistemas de disparos de missseis a partir do míssil balistico?
Algo parecido com a auto proteção nos caças.
Ou por meio dec estações em terra que acompanhassem os disparos da defesa e coutra atacasse?
E qual a velocidade de casa um desses misseis de modo a conseguirem atingir seus alvos?
Balísticos, defesa e contra ataque?
Que tal disparar varios mísseis balísticos sendo alguns de ataque e outros como plataforma de defesa dos primeiros? Esses outros poderiam conter equipamentos de guerra eletrônica, missseis menores e também alguma espécie de ciws (canhões de alto desempenho) ou lançar vários alvos falsos para ludibriar. Ou até mesmo disparar contra as plataformas de lançamentos dos mísseis antibalisticos?
Estou viajando demais?
Bosco 7 de janeiro de 2016 at 9:24
Valeu Amigo.
Aproveitando,
“Acho que precisamos de um sistema de média altitude, de preferência o mais leve possível”
Sueco ? Israeli ? Outro ?
G abraço Mestre.
Spyder ?
Nasams Carlos , na minha opinião o melhor sisteme antiaéreo para o Brasil ,e leve pode ser autopropulsado ou levado pelo Kc-390 e tem o alcance de uns 70 km
Um mim-23 hawk bem conservado também seria uma boa aquisição para o Brasil que daria para opera-lo até 2030
Rafael 8 de janeiro de 2016 at 7:26
Muito bom.
Rafael 8 de janeiro de 2016 at 7:29
E o míssil ? Específico ou há compatíveis ?
Gosto mais de auto-propulsados, mas os comentários do Bosco são sempre bem vindos.
Rafael 8 de janeiro de 2016 at 7:26
Tem se pelo que se paga ! Mas ….
https://www.youtube.com/watch?v=l3cq9dy-vKU
Nonato,
O tempo de voo depende da distância de lançamento. Em geral um ICBM leva 30 minutos pra percorrer uns 13000 km. Um míssil de curto alcance (até 1000 km) leva uns 5 a 7 minutos. Os de médio e intermediário levam alguma coisa entre esses dois.
Usando como referência os EUA pode-se dizer que o alerta inicial de lançamento de mísseis se balísticos dá via satélites de alerta antecipado que monitoram todas as regiões do globo 24 horas por dia e conseguem detectar qualquer fonte de calor significativa. A confirmação se a fonte de calor é um míssil balístico se dá se é detectado que ela ultrapassa as camadas mais densas da atmosfera.
Para saber o curso das ogivas se faz necessário o uso de radares de longo alcance que podem ser fixos (espalhados em vários pontos da Terra) ou móveis.
Os mísseis antibalísticos se dividem em mísseis endoatmosféricos e exoatmosféricos. Os exoatmosféricos (SM-3, THAAD e GBI), que interceptam os veículos de reentrada na fase intermediária (no espaço) usam sensores IR. Os endoatmosféricos, que interceptam os veículos de reentrada na fase terminal (abaixo de 100 km, que é o limite da atmosfera) utilizam radar (Patriot, SM-2/IV e SM-6) ou IR (no caso do THAAD que o faz acima de 50 km de altura).
Independente do sistema de orientação terminal um míssil antibalístico é controlado de terra o tempo todo pelo radar via datalink, que dirige sua trajetória em direção ao alvo.
A utilização do sistema IR no espaço é vantajosa tendo em vista não haver atmosfera e o frio do espaço ao fundo. Outra vantagem é que é mais fácil um seeker diferenciar uma ogiva (veículo de reentrada com arma nuclear dentro) verdadeira de uma falsa tendo em vista a perda de calor diferencial.
Já na atmosfera é mais fácil discriminar uma ogiva falsa da real tendo em vista que todas as chamarizes se queimam na reentrada, sem falar que seria problemático um míssil antibalístico geralmente hipersônico operar com seeker IR na atmosfera mais densa. O THAAD faz isso, mas a mais de 50 km de altitude onde a atmosfera é mais rarefeita.
Os ICBMs utilizam vários auxiliares de penetração (penaids) na forma de ogivas falsas (infláveis), chaffs, etc
Alguns veículos de reentrada são manobráveis e em tese mais difíceis de serem interceptados. Essa manobrabilidade pode ser no espaço (exige foguetes) e/ou na atmosfera (geralmente com aletas).
Claro, ogivas múltiplas, ogivas manobráveis, trajetórias baixas, etc., dificultam as coisas para o defensor, que somado aos penaids complicam mais ainda.
Geralmente os mísseis antibalísticos destroem por impacto usando veículos cinéticos de destruição. Os mísseis balísticos têm velocidades bem grandes. O THAAD chega a Mach 8 em poucos segundos. O PAC-3 do Patriot a Mach 6. E assim por diante.
Essa velocidade é necessária tendo em vista o tempo de resposta que geralmente é muito reduzido. O míssil interceptador tem que chegar a grande altitude rapidamente.
Esse aí é o veículo de destruição cinético do SM-3 (KKV):
Ele é só um conjunto com o telescópio IR (seeker), foguetes direcionais, sistemas eletrônicos. Não tem carga explosiva ou qualquer outra coisa que funcione como material de destruição. Seu efeito destrutivo se dá simplesmente por impacto direto. A ogiva já está a alguns quilômetros por segundo que somado aos quilômetros por segundo do KKV e tem-se uma completa destruição do alvo.
Um abraço.
Rafa e Carlos,
Como o Hawk não está mais em produção seria complicado sua aquisição. Parou de fabricar há muito tempo e os que ainda estão em uso não seriam transferidos para outro usuário.
Pra mim há vários, tais como o Spyder, o SLAMRAAM, CAMM, SL Iris-T, Umkhonto ou o VL-MICA.
Mas fico satisfeito se adquirirmos o Pantsir, independente dele não ser modular como acho que seria mais conveniente a um sistema de média altitude. Só acho três baterias pouco.
Nonato,
Só complementando, hoje cada míssil antimíssil leva apenas um veículo de destruição (KKV ou EKV) mas dentro de alguns anos (??) já está planejado para o GBI e possivelmente até para o SM-3 levar múltiplos KKVs (de 6 a 8 por míssil). Ou seja, um único míssil poderia interceptar várias ogivas.
Vale salientar que mísseis antibalísticos exoatmosféricos de alta altitude como o SM-3 e o GBI têm capacidade antissatélite inclusive.
Bosco discordo primeiro o pantsir e mais umsistema de interceptacao de misseis e bombas , feito para proteger os s-400 mas podem ser operados pra outras funcoes. O Brasil nao ofre ameaca de missil de nenhum dos seus vizinho, um sistema anti-aereo bom pra o brasil seria um que complementa-se os cacas na interceptacao e fosse extremamente movel sendo autopropulsado e aerotransportado pelos os avioes da fab o que o pantsir nao atende a essas especificacoes dos russos so seria interessante um buk num veiculo menor e mais compacto e sobre rodas do que a plataforma original sobre lagartas do sistema ou talvez ou um pechora-2m tambem numa plataforma mais movel, talvez uma viatura marrua do que aquele caminhao que o leva, por isso acho o nasams ou o slamraam os mais dentro da realidade brasileira , sao extremamentes moveis e sao de media e grande alcance podendo complementar os cacas
Rafael, para o Brasil seria bom o David’s sling que tem longo alcance e os sistema anti aéreos de Israel são sólidos sempre sendo testados na prática. O Pantsir foi péssimo negócio, custou R$ 2 bilhões e os F-16 do Chile e o Gripen tem capacidade de atacar ele sem nem chegar perto do alcance dele.
Júnior o David’s sling é demais para o Brasil é como se fosse o s-400 israelense. Não precisamos disso
Rafael 8 de janeiro de 2016 at 14:48
Concordo
junior 8 de janeiro de 2016 at 11:31
Não temos, nunca tivemos desavenças com Chilenos.
Há duas grandes barreiras: A Cordilheira e outros países, mais temos ótimas relações em todos os campos inclusive militares.
Caro Bosco,
Sabes que vou de SPYDER, relação custo x benefício, interação dos mísseis (na logística e nos custos é um baita diferencial) + KC.
Ambos gostamos do Pantsir, muito bom mesmo.
Tenho restrições ao pós venda e ao KC (não entra …. rs) + o custo de aquisição/pixuleco.
G abraço
Eu falo do Pantsir porque parece que é o que tem pra “hoje”. Não é o melhor ao meu ver. Prefiro um sistema modular.
O Pantsir é na verdade um sistema SHORAD bombado e não um sistema de média altitude legítimo, mas é melhor do que só termos sistemas de muito baixa altitude/alcance (VSHORADS), como ocorre hoje em dia.
Em relação a termos um sistema de grande altitude (HIMADS) como o David’s Sling ou S-“qualquer número” tem o fato de que tais sistemas não existem sozinhos. Eles só são viáveis se compuserem uma IADS de alta densidade, onde hajam sistemas para tapar os furos em baixa altitude, caso contrário é joga dinheiro fora. Um S-300 exige para ser utilizado na sua plenitude a interação com sistemas como o BUK, Pantsir, Tor, etc. Nós não temos dinheiro para isso e em nosso TO e nos cenários futuros previsíveis não há nada que justifique a adoção desse tipo de armamento. Inclusive esses sistemas de grande altitude têm capacidade antibalístico que é inútil por essas bandas.
O que precisamos ao meu ver é de uma defesa de baixa e média altitude que seja bem ligeira e flexível, aliado a caças Gripen, aviões radar, aviões tanques, bases aéreas e navais protegidas, etc. A defesa de baixa e muito baixa altitude está bem equilibrada e nos falta um sistema de média altitude.
O que não dá é não termos armas de defesa antiaérea de média altitude/alcance tendo em vista que as armas guiadas stand-off já são realidade na América do Sul.
–
Carlos,
Quanto à escolha do Spyder contemplando a padronização vários dos sistemas que citei o fazem. Ao que tudo indica iremos adquirir os Iris-T dos alemães e os futuros Gripen NG deverão utilizar o Amraam e as Tamandaré terão o Sea Ceptor.
Claro que o Spyder já é uma realidade tendo em vista que operamos mísseis Derby e possivelmente o Python V e é sem dúvida uma excelente alternativa.
Sds.
Bosco 8 de janeiro de 2016 at 17:10
“….iremos….deverão….” ….. NÃO do que vamos ter:
Pronto, consegui “arrancar” do mestre o melhor na realidade do que temos, SPYDER ! (rs)
G abraço Amigo.
Até os Russos admiram:
https://www.youtube.com/watch?v=EOWWnl42Bro
carlos alberto soares – Verdade mas e quanto a Venezuela com esse governante instável? Já arrumaram atrito com a Colômbia e com a Guiana, tenho a impressão que é questão de tempo até chegar a vez do Brasil. Só não coloquei o SU-30 porque não sei que tipo de bombas e mísseis eles equipam ele mas provavelmente pode ser equipado com bombas com alcance maior que a área de cobertura do Pantsir como as Spice 250 e Spice 1000 que o próprio Brasil possui, em uma invasão nesse momento seria difícil conter os ataques e abater esses SU-30 só torcendo para os F-5 mesmo.
junior 9 de janeiro de 2016 at 15:06
Esquece colega, a Venefavela está com os SU na “chon”, não tem pessoal qualificado para operar os SS etc ….
Acompanhe os comentários do Cel Nery e do JM, são militares e conhecem bem o tema.
Precisamos reforçar algumas coisas em Roraima, mas nada que não possamos deslocar….
Vamos ter que alugar KC, MRTT etc ….(rs).
Mas o Maduro está pior que nós.
Caso ele venha a fazer m………. será com a Guiana e ponto.
Mas vai tomar tanto 380 V que a coisa não passa de 15 dias.
Os Ingleses, Âmis e até o Brazil vão pra riba, via ameaças, embargos etc etc etc ….
Cerberos
excelente off topic o seu, sobre o documentário seriado que esta disponível no Netflix
– Inventos de Guerra – retrata os avanços militares da Colômbia.
Eu vi os 2 primeiros episódios da serie e achei bem interessante, e acabou gerando algumas duvidas, acho bem pertinente para aqueles aqui da trilogia que puderem ver para discutirmos.
Fatos que me chamaram a atenção:
1- numero de rações de combate utilizada mês pelo exercito da Colômbia
2- numero de baterias para comunicadores utilizadas em um ano
3 – numero de projetil calibre 5.56 utilizado por mês
Eu não tenho a menor ideia de quanto as forças armadas utilizarão em termos de números desses 3 itens acima, mais por se tratar de uma país sul-americano no caso a Colômbia achei os números respeitáveis para nosso T.O
OFF topic: Administradores da Trilogia se verem esse meu comentário, gostaria que vocês criassem um tópico sobre esse assunto, tendo em vista se tratar de um país do nosso T.O, o que seria muito pertinente para as discussões.
Bom dia!
Fica aqui uma pergunta.
Quais as chances reais de um f-16 (atualizado) bater as defesas do s-400 na sua totalidade (móvel e com sistemas de proteção tipo Buk, Tor-m2,Pantsir)?
Considerando uma bateria completa, quantos f-16 precisaria para saturar as defesas do sistema? E quantos f-22 raptor?