Jaques na Casa Civil; Aldo Rebelo na Defesa
Na tentativa de dar uma guinada no governo e reverter a crise política que vem se agravando a cada semana, a presidente Dilma Rousseff decidiu aprofundar a reforma ministerial em curso e substituir Aloizio Mercadante na Casa Civil – uma já antiga sugestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT e do PMDB.
Para o lugar dele, irá Jaques Wagner, atual ministro da Defesa, e, para a Defesa, será deslocado o ex-deputado Aldo Rebelo (PCdoB), que deixará o Ministério da Ciência e Tecnologia. Antes de viajar para os Estados Unidos, Dilma enviou mensagens ao PSB com sondagens para o partido ocupar a pasta de Ciência e Tecnologia, que já foi comandada por Eduardo Campos durante o governo Lula.
As mais importantes mudanças na equipe, além da abertura de espaço para o PMDB, mostram que os principais conselhos do ex-presidente Lula foram acolhidos pela presidente – com exceção da troca de comando no Ministério da Justiça. José Eduardo Cardozo vai continuar no posto.
Dilma insistia na importância de remover Mercadante da Casa Civil para ampliar o diálogo do governo com o universo político. Jaques Wagner teve seu nome defendido pelo PT e pelo PMDB para a Casa Civil, tanto pela habilidade política quanto pela experiência administrativa em dois governos da Bahia.
Efetivadas essas mudanças, o Palácio do Planalto passará a abrigar os ministros Jaques Wagner, na Casa Civil; Ricardo Berzoini, na Secretaria-Geral, que será reforçada com articulação política e diálogo com os movimentos sociais, uma reivindicação de Berzoini; e Edinho Silva, ministro da Comunicação de Governo. Além do assessor especial Giles Azevedo, que pode ser o segundo de Berzoini e tem recebido mais e mais missões da presidente.
O PMDB vai levar o que pediu e todas as alas serão atendidas: do grupo do vice Michel Temer vão permanecer em seus postos Eliseu Padilha, na Aviação Civil, e possivelmente Helder Barbalho, no Ministério da Pesca. A bancada na Câmara vai indicar o ministro da Saúde – o nome mais cotado agora é o de Marcelo Castro; e o dos Portos, com uma indicação do líder Leonardo Picciani. Kátia Abreu segue na Agricultura e Eduardo Braga no Ministério de Minas e Energia.
Para cumprir a promessa de reduzir o número de ministérios, poderão ser reunidos num só ministério as pastas de Trabalho, Previdência e Desenvolvimento Social. Cada área terá um vice-ministro com força política. Os atuais ministros podem ficar com esses cargos.
A presidente pode, ainda, fundir as secretarias que têm status de ministério – Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos.
As mudanças devem ser anunciadas na quinta-feira.
FONTE: G1
Legal…Os militares vão adorar alguém do PCdoB os comandando…rsrsrsrsrsrsrs
Aliás, Aldo Rebelo é o perfeito bucha, capacho, serve ao PT em qualquer situação e posição…Acho que se o Lula ficar sem mulher, chama o Aldo pra resolver o ‘problema’…rsrsrsrsrsrsrsrs
Na boa, essa gente tá brincando com coisa muito séria…
Nada…..
Ali só tem melancia….
Só trocaram a mosca.
Sds.
Bom dia Senhores!
Poxa vida viu! Para não usar outros termos!
Quando se pensa que está ruim…pior pode ficar! Nem vou me estender no assunto…
CM
Seguindo a linha dos colegas acima, não pronunciarei o que a vontade manda. Esse pessoal não merece.
Mais um tapa na cara dos nossos militares, aliás, bem que merecem por estarem vendo tudo que o nosso país está passando de camarote nas mãos dessa corja e não fazerem absolutamente nada, só ficando mesmo coçando nos quartéis e abanando o rabo pro PT como se fossem cães obedientes, enquanto nosso povo sofre, espero que chegue uma hora que as FAs parem com essa omissão que tanto nos decepciona (principalmente por parte dos comandantes) e cumpra o seu dever para com o nosso país, mas temo que isso não vai acontecer, como já foi dito, Caxias deve estar se revirando no túmulo.
Desculpem o desabafo.
Em 18/03/2015, o ForTe publicou um post intitulado “‘Estadão’ noticia possível substituição do ministro Wagner por Aldo Rebelo”.
Como nada mudou desde então, eu me permito a preguiça de copiar a colar meu comentário de 19/03/2015:
Tudo o que vejo do Aldo Rebelo me sugere que ele sofre de uma oligofrenia aguda, seja pelo conteúdo anacrônico e nostálgico, seja pela forma com que fala, com pausas inexplicáveis e expressões faciais melancólicas.
Eu sei que a Dilma Roubeff está pouco ligando para a coerência na composição de seu mentistério, então é indiferente que Aldo Rebelo seja Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, mesmo pregando a eliminação de termos estrangeiros da Língua Portuguesa – talvez ninguém lhe tenha informado que línguas não são sistemas inertes e isolados, e que quase nada do que é produzido em tecnologia provém de ambientes lusófonos.
Assim, tanto faz ser o MD o Jacques Wagner, o Aldo Rebelo ou qualquer outro que a governanta creia que possa lhe dar maior sustentação política.
E não custa lembrar (rectius: custa muito caro) que Aldo Rebelo foi o Ministro dos Esportes durante a organização da Copa 2014, para a qual foram construídos 12 templos em homenagem ao desperdício, quando a FIFA (que não é exatamente um exemplo de austeridade) exigia apenas oito. Perder por sete a um foi pouco, pois o eleitorado brasileiro, no fim do mesmo ano, referendou positivamente o governo (?) que produziu tal descalabro, entre tantos outros absurdos que não despertam nenhuma atenção do lumpem, apesar de tocarem em questões muito mais relevantes para a cidadania do que o resultado de uma partida de futebol.
Nada mudará. E isso não é bom. Muito pelo contrário.
Matheus, boa tarde!
Difícil mesmo de engolir, concordo, mas qualquer coisa que os militares fizerem no sentido de qualquer intervenção será golpe. Ninguém, penso eu, quer isso, principalmente os milicos, porque existe duas iminentes possibildades de churar o traseiro desta gente: a decisão do TSE anulando a eleição (ideal) e o impeachment.
Pelo menos a secretina estouvada foi embora.
Deveria ter sido presa, mas isso é pedir demais a petralhada, que não concorda de jeito e maneira c/ as prisões dos “cumpanheros” na Ação Penal 470 e agora no “petrolão”.
Perfeito teu comentário, aldoghisolfi, assino embaixo de cada palavra…
a.cancado: obrigado pela atenção.