Por que a economia brasileira foi para o buraco?

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industria

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Até poucos anos atrás havia grande otimismo em relação à economia brasileira. Chegamos a crescer 7,6% em 2010. Os salários cresciam, o desemprego ia para zero, a pobreza e a desigualdade caiam. A ascensão da classe C era festejada com a ampliação do consumo. De repente tudo mudou: a economia entrou em recessão em meados de 2014. As previsões para os próximos anos, coletadas junto ao mercado pelo Banco Central, são sombrias: uma recessão de 2% esse ano e crescimento zero em 2016.

E mesmo quando a luz no final do túnel aparecer, o que se espera são medíocres taxas de crescimento do PIB de, no máximo, 2% ao ano. A taxa de desemprego calculada pelo IBGE não para de subir, passando de 4,3% em dezembro de 2014 para 7,5% em julho de 2015. Os dados sobre o déficit e a dívida do Governo Federal só mostram deterioração: festejados programas de governo, como o Fies e o Pronatec, tiveram que ser encolhidos por falta de dinheiro. A inflação disparou. Alguns governos estaduais não conseguem sequer pagar o funcionalismo, e estão parcelando os contracheques. Afinal, o que aconteceu para que caíssemos do nirvana para o buraco tão rapidamente?

A crise econômica atual tem causas antigas, que remontam ao início do atual período democrático (iniciado em 1985), bem como causas recentes, ligadas a uma política econômica equivocada e inconsistente, adotada por volta de 2005/2006 e aprofundada a partir de 2011.

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Antonio M
Antonio M
9 anos atrás

Foi para o buraco porque o dinheiro acabou …

“O Socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros”.

Margareth Tatcher

joao.filho
joao.filho
9 anos atrás

Porque o Brasil está cheio de brasileiros…
rsrsrs

Augusto
Augusto
9 anos atrás

A explicação é muito simples:

Dilma e o partido imundo (PT) decidiram que deviam fazer TUDO o que fosse necessário para que pudessem se manter no poder. Na base da canetada mandaram reduzir a conta de energia elétrica, o preço dos combustíveis e multiplicaram os beneficiários de programas sociais, como o bolsa família e o Minha Casa, Minha Vida.

Passadas meras duas semanas do resultado do pleito e confortavelmente segura por ter conseguido se manter no poder, Dilma, sem nenhum constrangimento, começa a anunciar que a conta de energia elétrica subiria imediatamente, o que também valeria para os combustíveis. Igualmente, os programas sociais começariam a receber cortes generalizados.

Mentiram para a população à luz do dia, sem nenhum constrangimento, e dissimuladamente agem como se estivessem sido pegos de surpresa com a situação calamitosa da economia!

Portanto, esse governo de malandros e irresponsáveis quer que a população agora pague mais impostos na marra para financiar a conta da campanha eleitoral mentirosa e dissimulada do PT, que acaba de chegar.

_RJ_
_RJ_
9 anos atrás

É uma receita muito simples falir um país próspero:

1- Crie um programa para transferir a renda de quem produz para quem não produz, e declare um sucesso quanto mais pessoas estiverem sendo beneficiadas pelo dinheiro dos outros;

2- Reduza o desemprego aumerntando o número de pessoas que não querem trabalhar, ao invés de aumentar o número de pessoas que trabalham. Declare abertamente que isso é um sucesso;

3- Impeça qualquer aumento de produtividade na indústria,dando dinheiro dos impostos paa garantir o emprego de quem não tá produzindo (use acordos sindicais para isso). Declare que é um direito do trabalhador se manter no emprego (na indústria privada) ganhando indefinidamente sem ter o que produzir;

4- Esconda os números para negar a crise por alguns anos, e somente tome medidas para remediar os sintomas da crise, artificialmente, ao invés de tentar resolver a causa da crise;

5- Invente que a única forma de remediar a crise é aumentar ainda mais os impostos (tomando mais ainda o dinheiro dos trabalhadores) e sufoque assim ainda mais a economia, para que não haja como o mercado se recuperar;

6- Desvie uma parcela do PIB através de corrupção.

Não vejo como não falir o país seguindo essa receita.

Vader
9 anos atrás

Li do começo ao fim o texto do link, e posso afirmar sem dúvida que é a melhor descrição do que aconteceu nos últimos 25 anos no Brasil que já li.

Como eu gostaria que todo o brasileiro pudesse ler o texto sem paixões e preconceitos, e entender isso tudo; que entendesse o que foi feito desde o fim do Regime Militar, e porque que com essa Constituição que aí está não há condições de o país atingir o patamar mundial que merece e que o povo todo deseja.

Fiquei apenas decepcionado porque o autor não indicou o que fazer para sair desse estado de coisas.

Mas a resposta é simples.

O Brasil precisa tomar uma surra de relho de liberalismo. Ou faz isso, ou vai ser eternamente vôo de galinha.

Dizem que crise é oportunidade, em caracteres chineses.

Que esta seja uma oportunidade de passar a limpo esse país, e fazer as reformas profundas que precisam ser feitas.

Para tanto, o primeiríssimo passo, a condição sine qua nom para tudo isso, é extirpar do poder imediatamente e de uma vez por todas a cadelada PeTralha e seus esquerdinhas amestrados, incompetentes e assaltantes.

Sem isso nada poderá ser feito, e o caminho é a argentinização.

Após isso, demorará vinte anos para mudar este país, e consertar as cacas feitas. Se começarmos já não iremos ver, mas pelo menos poderemos legar um país melhor para nossos filhos e netos.

A oportunidade é única senhores. Ou aproveitamos a crise econômica, política, social e moral instaurada para mudar esse país de uma vez por todas, ou provavelmente não o faremos até o final deste século, e seremos ultrapassados por nações ínfimas do mundo.

Anderson
Anderson
9 anos atrás

Vader.

Só esqueçeu uma coisa.
O Brasil não perde a oportunidade, de perder uma oportunidade!

_RJ_
_RJ_
9 anos atrás

Vader, concordo com o que você escreveu. Só tome cuidado com esses exemplos de Chinês (já que, em mandarin, mãe, cavalo, planta e palavrão são só questão de entonação)

Vader
9 anos atrás

Editorial do “Globo” falando mais ou menos a mesma coisa que eu disse acima:

“Oportunidade de revisão de um Estado obeso
A crise fiscal expõe a que ponto chegou o aparato estatal, cujas despesas equivalem a 40% do PIB, e mesmo assim ainda ostenta um déficit elevado
por EDITORIAL
16/09/2015 0:00

A crise fiscal — ainda em seu início, pois apenas na segunda-feira o governo apresentou um conjunto de medidas para tentar equilibrar a proposta de Orçamento para 2016 — cumpre até agora dois papéis relevantes. Um, comprovar quão ruinosas são as políticas “desenvolvimentistas”, por explodirem as contas públicas em nome de um crescimento econômico nunca atingido; e o outro, projetar luz sobre o Estado, despido à frente da sociedade com seu gigantismo em várias áreas, carências em outras, gastos desmesurados, castas. Um enorme aparato que, como previsto desde a promulgação da Carta de 1988, ultrapassou a capacidade de o país pagar seu custo.

Ao optarem por um Estado tutor e interventor, com missões múltiplas — entre outras, dar saúde e educação gratuitas e de boa qualidade, acabar com a pobreza —, os constituintes da redemocratização lançaram as fundações de um aparato de “bem-estar” que talvez só pudesse ser financiado sem maiores dificuldades por uma economia capitalista já desenvolvida.

Mas não havia no Brasil sequer renda para isso, intuía o então presidente José Sarney e alertava o ministro da Fazenda da época, Maílson da Nóbrega. Era claro na década de 90 que o Brasil da Constituição de 88 já não cabia no PIB.

Instituíra-se uma espécie de “estado de bem-estar” da Europa Ocidental numa economia de renda baixa. Não funcionaria, e mais ainda com a contribuição do populismo lulopetista, contido na primeira parte da gestão inicial de Lula, mas dominante a partir de 2006, com a transferência de Dilma Rousseff do Ministério de Minas e Energia para a Casa Civil.

Foi chave para este desnudamento do Estado o primeiro governo Dilma radicalizar o estatismo e dirigismo, ao criar o “orçamento paralelo” do Tesouro dentro do BNDES, distribuir incentivos tributários sem maiores cuidados, e assim por diante. Seguia a cartilha ruinosa do “novo marco macroeconômico”. Chegou-se, então, ao ponto em que uma das oito economias do mundo gasta cerca de 40% do seu PIB, acumula um déficit nominal (incluindo juros) de 5%, padece de uma inflação próxima dos 10% e se encontra atolada numa recessão. Parâmetros de UTI.

Para cumprir missões beneméritas da Carta de 88, engessaram-se por meio legal cerca de 90% do Orçamento (gastos com Previdência, Saúde, Educação, folha de servidores e diversos programas sociais). E ainda atrelaram boa parte desta gigantesca conta aos reajustes do salário mínimo. Armou-se uma destruidora bomba-relógio com nova data para explodir: quando o novo mínimo entrar em vigor em 2016. Nesse momento, despesas ditas sociais crescerão 0,2% do PIB, calcula-se, mesmo com as receitas em baixa.

Por óbvio, sem reformas profundas não haverá saída para esta confusão fiscal. O pacote de segunda sequer arranha a questão. A crise, ao menos, dá chance para o enfrentamento de questões centrais, hoje à vista de todos.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/opiniao/oportunidade-de-revisao-de-um-estado-obeso-17499070#ixzz3m11AbNxF

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Por causa do PT, um partido que acha que o poder é seu e não do povo como determina o artigo 1º, parágrafo único da CF/88.

Um partido que foi dos primeiros a postular o impeachment de Collor por conta de um FIAT ELBA, mas que, quando vê a mesma hipotese contra si ventilada depois de roubar centenas de bilhões em corrupção, a inquina de golpe, como se o mecanismo não fosse constitucional, democrático e levado a efeito pelos representantes dos titulares reais do poder.

Um partido que vive de midia, de enganação e mentiras engendradas para semi idiotas engolirem, repetindo estultices ad nausean até serem introjectadas como verdades absolutas.

Um partido que quer amealhar o relativo crescimento econômico e a melhoria das condições de vida, consequências imediatas e diretas do REAL e da estabilidade por ele proporcionada, e que ocorreriam independentemente de quem governasse, como sendo suas quando votou contra este plano.

Um partido que acusava FHC de entreguista por conta de privatizações, mas que, usando a mesma lei e modalidades contratuais, foi o que mais privatizou na história da nação, qualificando as suas privatizações, denominadas com eufemísticos nomes, como “desenvolvimento”.

Um partido que é useiro e vezeiro de fazer caridade com chapéu alheio, mantendo uma miríade de pessoas cativas de esmolas, embretadas em um curral eleitoral de miséria cíclica e que esconde que a ” espantosa melhoria de renda! da classe mais baixa é menos de R$ 20 ( não dá nem pra cachaça e o cigarro).

Um partido que criou a corrupção como “politica de estado” institucionalizada, promovida e fomentada pelo governo.

Um partido que tenta julgar os outros por si, citando genericamente casos de corrupção dos outros, mas que , a despeito de arquivamentos não transitarem em julgado e da imprescritibilidade das ações de ressarcimento por atos de improbidade, é incapaz de apontar um único caso concreto sequer de governos anteriores que chegue a 1/1000 do que fizeram.

Um partido cujo mote é a manutenção das tetas a qualquer preço, pois na iniciativa privada, a massa de puxa sacos e incomPeTentes morreria de fome. Exemplo é a presidente que nem uma loja de 1,99 conseguiu manter.

Um aprtido q

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Um partido que usa dinheiro público para financiar parceiros ideológicos, como Cuba et alii cm práticas inconstitucionais e ilegais que, se levadas a cabo por qualquer cidadão, renderiam cadeia certa.

Um partido que jogou 100 anos de prestígio da diplomacia nacional na lama, aliando-se com a escória e com os fracassados, e que deixa paisecos mequetrefes pisotearem a cara da nação até com ameaças de invasão, ao passo que se cala diante da ditadura cubana.

Um partido que usa o poder para revanchismo, instituindo uma comissão da mentira, unilateral e inconstitucional pra enxovalhar reputações e manter polpudos salários para aparelhados ficarem requentando unilateralmente o passado.

Um partido que, de forma irresponsável, atrelou nossa economia ao fornecimento de 05 itens de comodities, nos deixando vinculados à China e que acha dinheiro para investir em Copa do Mundo e Olimpiadas enquanto não temos nem uma universidade entre as 200 melhores.

Muito mais poderia ser dito, o rosário é enorme, mas em síntese, a culpa disso ai é de um partido cujas ações refletem o seu dono e chefe, sujeito fanfarrão, de raciocínio raso e saídas fáceis e superficiais cujo resultado era previsível.

O que precisamos? Não por néscios no poder. Terminar com assistencialismo barato e gratuito. Ensino maciço. Tratar a res publica conforme o seu adjetivo.

A lei mais justa de todas é a da evolução. Que cada um tenha de acordo com seu merecimento.

Wagner
Wagner
9 anos atrás

Eu nem ligo mais, desisti.

Isso foi e sempre será uma eterna colônia.

Tive tanta esperança anos atrás, agora…

Bosco Jr
Bosco Jr
9 anos atrás

É Wagner, a CIA ganhou de novo.
Só o Putin intervindo aqui pra isso virar alguma coisa que presta. Né??

Mauricio R.
Mauricio R.
9 anos atrás

OFF TOPIC…

…mas nem tanto!!!

Como diz o título original, os diversos sistema econômicos explicados pelas vacas…

(http://snafu-solomon.blogspot.com.br/2015/09/economics-explained-by-cows.html)