Lituânia compra 88 blindados alemães Boxer em negócio recorde
A Lituânia informou na sexta-feira que vai comprar 88 veículos blindados de combate alemão Boxer em sua maior aquisição militar até hoje, em meio a preocupações com a vizinha Rússia.
“Chegamos à opinião inequívoca de escolher e adquirir os veículos de combate de infantaria Boxer”, disse o chefe da Defesa da Lituânia Jonas Vytautas Zukas.
Falando após uma reunião do Conselho de Defesa do Estado, ele disse que a nação do Báltico da UE e da OTAN tinha escolhido os veículos alemães entre 12 ofertas.
Os primeiros veículos feitos pelo consórcio Artec da Krauss-Maffei Wegmann e Rheinmetall MAN Military Vehicles são esperados para chegar em 2017.
Ele disse que o preço será divulgado somente após as conversações com Artec, mas uma fonte do governo disse que o negócio pode valer cerca de 400 milhões de euros (US$ 438 milhões).
No seu orçamento de Estado para 2016 aprovado na quinta-feira, a Lituânia prometeu elevar os gastos com defesa em mais de um terço, em meio a crescentes preocupações sobre as ações da Rússia na Ucrânia e a atividade militar na zona do Báltico.
Em setembro, a Lituânia assinou um contrato de 16 milhões de euros para comprar 21 obuseiros autopropulsados usados da Alemanha.
Os Estados Unidos, entretanto, desdobraram algum equipamento militar na Lituânia, incluindo seus carros de combate Abrams.
Os três estados bálticos e a Polônia também pediram uma presença permanente da OTAN na região para dissuadir a Rússia, mas os aliados, até agora se limitaram a rotações de tropas.
FONTE: AFP
Ótimo blindado.
Fazer o que, não dá pra ficar sentindo o bafo do urso no cangote e não se preparar pro pior…
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Lituânia tá correndo atras do prejuízo…
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O Brasil pode dormir de pijama, mas não de touca…os sinais dos acontecimentos no mundo não deixa duvidas, é melhor se preparar para o pior…
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Grato.
esse canhão serviria prum futuro guarany 8×8?
“A paz é boa para os negócios mas a guerra é melhor ainda.” Ditado fereng.
Péssimo negócio, teria sido melhor comprar o Piranha V como a Dinamarca, por esse valor compraria uns 220 Piranhas. A Segunda guerra nos mostrou que na luta blindada/mecanizada quantidade supera qualidade, Em hipotético confronto com os russos ambos são vulneráveis às ameaças encontradas no campo de batalha, logo é melhor ter quantidade.
Renato Carvalho,
Já existe uma versão do Guarani 6×6 equipada com o canhão Bushmaster II Mk44 neste mesmo calibre, em torre produzida em Israel .Além de outra, equipada com o canhão Rheinmetall Mk30-2 também no calibre 30mm , ora em desenvolvimento.
O que se estuda para uma futura versão 8×8 é a adoção de uma arma no calibre de 105mm.
Mas que torre é esta, e a manga perfurada cobrindo o cano do canhão… parece Star Wars !
Delfim
Acho que essa torreta é o snorkel pra operar submerso. Parece estranho mesmo.
Essa torreta é um sistema eletroóptico de busca e aquisição de alvos independente para o comandante do veículo. Ele pode buscar novos alvos enquanto o atirador está engajando outro.
É verdade Bosco, depois que respondi aqui fui pesquisar a torreta, aí já tinha respondido e não tem como apagar, hahaha.
Saudações.
“PRAEFECTUS 14 de dezembro de 2015 at 17:50
Fazer o que, não dá pra ficar sentindo o bafo do urso no cangote e não se preparar pro pior…
‘
Lituânia tá correndo atras do prejuízo…”
Não entendi ?
https://en.wikipedia.org/wiki/Stryker
Sobre lagartas:
https://en.wikipedia.org/wiki/Namer
Muito interessante:
http://www.forte.jor.br/2013/07/15/comparacao-de-tamanho-entre-blindados-e-tanques-modernos/
Lembramos também que a opção pelo Boxer é política e estratégica. Se a coisa começar a ficar feia será na porta do alemães que a Lituânia irá bater primeiro
Os países bálticos se quiserem sobreviver no longo prazo terão que se tornar “israéis” em termos de poderio bélico (inclusive nuclear) e para isso terão que ser tão ricos como Cingapura.
Uma vez um comentarista aqui da trilogia disse que quando a mandíbula do dragão se fechar, teremos saudades das garras da águia. Tomando a liberdade poética dele, todo mundo que sentiu o abraço do urso correu pros braços da águia e se sentem o bafo do urso bate no cangote gastam o que não tem pra se defender. Ai eu pergunto: como pode o urso ter tantos simpatizantes?
países bálticos e a própria Polônia .. estão geograficamente as portas dos inferno…que azar.
O Hugo matou a charada. Quem era a potência mais próxima que tinha o IFV pra vender? Mesmo sendo mais caro, vale pelo posto de “aliado”.
Eu acho que a decisão dos Lituanos foi eminentemente técnica, pois apesar de do Piranha ser um bom veículo, o Boxer é infinitamente superior em blindagem e capacidade de sobrevivência no TO.
Eles sabem que resistir ao primeiro embate é importante para dar tempo do reforço chegar.
G abraço
Concordo com quase tudo que foi colocado pelos colegas, mas há exceções.
Caro Lord Vader 15 de dezembro de 2015 at 13:32
Isso nunca acontecerá.
Reforçar no básico e se agarrar nos USA, OTAN e Alemanha é o que fazem e farão sempre.
Não tem a mentalidade Israeli !
O Fato é que a Europa não precisa temer a Rússia, ela mesmo vai arruma uma maneira de se auto flagelar, foi sempre assim e no futuro não vai ser diferente e a possível causa vai ser a islamização da Europa.
Juarez
Eu fique impressionado com essa compra. Mas de acordo com o que o Melky levantou antes, não seriam 220 Piranhas superiores em combate a 88 Boxers?
Pode ser que não tenha tripulação treinada pra 220 IFV.
Saudações
bela compra masss, sera que da conta do novo APC russo boomerang, que conta com visão para a tripulação 360 graus na volta do veiculo,defesas ativas, contra misseis e minas , sistema de mira independente pro comandante e sistema de aquisição e acompanhamento de alvo totalmente automático. a blindagem deve ser equivalente.
http://www.armyrecognition.com/images/stories/east_europe/russia/wheeled_armoured/boomerang/Boomerang_BTR_wheeled_8x8_armoured_vehicle_personnel%20carrier_Russia_Russian_defence_industry_military_equipment_640_003.jpg
Leo se eu tivesse que escolher um eu escolheria o Boomerang, O armamento que eles carregam (versão com canhão) seriam mutuamente ineficaz a uns 2.5 km de distância, sendo assim o veículo russo leva vantagem em ter mísseis Kornet-EM (alcançe 7/8km), podendo abrir fogo a grande distância sem ter medo de ser molestado pelo canhão do Boxer (pode até retardar IFVs puro sangue como o PUMA e MBTs com um bom posicionamento), o Boomerang têm capacidade anfíbia dando a ele maior mobilidade no campo de batalha podendo cruzar cursos de água sem apoio da engenharia, assim pode impedir que o flanco inimigo fique protegido por obstáculos naturais (cursos d’água) deixando o inimigo menos confortável. Acho que ele não conta com defesas ativas, ao contrário do kurganets-25. Eu também escolheria o boomerang por ele ser tão vulnerável quanto o Boxer em um campo de batalha fictício, o russo não sobrevive a um Panzerfaust 3 ou MILAN e o alemão a um Rpg-7 ou Kornet.
Melky, verdade parece que a defesa ativa foi retirada do veículo russo… Mas mesmo assim parece que as chances dele de sobrevivência são melhores, mobilidade e poder de fogo também. E a conexão em campo de batalha também pois ele foi feito para estar conectado a outros veículos como os da família armata.
Melky, nem Abrams, nsm Armata, nen Ldo II resistem a estas armas principalmente se atingirem partes laterais e superiores, eu me referi ao Boxer com proteção de armas leves, 50 e 20mm e olhe lá…..
G abraco
Juarez, na lateral os novos tanques aguentam depende da arma utilizada. Mudando um pouco de assunto, o futuro será de tanques com cápsulas para a tripulação isoladas das munições com uma tripulação reduzida, como o armata e o novo sistema de artilharia russo que é mostrado no vídeo que irei postar.
https://youtu.be/eSUpxj1l9uY
Toleman Picoli 15 de dezembro de 2015 at 13:52
“Ai eu pergunto: como pode o urso ter tantos simpatizantes?”
A culpa é simplesmente do antiamericanalhismo atávico que é diluído no leite de vaca que o brasileiro bebe desde que desmama… 🙂
Para o antiamericanalha qualquer um que faça a menor das objeções aos EUA, em qualquer campo da vida humana, vira “aliado”. Ao contrário, qualquer um que elogie os EUA sob qualquer aspecto é “capacho”, “vendido” e bossas outras.
As esquerdas das décadas de 60/70 fizeram bem o seu trabalho de doutrinar a juventude brasileira. Hoje temos como “ídolos” uma legião de pensadores e artistas esquerdistas e – por evidente – antiamericanalhas. Já estamos na segunda ou terceira gerações e continuamos na mais profunda anticanalhice, enfiando a cabeça no buraco do “inimigo externo” (usamericanus) e deixando de ver que o inimigo está mesmo é aqui dentro e ao nosso lado.
Hoje somos portanto uma nação de antiamericanalhas. Como nossos vizinhos latrino-americanos. Coisa que não éramos até a década de 60, pelo contrário: embora sempre tivéssemos rusgas com nossos vizinhos norte-americanos, o que é até natural, sempre os admiramos, e lutamos lado a lado com eles no maior conflito que o mundo jamasi viu.
Não por acaso, somos uma nação condenada ao atraso.
Ou destruímos o antiamericanalhismo que desvia o foco de nossas mazelas e nossos problemas para o “inimigo externo” ou seremos para sempre um povo tolo e leviano, tangido como gado pelas elites políticas esquerdistas.
Discordo um pouco de vc Vader!
Não acho que isso tenha a ver tanto com esse pensamento antiamericano de esquerda propagado pela população, até porque sinceramente acho que a nossa pop não tenha nada de esquerda, a eleição do PT não teve nada a ver com a população ser ou não ser de esquerda (pelo menos não na minha visão).
Acho que isso esta relacionado com a política externa americana e como ela é feita. O EUA se apoia no poder bélico que tem para propagar suas intervenções no campo geopolítico à maneira que eles querem, sem consultar ninguém e muitas vezes sem nem sequer levar em conta a vontade da população local, e isso está claro para todo mundo! Eles não fazem a menor questão de esconder isso! Literalmente eles estão se lixando para o que o resto do mundo pensa deles batendo no peito falando que “eu me garanto”, na prática eles estão certos: se garantem mesmo, porém tudo isso tem consequência, cada vez mais os americanos ganham antipatia do mundo, muitos são os aliado, VERDADE, as vezes por falta de opção.
Aí fica fácil seguir o discurso: se não você não pode com o inimigo está na hora de pensar em uma aliança então!
Enquanto isso a casa branca defende os interesses americanos à mãos de ferro e pólvora se necessário, isso à nível mundial, justificar o envolvimento dos EUA em quase todos os últimos conflitos armados dos últimos anos dizendo que é para defesa dos americanos já não cola mais, está claro que eles buscam recursos naturais ou acesso aos recursos naturais que são necessários à eles de qualquer maneira.
Quantos governos já não caíram por serem uma pedra no sapato do presidente americano? Eles fazem o diabo pelo mundo, é daí que vem esse pensamento anti-americano e não pq a esquerda brasileira foi bem sucedida em implantar essa ideia de que os americanos não prestam. Cada um colhe o que planta!
Caro Leo 16 de dezembro de 2015 at 7:52
Tem em outro idioma ? Por exemplo ….. em Inglês ! (rs)
Eu sei, uma imagem vale mais que mil palavras, mas ……
Carlos Alberto Soares
Não tem amigo infelizmente, também queria, as legendas do YouTube são muito ruins não dá pra entender nada. Domingo vai sair o programa completo mostrando essa nova artilharia russa. Mas em russo :/. Mas tem o vídeo do kurganets-25 com legenda em inglês no YouTube, 40 minutos mostrando e falando do novo blindado.
Perda completa de tempo com único propósito de colocar demagogos no poder e encher os bolsos dos fabricantes alemães de dinheiro. Se a Rússia resolver invadir os estados Bálticos só armas nucleares irão parar os russos.
Jodreski 16 de dezembro de 2015 at 15:37
Poderia nos dizer quais recursos naturais os americanos buscaram no Iraque e no Afeganistão, por exemplo? Também na Coreia e no Vietnã, se possível, e não basta dizer apenas “petróleo”. Traga alguma fonte que demonstre que são as empresas americanas a explorar esses recursos nesses ou outros países em que os EUA se envolveram, por gentileza.
Ricardo 16 de dezembro de 2015 at 19:54
Não vão invadir, tem vetores e pequenas unidades terrestres nesses países da OTAN e dos Âmis. Seria uma declaração de guerra. Europeus, Âmis e Russos jogam Xadrez.
Caro Lord Vader 16 de dezembro de 2015 at 13:12
Concordo, endosso e acrescento:
Tenho 2 Filhos, 21 e 23 anos.
Foram educados na forma tradicional, não gostam de vermelhuxos, admiram a iniciativa privada, tem intenção de sair desta joça e ir para países verdadeiros, sabem da importância dos países sérios e desenvolvidos, mais …. tem consciência da posição dos USA no contexto mundial.
Portanto a educação e as bases do pensamento nascem no berço.
É o que penso.
G Abraço
Jodreski 16 de dezembro de 2015 at 15:37
Pode discordar o quanto você quiser meu caro, mas o FATO é que sem os EUA, sua influência econômica, cultural, científica e militar, e sem sua política externa ATIVA (com todos os equívocos que comete), o mundo seria um lugar bem mais POBRE, muito mais ATRASADO e, acima de tudo, muito, mas muuuuuito mais PERIGOSO.
E se os EUA são um “império” como os esquerdistas e antiamericanalhas adoram propagar, são sem sombra de dúvida o império mais bonzinho da História Humana. Isso porque eles, possuindo poder para nos escravizar a todos, não o fazem, não querem e jamais desejarão fazê-lo.
Na verdade os perrengues pelo que passa a América, seus cidadãos e soldados mundo afora é derivado unica e exclusivamente de sua tibiez em exercitar de fato o poder imperial bélico, cultural, econômico e diplomático praticamente ilimitado de que dispõem. Se de fato usassem seu poderio quase infinito e conquistassem, colonizassem e escravizassem tudo e todos os que fossem contrários a eles, em breve não haveria mais ninguém para reclamar.
Dando um exemplo: se simplesmente exercessem seu poder de veto sobre a internet para bloquear qualquer tráfego contrário a seus interesses, incluindo cidadãos, corporações ou até mesmo países, poderiam controlar toda a informação do mundo. Você por exemplo não estaria fazendo este seu comentário.
Enfim, “power; unlimited power”. Mas os americanos, formados no berço da liberdade, não usam tais poderes, ou os usam de forma limitadíssima. O que conspira para que sejam atacados de todos os lados, inclusive por argumentos como esse seu.
Por fim, digo mais: se um dia o sonho de seis em cada cinco esquerdistas antiamericanalhas se realizar e o “império” americano finalmente ruir, sentiremos profundas saudades “do tempo que passou” (como diria a música). Choraremos sangue por tal ausência.
Como eu já disse aqui e alhures: quem reclama das garras da águia é porque jamais sentiu a mandíbula do dragão ou a pata do urso.
Vader 17 de dezembro de 2015 at 12:20
Endosso.
O sítio do fabricante:
http://www.artec-boxer.com/index.php?id=variants
Vale a pena conferir as diversas versões deste blindado sobre roda criado para ser modular, trocando a parte de missão do veículo.
Sds.,
Ivan.
Boxer é um projeto conjunto da Alemanha e Holanda (mais Alemanha que Holanda) capitaneado pelas are Krauss-Maffei Wegmann e Rheinmetall germânicas e Rheinmetall Nederland batava.
É classificado de forma genérica como multirole armoured fighting vehicle, ou em bom português: Veículo Blindado de Combate Multi Tarefa.
Curioso é que exatamente isso, um multitarefa que pode mudar com os diferentes módulos de missão como apresentado no site do fabricante, ARTEC GmbH, linkado anteriormente.
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Sua origem, como vários projetos conhecidos, vem de um trabalho conjunto (joint venture) com franceses e ingleses que foi descontinuada.
Do lado francês surgiu o Véhicule Blindé de Combat d’Infanterie (VBCI), já comentado no Forte. Inicialmente os franceses saíram para seu próprio projeto e os ingleses desistiram temporariamente de um 8×8. Em 2001 os holandeses entraram no projeto e seguiram com os alemães.
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São 11 (onze) versões oferecidas ao mercado:
• Armoured personnel Carrier;
• Infantry Fighting Vehicle (2 versões);
• 120 mm mortar;
• Command Post;
• Ambulance (2 versões);
• Logistics; e
• Battle damage repair.
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Observar que os projetistas – a pedido dos contratantes – deram muita atenção a proteção blindada do veículo, além da capacidade multitarefa consubstanciada nos módulos de combate. Afinal é um blindado com peso básico de 25 a 26 toneladas, podendo chegar a 33 toneladas completamente equipado e com blindagem extra.
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Mas a motorização MTU 199 TE20 com 711hp entrega uma relação peso/potência de 21,5hp/ton para o Boxer totalmente carregado e blindado. Este número indica uma boa mobilidade tática.
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A versão comprada pela Força Terrestre Lituana (Lietuvos Sausumos Ppajėgos) é a IFV, acrônimo de Infantry Fighting Vehicle – ou Veículo Blindado de Combate de Infantaria – armada com uma torre para dois homens e canhão de 30mm de origem israelense e ATGW. Há controvérsia se os mísseis são Spike (Reuters) ou Javelin (Janes), mas apostaria no israelense fabricado na Alemanha Spike-LR.
http://www.artec-boxer.com/index.php?id=infantryfightingvehicle
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Curiosamente é a primeira venda do Boxer IFV, tendo em vista que não foi adquirida pelos alemães ou holandeses (optaram pela APC).
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Boxer IFV tem 9 (nove) tripulantes:
– Motorista;
– Artilheiro;
– Chefe do Carro;
– 6 (seis) fuzileiros sentados frente a frente.
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Estes 88 blindados, se forem todos da mesma versão Boxer IFV, devem equipar 2 (dois) batalhões da Brigada de Infantaria Mecanizada ‘Iron Wolf’, substituído antigos APC M113.
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Os números fazer sentido, se tomarmos 6 (seis) companhias com 14 (quatorze) blindados cada e 2 (duas) seções de comando do batalhão com 2 (dois) blindados cada, com 44 (quarenta e quatro) Boxers IFV por batalhão.
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Duas curiosidades:
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Primeira:
A ‘Iron Wolf’ é uma brigada que alinha apenas batalhões de infantaria mecanizada (ou blindada) e um batalhão de artilharia, sem nenhum batalhão de cavalaria e/ou ‘tanques’.
Na verdade o exército da Lituânia não alinha nenhum MBT.
Este pode ser um indicativo que no futuro venha a comprar alguns Carros de Combate para compor um ou dois batalhões blindados.
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Segunda:
O Boxer IFV com sistemas de vigilância mais elaborado, sistema de armas mais poderoso (canhão automático de 30mm + ATGW) e embarcando um grupo de combate com apenas 6 (seis) fuzileiros deve impor uma maneira diferente de operação ao par de batalhões que vão trocar de blindado.
A operação do IFV / VBCI é diferente do APC / VBTP, ao menos na doutrina alemã que seguramente está influenciando o país báltico.
Forte abraço,
Ivan, an oldinfatryman.
a armação do canhão deve ser a amenizar o recuso do canhão 30mm e estabilizar quando em movimento. imagine disparar um em terreno irregular
Tem muita empresa alemã que está interessada é em fazer business, o que você vai fazer com o produto que comprou é responsabilidade sua. Uns anos atrás fiz um curso de alemão para negócios (que, aliás, recomendo https://preply.com/pt/skype/professores-alemao-para-negocios) e desde estão tenho trabalhado como interprete em convenções e percebo muito disso ao traduzir o que os empresários dizem aos seus clientes.