Tanque M60 em Roraima
Para testar a capacidade de mobilização para a fronteira de Roraima, o Exército Brasileiro transportou de Campo Grande/MS para Boa Vista/RR a Viatura Blindada de Combate M60.
Os próximos passos serão analisar a capacidade de deslocamento no lavrado roraimense e as condições de tiro face ao clima amazônico.
FONTE: Exército Brasileiro, no Facebook
Deslocou UMA viatura?
Será possivel? O EB ainda opera o M-60???
Por favor me digam que não. PQP!!! As coisas estão piores do que eu pensava!!!
Sim, e ainda é um MBT pesado, com um bom canhão, mas infelizmente ainda é a espinha dorsal do EB, nenhuma novidade. Se a MB usa fragatas da terceira idade, o EB não fica pra trá, lamentavelmente nenhum presidente fez nada para mudar esse quadro miserável.
Até 2010 operávamos o M-41, pelo menos 10 anos mais antigo que o M-60.
Operamos até hoje os M-113, também projeto mais antigo que o M-60.
E ainda operamos o M-108, mais antigo que o M-60.
Não há porque ser mais duro com o vetusto e bem sucedido MBT americano já que nossos equipamentos nunca foram assim em “estado da arte”, com raríssimas exceções.
É um quadro miserável, impressionante como ninguém muda isso, e os EUA cheios de Abrams estocados que podiam vir pra cá através de FMS, mas ninguém liga.
Poxa meu, da raiva mesmo. Que não estejam no “state of the art” da pra entender, mas M-113, M-41, M-60, FAL… Ainda bem que Brasil não vai a guerra nunca. Seria uma sacanagem mandar os pobres soldados pra morte certa em um campo de batalha moderno.
SE o Brasil fosse comprar alguma coisa em estado de arte, seria na base do ToT, pagando o triplo do preço, com entregas demoradas, e quando o primeiro chegasse tanque já estaria defasado …essas coisas que nem o Japão faz.
O M-60 é contemporâneo ao T-72,o principal carro de combate usado pelos russos na Ucrânia.
João,
Eu até não ligo pro M-60, que pelo menos tem um canhão descente de calibre em uso corrente no resto do mundo, mas me dava vergonha ver aqueles M-41 e hoje, os M-108.
Acho que os M-108 devem estar sendo retirados. Já vão tarde!!!
Pra mim a maior vergonha é o obuseiro M-114, é simplesmente inacreditável.
O M-113 eu nem reclamo porque bem ou mal é ainda usado aos milhares pelos EUA.
Claro, os deles lá devem ser bem diferentes dos nossos aqui, que pararam no tempo, mas é um conforto a mais saber que ainda não são peças de museu no país que o projetou.
Sei lá hein…..me lembrou os casos de blindados no TO do Vietnã
Exatamente, os nossos militares ainda estão no tempo da guerra do Vietnan, só falta o napalm…Repare nas pinturas dos caças, aquela camuflagem verde/azul de 40 anos atrás.
Bosco, os M-108 só não foram desativados ainda porque os M-109 ainda não chegaram todos. É o que tem pra hoje…
Agora, quanto aos M-60 (91 adquiridos, apenas 28 na ativa, os demais em reserva) creio que o amigo João comete uma tremenda injustiça.
Os nossos M-60 são da versão A3 TTS, e são armas ainda capazes dentro de nossa realidade. Basta dizer que o sistema de visão térmica dele é tão bom quanto o do Abrams. Trata-se de um blindado muito robusto e fácil de manutenir (barato).
Aliás, já ouvi de mais de um cavalariano que prefere o M-60A3 TTS ao Leopard 1A1 do primeiro lote (128 unidades).
O M-60 seria uma arma capaz até hoje se fosse atualizado/modernizado, o que infelizmente parece que o EB não fará.
Só pra constar: o US Army usou seus M-60 até 1997, então não faz tanto tempo assim. Inclusive foram para a Guerra do Golfo, onde fez bom papel ao lado do Abrams (um MBT muito mais caro e complexo, além de gastão).
Talvez o amigo Colombelli tenha mais conhecimentos sobre um e outro carro (eu só sabia de correr atrás deles, hehehe).
Quanto aos M-41, é aquela coisa: o lixo de uns é o luxo de outros. Alguns dos nossos 300 adquiridos estão no Uruguai, onde compõem a massa de sua cavalaria.
Não devemos nos iludir a esse respeito, é um quadro MISERÁVEL para o tamanho e riqueza do Brasil, ponto final.
PS: a lista de operadores atuais do M-60 continua ENORME e inclui, entre outros, Israel (+ de 800 unidades), Egito (+ de 1.000 unidades), Portugal, Espanha, Grécia, Turquia, Taiwan, entre outros.
Duvido que estejam no mesmo nível do nosso, foram atualizados e estão num patamar bem superior, mas ainda assim são velhos, hoje em dia vc nunca vê Israel usando, só Merkava.
Sobre o tópico em si, acho que o EB prepara uma ida de alguns regimentos para Roraima, como uma forma de resposta à belicosidade da Venezuela.
Lembrando que grande porção daquele estado é de savana, terreno propício ao uso de forças pesadas.
Arrisco-me a dizer que o M-60, por ser um MBT tremendamente robusto, não fará nada feio em Roraima.
Me engana que eu gosto.
Até a entrada em operação do Leopard 2 do Chile, o M-60 era o mais poderoso carro em operação na AL.
Esta versão tem visão termal e pode enfrentar os T-72 da Venezuela em pé de Igualdade ou com pouca inferioridade técnica, compensável largamente por pessoal qualificado na tripulação. Temos liderança em treinamento na AL neste tópico.
Ou seja, o M-60 ainda tem valia no cenário da AL e impõe respeito. Não se iludam com sua idade.
O M-41 de fato era uma situação vergonhosa. No entanto, se formos olhar que o seu adversário natural seria o TAM com fraca blindagem é possivel compreender como ficou em uso ainda por tanto tempo.
O transporte de uma única viatura tem por escopo experimentação, para verificação das dificuldades, mapeamento dos pontos críticos, aferição das necessidades especiais da região amazônica, localização dos pontos de parada e abastecimento etc…
Vale recordar que a região do Lavrado em Roraima não é de selva mas de campos e cerrados, podendo ser empregados meios blindados.
O recado aos venezuelanos é obvio. Esta é a outra finalidade.
Quanto ao M-108, com a chegada do novo lote do M-109, a unica unidade que continuará a operar o M-108 será o 22 GAC AP de Uruguaiana. Pra quem operava o M101, o M-108 é bem melhor.
O que poderia ter sido alvitrado no caso dos 48 M-108 ainda em operação seria uma troca do tubo por um de mais calibres, mantido o 105 mm. Teriamos uma artilharia com alance de 20 KM com apenas uma troca de tubo e adaptação. As células segundo informes estão em ótimo estado de conservação.
Suas explicações são um alento, fiquei mais tranquilo.
Há algum tempo, o Cláudio Moreno postou um artigo do EB comparando o Leo1 e o M60 e, praticamente, há um empate entre eles, dados que ambos tem prós e contras.
A menos que o EB tenha dificuldade em obter peças, acho até que poderia mantê um maior número de M60 operacionais.
Mas é claro que eu preferiria Leo2 com nossas cores…
Colombelli,
Talvez eu tenha sido demasiadamente pessimista com o M-108 tendo em vista que está havendo um tendência de retorno de obuseiros AP de 105 mm, mas claro, como você lembrou, com cano de maior comprimento.
O USA parece estar interessado em um obuseiro AP para compor as BCT e entre os concorrentes esta um de 105 mm da Denel, montado no Stryker, com 30 km de alcance.
Não entra nessa, o quadro do EB é vergonhoso! Dourar a pílula não vai melhorar essa situação é deplorável.
esta = está.
OFF TOPIC…
…mas nem tanto!!!
A epopeia, transportar um CC de 50 ton até Roraima:
“Ao levar um VBCC M60A3 TTS, de fabricação americana em vez do alemão Leopard1A5Br, o carro padrão do Exército Brasileiro, outra mensagem mais sutil. Agora para o governo da Chanceler Merkel, sempre envolvida com as combativas alas Grüner (verdes) do espectro político daquele país, que ficariam agitadas em ver um equipamento alemão operando na Amazônia.”
(http://www.defesanet.com.br/doutrina/noticia/20443/TOA—CC-Dispara-na-Amazonia—Dia-Historico-para-a-Cavalaria-Brasileira/)
Pô, Maurício, o pessoal gosta de criar uma teoria.
Era só o que faltava o EB ter levado em consideração a porcaria da opinião do Partido Verde alemão na hora de escolher o MBT a ser levado para a “Amazônia”.
Para mim, foi simplesmente escolhido o que estava mais perto.
Vader, enquanto tu postou os comentários acima eu escrevia o meu anterior sem ver os teus. Se fosse por telepatia não teriamos escrito mais parecido. Sinergia.
Rafael, tens razão quanto a proximidade, Inclusive respondendo a uma indagação em outro tópico sobre a crise Venezuelana com a Colômbia, ressaltei, eu, que os elementos da Brigada C Mec localizada no MS seria os prioritários para envio aquele TO.
Veras o Leo 2 no Brasil quando os 320 alemães derem baixa, pois ou compraremos eles ou ficaremos sem nada.
Amigos, o M-108 com um tubo com mais calibres ( o tubo do L-118, por exemplo) daria um caldão. Boa alternativa e barata, para substituir o M-101, especialmente nos grupos orgânicos das Brigadas C Mec. E o serviço de adaptação poderia ser facilmente feito aqui. Isso ai e uma aparelhagem com GPS para pontaria, que é fácil de fazer mais que dobraria a eficiência.
Colombelli,
Concordo que seria menos difícil comprar da Alemanha, ainda mais com KWM se instalando aí no RS.
Mas, nos tempos de “Brasil potência” eu sonhei com o Brasil comprando Leo2 da Espanha ou da Holanda.
Quem sabe lá por 2020 isso seja realmente possível.
Um ponto importante levantado neste deslocamento foi o tempo demasiadamente alto que levaram para um único CC, especialmente por conta do trecho fluvial de Porto Velho à Manaus.
Se faz importante a abertura e construção de mais e melhores rodovias e a que liga PVH à MAN já deveria está finalizada a muito tempo. Acredito que esta região é a que mais necessita de apoio do corpo de engenharia do EB, pois a mobilização pela iniciativa privada, acaba por tornar estes investimentos muito altos, diferentemente do que acontece em obras viárias em outras regiões do país, como no Nordeste e Sudeste, aonde a engenharia do EB assumiu a construção da BR-101 e do TPAx do aeroporto de GRU. Obras que poderiam ter sido tocadas por empresas.
Das duas uma, ou o EB assumi a construção desta rodovia, disponibilizando pessoal e maquinário para fazê-la (através de um convênio com o DNIT e este repassando o dinheiro para a execução da obra), ou o EB vai ter que mobiliar a Brigada em Roraima com CC sobre lagarta.
*assume
Complementando os comentários do Colombelli e do Wellington, além da própria matéria acima, que é bem curta em seu conteúdo, há uma notícia mais extensa divulgada pelo EB sobre esse deslocamento.
Eu sinceramente não entendi a surpresa logo no início dos comentários por ser só um carro: mesmo o texto curto que acompanha a matéria acima diz que o objetivo é fazer um teste.
Segue a matéria completa do EB:
http://www.eb.mil.br/web/midia-impressa/noticiario-do-exercito/-/asset_publisher/IZ4bX6gegOtX/content/projeto-m-60-transporte-do-carro-de-combate-m-60-para-boa-vista-rr-?redirect=http%3A%2F%2Fwww.eb.mil.br%2Fweb%2Fmidia-impressa%2Fnoticiario-do-exercito%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_IZ4bX6gegOtX%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-1%26p_p_col_pos%3D2%26p_p_col_count%3D3
Sobre deslocamentos, outra matéria recente do EB – em distâncias bem mais curtas, porém envolvendo muito mais viaturas e unidades:
http://www.eb.mil.br/web/midia-impressa/noticiario-do-exercito/-/asset_publisher/IZ4bX6gegOtX/content/5-divisao-de-exercito-inicia-os-preparos-para-a-operacao-bormann?redirect=http%3A%2F%2Fwww.eb.mil.br%2Fweb%2Fmidia-impressa%2Fnoticiario-do-exercito%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_IZ4bX6gegOtX%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-1%26p_p_col_pos%3D2%26p_p_col_count%3D3
Também não entendi a surpresa de alguns pelo fato do M60 estar em operação.
Não faltam exércitos pelo mundo que utilizam esse carro de combate, e vale lembrar que no Brasil ele não faz parte dos regimentos de carros de combate que formam a ponta de lança da nossa força blindada, no Sul (as grandes brigadas de Cavalaria Blindada e Infantaria Blindada do EB), dotadas do equipamento mais moderno.
Os carros M60 no EB hoje estão afeitos à Cavalaria Mecanizada (a 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, no MS), compondo a dotação do 20º Regimento de Cavalaria Blindada dessa brigada. Substituiram, com um enorme salto em poder de fogo, blindagem etc os velhos M41 da Cavalaria Mecanizada.
Tudo isso é fruto de uma reestruturação que concentrou no Sul do Brasil os regimentos de carros de combate (no RS e PR, com a ida de unidades do RJ e SP para esses dois estados) e padronização destes com os carros de combate Leopard (antes, havia regimentos de CC tanto com Leopard quanto com o M60). Assim, os M60 foram dotar a 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada.
Pra mim, faz todo sentido que se teste o deslocamento de um carro (quem sabe, se for bem-sucedida a experiência, se faça com mais carros em outras ocasiões) do Mato Grosso do Sul para Roraima, mais perto do que seria deslocar do PR ou RS, e que opera dentro de uma doutrina que a meu ver faz mais sentido para desdobramento / operação em RR, ou seja, carros que hoje operam em unidade de Cavalaria Mecanizada, ao invés dos que operam em Cavalaria Blindada.
Faltou citar a logística para o transporte e os problemas enfrentados. Por via aérea, só de C-17: um por vez.
Distancia percorrida: 8.500 km
Campo Grande – Porto Velho: por via terrestre
Porto Velho – Manaus: por via fluvial
Manaus – Boa Vista: novamente por via terrestre
Tempo gasto: 10 dias
—
“Eu sinceramente não entendi a surpresa logo no início dos comentários por ser só um carro: mesmo o texto curto que acompanha a matéria acima diz que o objetivo é fazer um teste.”
A resposta é exatamente pelo comentário do Marcos: “faltou citar a logística para o transporte e os problemas enfrentados”.
Fico imaginando o transporte de um regimento…
Algo preocupante tanto no caso do Leopard como do M-60 é a aparente “preguiça” de efetuar a repintura dos modelos. Ambos ainda estão com a pintura de camuflagem original que é bem diferente da que usamos no EB.
Este fato não é tão visível na foto acima pelo “efeito poeira/lama” que acaba dando ao carro uma cor parecida com o ambiente em que opera pelo acúmulo de poeira e lama. Mas é possivel ver ainda na parte frontal inferior a cor original da pintura.
Somente os Leo A1 que operam nos RCB receberam a pintura utilizada pelo EB.
O futuro indica a necessidade de uma grande unidade de cavalaria ou mecanizada na região centro norte de Roraima.
Isso suscita a questão da distribuição de forças no país.
Uma olhada no mapa de distribuição das unidades do EB indica de onde devem ser movimentadas Brigadas: Rio de Janeiro.
Embora o RS tenha 05 brigadas, a recente movimentação chinesa na Argentina indica o açodamento e prematuridade da ideia de mover uma GU de cavalaria daqui para o centro oeste. O mesmo raciocínio é válido para as duas brigadas do PR e uma em SC.
De outro lado, a brigada de infantaria Paraquedista de há muito já deveria ter ido pra Anápolis. Já a 15 Brigada de Infantaria, sendo mecanizada ou não no futuro, deveria ir para Tocantins.
A presença destas grandes unidades no RJ prejudica o seu treinamento e não se justifica por motivo algum a não ser mobiliar o tráfico com “soldados” e por conta de comodidade de certos elementos que não querem abrir mão da praia e chopinho no fim do expediente
Talvez a maioria aqui já tenha visto, mas não custa compartilhar aqui um velho artigo do Professor Carlos, onde o mesmo levanta a hipótese de emprego dos M-60 na savana roraimense.
http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/BR.pdf
Se bem me lembro existe um movimento chamado
Pro-logistica na região de MS e MT que defende o escoamento da produção de soja pelo Pará. E assim reduzir a pressão em cima dos portos da região nordeste e barateando os custos. Haviam várias idéias como o uso de ferrovias, rodovias e via fluvial para o transporte de grãos.
Imagino que se essas iniciativas funcionarem a logística do Exército seria muito mais fácil.
Wellington Góes 3 de outubro de 2015 at 10:53
“Das duas uma, ou o EB assumi a construção desta rodovia, disponibilizando pessoal e maquinário para fazê-la (através de um convênio com o DNIT e este repassando o dinheiro para a execução da obra), ou o EB vai ter que mobiliar a Brigada em Roraima com CC sobre lagarta.”
O Exército não é babá do GF para ficar tocando tudo que é obra necessária no país. Não tem nem material nem pessoal nem grana para isso. Já o GF recebe mais de um TRILHÃO de reais de impostos nossos todos os anos e tem não apenas as condições como a obrigação de fazer esse tipo de obras.
No mais, passou da hora de realmente ter uma Brigada de Cav Bld no lavrado roraimense. O Exército tem M-60 A3TTS em reserva e poderia mobiliar mais uma Bda com tranquilidade.
Ou então o ideal: aposenta de vez o M-60 (já que parece que ninguém no EB se dispõe a reformá-lo), adquire Leopard 2 e já começa a projetar o futuro.
___________
Colombelli 4 de outubro de 2015 at 15:55
De fato, o que que acontece não? Acabou a tinta no EB?
Em primeiro lugar, Vader, o EB faz parte do GF qualquer que seja o partido no poder e se é interesse do GF, é do EB e vice-versa. O EB, e nenhuma outra força, não é nenhum poder público paralelo
Em segundo, o dinheiro pra financiar viria do DNIT, aliás vem da mesma fonte, o contribuinte, se for de nosso interesse, então terá que ser de qualquer instituição pública nacional que possa cuidar do assunto, seja MTransp/DNIT, seja o corpo de engenharia do EB, ou os dois juntos.
Ô papozinho ideológico mequetrefe.
O que engraçadinhos como você não entendem é que o material de engenharia pesada que o EB gasta com essas bossas que o gf manda ele fazer, material este que deveria servir ao país em caso de GUERRA, não é reposto pelo mesmo gf, ou seja: quando o EB recebe ordens de fazer uma obra como esta ele está sendo é SUCATEADO pelo gf.
É difícil entender ou preciso desenhar? 😉
De resto ah tá que o Exército vai receber do DNIT ou do Tesouro pra fazer uma obra dessas, como se fosse empresa da iniciativa provada… Cara, vc vive no mundo de Nárnia mesmo…
Vê se acorda cabocro…
Lyw,
(4 de outubro de 2015)
Excelente lembrança.
O Expedio Carlos Stephani Bastos da UFJF tem escrito há algum tempo sobre a necessidade de blindados no Lavrado de Roraima, sugerindo reiteradamente o uso do M60 A3 TTS naquele TO.
Esta é outra matéria do mesmo:
http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/M60LEO1.pdf
O ano era 2011.
Concordo com ele e, do meu jeito, venho defendendo aqui no Forte a necessidade de forças blindadas naquela região. Esta defesa também tem alguns anos.
Abç.,
Ivan, o Antigo.
O M-60 A3TTS é um senhor de respeito, tecnologicamente ‘quase’ tão atual quanto o Leopard 1A5, com uma imensa folha de serviços prestados ao redor do mundo e com algumas características interessantes para um TO tão quente e inóspito com o extremo norte do Brasil.
Inicialmente ele é robusto.
Isto é importante, tendo em vista que em Roraima iria operar em ambiente quente e com baixa infraestrutura. É importante lembrar que os ‘yankees’ desenvolveram o ‘danado’ para lutar em qualquer parte do globo, do norte da Europa às areias do deserto, passando pelas florestas tropicais da Ásia.
Ele é americano.
O que parece um defeito é uma virtude.
As peças para manutenção podem ser compradas via FMS, inclusive é possível encontrar estoques espalhados entre operadores e ex-operadores do mesmo ao redor do mundo.
Ele é mais alto que o Leo1.
Outro aparente defeito que pode ser uma virtude, tendo em vista que no TO existe muita vegetação rasteira que pode obstruir a visão do comandante do veículo no terreno. Isto foi observado na África, onde os T-54 e T-55 ficavam muito enterrado na campina e os Centurion sul africanos conseguiam “ver” por cima do mato.
Finalmente tenho dúvidas quanto ao calor dentro de um Leopard 1 quando operado em TO quente, próximo da linha do Equador. Apenas um punhado (versão italiana) de 36 foi alinhado pelo exército dos Emirados Árabes Unidos, mas sem notícias sobre efetividade dos mesmos.
Os canadenses tiveram dificuldade em usar os seus Leos 1 no Afeganistão, muito em face do calor.
Entretanto os M-60 serviram em vários TOs desérticos no Oriente Médio e África, nas mãos dos soldados da Arábia Saudita, Egito, Israel, US Marine Corps e sabe lá mais quem.
Será que ar-condicionado dele é mais ‘friozinho’?
Se for, ótimo. É o que precisamos para Roraima.
Abç.,
Ivan, do Recife.
Mas há sempre a questão orçamentária.
Mesmo uma solução relativamente barata é caríssima quando não temos dinheiro para o rancho dos soldados…
🙁
Alguém poderia por favor me explicar uma coisa:
Foi preciso acontecer um problema desses na fronteira para daí testar se o tanque de fato serve para a região?
Me perdoem, com todo o respeito, mas acredito que em outros países esse mapeamento ja teria sido feito há muito tempo. Até porque que eu saiba, Roraima ja faz parte do território nacional desde sempre.
Ou falei besteira?
Sds.
Vader, continua o papozinho mequetrefe. É perda de tempo debater contigo. Rrsrsrs
Ah tá, depois não se faça de coitado quando quiser levar algum debate a sério.
Até mais!!! 😉
Ultima forma o meu comentário sobre a cor o M-60, pois pelas fotos do sítio do EB parece que o que foi deslocado ja está com as cores do EB, diferentemente dos da todo da matéria.
Devem ter sido pintados a pouco, pois em um video não muito antigo do dia da cavalaria no 20 RCB ainda estavam com as cores que vieram dos EUA.
Mas a crítica continua válida para o Leo 1A-5.
Wellington, tanto o Laopard como M-60 apresentam pintura original para atuação na Europa. Observe que há marrom claro e dois tons de verde. Padrão OTAN. Se tu observares veras que a pintura do Leo original é a mesma quase do M-60, a original também. Ambas são muito escuras para nossas campinas e cerrados. A do EB só usa verde e marrom claro.
Quanto à atuação do EB em construção, é cediço que o trabalho realizado pela força torna o custo muito menor que quando feito pela iniciativa privada. Eu sei porque trabaljo com asfalto. O motivo é obvio, Não tem pixuleco e nem lucro. Até concordo com a possibilidade de o EB atuar mais, mas há um porém.
Eu pergunto, será crível que um governo onde o antigo mandatário tem evidentes ( e espúrias) ligações com empreiteiras, que lhe pagam comissões via “palestras” por lobbys que ele fez ( fato notório e que motiva sua investigação agora), para obras com dinheiro do BNDS, e que hoje ainda tem suas campanhas desesperadas por reeleição financiadas por estas mesmas empreiteiras iria tirar delas obras “en masse”? Iria aceitar perder comissões e “doações”? iria abria mão de viajar nos jatinhos das mesmas? Creio que não.
A unidade ideal, embrião para uma futura Brigada C MEC no lavrado, seria um RCB, Fácil fazer, Basta 28 M-60, 28 M-113 e veiculos de apoio.
Ivan, acredito que a decisão do EB em não adquirir mais unidades deste CC perpassa mais por outras questões, como logística interna (peso e tamanho acima do desejado) e ingerência política externa, do que a qualidade do equipamento em si.
Hoje, por exemplo, os EUA são bem mais assertivos em nos ceder mais unidades, devido a todo imbróglio político na Venezuela e Bolívia, mas na década de 1990 a realidade era outra. Afora a questão do quantitativo que tinhamos de Leo 1ABE ante de M60 ATTS.
Até mais!!! 😉
Cara quanto custa cada M60 desses?
Com certeza custa trocados.
Não é possível que um país desse tamanho não consiga comprar um carro desses.
Deveriam comprar pelo menos mais uns 500 e dividir entre Roraima e Mato grosso. Marcar presença do Estado nas fronteiras com a Bolívia e Venezuela.
Além disso, comprar mais uns 100 leopards.
Esses carros são coisas que se negociam em off-sets.
Além disso sou contra comprar o leopard 2, não para esse nosso T.O. Há várias outras prioridades. Deveriam comprar M60 E Leopard 1, para aguentar a bronca pelo menos pelos próximos 10 anos. Nesse tempo, viabilizar a compra de alguns T-90 de segunda mão da Rússia. Negocia esses blindados em offsets dos mi 28 e do pantsir, em vez de vir com essa babaquice de tot.
Wellington e Felipe,
Quem falou em comprar mais M-60 A3TTS?
O Exército Brasileiro arrendou e depois comprou cerca de 92 (noventa e dois) destes carros de combate norte-americanos.
A questão é manter e atualizar…
… sim, apenas atualizar, pois não há dinheiro para modernizar.
Com FMS o custo de aquisição de peças de manutenção fica mais barato que desenvolver um monte de coisas por aqui.
O blindado é bom, rústico, resistente e testado em regiões quentes.
Talvez apenas procurar com ‘Tio Jacó’ algumas soluções básicas que eles utilizaram nos ‘Pattons’ deles, sem chegar nem perto de transformar em um Magach.
Minha sugestão é manter trinta e poucos no 20º RCB no Mato Grosso do Sul e criar um novo RCB (Regimento de Cavalaria Blindada) em Roraima.
Na verdade um RCB em Roraima poderia manter uma dotação de 30 (trinta) carros de combate em dois esquadrões blindados, mas com pessoal reduzido, usando o pessoal de outras unidades do EB para completar seu pessoal em caso de mobilização.
Levar “tanques” para o extremo norte do país é complicado, demorado e caríssimo, mas transportar apenas os soldados já treinados para tripular as máquinas é mais racional.
Abç.,
Ivan, do Recife.
Colombelli, o próprio antigo mandatário, mesmo com todas estas conhecidas relações não abriu mão do exército quando teve que fazer parte da transposição do São Francisco, bem como parte da duplicação da BR-101. Obras estas que foram licitadas à iniciativa privada, mas que houveram problemas durante estes processos, seja devido a valores a quem ao que desejavam as empresas participantes dos certames, tornando-as desertas, seja por conta de brigas judiciais entre as empresas vencedoras e perdedoras das licitações. Situações parecidas, por exemplo, ao que aconteceu com dois trechos da BR-156 aqui no Amapá. Mas a questão não é focado nele e seu querer. No mais, me refiro a regiões inóspitas e de pouca atratividade econômica, mas de alto valor estratégico para o país, bem como para os EB si, ou seja, é do interesse do próprio EB.
Em nenhum momento eu me referia a toda a qualquer obra, muito menos em todo ou qualquer lugar. Só a título de exemplo do que digo, em obras viárias que possuem elevado custo logístico (caso das obras na região Norte), o que as tornam de baixa atratividade econômica e financeira, mas são de importantes para uma determinada região e/ou Estado.
Voltando ao exemplo da BR-156, a rodovia esta em obras a mais tempo no país, são mais de 80 anos. Em 2009/10, nos últimos 220 km de seu trecho norte foram divididos em quatro lotes, de aproximadamente 55km cada e todos foram licitados, bem como arrematados por uma empresa. O lote 1 e 4 foram executados e entregues, apesar de o 4° não ter sido recebido devido a má execução dos serviços. Já os lotes 2 e 3 foram posteriormente abandonados e as empresas em segundo lugar nas licitações, não quiseram assumí-las, mesmo que uma delas tinha executado o primeiro lote e já possui estrutura aqui a muitos anos. Vale citar que no segundo lote a empresa ainda estava implantado seu canteiro de obras quando desistiu, no terceiro lote seu canteiro já tinha sido montado e suas atividades, construindo algumas pontes, já tinham sido iniciadas, mesmo assim parou tudo.
Esta rodovia é de especial interesse do EB, afinal está sendo montada aqui em Macapa a Brigada da Foz do Rio Amazonas e que atenderá a proteção de fronteira com a Guiana Francesa e Suriname, um dos meios de acesso é, justamente, a BR-156. Afora a BR-210 que ligará Macapá a São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, passando pelo norte do Pará (região de Tiriós) e Roraima.
Estas obras só são de interesse da iniciativa privada se houver muito, mas muito dinheiro em jogo e mesmo assim correm o risco de serem abandonadas no meio do caminho, ou mal feitas. Estas rodovias são e serão muito úteis ao EB para manutenção e acesso aos batalhões e estruturas de fronteira.
A ideia aqui é ser o mais racional possível, usando a engenharia do EB naquilo que lhe será útil, aonde não há/haverá divergência com os interesses privado e público, usando de mecanismos burocráticos (convênios de repasse) que já foram usados anteriormente e sem grandes transtornos, preservando assim recursos públicos.
Sou da opinião de que é melhor ver as equipes de engenharia do EB atuando nestas regiões, do que fazendo terminal de passageiros em aeroportos de São Paulo, ou em obras que podem ser atendidas pela iniciativa privada. Quanto a quaisquer desvios, cabe ai os órgãos de controle comprovar e o judiciário punir, seja quem for.
Até mais!!! 😉
Wellington Góes 5 de outubro de 2015 at 15:23
“Vader, continua o papozinho mequetrefe.”
Cara, mequetrefe é essa sua maniazinha mais que manjada de qualificar todo argumento que discorda do seu como “ideológico”, sendo que no caso estou é defendendo o equipamento do Exército, seja contra qual governo for, PeTralha, Tucanalha, ou o que seja.
O mobiliamento do EB é projetado, adquirido e deve ser usado para GUERRA, e não para obras civis, por mais importantes que estas sejam.
____________
Wellington Góes 5 de outubro de 2015 at 15:34
“mas na década de 1990 a realidade era outra.”
Bééééé (som de buzina).
ERRADO de novo.
Os M-60 FORAM adquiridos na década de 90, pelo governo FHC!
Então não tem essa de “usamericanu na década di 90 num vendia tecnurugia pa nóis”.
A gente é que não comprava porque não tinha la plata mesmo.
Wellington.
Obra de transposição do São Francisco? Isso não existe, é fantasia. Justamente por ser uma obra fantasma, eleitoreira e de fachada, foi relegada ao EB: não ia dar lucro e pra roubar. Este foi o motivo de não ir pra aquela empresa que todos bem sabemos ou uma das outras que “pagou palestras” e emprestou jatinho.
Onde não dá pra ganhar vai o EB de bucha de canhão. Onde dá, os “amigos” se forram. Ou seja, os exemplos só reafirmam comprovam o que eu disse.
Outrossim, a estrutura do EB em termos de engenharia de construção é relativamente pequena. Não dá pra muito mais com o que se dispõe e não é o caso de ampliá-la para fins civis, pois isso implicaria uma deturpação de sua finalidade, sugando recursos da defesa para finalidades secundárias, como já foi feito com os “caminhões pipa” pra seca colocados na conta da defesa.
Como salientou o Vader, na hora de dar a missão ninguém pensa no desgaste e na reposição do material que tem de ser guardado para a finalidade primária dele? Guerra.
Se o governo quer obras em locais inóspitos que pague melhor e não atrase, pois o DNIT inviabiliza qualquer contrato com seus atrasos. E principalmente que não roube como tem feito sistematicamente como politica de estado. Basta fazer isso que fica difícil a obra não ser viável.
Boa noite! Apesar do tema ser o deslocamento de um CC M-60 para Roraima, li alguns comentários acima com idéias sobre a engenharia de construção no EB, a meu ver equivocadas, talvez por não ser um assunto muito debatido. Ao contrario da engenharia de combate, a engenharia de construção foi criada para emprego em situação de guerra, realizando construções pcp na zona de retaguarda mas realizando seu adestramento em tempo de paz contribuindo para o desenvolvimento da infraestrutura nacional. Sua atuação se deu e se dá com maior intensidade na região amazonica pelo desinteresse de empreiteiras civis de lá operarem pelas dificuldades naturais da região, extremo desgaste de pessoal e equipamentos e impossibilidade de se trabalhar no inverno amazonico devido às chuvas torrenciais e duradouras.Qual odebrecht ou camargo correia quer levar centenas de equipamentos pesados para trabalhar 6 meses e aguardar mais 6 para retornar às atividades na construção de uma rodovia ou ferrovia por exemplo?.Todas as obras civis realizadas pelos BECnst possuem contratos assinados pelo Departamento de Engenharia de Construção ( se não mudou…) e recebe como se fosse empresa civil. A principal redução de custos se dá na ausência de lucro porque as obras são em proveito do governo federal, estadual ou municipal e na mão de obra uma vez que os salarios são os pagos pelo Exercito a qualquer militar. Então um capitão engenheiro formado pelo IME recebe como capitão. Quanto receberia um engenheiro de uma grande empreiteira civil nas mesmas condições?O mesmo ocorre para operadores de equipamento pesado (Cb e Sd e funcionarios civis do EB) , Sgt topografos etc.Então meus caros amigos a Engenharia de Construção existe para atuar na guerra como o restante do EB para necessita adestrar-se em tempo de paz realizando obras de infraestrutura de grande porte e reais. Como se vai para um campo de instrução adestrar um BECnst na construção de uma rodovia, ferrovia, campo de pouso, viadutos, pontes, portos, aquedutos etc se é isso que vai construir em tempo de guerra? O equipamento é caro e sua manutenção também mas não podem ficar guardados em um parque de material esperando um conflito . O desgaste do pessoal em uma frente de trabalho na Amazonia, no nordeste ou no Sul é enorme mas o equipamento é manutenido e a missão é cumprida. E só ver as obras realizadas pela Engenharia de Construção do EB em todo o Brasil. Apesar de longo, espero ter contribuido para melhor clareza da finalidade dessa OM altamente especializadas. Apesar de ser de infantaria convivi muito com nossos engenheiros de construção na Amazonia, companheiros por quem tenho grande admiração e respeito. Sds a todos.
Brandendurg, os operadores de maquinário civis recebem menos ou mais ou menos a mesma que os militares Os engenheiros não ganham muito mais que um capitão.
Eu sei porque trabalho em uma empreiteira que faz justamente obras rodoviárias. O salário é baixo no ramo pra linha de frente. Poucos ganham bem
De outro lado se há necessidade de adestramento está é a finalidade principal da realização de obras pelo EB. Os batalhões de construção não podem ser transformados em bucha de canhão ou sucedâneo de construtoras.
Um governo responsável saberia amarrar contrapartidas das empreiteiras com obras de menor lucro se quisesse. A questão é que há um conluio deste governo com elas. O que não se pode permitir é por à conta da defesa isso.
Ivan 5 de outubro de 2015 at 13:47
Pois é amigo conterrâneo, acho que os comandantes do EB andaram lendo artigos do Professor Expedio Carlos Stephani Bastos.
No mais, em minha opinião, o verdadeiro teste que o EB pretendeu realizar foi o logístico. Os comandantes queriam ver como era o deslocamento, quais os entraves e o que porventura fazer para mitigá-los.
Os “tirinhos” de canhão foram só pra comemorar o feito e coroar o dia em que as largatas de aço dos boinas pretas conheceram a savana do norte.
Sobre o uso de forças mecanizadas nesta área o EB já possui vasta experiência com o 12º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado. Daí a saber como as largatas se comportariam no mesmo terreno não tem mistério, poucos terrenos no Brasil são tão propícios ao uso de forças blindadas como este.
Nunão,
belos links, como sempre reveladores e muito bons.
Ivan,
uma aula de logística operacional, só não entendeu quem não quis.
Colombelli e Vader,
precisos, principalmente na questão do: Se “gastam”, quem irá repor?
– Meus caros, vc’s foram perfeitos elucidando tanto o lado Militar quanto o Civil dentro do contexto do TO e sua logística.
Parabéns para o EB pelo “exercício” e as lições aprendidas.
Ps.: Mais uma vez a nata dos comentaristas da Trilogia mostraram pq esse espaço é único na internet brasileira. Com informações precisas e conjecturas/especulações completamente dentro da realidade, contradizendo e até desqualificando com propriedade certos comentários de gente que só desenforma… Tais comentários sempre foram e pelo jeito continuarão sendo uma INUTILIDADE completa… como sempre.
Um Grande Abraço aos que vivem no Mundo Real.
Olhando os comentários da rapaziada, duas constatações:
1) Percebo a importância estratégica da Ferrovia Norte-Sul na logística militar ). Uma pena o governo não estar dando a ela o tratamento condizente com sua importância.
2) A importância de um esquadrão de helis de ataque. E acredito que a FAB (ou o EB) deveria formar mais um esquadrão. Não sei se apenas o 2º/8º GAv segura o rojão.
Correção do link:
Colombelli, concordo integralmente com vc que o EB nao pode e não deve concorrer com a inciativa privada e que as obras deveriam, primordialmente , atender ao adestramento dos BECnst. Terminal de aeroporto em SP definitivamente não é o caso. No entanto muitas obras o Exercito tem q “matar no peito” e a menos que haja incapacidade tecnica não pode recusar.Outro aspecto é que para quem vive correndo atrás de recursos extras, uma obra de grande porte significa, no mínimo, equipamentos novos para quem a realiza. Abraço.
Amigo Colombelli, o EB não é dono de nada, quem é dono é a União, o EB é apenas uma instituição pública que tem por função atender os anseios da sociedade naquilo que é sua responsabilidade constitucional, bem como naquilo que possa assumir sem quaisquer prejuízos a sua função. Aliás, estas atividades de construção rodoviárias em regiões fronteiriças também lhe são uteis para o comprimento do seu dever constitucional, especialmente na questão de mobilidade e logística. Resumo da ópera, também é de interesse do EB, conforme exposto pelo colega Brandenburg.
O meu entendimento vai na direção do que expõe o Brandenburg, o EB não tem que concorrer contra empresa nenhuma, mas tão somente fazer o serviço que vá lhe interessar também, mas não há interesse financeiro do setor privado em realizar a obra, devido os motivos citados, somente isto. Se há, por ventura, convergência com o que deseja o poder público civil, melhor ainda. A minha ideia nunca foi de usar o EB como massa de manobra para interesses eleitoreiros, mas tão somente executar a construção de uma estrutura que atenderá toda uma região e/ou o país, além do próprio EB.
Ivan, eu não escrevi nada neste sentido de que o EB deveria e/ou quisesse ter comprado mais unidades do M60, eu apenas tentei citar a realidade da época, só isso, se te fiz pensar desta forma, peço desculpas em não ter me explicado direito.
Até mais!!! 😉
Vader, Bééééé?!?!?! O que é isto, um bode?!?!?! kkkkkkkkkkkkkk Agora vou te chamar de “Vader, o bode!”.kkkkkkkkkk
Oganza, a escrita correta é desinformação, com ‘i’. No mais, o que é que vossa senhoria sabe de obras de infraestrutura logística na Amazônia?! Ter nascido e morado não é grandes coisa, conhecer a realidade não é saber como mudá-la. Ah tá, não vem dizer que participa de um grupo com trocentos integrantes, pois também isto não é noção de nada. Eu participei da uma equipe de basquete estudantil na minha cidade, fomos campeões por duas vezes, mas nem por isto quer dizer que eu sei jogar basquete decentemente, aliás, fui um péssimo ala. rsrsrsrs
Clubinho. kkkkkkkkkkkkkk