Alemanha compra mais 131 Boxers por €476 milhões
O Bundeswehr alemão fechou contrato com a Rheinmetall e Krauss-Maffei Wegmann para fornecer 131 veículos de combate blindados Boxer no valor de € 476 milhões.
Em nome da Agência Federal da Alemanha de Equipamentos, Tecnologia da Informação e Suporte em serviço do Bundeswehr, a agência de compras internacionais Occar fez uma encomenda à Artec GmbH – uma joint venture da Rheinmetall e KMW – para fornecer um lote adicional de 131 Boxers configurados para blindado de transporte de pessoal. A entrega é programada para ocorrer durante o período de 2017-2020.
Em 2006, a Artec recebeu um pedido inicial de 272 veículos Boxer para o Bundeswehr, o último dos quais será transferido para as forças armadas alemãs em março de 2016. O contrato abrange as versões de comando e controle, evacuação aeromédica e veículos de formação de condutores bem como APCs capazes de transportar um esquadrão completo de infantaria.
A Holanda é também um parceiro no programa Boxer, tendo encomendado um total de 200 veículos, incluindo neste caso uma configuração de engenharia de combate e uma versão adicional de transporte.
Graças à sua blindagem de material compostos, o Boxer é um dos veículos táticos do mundo 8×8 mais bem protegidos. Este veículo blindado sobre rodas garante excelente proteção contra minas terrestres, artefatos explosivos improvisados e fogo balístico, juntamente com excelente mobilidade dentro e fora de estrada, mesmo em terrenos mais difíceis.
Propulsado por um motor turbo diesel MTU de 530 kW (720 HP) , o Boxer – com peso de até 36,5 toneladas, com uma carga de combate completa – alcança uma velocidade máxima de 103 km/h.
Dispondo de módulos de unidade e de missões separados, o conceito de design do Boxer garante máxima flexibilidade e versatilidade. Na configuração APC seção/esquadrão, o Boxer serve como uma “nave-mãe” para até dez soldados. É equipado com uma estação de arma leve FLW 200 operado remotamente com um lançador de granadas automático de 40 milímetros ou metralhadora pesada de 12,7 milímetros.
A experiência operacional no Afeganistão deixa claro que o Boxer aumenta significativamente a sustentação e a mobilidade no campo de batalha de uma seção de infantaria ou esquadrão. O desempenho positivo do Boxer em operações expedicionárias foi um poderoso fator na decisão do governo alemão de fazer uma nova encomenda.
DIVULGAÇÃO: Rheinmetall AG
O Boxer me parece ser um bom veículo para o que se propõem transporte de tropa… mas eu confesso, não acredito muito em veículos blindados táticos sobre rodas na linha de frente…
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Certamente veria como temerário enviar meus soldados para uma “área super-quente” para bater de frente com o inimigo neste tipo de veículo. Prefiro o blindado sobre lagartas.
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Em tempo, para quem quer ver um pouco mais sobre o formato do novo sistema radar SABER M200 aqui vai um vídeo da maquete do mesmo.
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Grato.
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https://www.facebook.com/valemaquetes/videos/627408157396141/?theater
Por falta de uma padronização dos nossos meios penso que o termo “inferno logístico”, se aplica a realidade de nossas FORÇAS, mesmo tendo em conta de que não devemos colocar todos os ovos na mesma cesta, ao fazermos a copra de ocasião dos Leopardes deveríamos também ter optado pelos Boxers, penso que simplificaria em muito a logística, mas agra Inês é morta, e no mais foi um longo processo de maturação o do Guarani, por especial favor desbloqueiem meu ip.
A última encomenda do Guarani, de 60 veículos, custou R$ 191.269.212,00, o que resulta no valor unitário de R$ 3.187.820,20, em novembro de 2014.
O Boxer desse contrato saiu a E$ 3.633.587,78 a unidade.
Mesmo levando em conta que se trata de uma conta de padaria e que não sabemos exatamente o que está incluído no contrato alemão, é possível ver claramente que um Boxer custaria o mesmo que 5 Guaranis.
Ou utilizando uma cotação do Euro de novembro de 2014, um Boxer custaria 3,7 Guaranis.
Por isso é um tanto quanto despropositado comparar a qualidade dos projetos e mesmo a quantidade de eixos e rodas. O veículo alemão é muito mais caro que o brasileiro. E se o EB não consegue sequer manter as encomendas do Guarani, imaginem a de um veículo de categoria superior, como o Boxer.
Portanto, o EB está correto em optar por um veículo mais barato, pois quantidade pode fazer a diferença numa guerra.
Um ótimo blindado que está demarcando seu espaço no mercado. Seria interessante vê-lo na concorrência dos Marines.
Ivany, o Boxer é anfíbio?
A licitação do USMC é para veículos anfíbios.
Viajo todo dia para São Paulo via Castelo Branco, é raro o dia que não encontro um desses Guaranis parado com um mecânico embaixo afffffff.
PRAEFECTUS o Boxer por ser modular poderia atuar numa divisão de infantaria parecida com a stryker brigade americana, atuando na retaguarda das divisões de blindados ou em operações assimétricas como o Afeganistão ou poderia em curto espaço de tempo se transformar em um jagdpanzer sobre rodas e um veiculo de combate de infantaria onde lutaria em uma especia de panzergranadier juntos com os Pumas e Leopards. Tanto que ate a Russia e a imensa maioria dos exércitos de primeiro mundo adota veículos sobre rodas e sobre esteiras que lutaram junto com os tanques
É eu sei da penúria, frequento esses sites a uns 10 anos amo esse País amor este que nossos mandatários não nutrem pelo mesmo. Depois de 10 anos observando vocês resolvi começar a me manifestar.
Kll,
Você deve ver Cascavéis ou Urutus na Castelo. Não tem Guaranis na RMSP.
Eu vi algumas vezes o Cascavel, mas sempre rodando.
Rafael Oliveira
Não sabia que o LAV 6.0 forte concorrente, é anfibio.
Ivany, talvez estejamos falando de concorrências distintas.
Eu estou falando dessa daqui, na qual os veículos da BAe/Iveco e da SAIC foram selecionados e contratados para apresentarem protótipos que serão testados pelo USMC:
http://snafu-solomon.blogspot.com.br/2015/11/bae-wins-acv-downselect.html
Link do fabricante para conhecer as versões (módulos) Boxer:
http://www.artec-boxer.com/index.php?id=variants
Sds.,
Ivan.
Link do fabricante, a ARTEC que é uma joint venture da Krauss-Maffei Wegmann e Rheinmetall MAN Military Vehicles (alemã e holandesa), para a versão tratada na matéria, o BOXER APC que é um veículo blindado de transporte de tropas, ou em inglês Armoured Personnel Carrier:
http://www.artec-boxer.com/index.php?id=apc
Vale a pena conhecer o sítio do fabricante.
Sds.,
Ivan, o Antigo.
“Na configuração APC seção/esquadrão, o Boxer serve como uma “nave-mãe” para até dez soldados.”
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“A experiência operacional no Afeganistão deixa claro que o Boxer aumenta significativamente a sustentação e a mobilidade no campo de batalha de uma seção de infantaria ou esquadrão.”
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Importante registrar que o nosso Grupo de Combate é chamado de ‘Squad’ entre os anglo-americanos e ‘Gruppen’ pelos alemães.
Assim sendo, a expressão ‘Squad’ e ‘Section’ são padrões na Otan para frações de tropa de infantaria que fazem parte do pelotão (‘plantoon’ em inglês ou ‘peloton’ em francês) em número de 3 (três) normalmente, e são constituídas por 2 (dois) ‘fire teams’ que chamamos de esquadra que manobram (fogo e deslocamento) no terreno.
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Obs.:
O US Marines Corps emprega Grupos de Combate (‘Squad’) com 3 (três) esquadras (‘teams’), diferente do US Army que adota o padrão internacional de 2 (duas) esquadras (‘fire teams’).
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Cada esquadra, ou ‘fire team’ no linguajar da Otan, é formada normalmente por 4 (quatro) infantes/fuzileiros. Um par de esquadras, ou ‘fire team’, vai formar um grupo de combate, ou ‘squad’.
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Este detalhe da tradução pode gerar muita confusão para os novatos no assunto e merece atenção ao menos uma vez para fixar os conceitos.
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Com relação a Boxer APC observamos que transporta uma equipe de 11 (onze) soldados, a saber:
– 1 motorista;
– 1 comandante;
– 1 operador do sistema de armas;
– 8 infantes / fuzileiros.
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Basicamente a mesma formação do mais tradicional APC do mundo, o M113. Mas também ao que seria um Grupo de Combate (‘Squad’) de 9 (nove) homens mais o motorista e metralhador.
Sim, é o “Magic 9” novamente.
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A versão Boxer IFV (acrônimo de Infantary Fighter Vehicle ou Veículo Blindado de Combate de Infantaria) tem um módulo de combate bem diferente e foi comprado pela Lituânia (88 conforme recente matéria no Forte).
A Boxer IFV usa sensores e sistemas de armas mais poderosos e caros, mas embarca um Grupo de Combate (‘Squad’ ou ‘Gruppen’) menor, com apenas 6 (seis) infantes/fuzileiros mais o comandante do blindado (se este desembarcar neste tipo de blindado).
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Abraço,
Ivan, um antigo infante.
Rafael
O negócio é que estão rolando duas concorrências “Marine Corps Amphibious Combat Vehicle
(ACV) and Marine Personnel Carrier (MPC)” por isso a confusão. No caso, gostaria de ver o Boxer na MPC.
http://www.fas.org/sgp/crs/weapons/R42723.pdf
Iväny,
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é praticamente nula as chances do Boxer no MPC, ele é muito pesado, o JLTV da Oshkosh já está ocupando muito espaço (peso e volume) nas transportadoras, sem falar que o MPC terá que ter capacidade anfíbia. É mais provável a versão, levemente anabolizada, do LAV levar essa.
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Rafael,
o ACV que vc se refere diz respeito a um veículo muuuuito maior, na verdade ele é o que sobrou depois do corte do EFV, esse sim um puta de um projeto… mas ai veio o F-35 e levou as verbas embora e nasceu o ACV que irá nos próximos 15 anos complementar os AAV-7, mas sem nem de longe, os ACV e AAV-7, igualarem o desempenho alcançado pelos protótipos do EFV.
https://en.wikipedia.org/wiki/Expeditionary_Fighting_Vehicle
Grande Abraço
Oganza
Realmente o LAV é tem quase a metade do peso do Boxer. Uma pena.
Verdade, Oganza.
De qualquer forma, nas duas licitações, é necessário que o veículo seja anfíbio e, anfíbio mesmo, para desembarque na praia e não apenas cruzar lagos.
Reparam que ele tem duas janelinhas retangulares na frente que faz lembrar um BMW?
Rafael e Oganza
Não tinha visto essa parte do RFI nem a parte que declara a incapacidade anfíbia do LAV 25.
“MPC
The Marine Corps’ 2011 Request for Information (RFI) to industry provided an overview of the
operational requirements for the MPC. These requirements included the following:
The vehicle must accommodate nine Marines and two crew members and have a “robust tactical swim capability (shore-to-shore [not designed to embark from an amphibious ship]) and be capable of operating at 6 knots in a fully developed sea.”
Enfim, os requisitos do programa mudaram durante o tempo, e talvez tenha sido este o motivo que fizeram a Lockheed e a Patria romperem a parceria no projeto Havoc AMV.
Oganza e demais amigos,
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Todos os LAV – acrônimo de Light Armoured Vehicle – são derivados dos blindados sobre rodas suíços Mowag Piranha, nas diversas versões.
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LAV 25 usado pelos US Marines é derivado do Piranha I, com uma torreta armada com um ‘chain gun’ M242 de 25 mm, pesando algo como 12,8 toneladas;
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LAV II ou Piranha II é usado pela Arábia Saudita e uma dezena de versões diferentes, sendo ‘irmão’ dos canadenses Bison (APC) e Coyote (reconhecimento), ficando o peso destes entre 13 e 15 toneladas;
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LAV III – derivado do Piranha III e peso na ordem de 17 toneladas – é usado pelo Canadá, Nova Zelândia, Arábia Saudita (um punhado de 19 unidades) e Colômbia, com o US Army adotando sua versão própria chamada Stryker já conhecida, sem falar dos nossos fuzileiros navais com os Piranha IIIC.
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Agora está na linha o novo e pesado Mowag Piranha V, com suas 30 toneladas e diversas versões, com uma compra de 309 unidades pela Dinamarca (noticiada aqui no Forte) e integrando também os ‘Carabineiros Monegascos’ com 2 (duas) unidades.
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Uma verão LAV V derivada do Piranha V parece perfeitamente viável, sendo que seu peso, acompanhando a versão dinamarquesa, seria de 30 toneladas com viés de alta, pois teria que agregar blindagem extra dependendo do cenário, como os mais novos Stryker do US Army.
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Assim sendo, um futuro “Marine Personnel Carrier (MPC)” com mais de 30 (trina) toneladas é perfeitamente possível, talvez até provável.
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Porém, tem sempre um porém, os US Marines lutam com um Grupo de Combate (que eles chamam ‘Squad’) de 13 (treze) fuzileiros, composto de 3 (três) esquadras (3 ‘FireTeams’) de 4 (quatro) fuzileiros (marines).
A tripulação do Piranha V, que suponho seria a base de um LAV V, é composta normalmente por 1 (um) motorista, 1 (um) comandante, 1 (um) operador do sistema de armas e 8 (oito) infantes.
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Esta conta não fecha.
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Alternativas especulativas:
Os Marines iriam transportar apenas duas esquadras (‘fireteams’) por viatura?
A terceira esquadra (‘fireteam’) seria transportada em outro veículo? … (Com graves consequências para comando e controle do comandante da esquadra e do pelotão.)
Mudariam a formação do grupo de combate (‘squad’) para se adaptar ao novo veículo de transporte de tropa?
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Mas é importante considerar que o transportador blindado e anfíbio atual do US Marine Corps, o AAV-P7/A1, tem uma tripulação de 3 (três) fuzileiros – motorista, comandante do veículo e operador do sistema de armas – com 21 (vinte e um) “passageiros”.
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Uma questão interessante para acompanhar…
… e especular.
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Forte abraço,
Ivan, na OldInfantryMan. 🙂
Iväny Junior,
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The vehicle must accommodate nine Marines and two crew members “
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Foi ótimo vc postar esta informação.
Fica agora a questão de como eles vão empregar estes veículos e como compatibilizar com a atual formação das US Marine ‘Squads’ de 13 (treze) fuzileiros.
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Abç.,
Ivan.
A EMBRAER diz que o KC-390 pode transportar esse veiculo…
Qual veículo?
O Boxer?
Só se for desmontado…
Ivan,
o peso do blindado, no caso dos Marines, é algo muito limitador, pois tem que “caber” na caixa que são as transportadoras (LPDs, LHAs, etc…), por mais que seja um navio, tais blindados afetam até o equilíbrio de flutuação deles.
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Um Marine Expeditionary Unit – MEU, desembarca em média de 50 a 58 Hmmwvs. O mesmo MEU ficará limitado a uns 40 a 45 JLTV, pois ele é mais pesado e mais volumoso. Isso gerou críticas na comunidade dos Marines “Pé diBoi”. Cada Hmmwv ou JLTV a menos, representa 10 a 15 km2 a menos em área de patrulha… é muita coisa, pois está se perdendo em média 150 km2 de cobertura patrulhada, o que impacta na resposta e/ou designação de fogo. Vc como o nosso old infant entende muito bem o problema.
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No mesmo MEU, nós temos uns 7 LAV… já pensou se por conta de um peso maior esse número cair para 5 ou pior, 4 unidades? E ainda tem os novos ACV, que não nadam tão bem quanto os AAV-7 mas prometem combater em terra melhor.
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O Comando dos Marines estão “transferindo/resolvendo” o problema com os novos componentes do Maritime Prepositioning Force (MPF) com seus Seabasing Module, mas tais embarcações são por definição mais lentas e completamente mais vulneráveis… estão falando até em lançar o ACV pelos HSVs…
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A verdade Caro Ivan, é que o cancelamento do EFV e a adoção do ACV forçou uma série de readaptações para cobrir os buracos da adaptação anterior… e ainda teve a coisa do budget que o F-35 levou.
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As respostas para essas nossas questões estão aki:
https://marinecorpsconceptsandprograms.com/organization/marine-air-ground-task-force
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Grande Abraço.
Oganza,
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Pelo visto o futuro “Marine Personnel Carrier (MPC)” será algo parecido com o Stryker do US Army, mas possivelmente não fará parte das forças de assalto iniciais.
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Se confirmado, não deverá ocupar espaço nos navios de assalto anfíbio, mas possivelmente nos “Maritime Prepositioning Force (MPF)”.
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Hoje o Stryker é visto pelos combatentes como pouco protegido e novas versões estão atendendo necessidades detectadas em combate, como maior proteção blindada no arco frontal e nas laterais, casco com fundo em V (+ resistente a minas), motor mais potente entre outras. Obviamente ficará mais pesado.
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O MCP, se derivado da família LAV / Piranha / Stryker, provavelmente ficará próximo das 30 toneladas, o que deixa perto do Boxer.
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A rigor, o conceito modular do Boxer seria muito interessante para o US Marine Corps, mas nada impede os yankees desenvolverem com a GDLS uma versão “naval” do Stryker, partindo do Mowag Piranha V, com características modulares. O Stryker já faz isso.
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Abç.,
Ivan.
Pois é Ivan,
mais navios, mais tonelagem para tentar transporta o mesmo contingente junto com os novos veículos. Quem dera nosso CFN estivesse com a metade desses problemas… 🙂
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Grande Abraço.
Pelo que eu sei oganza e Ivan o MPC foi cancelado e o acv foi divido em duas partes para substituir o lav-25 eo lptv-7 . ACV 1.1 e ACV 1.2 ,então essa de piranha v não vai rola não , até porque o short list já foi definido bae e saic , todos com capacidades para três squad
Veículo Germano-Holandês.
Normal, alemão sabe o que faz e o que compra, ainda mais nesta esfera.
Ademas, eles tem $$$$$.
Caro Ivan
Aqui tem o link do RFI completo (http://www.fas.org/sgp/crs/weapons/R42723.pdf) mais as devidas informações para o congresso americano (material para debate de alto nível, que inveja de um legislativo decente!), formando um dossiê bastante completo sobre o que necessita-se e se dispõe de orçamento.
Como o Oganza falou, o negócio vai ficar muito caro porque as especificações aumentaram muito, só coloquei duas linhas do RFI…
Saudações a todos.
Rafael tua ponderação quanto ao usto benefício avaliando o preço é lapidar. É o que sempre venho dizendo. O custo benefício de 08 rodas e preço muito maior não compensa em uma realidade de orçamento escasso e incerto. O que Boxer faz, quase tudo o Guarani faz. Vale a pena ter três vezes (quase quatro), menos veículos por este pouco a mais de diferença?
Quanto custará a mais a manutenção de veículos mais sofisticados e maiores durante sua vida útil?
Eu creio que não vale a pena e por isso reputo certa adoção do Guarani .
Rafael,
Squad é diferente de Esquadra,
na denominação das formações de
infantaria e/ou fuzileiros.
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Squad na nomenclatura militar anglo-americana equivale ao nosso Grupo de Combatê.
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Estes são formados por 2 (exército) ou 3 (fuzileiros) ‘Fireteams’, que no Brasil chamamos ‘Esquadra’.
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Cada ‘Squad’ – nosso Grupo de Combate’ – é formado por 2 (dois) ou 3 (três) ‘ Fireteam’ – nossa ‘Esquadra’ – no US Army ou US Marines respectivamente.
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Abç.,
Ivan.
Obrigado, Colombelli.
E estou realmente curioso para ver quanto vai custar a versão 8×8 do Guarani (a qual infelizmente, vai demorar para sair). Aí a comparação ficará ainda mais conclusiva sobre o custo-benefício das opções.
Ivan :
“Qual veículo?
O Boxer?
Só se for desmontado…”
Quem diz isso é a EMBRAER, inclusive tem uma animaçao no yt, se eh mentira da EMB não sei dizer:
https://www.youtube.com/watch?v=WJgjngvNbA8
O peso deste veículo vazio ou carregado excede a capacidade de carga do KC-390.
A internet assim como o papel antes dela, aceitam de tudo.
Então os caras tao mentindo na cara dura ?!
Caro Space Jockey,
O Boxer tem diversas variantes, e o peso muda conforme a quantidade de equipamento instalado. Pode até chegar a mais de 33 toneladas.
O que pude verificar, a partir de informações de diversos sites, é que o peso vazio é inferior a 26 toneladas:
http://www.deagel.com/Wheeled-Armored-Fighting-Vehicles/Boxer_a000567001.aspx
http://www.militaryfactory.com/armor/detail.asp?armor_id=218
http://www.copybook.com/military/fact-files/boxer_mrav_armoured_vehicle
Além disso, a Embraer divulga (ou seja, não sou eu, é a empresa) que a carga máxima concentrada (aquela que pode ser colocada no compartimento de carga o mais próximo possível do centro de gravidade da aeronave, o que é o caso de um veículo blindado sobre rodas) é de 26 toneladas:
http://www.embraerds.com/portugues/content/cargo/performance.asp
Assim, a não ser que o valor para carga máxima concentrada do KC-390 previsto pela Embraer estiver errado, ou que os dados divulgados em diversos sites sobre o peso vazio do Boxer estejam errados, o KC-390 poderá sim transportar um veículo com o peso (vazio) do Boxer. Mas estou falando só de peso, precisa checar as dimensões.
Para saber mais, há matérias na Trilogia sobre a capacidade máxima de carga (23t quando espalhada pelo compartimento de carga, 26t quando concentrada) como esta abaixo:
http://www.aereo.jor.br/2014/10/22/prototipos-se-somarao-aos-kc-390-encomendados-pela-fab-para-uma-frota-total-de-30-avioes/
Tem rodas e não cabe em um C-130. Não gostei.
OFF TOPIC…
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…mas nem tanto!!!
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No interior dos veículos anfíbios que ganharam o contrato de $225 milhões USD do USMC:
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Para conhecimento, um é anglo-italiano e o outro veio de Cingapura.
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(http://www.defensenews.com/story/military/tech/2016/01/04/inside-amphibious-vehicles-won-marines-225m-contracts/77380728/)
“Tem rodas e não cabe em um C-130. Não gostei.”
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Vai se acostumando que é a tendência do momento, o “primo” de largatas desse ai c/ o kit de blindagem de combate, não cabe no A-400M.
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Quem mandou não investir no AN-70…
Estamos bem com o guarani,concordo comprar um carro caro diminuiria a quantidade e para o cenário nosso,pistas brasileiras,pois penso que depois do Haiti,o Pais desanimou de mandar efetivos para outras partes do mundo. È bom participar de forças de coalizão mas o preço e oneroso e com treinamento em casa é mais efetivo