Pentágono anuncia que vai abrir todos os postos de combate às mulheres

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A decisão vem reverter a regra de 1994 que restringia mulheres de posições de artilharia, armamento, infantaria e outros postos de combate, apesar de, na prática, muitas mulheres já estarem na linha de guerra em países como Iraque e Afeganistão.

Numa decisão história para o exército norte-americano, o secretário de Defesa dos EUA, Ashton B. Carter, anunciou nesta quinta-feira que o Pentágono vai abrir todos os postos de combate às mulheres, segundo reporta o New York Times. “Não haverá exceções”, disse o secretário em entrevista coletiva.

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A decisão vem reverter a regra de 1994 que restringia mulheres de posições de artilharia, armamento, infantaria e outros postos de combate, apesar de, na prática, muitas mulheres já estarem na linha de guerra em países como Iraque e Afeganistão.

Ashton B. Carter disse que a decisão foi pensada e debatida por três anos e que, finalmente, as forças armadas decidiram que mulheres bem qualificadas devem ter as mesmas oportunidades que os homens no que concerne os postos de trabalho de combate.

FONTE: Mundo ao Minuto

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Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Pensa a hora que cair na mão da galera do outro lado o que vai ocorrer…..

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
9 anos atrás

Mas homens também não estão expostos a serem estuprados?

Não vejo grande diferença.

Israel há anos usa mulheres sem grandes problemas. Eu simpatizo com a ideia.

Delfim
Delfim
9 anos atrás

Quero ver o que as feminazis vão dizer sobre o assunto, já que as feministas topam de boa.

Melky Cavalcante
Melky Cavalcante
9 anos atrás

Um tempo atrás ai uma fuzileiro naval americana falou que tem coisas que mulher não aguenta…

Douglas Schuindt
Douglas Schuindt
9 anos atrás

Como disse o Colombelli acima, o problema não é nem tanto a capacidade da mulher, mas o que espera ela d outro lado do campo. Como seria para o cidadão médio americano ver suas filhas voltando para casa num caixão?

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Rafael, digamos que a possibilidade de estupro feminimo é exponencialmente maior, no minimo. No popular: pensa a galera do EI com uma gostosa do Arkansas, loirinha e cheirosa (ou nem tanto, mas isso não importa).
Israel usa por imperativa necessidade, não tem gente suficiente e cada um que pode puxar um gatilho serve. Ademais usa “em termos”. Nunca vi em nenhum cenário quente uma mulher atuando na tropa em Israel.
Fora os casos de estupro que são centenas e são acobertados dentro das próprias forças armadas. Há algum tempo vi um documentário sobre estes casos nos EUA. O número é espantoso. Se na retaguarda, no apoio, ja ocorre, imagina na linha de frente, quando bate o “gagá” do desespero e vem aquela pergunta: o que você quer fazer uma ultima vez antes de morrer e ninguem vai ficar sabendo….

Delfim
Delfim
9 anos atrás

Aqui na Segurança Pública do RJ as mulheres vão pro pau há tempos, exceto nos grupos de elite, e sua participação percentual vem aumentando. E são gatas.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
9 anos atrás

Colombelli, de fato há um risco maior de uma mulher ser estuprada pelo inimigo. Se bem que qualquer um que cair na mão do EI está lascado, independentemente de algumas encenações que o grupo faz, o sofrimento é certo.

Sobre os estupros pelos próprios companheiros de farda, aí reside uma outra questão. Militares costumam dizer que fazem de tudo pelos demais soldados, nunca deixa para trás, entrega a vida para salvá-lo e etc. Agora se for mulher ele estupra.

Claro que eu não estou generalizando. Mas comumente generalizam os militares como uma categoria com ética e moral superiores acima da média. No fundo, é a mesma porcaria que seu povo, com grupos de pessoas mais éticas, igualmente éticas, ou sem nenhuma ética. O estupro já é algo extremamente odioso. Agora estupra uma companheira de armas é como adicionar um agravante de traição.

Sobre Israel usar mulheres em cenários quentes, acredito que use. Em julho/agosto do ano passado, haviam várias fotos das mulheres ocupando Gaza. Pode não ser exatamente a linha de frente, mas o cenário é quente. Talvez não use tanto por não ser necessário. Se for, usarão sem pensar duas vezes (claro que pesa a população ser pequena).

Aliás, vendo as fotos dos treinamentos da IDF, não duvido que as mulheres que cumpram os 3 anos (são obrigatórios apenas 2) deixem no chinelo uma parcela considerável do EB.

Por fim, como bem lembrou o Delfim, no Brasil há PMs mulheres que enfrentam desafio consideráveis no seu dia a dia. Pode não ser exatamente uma guerra, mas não é nenhum pouco tranquilo.

Rafael Glorias
Rafael Glorias
9 anos atrás

Para quem conhece de dentro as forças de segurança, se sabe que nunca vão ter as mesmas capacidades de combate, simplesmente pela diferença natural que sempre irá existir. Fisicamente uma mulher é muito infeiror a um homem. Dentro de um curso de formação policial que o diga. Afora outros motivos citados acima por alguns. Uma decisão muito mais direcionada por este governo “esquerdista” que está no comando dos Estados Unidos. Não concordo pessoalmente, na prática as coisas são bem diferentes.

Jacinto Fernandes
Jacinto Fernandes
9 anos atrás

As forças armadas soviéticas que combateram na 2ª Guerra Mundial tinham mulheres em funções específicas, No exército, as mulheres eram empregadas como snipers e na força áreas havia tripulações femininas em bombardeiros. O NVA e o VC, na guerra do Vietnam, também usavam mulheres – mas ai elas eram empregadas como combatentes mesmo. Acho que há espaço para mulheres nas forças armadas, mas em funções específicas. Só precisa de bom senso.

M. Silva
M. Silva
9 anos atrás

Basta definir um grau mínimo de aptidão física e operacional elevados, não reduzidos como andam fazendo para admitirem mulheres. Melhor uma mulher forte e competente do que um homem fraco e inoperante. O negócio é admitir gente capaz, não fazer demagogia com feministas. Combate não é campo para baboseiras politicamente corretas.

O problema é a mentalidade média da mulher nas dificuldades: só pensam em si próprias e nos seus filhos (nem nos maridos, que não consideram parentes), e danem-se os outros. O bicho é altamente individualista e não tem esse espírito de corpo que sustenta qualquer instituição. Essa coisa de resgatar companheiro ferido arriscando a própria vida não é com elas, a não ser que o companheiro seja filho da combatente. A estrutura psicológica do combatente tem que ser um rochedo – muitos homens não aguentam, um número maior de mulheres é incapaz de suportar. O estresse pós-traumático que o diga.

Força de assalto é uma coisa; de ocupação e patrulha, outra; logística, artilharia, comunicações, etc., outra. Quero conhecer mulher combatente que encare o inimigo no combate próximo (até corpo-a-corpo), em retirada fustigada ou cercada por horas, ou dias a fio.

Quanto a estupro, no “desespero”, é mais fácil para um tarado estuprar uma moça do que encarar um homem, embora o estupro de homens seja muito comum e pouco noticiado (principalmente entre prisioneiros de guerra).

carlosegoes
9 anos atrás

Pessoal, tem alguns aqui que se esquecem que as mulheres lutam e já lutaram em muitas frentes. Nos dias atuais, além de Israel, os Curdos possuem um numero considerável de mulheres na linha de frente. Seus feitos já foram até mesmo enaltecidos em diversas reportagens na luta contra o EL. Então, essa estória de que mulher não condições é em boa parte mentira.

Mas porque em boa parte mentira?

Ai entram duas questão históricas e culturais. Desde os primórdios da humanidade, em todas as culturas conhecidas, sempre predominou o machismo e a fragilidade feminina.
As mulheres sempre foram vistas (até mesmo por elas) como frágeis e extremamente sensíveis, o que alimentou o machismo, no qual o homem é o único detentor de força bruta e o único preparado para a luta. Desta forma, as mulheres se tornaram reféns da própria falta de confiança em si mesmas. E essa visão é alimentada nas crianças desde pequenas. Toda menina pequena é induzida a sonhar em encontrar o príncipe encantado forte que vai dar a proteção que elas precisam.

Mas a verdade, é que se essa cultura fosse quebrada, as mulheres são perfeitamente capazes como os homens. Um homem que não se prepara, não treina, não se cuida, é tão fraco como uma mulher que também não se prepara e se cuida. Tudo é questão de preparação física e mental.

Uma mulher preparada e treinada é tão bom combatente como qualquer outro homem.

Com relação ao estupro, é a mesma questão que levantei acima. Se nossas mulheres fossem realmente preparadas, casos de estupro (apenas um agressor) seriam muito menores. Para corroborar tal situação, basta verificar que muitas mulheres buscam cursos de alto-defesa apenas depois de ter sofrido violência. Conheci um caso que uma moça foi violentada (ela morava em meu condomínio) e depois começou a fazer luta. Anos depois, ela sofreu nova tentativa em um assalto na casa dela (eram dois agressores), mas o fato não se consumou, pois ela sabia como se defender. O próprio fato de muitas mulheres não denunciarem por se sentirem as culpadas prova claramente que meu argumento das questões culturais.

Logicamente, para um estupro coletivo (vários agressores), não há preparação para isso. Mas diante de uma mulher que sabe se defender, o homem sente-se mais coibido, e isso mesmo em um estupro coletivo, pode ajudar a evitar o ato, pois nenhum homem quer ser o primeiro ou o segundo a perder uns dentes ou ter o nariz quebrado.

Zmun
Zmun
9 anos atrás

Por mais que o politicamente correto diga o contrário, assim como a natureza estrutura o corpo masculino e feminino de forma diferente, com relação à estrutura cognitiva isso também acontece. Como o colega M.Silva bem citou, não faz sentido para uma mulher arriscar sua vida para salvar um homem. E do ponto de vista evolutivo elas têm razão. A vida feminina é muito mais importante que a masculina porque um único homem poderia inseminar várias mulher e a sobrevivência da espécie estaria salva. E, instintivamente, nós homens também sabemos disso. A prova é o que aconteceu com soldados israelenses em 73 que, quando combatendo junto de mulheres, se preocupavam muito mais um protegê-las do que em vencer a guerra.

Com relação aos estupros, é bom lembrar que em situações de altos níveis de estresse que um combate proporciona, as convenções sociais, a moralidade, tudo, vai pro espaço. O ser humano estará entregue aos seus instintos mais primitivos. E guiado unicamente por seus instintos, pode fazer coisas que em outras situações seriam inimagináveis.

Douglas Schuindt
Douglas Schuindt
9 anos atrás

Em todos os casos citados acima as mulheres pegaram em armas em caso de extrema necessidade. Nem entrei no mérito da parte física e de questões hormonais e fisiológicas.
Algum dos senhores imaginam uma mulher carregando sobre os ombros um cidadão de 90kg ferido?

Vader
9 anos atrás

Olha só, em princípio não há como ser contra a presença de mulheres nas Forças Armadas.

Em Israel as mulheres servem há décadas, inclusive na infantaria. E inclusive em altos postos. Mulheres já foram para o combate, já se feriram, já morreram. Tal particularidade jamais abalou a moral e a qualidade das Forças de Defesa Israelenses. Muito pelo contrário.

Nas últimas guerras “americanas” tem um monte de mulher que foi para combate, se feriu e morreu por seu país. É pouco noticiado, mas existe aos montes. E inclusive mulher que caiu prisioneira.

Eu particularmente já vi muita mulher que é muito mais capaz fisicamente que muito cidadão por aí que se diz homem. Inclusive aguentando mais dor e sofrimento físico, até porque diz a medicina (não sei se até que ponto é verdade) que o limiar de dor para a mulher é em geral mais alto que o do homem.

Essa história de que em situações de estresse “mulher só pensa nela” é pré-conceito. Isso não é verdade.

Agora, se é igualdade que as mulheres querem, é igualdade que elas deverão ter, porque o inimigo na hora em que plotar no terreno vai ter pouca ou nenhuma preocupação em saber se é mulher ou homem: vai mandar bala do mesmo jeito.

E tem que ter bastante ciência que se cair prisioneira fatalmente vai acabar sendo feita de “namorada” do inimigo. Ponto.

Vai quem quer… No mais, há coisas beeeeeem piores que o inimigo pode fazer com um prisioneiro do que estuprá-lo ou seviciá-lo, e nossa preocupação extremada em relação a isso no que toca às mulheres combatentes traduz um pouco de nossos pré-conceitos.

O fato é que não tem que ter “handicap” pra mulher: se o requisito físico for 50 flexões de braço e 20 flexões na barra, vai ser este o requisito inclusive para elas. Porque numa força armada devem estar os melhores.

Com o tempo, me parece meio que natural que a maioria das mulheres acabarão sendo destacadas para funções não-combatentes ou, pelo menos, mais técnicas do que físicas. Ficarão poucas exceções que realmente tenham desempenho físico privilegiado, apto a competir em igualdade de condições com os homens.

Eu particularmente acho que o Brasil, já que decidiu manter o Serviço Mlitar Obrigatório, deveria também obrigar as mulheres a se alistarem. E que fiquem nas Forças os melhores, sem distinção de gênero. Iria fazer muito bem para a nossa juventude feminina conhecer um pouco as agruras da vida em caserna.

O que me preocupa de verdade, particularmente com relação ao Brasil, não são as mulheres em armas, mas sim os homens. Tem muita soldado feminina por aí que acaba virando “peixinha” de oficial e não é mandada “pro pau”. Isso sim é discriminação, mas com os colegas homens, que acabam se desdobrando para cobrir a “falta” da colega que está “impedida” de atuar em funções combatentes.

Mas essa é só minha opinião, logicamente.

Alem
9 anos atrás

Se Homens e mulheres correrão o mesmo risco e exercerão as mesmas funções, porque a capacidade física das mulheres é menos exigida em concursos? A bala que atinge o homem é diferente da que atinge a mulher?

M. Silva
M. Silva
9 anos atrás

Marxismo cultural e feminismo forçam a barra para suavizar os testes físicos. Política de inclusão, meio parecido com cotas (colocar gente menos capacitada lá só para forçar uma igualdade inexistente e sem mérito). O mérito despreza sexo, idade, condição sócio-econômica, raça, cor, etc., e não precisa de política pública de inclusão.

No desespero, até criança vira combatente perigoso. Inimigo frágil e indefeso é inimigo morto e em putrefação.

As “marias-machos” são (louváveis e admiráveis) minorias e exceções, o que confirma a regra biológica de maior fragilidade geral, mas não universal.

Igualmente, os convocados geralmente são de idade mais jovem: raramente, e só em caso de desespero geral, maiores de 45-50 anos servem em posições que exijam muito o físico. Há exceções também, mas gente jovem geralmente tem desempenho físico melhor do que os mais velhos (apesar destes terem uma solidez psicológica geralmente maior e serem menos temerários). Isso não é preconceito, é fato.

Grandes feitos heroicos de mulheres guerreiras? Alguns são verdadeiros, outros são exagerados: propaganda de guerra, ninguém quer ficar mal na fita.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
9 anos atrás

Sobre os testes físicos de ingresso ou de treinamento, eu sou favorável que sejam iguais para homens e mulheres, mas que, principalmente, sejam adequados às funções exercidas. Ficar exigindo muita força de quem não irá usá-la é um despautério.

Ainda mais quando não acompanhado de testes de inteligência daqueles que precisarem tê-la em grande quantidade.

Carregar um homem de 90kg, se a pessoa sabe a técnica correta, nem é tão difícil assim. Fora que um militar de 90kg tem que ser bem forte, pois, do contrário, não poderia pesar isso. Procure uma judoca que ela levanta tranquilamente um homem com esse peso e ainda carrega.

Aliás, um militar, mais do que forte, resistente ou inteligente, deve ser bem treinado. Tem um monte de foto das garotas da IDF treinando direito, manuseando o armamento corretamente, adotando a posição ideal de tiro. Enquanto que muitos homens do EB parecem uns zé manés que não sabem direito o que estão fazendo.

No mais, o Vader está corretíssimo. A participação das mulheres nas FAs pressupõe uma adequação da mentalidade dos homens, que não podem ficar querendo proteger muito menos exigir mais das mulheres.

PS: após ver os navios e subs suecos eu aposto que é muito melhor ter uma tripulação mista do que uma só com macho.

chris
chris
9 anos atrás

Um pelotão de mulheres curdas expulsou o Daesh da sua cidade…então…

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
9 anos atrás

M. Silva.

Claro que, na média, homens são mais fortes e, em uma categoria absoluta, o homem mais forte do mundo é mais forte do que a mulher mais forte do mundo.

O ponto é: quanto de força é necessário para uma pessoa ser um militar efetivo e se esse requisito pode ser alcançado por mulheres?

Uma pilota de avião precisa fazer 20 barras? Uma motorista do Guarani precisa? Uma sniper precisa?

O problema mesmo está na infantaria.

Mas, mesmo assim, acredito que muitas mulheres que não são “maria-macho” dariam conta tranquilamente de ser infantes. Um exemplo (do ponto de vista físico, apenas), é a Karina Oliani que fez um treinamento (meia-boca, é verdade), para um programa do Discovery, no Exército Colombiano (que não é nenhuma maravilha, também é verdade). Ela quis fazer no CIGS, mas não deu certo.

Um exemplo de mulher aparentemente frágil, mas que faria 20 barras tranquilamente (talvez até com uma mão) é a escaladora Catherine Destivelle. E não vou nem falar do preparo psicológico dela para encarar a morte de perto.

Enfim, não acho que ser militar seja algo tão exigente que impeça uma mulher bem treinada de sê-lo.

Zmun
Zmun
9 anos atrás

Longe da guerra dos sexos, a questão é que os americanos estão tendo dificuldades no recrutamento do seu efetivo. É comum ver militares propagandistas atacando jovens nas ruas americanas como se fossem testemunhas de Jeová. E, ao contrário do que foi comentado aqui, a IDF vem restringindo o uso de combatentes femininas. Sobre as guerreiras curdas, trata-se de uma brilhante sacada dos consultores alemães que perceberam que os militantes do EI têm medo de lutar contra mulheres (eles acham que se morrerem por tira dado por mulher não irão para o céu). A fina arte da guerra psicológica ataca novamente. Eu pessoalmente não vejo problemas em mulheres entrarem nas fileiras militares, desde que apresente o mesmo desempenho dos homens. Do contrário, seria somente mais uma forma de desperdiçar dinheiro em nome das ideologias marxistas.

Mauricio R.
Mauricio R.
9 anos atrás

Já li que na IDF ao verem suas camaradas d’armas feridas, melindrava os soldados masculinos.
Tornava-os super protetores, o que em combate não é a melhor das atitudes.
O USMC fez um extenso trabalho a respeito, mas foram solenemente ignorados tanto pelo Secretário da Marinha, como agora pelo Secretário de Defesa e olha que o atual chefe do estado maior conjunto é um general dos “Marines”.
Quem sabe talvez o SOCOM tenha melhor sorte:

“There is strong, deep seated and intensely felt opposition to opening SOF (special operations forces) specialties that have been closed to women,” the report notes.”
“Overall, 85 percent of survey participants opposed letting women into their specialty, and 71 percent opposed women in their unit.”

(http://www.defenseone.com/management/2015/12/special-ops-survey-showed-85-opposed-serving-women/124194/?oref=d-mostread)

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
9 anos atrás

Alguém tem alguma fonte de que a IDF está reduzindo o número de combatentes mulheres?

Pelo que eu pesquisei, o Batalhão Caracal continua funcionando normalmente, com cerca de 60% de mulheres. Inclusive, tendo participado de alguns conflitos no Sinai (área que patrulha).

Delfim
Delfim
9 anos atrás

Tem que ver a reação geral das mulheres na rede… que caserna é coisa de homem, que não é assim que rola a igualdade, mimimi… mas há as que apoiam.
Mulheres brasileiras em geral são assim, pagam pra rolar pneu de trator na academia, mas quando o pneuzinho do carro fura pedem help.
E nas polícias americanas há décadas os índices físicos pra ingresso são iguais para homens e mulheres, quem entra tem respeito garantido. Aqui se fizer algo assim as próprias “feministas” chiam.
Enquanto isso aqui os GLBT se manifestam que querem ingressar nas FA’s. Pessoalmente não gosto, mas fazer o quê se a Pátria precisar ?

M. Silva
M. Silva
9 anos atrás

Rafael Oliveira, eu disse que mulher em infantaria, especialmente em tropa de assalto / choque / de elite, geralmente, mas não universalmente, não se adequa ao grau de exigência (muitos homens também não). E mesmo a infantaria a pé é altamente desgastante. Muitas atrasam a marcha e ficam para trás debaixo das mochilas pesadas.

Escaramuças, tudo bem; mas tropas de elite são para arrancar algo do inimigo na marra e rápido. É força explosiva e rapidez mais do que resistência e lentidão (só se as coisas derem errado que a resistência prevalece).

Nada contra mulheres motoristas, pilotos, sapadoras (até melhores do que homens), patrulha, ocupação, em artilharia ou apoio com atiradoras de elite.

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Amigos, a questão da força física nem é tanto o ponto. Mais importante que ela é a “endurance”, ou seja resistência e a capacidade de durar na ação. Dai porque não se possa usar como paradigma o fato de uma judoca levantar um homem de 90 kg, pois em ação ela terá de levantar ele, mais seu equipamento e levar por uma certa distância, depois de ter ficado uma semana comando pouco e sem sono. Da mesma forma, treinos curtos como vimos no caso citado acima que foi feito com o exercito Colombiano ou mesmo aqui no CIGS ( também foi feita um reportagem parecida que está disponivel na net, do programa A Liga) não podem refletir o real desempenho. Inclusive a repórter aqui desabou na primeira “mijada” que tomou do instrutor.
Ainda assim, admito que que possam existir mulheres que teriam capacidade física compatível para o serviço combatente, inclusive se colocados mesmos critérios que os homens. Basta ver que temos mulheres formadas no CICS e não houve muitos arregos para elas.
Da mesma forma, não se pode dizer que as mulheres sejam mais ou menos individualistas que os homens ou mais ou menos aptas a violência. Tem muita mulher muito capaz de violência e puxar um gatilho qualquer um puxa.
Em algumas funções técnicas teriam perfis até melhores que os homens.
A questão no fundo é de custo benefício. Vale a pena ter de fazer uma custosa peneira de avaliação para achar as capazes quando se acha um homem apto para a função muito mais fácil? Como ficará a situação quando uma delas cair em mão adversárias? Claro que pode ter violência contra prisioneiro homem, mas convenhamos, a chance de uma mulher ser atacada sexualmente é infinitamente maior.
Já quanto aos estupros dentro da própria força, é certo que as forças armadas refletem a cultura e os valores das sociedades das quais advém seus membros, não se podendo, porém, olvidar que a disciplina acaba forjando uma condição onde valores morais são mais cultivados do que o meio civil. Mas isso nunca impedirá que elementos sucumbam as tentações, e não adianta: se tu colocar homem com mulher em um mesmo ambiente cedo ou tarde o instinto fala mais alto, especialmente em tempo de paz. Em guerra, o foco até diminui este risco na linha de frente.
Eu tive experiência de ter mulheres na OM onde servi, fazendo estágio de adaptação. Eram elementos de saúde em uma turma mista. Para resumir basta lhes dizer que na hora do TFM a unidade parava pra ir na janelas espiar ou todo mundo arrumava uma desculpa para ir perto do local (especial mente na hora das flexões). Saim correr, ia todo mundo correr na mesma hora. Nunca uma corrida a 42 graus de calor em uma pista de asfalto foi tão entusiasmadamente executada. Covardia por dentro de um quartel estagiárias logo da odonto, sabidamente uma área onde estão algumas das mais “top”.
E mesmo em guerra em áreas de retaguarda isso vai ocorrer. A guerra do Golfo teve centenas mulheres grávidas na marinha, depois de passarem um tempo lá.
Por outras palavras, acho que o custo benefício não compensa, e isso ai acaba sendo medida de pura mídia.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
9 anos atrás

Ok, M. Silva, em relação à infantaria eu também tenho lá minhas dúvidas.

Colombelli, eu vi esse programa da A Liga, mas nem citei porque a repórter não tinha sequer preparo físico adequado, muito menos psicológico. No outro, pelo menos a mulher tinha um condicionamento adequado e se prejudicava muito mais por não ter experiência com treinamento militar e suas peculiaridades, até mesmo para se vestir.

Aliás, nos dois programas, aparentemente a pior parte é a psicológica. Para quem não está acostumado a levar esporro, tampouco a ter que respeitar seu superior sem poder questioná-lo, ficar aguentando um cara gritar feito um idiota o tempo todo deve ser bem difícil. Até pela TV dá raiva do infeliz, mesmo levando em conta que a ideia é estressar quem está fazendo o treino, não sei se esse stress se equivale ao de uma guerra, dado que após alguns meses, deve entrar por um ouvido e sair pelo outro.

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Rafael, este stress equivale ou é pior ao do combate, pois no combate ao menos voce tem algum controle,. ali não, e não é um instrutor só as vezes são cinco, te dando ordens contraditórias e sob pena de os colegas ou a tropa sob teu comando ( você é aluno ou ou xerife do grupamento) pagar pelos teus erros. Mas claro, voce tem razão, depois de algum tempo entra por um ouvido e sai por outro, assim como o stress do combate também é objeto do costume. É o mais perto de um stress extremo que se pode chegar.
Quanto a capacidade fisica, são raríssimas, mas raríssimas mesmo as mulheres que aguentariam 35 quilos de equipamento e longas marchas.
Há, ainda, um outro fator, que agora lembrei, de prejuízo e que pasmem, realmente ocorreu e foi objeto de estudo nos EUA. Por vergonha de terem de fazer sua necessidades excrementícias e mictórias ( ficou legal as expressões não?), especialmente a segunda, na frente ou perto dos colegas em campo, muitas mulheres passaram a sofrer de problemas graves no trato urinário.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
9 anos atrás

Ficaram boas as expressões, sim, Colombelli.

Pois é, tem essas pequenas questões que ninguém imagina e que podem impactar muito as operações (sempre lembro dos alemães e seus poucos cuidados de higiene, na 2ª GM).

Por outro lado, é algo que com o tempo pode ser, ao menos, minimizado. Mulher que quer ser militar, vai ter quer internalizar a necessidade de urinar e defecar perto dos outros.

Esses 35 kg é o comumente usado em marchas? Eu dei uma olhada em sugestões de treinos para quem quer fazer o curso do CIGS e a mochilha pesa 22kg. Somando fuzil e outros petrechos fora da mochila chega a isso?

E uma longa marcha seria quanto 15Km? 30km? 50 km?

Obrigado!

Mauricio R.
Mauricio R.
9 anos atrás

OFF TOPIC…

mas nem tanto!!!

Sobrou, as “queridinhas” no fim da fila, não podem carregar mochila:

(http://snafu-solomon.blogspot.com.br/2015/12/because-well-equalityvia-bob-on-fob.html)

Upa, upa, “cavalinho”, quer dizer robozinho!!!

“The “Legged Squad Support Robot”…in essence a gear carrier for troops over rough ground never made sense. Unless you integrate females into the infantry and need to find a way to allow them to keep up and not breed discontent by spreading their load to the guys.”

(http://snafu-solomon.blogspot.com.br/2015/12/the-new-marine-corps-is-encouraging.html)

PS: Anti spam se vc é uma mulher, este post é uma barata!!!

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Rafael, a falta de higiene e o surto medonho de piolhos na segunda guerra foi generalizado. Alemães e russos foram os que mais sofreram com isso, especialmente no inverno, onde foi impossível lavar roupas por meses e era impossivel distanciar para as necessidades supra pois dava congelamento instantâneo ao se baixar as calças. A degeneração da higiene é dos primeiros aspectos em combate. Por conta disso há verdadeira obsessão nos quarteis por este aspecto em tempo de paz. Eu acabei ficando com TOC em relação à graxa nos sapatos.
Muitas tarefas serão sempre constrangedoras na frente de homens. Talvez em ação real não, por conta do foco, mas em treinamentos nunca se terá como tornar isso natural para as mulheres.
Além da mochila (fardo de combate) temos o fardo aberto (cinto suspensório ou colete) e o fuzil. Meu cinto levava ( leva, pois está guardado e em “condições de” mesmo depois de 17 anos) três cantis cheios um deles com cantil caneco, o que dá 3,4 kg; mais 04 carregadores cheios com munição real pesando 750g cada um; mais uma beretta 92-F cheia, que dá um 1,1 kg; mas faca de trincheira 700 g; mais um kg do equipamentos em si. Ou seja, uns nove quilos. Mais quatro e meio de fuzil. Dá os 35 kg. É a média mundial, embora já se tenha levado até 130 kg de equipamentos por homem em situações especiais, como ocorreu com a FE sul africanas.
As marchas regulamentares são de 8, 16, 24 e 30 km. Excepcionalmente se faz maiores. O bicho começa a pegar na de 24 se não tiver um bom regulador de marcha, pois ai dá flutuação e os ultimo se ferram, fazem ela toda correndo. Um bom regulador de marcha ajusta o ritmo pela respiração e reduz em cada obstáculo. Em uma marcha do batalhão que regulei em 1997 de 24 km diurna/noturna, consegui média de um km a cada dez minutos com erro de 30 segundos já feitas as reduções a cada obstáculo.
Na marchas noturnas os espertos enchem a mochila com capim ou roupas leves, tiravam o capacete de aço e usavam so o de fibra e colocavam tênis, pois ninguem via. Tire uma base dos deitados que existe na tropa.
No curso de comandos uma das primeiras atividades é uma marcha de 16 km em duas horas e meia equipado.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
9 anos atrás

Mais uma vez, grato pelas explicações, Colombelli.

Pensava que boa parte do que você carregava no fardo aberto ia dentro da mochilha (principalmente a água – achava que era só um cantil no fardo).

Eu já fiz muita trilha, de até uns 30 km por dia e meu preparo já não era grande coisa nessa época. Mas minha mochila sempre pesou bem menos que isso. Estourando, 20 quilos, já com a água (que nunca pode faltar). E, obviamente, já vi muitas “mochileiras”, mas ou menos com esse peso nas costas e percorrendo essa distância. Por isso que eu estou questionando se as mulheres podem ou não integrar a infantaria. Com 35 kg para carregar, percorrer 24km, ritmado, já começa a realmente ser um grande desafio e apenas mulheres muito bem preparadas ou com uma genética muito favorável podem dar conta.

Pegar um vagabundo dando esse tipo de migué na marcha deveria resultar na expulsão do quadro.

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

O fardo aberto ( cinto/suspensório) deve ter tudo o que se precisa para operar por algumas horas, incluindo-se munição, água, kits de primeiros socorros, limpeza do armamento ( obrigatórios) e sobrevivência ( este ultimo opcional), além de lanterna e eventualmente granadas de mão que pesam de 350 a 500 g cada. Também podem ser carregados ponchos e agasalhos enrolados ou ferramentas de sapa nele.
Na mochila ( fardo de combate) vai Kit de higiene, saco de dormir, uma ou duas mantas, rações para até três dias, roupa e calçado de muda, inclusive um de TFM, japona, poncho e munição e granadas sobressalentes ( inclusive munição para a metralhadora da fração), facão e/ou ferramenta de sapa ( importantíssima). Eventualmente vai uma barraca individual também (luxo que não é da minha época). Cachaça é praxe no campo, mas esta vai mocoziada nos veiculos. Só falar com os motoristas.
Cada cartucho 7,62mm pesa exatos 25g.
Só no ultimo anos tive a mochila 3 volumes média a disposição a qual tinha armação. Antes usávamos as de lona, sem armação, mesmo modelo dos paraquedistas norte-americanos na segunda guerra ( minúscula).
Tropas como a PQDTe FE usam a 3 volumes grande capacidade.
No fardo de bagagem ( saco VO) vai roupas e material de higiene de reposição. Normalmente ele não fica a disposição da tropa, salvo nas unidades blindadas que os podem levar sobre os veiculos.
De cada mil mulheres, olhe lá se uma ou duas conseguiriam escorar 35 kg por longo tempo. Por isso que acho que o custo benefício não compensa. É um combatente a 75%.
O ataque e patrulhas são feitos em regra so com o fardo aberto.
Guarnições das armas coletivas ainda tem que levar a tralha da arma e a própria com sua munição.

Franz A. Neeracher
Editor
9 anos atrás

Colombelli!

Concordo com tudo o que voce falou; e tem mais um detalhe; pra mim o mais desgastante era as poucas horas de sono…

Tenho 8 anos de experiência de exército (infantaria) e o pior era passar vários dias no esquema 2 horas de guarda e depois somente duas horas de sono num buraco cheio de lama…..e de dia ter que marchar 50km com 30 quilos nas costas..

Resumindo o desgaste picológico era (na minha época) pior que o desgaste físico…..passar vários dias no mato, sem trocar de roupa, dormindo no chão duro com chuva, mosquitos e assim por diante….

Mulher no exército na minha opinião, somente em setores como medicina…..

Mas até nos EUA a “bambizagem” está chegando…..mulheres em tropas de elite ou em submarinos….:-(

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Muito bem lembrado CVN76. Barro, carrapatos, sono, farda molhada e suja, poeira a ponto de causar fricção nos dentes, sol causticante de dia e frio de noite, falta de água, cavando buracos, pés molhados e com frieiras, esperas intermináveis em posições etc….
Me lembrei de outra coisa que vaio na mochila, a marmita, usada pra ração quente.
Em campanha um luxo, pois ou é ração fria ou catanho.

Mauricio R.
Mauricio R.
9 anos atrás

OFF TOPIC…

…mas nem tanto!!!

Reparem na foto, um soldado encara perplexo, o outro encara de ódio.

E alguém ainda vai precisar de um médico…

Ué, mas veja a bolacha no ombro, ela não é médica???

Santa incompetência, Batman!!!

(http://snafu-solomon.blogspot.com.br/2015/12/this-medic-is-about-to-need-medic-funny.html)

Marcos
Marcos
8 anos atrás

Cumprindo a missão não importa se é homem, mulher ou cachorro.