Brasil deve comprar sistema russo Pantsir-S1 de defesa antiaérea em 2016
O governo brasileiro deve oficializar em 2016 um contrato para compra de três unidades do sistema de defesa antiaérea Pantsir-S1, de fabricação russa. O encaminhamento do acordo, no valor de US$ 500 milhões, foi confirmado pelo embaixador do Brasil na Rússia, José Antonio Vallim Guerreiro, e por empresários da área de Defesa às margens da visita do vice-presidente Michel Temer a Moscou, onde se encontrou com o primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, na quarta-feira, 16.
A viagem da delegação liderada por Michel Temer ocorreu entre o domingo e a quarta-feira. O vice-presidente viajou a Moscou acompanhado de seis ministros do PMDB, mas não do ministro da Defesa, Jaques Wagner, cuja presença chegara a ser anunciada. Mesmo com a ausência da principal autoridade da área no setor de Defesa, entretanto, as negociações para a aquisição do sistemas Pantsir-S1 evoluíram.
De acordo com a agência de notícias pública russa Ria Novosti, o acordo para a compra das baterias antiaéreas deve ser concluído em 2016. A previsão foi confirmada em Moscou pelo embaixador brasileiro. “Segundo as informações que tenho, o contrato será assinado no próximo ano, em um contrato total de US$ 500 milhões”, afirmou Guerreiro, que indicou a perspectiva de compra de três unidades dos veículos. O Serviço Federal para Cooperação Técnica-Militar da Rússia também confirma a iminência do negócio.
Carência. A transação foi um dos objetos de conversações na 9ª Reunião da Comissão Intergovernamental de Cooperação (CIC) Brasil-Rússia, realizada esta semana, com a presença de Temer. Segundo informações obtidas pelo Estado durante o evento, o negócio pode prever oito anos de carência no pagamento – o que reduziria o impacto orçamentário de curto prazo, sem comprometer o momento de ajuste fiscal no Brasil.
No entanto, de acordo com um empresário brasileiro da área de armamentos presente em Moscou, o custo pode variar “até US$ 700 milhões, dependendo das exigências de transferência de tecnologia que podem ser feitas pelo Ministério da Defesa”.
O interesse do Ministério da Defesa pelo Pantsir-S1 existe desde 2013 e a perspectiva inicial era de que a aquisição fosse sacramentada em tempo de os equipamentos serem utilizados na época da Copa do Mundo do Brasil, em 2014, por serem adaptados à proteção de prédios e de instalações estratégicas. Entre as características do equipamento, estão a capacidade de atingir alvos a curta e média distâncias, entre 1,2 quilômetro e 20 quilômetros de distância.
A Rússia – assim como os Estados Unidos e a França – também demonstrou interesse em acordos para aproveitar a infraestrutura da base aeroespacial de Alcântara (MA), um dos melhores pontos do mundo para lançamento de foguetes. A ideia dos russos seria explorar o lançamento dos lança-foguetes Angara, desenvolvido pelo Centro Khrunichev de Pesquisas Espaciais.
Ucrânia. Mas as negociações caminham para um acordo do Brasil com os norte-americanos, ou para uma parceria para exploração conjunta entre Brasil, EUA e França. As negociações começaram desde o rompimento, em julho, do acordo firmado entre o governo brasileiro e a Ucrânia.
Segundo o empresário do setor de Defesa, “a Rússia chegou a abrir conversas primárias de um acordo para o lançamento de foguetes de até 64 toneladas, mas os americanos estão adiantados. O acordo foi encaminhado durante a visita de Dilma Rousseff a Washington (em visita oficial da presidente à Casa Branca, em junho)”.
FONTE: O Estado de S. Paulo.
3 unidades???
Rsrsrs… Porque tantas assim? Vai despencar de vez o balance belico mundial…rsrsrs
Putz, 1 bilhão de dólares?!?!
Péssimo negócio, não por causa da qualidade do equipamento, mas porque não vale tudo isto por um sistema de baixo-médio alcance/altitude, bem como o quantitativo envolvido.
Volto afirmar, se uma das justificativas é equilibrar a balança comercial, então escolham algo que realmente vá fazer a diferença. Ou então invistam em um sistema nacional baseado no Bradar M-200 e A-Darter/Marlin. Acredito que apenas 20% desse total já seja suficiente. O restante é pra garantir os outros projetos já em andamento.
É o que penso.
Até mais!!! 😉
João.Filho..
São 3 baterias… Cada bateria possui, se não me engano, 4 ou 7 viaturas lançadoras…
Aqui no forte mesmo tem várias informações a respeito disso.
As citadas baterias seriam de 06 lançadores cada. A rigor cada lançador é uma bateria, pois atua de forma autônoma. Inclusive dado o alcance nem tem sentido usar mais de um por alvo.
O valor se for de 500 milhões, não está fora da realidade de mercado se consideradas as recargas.
Se for os 500 milhões, menos mal, mas no DefesaNet ainda sustentam a informação de 1 bilhão. Então temos uma divergência de informação.
Pena que só serão 3 baterias (ou seriam 3 “unidades” para a defesa do RJ nas Olimpíadas?).
O ideal seria algo em torno de uns 36 “veículos de combate AA” para o EB, 12 para a Marinha e 12 para a Força Aérea, o que daria umas 10 baterias.
Esse é um dos poucos sistemas russos que são “fora de série” (sem equivalente no Ocidente), sendo os outros representados pelos mísseis antinavios supersônicos ramjet e o híbrido SS-N-27.
Vale salientar que o Ocidente não tem nada parecido com esses “fora de série” porque tem necessidades diversas e não por conta de alguma superioridade tecnológica pontual russa, inatingível.
Uma outra arma russa “fora de série” seria o míssil ar-ar K-100 com mais de 250 km de alcance (acho os tais 400 km meio exagerado).
Outra seria o míssil 40N6 do sistema S-400, que com seus alegados 400 km e velocidade Mach 10 teria um potencial inusitado para negar um imenso espaço aéreo a aeronaves de baixo desempenho, notadamente aeronaves AWACS e assemelhadas.
O problema é que até agora esse míssil não está operacional e parece que não estará e não há razão para acharmos que o desempenho do sistema S-400 seja muito superior ao do Patriot.
Alguns poderiam colocar o Mi-26 como não tendo similar no Ocidente, mas com a entrada em operação do CH-53K a vantagem do heli russo é apenas marginal, sem ser capaz de criar uma lacuna de desempenho que seja digna de nota pra todos os efeitos práticos.
Comprem logo mais essa tranqueira e tratem de agradar aos ursinhos, eles tem estado tão magrinhos…
Já pensaram qnto custaria a integração de um sistema análogo nacional, pelas 3 “patetas” (Embraer, Avibrás, Mectron) da BID incompetente e inepta???
Não seria somente 1 bilhão, independente da moeda escolhida.
Pagation news, ninguem quer este sistema em função da dificuldade de aero transportar.
Está noticia não tem pé e nem cabeca.
G abraco
Maurício,
Levamos 20 anos pra desenvolver um simples míssil antitanque que já estava quase pronto (baseado no italiano MAF) e que não tem apelo comercial algum (nasceu defasado).
Quanto tempo você acha que vamos levar pra desenvolver um sistema de míssil sup-ar de média altitude, em estado da arte, minimamente competitivo, para que valha a pena?
Espere ai, três unidades por 500 milhões de dólares?? Alguém já averiguou essa informação? Pois três unidades é uma coisa, três baterias é outra.
Felipão,
Eu nem cogito de serem três “unidades” de tão surreal. Imagino que o Jornal tenha se equivocado já que ao que parece “militaria” não faz parte do currículo jornalístico.
Como foi divulgado há muito tempo devem ser as tais três baterias (18 veículos de combate AA), uma pra cada Força.
Mesmo sendo 3 baterias e sabendo que as baterias têm vários veículos auxiliares, ainda assim é bem salgado.
Na média cada veículo de combate AA sai por 100 milhões de reais. É quase o preço de um caça.
Mas acho que não tá errado não. Hoje comprei uma cartela com 6 fatias (transparentes) de presunto ao preço de 5 reais. rsrssss
Da próxima vou comprar de mortadela!!!
Aposto que 40 t de presunto Sadia sai mais caro que 40 t de caminhão, míssil, canhão, munição, radares, etc.
Tá barato!!!
Numa conta rápida de padaria 40 t de presunto Sadia (cada fatia pesa em torno de 20 g e custa quase 1 real) custa a bagatela de 2 milhões de reais, portanto, é umas 50 x mais barato que o um veículo de combate Pantsir. rsrsrssss
E já que eu estamos falando (conversando sozinho, na verdade rsrsrss) de armas russas “fora de série” ainda dá pra citar mais duas: os mísseis balísticos intercontinentais móveis (Topol, Topol M e RS-24) e o torpedo de supercavitação Shkval.
O torpedo não é lá muito útil mas armado com ogiva nuclear tem sua utilidade.
Já em relação aos americanos podemos citar: aviões furtivos (B-2, F-22, F-35), caça F-35B STOVL supersônico (e furtivo), sistema de mísseis antibalísticos exoatmosféricos (THAAD, SM-3, GBI), super porta-aviões, super navios de assalto anfíbio, convertiplano V-22, etc.
Menção honrosa aos chineses com o DF-21D ASBM.
Baita entubação. Não cumpre os reais requisitos do EB,que não o quer. Idem para a Força de Fuzileiros Navais da Esquadra. A FAB diz que o “alto” comando concorda com a possível aquisição.
A última ROB emitida foi claramente “adaptada” para aprovar o produto. Lembro muito bem das criticas e discussões havidas sobre o porque da alteração. Foi “ordem superior”.
E volto a insistir: Uma bateria composta de seis veículos… custa em torno de Us$ 20 milhões nos dias atuais.
Portanto, se o valor foi “reduzido” para “apenas” Us$ 500 milhões… ainda assim é muito caro. Por Us$ 1 bilhão é um escárnio.. ou melhor, mais uma prevaricação deste desgoverno corrupto.
Lembro à todos que eu não tenho papas na língua….
Sds.
Bosco,
Este precinho acordado com os russos … é a mesma coisa que pagássemos $ 50 Dilmas por fatia de presunto.
Mas… dizem por aí que Tio Samuel, o comedor de criancinhas corruptas, esta fazendo um proposta melhor e mais barata.
Sem penduricalhos para financiar partido politico e contas no exterior em nome de laranjas.
Sds.
Amigos, a 500 milhões de dólares está dentro do preço de mercado, É na faixa de 18 a 25 milhões por lançador. Não foge de sistemas semelhantes, ainda que não existe similar exato no ocidente.
Ainda temos de ver as recargas. 12 misseis a pelo menos 500 mil cada um, ja são mais 6 milhões vezes 18, ja são mais 108 milhões. So pra lembrar um Igla são 80.000. Um Stinger ou ou Mistral na faixa de 200.000.
Quanto à aerotransportabilidade, creio que seja viável a desmontagem em 03 conjuntos.
Tem pessoas que parece que não estuda o assunto sem defender lado nenhum sabemos que armamento Americano e top mas também o mundo sabe que em termos de Defesa AA a Rússia e muito forte. Agora a questão e seguinte compra dos EUA e se precisar usar contra um Chile da via ou Colômbia que tem forte ligação com os EUA aí até uma criança sabe que você não vai poder usar ou se usar seu inimigo vai ter o código para bloqueio. Claro que o correto seria fabricar em casa, mas sabemos que demoraria 50 anos e custaria 100 bilhões então qual o caminho mais coerente.Olhem a China começou comprando de quem ? Usou tecnologia reversa e olha a força que tem hoje. Vamos compra da França ? Um bando de ladrão será? Estão certos de cobrar caro eles tiveram o trabalho e o custo de desenvolver e tomaram um pau na 2 guerra.Essa porta de Brasil nunca fez nada que preste e quer de graça ? Tem que pagar por tecnologia, um país continental que não tem uma fábrica de carro você vai esperar oque? Embraer atá, um simples montadora de avião como uma GM ,Ford etc. UFA chega me desculpem foi um desabafo, sou amante do assunto desde meu 14 anos hoje tenho 43
Governo organizado é assim: o Ministro da Defesa fica em casa tratando de questiúnculas com o Congresso e o Vice-Presidente vai às compras pra fazer as “honras da casa”…
Isso aí é “carne por armas”. Os caras compram a carne brasileira de um certo frigorífico com grandes ligações com o dono do ParTido, e pagam em armas; aí o Tesouro paga o frigorífico, sempre com as caixinhas de praxe, tanto em uma ponta como na outra. Negócio trianguladinho, tudo certinho. Cada um leva um pouco e todo mundo fica feliz.
Só quem não gosta é o contribuinte, que depois tem que pagar CPMF pra sustentar o rombo.
Me lembro que no ROE original o equipamento tinha que ser aerotransportado pelo KC-390.
O Pantsir não pode ser transportado pelo KC-390.
Então, como eles não podiam mudar a aeronave, que já estava pronta, nem o Pantsir, que também estava pronto, mudaram o ROE.
E assim, mais uma vez, o poste fez xixi no cachorro.
Aí perguntem porque será que o EB, o CFN e mesmo a FAB não querem saber dessa porcaria, que no final das contas, com as tais ToTs (desculpa vulgar para desviar mais “pixuleco” pra “caixinha”) vai sair US$ 1 bilhão.
Agora pergunto aos Srs.: o que que o EB, por exemplo, vai fazer com uma bateria dessas, que numa emergência não pode ser aerotransportada para uma eventual zona de conflito?
Vai estacionar em BSB e larga lá. Daqui há cinco anos ninguém vai mais nem lembrar que ela existe.
Idem a FAB. Idem o CFN, só que nesse caso provavelmente no RJ.
Ou seja, se for usar este treco pra fazer defesa de ponto (fixa) teríamos que comprar umas 20 baterias, não 3.
A US$ 300 milhões cada, sairia uns R$ 26 bilhões.
Tá sobrando mesmo né? Por isso que a gente tem mesmo é que pagar CPMF e ficar bem quietinho…
Tuuuuuuuubooooooooooooooo!!!
Bela e urgente aquisição, tomara que seja apenas uma compra inicial, estas 3 baterias e que venham alguns helicópteros a serem somados aos já existentes na Fab ou a serem inseridos no EB.
Sds.
Bosco ,presunto e mortadela está a preço de peça de carro .rs
Edimur,
Eu particularmente não sei nada acerca de “códigos de bloqueio” de nenhum míssil.
Até onde eu sei isso é lenda da internet.
E se americanos têm, os russos também têm os seus chips nos Pantsir e aí não poderemos usá-los contra as “republiquetas bolivarianas” tão em moda na AL.
Esse sistema tem por função primordial dar cobertura de defesa aérea de curto-médio a outro sistema de defesa de longo alcance, bem como dar a mesma proteção a um sistema de mísseis balístico e/ou de cruzeiro. No caso brasileiro, ele só faria sentido para dar proteção ao sistema Astros, acontece que o próprio tem ainda mais mobilidade do que o Pantsir, afora que o primeiro pode ser aerotransportado pelo C-130 e, futuramente, pelo KC-390, e o segundo não. Para proteção de bases e/ou estruturas estratégicas, tal mobilidade é secundária e seu alcance de apenas 20km já não é grandes coisas hoje em dia, mesmo na AL.
A terrorista , ops , digo , a anta , ops , digo, a “presidAnta” deve ser cassada , ai como fica essa compra ou não fica?
Deixa a piada de lado e analisando serio , não existem sistemas mais em quanto no mercado ,o spyder ou o nasams não sairia mas barato que o pantsir?
Seria interessante ouvir se pudéssemos, uma palavra oficial de tal provável compra com suas justificativas técnicas ou políticas .
Se é evidente que esta “geringonça]’ vai ficar estocada , e com poca capacidade de transporte fica difícil pra qualquer militar das instituições achar algo que justifique este investimento .
Este dinheiro daria pra terminar a fase de testes do kc390..pelo que consta está faltando ….. !
Pelo que me lembro os requerimentos originais estavam direcionados para o ASTER e depois mudaram para “caber” o Pantsir.
Compra cara e inútil, infelizmente o Brasil só compra tudo a bilhões e poucas unidades, dinheiro tem, mas é pra jogar fora.
Este negócio não vai para frente, porque ninguém nas FAs quer por a sua assinatura no canto esquerdo de uma ttrmenda de uma picaretagem com o Dr. Moro fungando atras do cangote de todos.
Os ROBs foram sorrateiramente mudados sob a batuta de um Cel RR muito conhecido por circular com carta branca no Mindef e ser irmão de um cidadão que despacha de dentro do Palácio do Planalto.
Grande abraço
a propósito, esta notícia tem origem em um velho conhecido meu e do Vader, um jornalista exxxxxxxxxxxxxpecializado em “difesa”…..
Grande abraço
Particularmente sou contra armas de procedência russa,sao caras e de manutenção complexas e caríssimas de se manter e em numero insuficientes,bom acredito que é um elefante branco com o tempo.uma compra política e só.
melhor armar os conscritos dos GAAAe com estilingue, pegar essa grana e comprar uns gripens usados….
Renato o melhor seria ter seguido a linha do ROB inicial que preservava maior alcance e tornava o quesito mobilidade essencial, bem como a facilidade de integração com nossos sistemas C4I, mas infelizmente o Pixuleco tomou para o negócio e aí fud………mas vamos ser salvos pela quebra e insolvência do erário Brasileiro.
Grande abraço.
Bom dia.
La vem outro calibre 30 mm (30 x 165 mm),
Correto amigo Bosco ? rsrs
Já pensou, no caso de um conflito chegar munição 30 x 173 mm para o Pantsir e 30 x 165 mm pro Guarani ?
Acho que os pensadores militares até observam isso. O problema são essas compras feitas por políticos.
O E.B tem que se virar com o que chega em suas mãos, de qualquer forma é melhor do que nenhum.
Jakson de Almeida
21 de setembro de 2015 at 15:42 #
Concordo, o Spyder seria uma boa opção já que usa os misseis Derby e Python-5, já em uso pela FAB ( tenho dúvidas quanto ao Python-5 na FAB).
sds.
Flávio,
Realmente vai complicar um pouco.
Alguns países usam denominar de calibre diferente munição de mesmo calibre mas incompatíveis. O EB poderia denominar a munição 30 x 165 mm de 32 mm. Aí não haveria confusão. rsrsss
Quanto aos sistemas alternativos de origem ocidental a maioria é baseado em mísseis com seeker terminal autônomo (IR, IIR ou RA) designados por radar 3D e operando no modo LOAL (trancamento após o lançamento). Em geral esses sistemas são modulares e com lançadores não tripulados, o que permite o trasporte via C-130 e aumenta a sobrevivência do sistema.
Eu também sou fã do Spyder, embora não goste do posto de comando (tripulado) ser junto ao radar.
As opções dessa classe são:
Lançadores verticais:
VL MICA;
Iris-T SLM;
CAMM-L;
GL Umkhonto.
Lançadores inclinados:
SLAMRAAM/NASAMS;
Iron Dome;
Spyder;
Spada 2000;
Bamse (esse é diferente por ter um lançador tripulado e ser guiado por CLOS).
Um abraço.
Bosco, o CAMM, o Íris T SL ou o Spyder fi
cariam do nosso ‘tamanho’…..
G abraco
Obrigado Bosco.
O sistema Spada 2000 usa o míssil Aspid, de radar semi-ativo correto?
Boa opção também já que também é utilizado na marinha.
Desculpem, mas quando o assunto é aquisição de material para as forças armadas eu sou obcecado pela padronização e comunalidade entre as forças.
Acho que facilita a logística e o uma escala de compras maior , geralmente, diminui o preço das encomendas.
sds.
Flávio 22 de setembro de 2015 at 11:3
“Desculpem, mas quando o assunto é aquisição de material para as forças armadas eu sou obcecado pela padronização e comunalidade entre as forças.”
Padronização é bom, respeitando as individualidades das missões diferentes.
Mas e quando nenhuma força quer determinada arma e o governo vai lá e compra assim mesmo?
Flávio, digo a mesma coisa, com um detalhe, é menos custoso do que são os sistemas mais atuais. Para um exército que nunca teve nada melhor do que Igla, o Spada seria interessante para criação de doutrina operacional, sem grande dispêndio e não ser nenhun mistério devido, justamente, já ser usado pela MB.
Aliás, sou favorável que as forças conversem e interajam mais sobre esta questão. Se a MB tem interesse em equipar suas novas escoltas com o Aster-15 e 30, acredito que seria interessante a utilização pela FAB e EB na sua versão terrestre, para compor da DAA de média e grande altitude.
Já à DAA de curta e média altitude, a priori, até que possamos desenvolver algo com o A-Darter (isto já virou um mantra na minha cabeça, rsrsrs), fico com o Spyder. Os mísseis já usados pela FAB podem ser usados antes do seu descarta, bem como os mísseis que por ventura a MB for integrar nos A-4M.
É o que penso.
Até mais!!! 😉
É Vader, como comentei às 09:13h, são aquelas compras “políticas”, e as forças tem que se virar com o que chegam as suas mãos.
Abraço.
Sou contra tanto ao Pantsir, quanto ao CAMM/Sea Ceptor.
Ok , Wellington.
sds.
Flávio,
Exato!
Ele tem o “inconveniente” de ter um radar iluminador, mas sua reputação é muito boa e ainda está em franca produção.
O seu homólogo americano, o Sparrow lançado de terra, já não é mais produzido.
Juarez,
Sem dúvida esses que você citou operam com mísseis que já operamos ou provavelmente iremos operar, e o Flávio lembrou, tem ainda o Spada 2000.
Vale salientar que o Iris-T SLS usa o míssil padrão ar-ar que parece iremos adquirir, já o SL usa um míssil novo, maior, com data-link e de maior alcance.
Quase todos esses sistemas têm versões de alcance estendido já prontos ou sendo desenvolvidos.
acompanho, as noticias militares, neste site a muito tempo, e as vezes eu fico imaginando tantos comentarios sem nenhum conhecimento tecnico ou proficional, as vezes eu leio noticias, que tem um conteudo muito importante e as vezes nenhum comentario. sobre a compra do pantsirs-s1, nunca o EB, ou outro setor das forças armadas, ira comprar equipamentos com tecnologia defasada e armamentos que pode deichar nosso pais em risco. sobre o pantsir-s1, é sem duvida um dos melhores sistema de defesa anti-aereo do mundo de medio porte, colocara nossas forças armadas muito bem equipadas, sobre a tela do gripen, tecnologia de ponta, que o brasil, tera em seus aviões, sobre outros armamentos mais avançados com certeza o brasil, tera. sonho em nossas forças armadas, tais como SU-35S, missil brahmos, sistema de defesa, S-300 ou S-400, tanque MBT- armata russo, com torre; não tripulada, porta aviões nucleares, e tambem um bombardeiro de longo alcanse, transporte pesado tal como Y-20, chines, fragatas modernas, contigente de fuzileiros navais com mais de 120 mil homens, exercito beirando a casa de 500 mil homens, sonhar custa pouco, mas à realidade é cara, è cara quando se perde um pais como o brasil, porque a terceira guerra mundial esta muito proxima.
Caro Bosco, “pesquei” rsrsrs , o Spada 2000 do seu comentário das 11:06h, quando você falou dos lançadores inclinados.
Você é uma fonte confiável rsrsrs.
Wellington, desenvolver um SAM a partir do A-Darter seria o melhor dos mundos.
Mas como o Bosco já falou em outra oportunidade , levamos um tempão ( nem lembro mais quantos anos) para desenvolver o MSS 1.2 imagina um artefato mais complexo.
sds
boa compra, meu desejo era que o brasil fizesse uma parceria com a russia na defesa e no programa esparcial brasileiro.abraços
Infelizmente o pessimismo se justifica, vide a corveta Barroso o tempo que levou para entrar em operação.
A opinião pública ignora a necessidade de se manter F.A`s bem equipadas. E pior que a opinião pública é a classe política que é ignorante do mesmo jeito .
Mas voltando a falar do tópico.
Quando um alvo aéreo faz manobras evasivas um míssil consegue fazer um segundo ataque?
E no caso do Pantsir, cujo segundo estágio do míssil não é propulsado, a perda de energia não é mais acentuada ?
Boa noite, sds.
Sinceramente defender grandes eventos , como olimpíadas, de ataques como os de 11 de setembro com sistemas ante aéreos é uma tarefa muitíssimo ingrata.
De qualquer forma haverão danos colaterais.
Um avião que se dirigisse ao Maracanã, por exemplo, seria interceptado em que ponto ?
Sem falar do booster do míssil despencando do céu.
sds.
Flávio,
Nenhum míssil antiaéreo consegue “reatacar” o alvo depois de passar por ele.
Mesmo hoje com mísseis dotados de GPS e com sistemas inerciais avançados e atualização via data-link não dá pra um míssil fazer uma curva de 180º e buscar novamente o alvo no seu seeker.
Isso é verdade para todos mas principalmente para mísseis guiados por LOS que adotam uma trajetória direta (lançador/míssil/alvo), ou para mísseis com seeker mas mais antigos, que usam a navegação “pursuit”, perseguindo o alvo e se mantendo sempre “apontado” pra ele.
Os mais novos usam “navegação proporcional” que visam um ponto futuro onde os dois corpos irão “colidir”.
Reataque só é possível em mísseis lentos, com propulsão por turbina. sendo comum em modernos mísseis cruise, antinavios, etc.
Quanto ao míssil do Pantsir, ele não é diferente de nenhum míssil antiaéreo. Todos continuam sua trajetória depois que o propelente se esgota.
Em geral só um quinto da trajetória de um míssil antiaéreo é que é propulsada. Quatro quintos é por inércia.
A vantagem do “Pantsir” é que ele libera um monte de peso morto e com alto arrasto. Esse é o motivo dele ter alcance tão grande apesar do seu peso diminuto.
Mas como ele não tem seeker e sim um sistema de orientação por comando via rádio (fora da linha de visão – COLOS) ele é especialmente menos capaz contra alvos velozes que cruzem a linha de tiro (todos são, mas mísseis guiados por comando são mais).
Agora, claro, se o segundo estágio fosse propulsado ele sem dúvida manteria mais sua energia cinética por mais tempo, sendo mais manobrável e podendo compensar melhor as mudanças de atitude do alvo.
Isso ocorre por exemplo com o Banse, de 85 kg, que tem um segundo estágio propulsado. Ele apesar de ter o mesmo desempenho do 57E6 ndo Pantsir (74 kg, 20 km H, 15 km V) deve ser muito mais manobrável e deve ter um envelope cinético melhor que a do míssil russo.
Um abraço.
Vale salientar que há um quarto tipo de “navegação” de míssil antiaéreo de grande alance que é a que adota uma trajetória “loft”, onde o míssil sobe até uma altitude onde o ar é rarefeito pra reduzir o arrasto e ganhar energia potencial e mergulha em direção ao alvo, ganhando energia cinética.