9º GAC – Exercício com a Reserva Mobilizável
Nioaque (MS) – de 9 a 20 de novembro, o 9º Grupo de Artilharia de Campanha realizou, no Campo de Instrução de Betione (Miranda/MS), um exercício com a Reserva Mobilizável do Exército, no qual os militares convocados executaram tiro de metralhadora .50, metralhadora MAG, granada de bocal, tiro direto de Artilharia com obuseiro 105mm AR, e o funcionamento dos subsistemas de Artilharia.
O Chefe do Centro de Operações do Comando Militar do Oeste, General Carlos Sérgio Camara Saú, acompanhou as atividades.
FONTE: 9º GAC
Sempre que vejo a tropa com capacetes sem cobertura de tecido camuflado tenho impressão de se tratar de uma tropa improvisada e pouco treinada.
talvez esse capacete não precise de cobertura
Beto, é algo bom de por pra fica padronizado. Amigos, reparem a posição de tiro. A .50 baixa demais de forma que nem se pode usar aparelho de pontaria. A MAG a posição mais errada impossivel. E os dois patetas instrutores do lado não corrigem. Isso me deixa possesso.
Noa gosto dessas posiçoes que os soldados do EB usam no tiro de metralhadora…muito engessadas, sempre com o reparo… duvido q na guerra alguem fique assim sentado no chão e expondo a silhueta frontal. tem q treinar algo mais realista. No exército americano vejo sempre outra postura.
Colombelli, você constantemente bate nesta tecla. Percebe-se o quanto se incomoda com essa instrução.
Um interrogação…..Não lembro em que momento da campanha da Itália (talvez Salerno), as tropas aliadas tiveram que usar seus obuseiros quase sem grau de elevação, para tiro direto contra unidades alemães. Este exercicio referido na matéria (“tiro direto de Artilharia com obuseiro 105mm AR”) propõe-se a situações assim?
Caro SpaceJockey realmente não podemos generalizar as instruções do EB , fui militar da arma de Infantaria e posso afirmar o padrão do treino de metralhadoras não é esse dai da foto ,geralmente treina com o combatente escondendo sua silhueta ,totalmente camuflado ,isto ai e culpa dos instrutores “bisonhos” como os outros amigos aqui já comentaram e não corrigem a posição dos soldados , a rede no capacete e padrão também
Já que o Colombelli aloprou de novo pela instrução desinstruída, Eu também vou postar, mais uma vez, a foto da maneira como deveria ser empregada a 12.7. 🙂
interessante a imagem
Positivo Melky, Soldado Francês. Observem que o cursor esta erguido ( alça), o que denota inconcussamente o uso da mira.É possivel atirar sem usar ela com a .50, pois normalmente os pontos de impacto são bem visíveis, mas é arriscado isso por pressupõe que eu possa dar vários tiros de ajustagem. O inimigo não fica esperando. Também é possivel com o uso do tiro amarrado ,qee usa o registro do volante de elevação ou de um clinômetro para a alça e a barra milimetrada do reparo para a deriva ( primeira foto o sujeito esta com os pés nela) em caso de locais previamente designados para serem batidos. Porém, o uso mais correto desta arma é sempre fazer pontaria ( linha de mira linha de visada) como na foto do francês. Felizmente podermos volta e meia ver elementos no EB que fazem certo.
Space, absolutamente correto o que tu falou. Não só o disparo com bipé é pouco treinado com a MAG como também o que representa o maior uso da .50, que é o tiro com ela na viatura blindada. Aliás, ambas são utilizadas muitas vezes em alvos próximos que não permitem a avaliação e treino de dois aspectos. Primeiro, a estipulação de distâncias pelo atirador, elemento fundamental para a precisão. Segundo, não permitem ver a dispersão real que os disparos teriam na distância de combate. É comum ver reparos mal ancorados que fariam o tiro subir e desviar drasticamente do alvo. Eu só consegui disparar MAG no bipé por conta de uma “reserva pessoal de munição” e do fato de que conseguia cautelar, na época, a arma pra ir “correr” no CISM nos domingos. Certa feita inclusive fui plotado pelo falecido general Jeff, do estado maior da 3 DE o qual estava lidando com cavalos no CISM, o que gerou uma celeuma. Meu comandante de Cia, capitão Leiria, hoje coronel, deu desculpa de que eu estava treinando para o curso de comandos e foi esta a que o então coronel, e hoje general de exercito Farias chefe do comando logistico, deu para o comando da DE. Na escola nunca fizemos tiro no bipé. A .50, apesar de estar em um batalhão blindado, so vi usar em cima do M-113 uma vez e por “piruação” minha e do Sgt Menezes. Se não é sempre no reparo terrestre.
Recentemente pudemos assistir no exercício da 6a Brigada com o CAAdeEX a tropa efetuando tiro embarcado e com correto uso da .50. ou seja, fazendo pontaria e com rajadas curtas e intermitentes de até 10 tiros, o que impede o superaquecimento e assegura a precisão e eficiência do fogo. Vibrei. Alguns se salvam.
Eu alopro porque ja se atira tão pouco no EB e quando se tem oportunidade, os instrutores fazem tudo pro forma, não se preocupam em de fato formar a tropa e aproveitar o máximo a oportunidade. Falta de profissionalismo. O disparo se torna uma queima de munição onde nada se ensina e nada se aprende.
Luciano, Tiro direto na verdade não se associa tanto ao ângulo. Este normalmente é baixo neste casos, mas tudo depende do terreno e da distância. Tiro “direto” está relacionado as situações onde o disparo é feito com visada direta sobre o alvo, ou seja, o obusiero atua, nestes casos como os antigos canhões de anticarga do sécuio XIX, ou como os canhões atuais dos do CC.
Saúde e sorte a todos, concordo em gênero, número e grau com o Colombeli, se a tropa treina errado, na hora da necessidade vai fazer o mesmo dai já viu né, mais uma carta de pesames pra familia, se o EB quer economizar então que sejam gastas as munições da maneira correta, tiro sem visada é munição jogada fora, pra isto que os reservisas foram convocados? Também na minha humilde opinião os operadores do obus deveriam portar fuzis com coronhas dobráveis ou submetralhadoras vide o soltado da direita onde a coronha do fuzil quase toca o solo.
Rogério, não sei o motivo, mas o EB é um dos poucos exércitos que ainda vejo os artilheiros tendo de usar as armas nas costas durante a operação da peça. Inútil e altamente incomodativo. Será que os superiores não enxergam isso para mudar a doutrina? Não seria melhor “enzarelhar” os fuzis próximo à peça?