O Exército Brasileiro, legado e sagrado compromisso

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Leopard e M113 - 2

Exército Brasileiro Leopard e M113 - 2

Eduardo Dias da Costa Villas Bôas

ClippingServir à Pátria é o sagrado compromisso dos integrantes do Exército Brasileiro. A adequada compreensão e a incondicional dedicação a essa nobre missão é o legado maior que nos deixou Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, cuja sua vida é uma história de renúncia, coragem e patriotismo.

Chefe militar invicto e cidadão inatacável, tornou-se Patrono do Exército Brasileiro não apenas pela grandeza de suas conquistas na luta pela independência, na manutenção da integridade nacional ou nas campanhas do Prata, mas também pela visão de estadista com que cuidou da reconciliação dos brasileiros nas lutas fratricidas que pacificou, e pelo respeito e dignidade que dedicou àqueles que derrotou nos conflitos externos.

A trajetória deste grande general ensina aos soldados de todos os tempos que a grande e generosa nação que almejamos todos exige a permanente vigilância pela sua integridade e impõe a capacitação de suas Forças Armadas para garantir seus interesses e assegurar sua soberania.

À integridade territorial construída por Caxias seguiu-se a obra ainda por terminar da integração de todas as regiões do País à vida socioeconômica brasileira.

Nessa epopeia, ninguém superou Cândido Mariano da Silva Rondon, o marechal Rondon, militar e sertanista que no início do século passado desbravou os mais inóspitos sertões para unir o Brasil pelas linhas telegráficas, mapeou territórios selvagens e demarcou nossas fronteiras. Seu espírito humanista garantiu que as comunidades indígenas até então desconhecidas tivessem respeitadas suas culturas e sua integridade. Mato-grossense descendente de índios bororós e terenas, cunhou a frase imortal que foi sua divisa no trato com os silvícolas: “Morrer se preciso for, matar nunca”.

A continuidade desse esforço nos nossos dias pode ser vista no entusiasmante trabalho de nossos soldados que, longe de tudo e contra todas as dificuldades, representam o Estado brasileiro nos mais remotos pontos das nossas fronteiras, levando, juntamente com a nossa Bandeira, a mão amiga para socorrer aquelas longínquas populações.

Esse ideal de integração territorial, que outrora motivou portugueses a construírem mais de 60 fortes para rechaçarem as investidas de espanhóis, holandeses, ingleses e franceses, permanece vivo nos projetos estratégicos que hoje impulsionam o Exército para o futuro.

Com esse propósito a Força Terrestre conduz o arrojado Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), para ampliar o controle da nossa extensa faixa de fronteira, aliando recursos de alta tecnologia desenvolvidos por empresas nacionais à concepção que integra as ações das Forças Armadas com todos os órgãos responsáveis pela segurança pública e de fiscalização, nas três esferas do poder.

O Sisfron, apoiado numa extensa e sofisticada rede de sensores, interligados a sistemas de comando e controle, por sua vez conectados às unidades operacionais com capacidade de resposta em tempo real, permitirá um salto de qualidade e eficiência na melhoria da vigilância daqueles limites internacionais para o combate aos delitos transfronteiriços, a par de importantes benefícios sociais, como controle ambiental, informações climáticas, alerta e atuação em desastres naturais, educação, saúde e vigilância sanitária, entre outros.

A tradição vitoriosa herdada de Caxias prossegue inviolada até os nossos dias, honrada pelos pracinhas que há 70 anos cruzaram o Atlântico na gloriosa campanha da Força Expedicionária Brasileira em campos italianos, pelos milhares de soldados que desde 1948 cooperam para a paz mundial nas missões das Nações Unidas ou da Organização dos Estados Americanos e por aqueles que devolvem a cidadania usurpada aos moradores de comunidades antes dominadas por organizações criminosas.

Esse cidadão fardado, o seu Soldado, que representa a força da nossa Força, sustentado por valores culturais, morais e éticos cultuados pelo povo a que serve e protege, pavimenta o sólido percurso que permite à instituição gozar de elevados níveis de confiabilidade perante a sociedade.

Dessa forma, o Exército faz-se presente no cotidiano da nossa gente, com responsabilidade e competência, atuando em resposta às demandas conjunturais que lhe exigem a presença, como na condução da Operação Pipa, na pacificação dos complexos do Alemão e da Maré, no socorro à população diante das calamidades, no combate à dengue e nos eventos de singular importância e de visibilidade internacional, como a visita do papa na Jornada Mundial da Juventude, a Copa do Mundo e, no próximo ano, a Olimpíada.

O Exército de Caxias, fiel ao que preceitua o artigo142 da Constituição federal, é o instrumento capacitado, juntamente com a Marinha de Tamandaré e a Força Aérea de Eduardo Gomes, a garantir a normalidade do ambiente propício ao desenvolvimento, no qual a verdadeira democracia, despojada de adjetivos ou condicionantes, e a visão generosa dos homens e das mulheres de bem em torno da prevalência dos interesses nacionais criem o ambiente de oportunidades que induzirá a prosperidade que tanto perseguimos.

A ação do Exército foi, é e sempre será orientada para a defesa de nossa soberania e da sociedade a que servimos, pela manutenção da integridade territorial e garantia da estabilidade social, na senda da legitimidade que o respeito à legalidade conquista.

Em breve retorno aos feitos de Caxias, constatamos que o Exército Brasileiro mantém a sua missão constitucional como farol, fiel ao sagrado compromisso com a Pátria, sempre ao lado da sociedade e em perfeita harmonia com os valores que caracterizam desde sempre a instituição.
*Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, General de Exército, é Comandante do Exército Brasileiro

FONTE: Estadão

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Hélio junior
Hélio junior
9 anos atrás

Atenção Brasil!

sub-urbano
sub-urbano
9 anos atrás

Mas o que os comandantes iriam responder? Ninguém quer golpe militar, o povo quer é dinheiro no bolso, saúde e educação. Nem segurança precisa, o brasileiro não liga pra isso e policiais são caros demais para o Estado bancar.

Victor Moraes
Victor Moraes
9 anos atrás

Eu gostei desta mensagem. Fica claro que o exército tenta manter sua posição de fiel a “Comandante em Chefe”, que infelizmente, para a língua portuguesa, auto proclamou-se “presidenta”, com “a”, assim como seria “ignoranta”, fazendo o que é certo. Não é missão do exército dar golpe contra a ordem. A lei. Somente um impeachment seria aceitável, aí sim, o exército deixaria de se submeter às ordens do executivo para se submeter às ordens do legislativo. Eu apenas faço uma analise de situação. Eu não desejo nem ” desdesejo” a saída de Dilma. Eu apenas afirmo que o exército mantem uma postura correta.

Emerson R.B
9 anos atrás

Perfeito moderação!Apaguem meu poste, ralmente o que eu postei foi TOTALMENTE sem noção referente a situação atual do país.=/
Acredito que os senhores devam saber que a OMISSÃO junto com a tirania ja mataram milhões de pessoas.
Hoje mesmo o ministro da defesa praticamente diz pra população escolher um lado, e tem as forças armadas como escudo contra a população, 1% contra 99%.
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Eu quero ver o senhor Victor Moraes defender esse seu posicionamento quando o exercito começar a ser usado contra o povo, por uma terrorista comunista junto com seus aliados que são da mesma laia.
SÓ pra o senhor não esquecer, a apuração de voto secreto minutos antes de sair o resultado ja impugna as eleições,isso foi ilegal e insconstitucional, essa mulher que esta ai NÃO É PRESIDENTA coisa alguma.
Mais uma coisa, a população que foi as ruas em 64 pediram a SAIDA de Janio e não a intervenção militar.Agora a situação é muito pior ja que nos estamos caminhando pra uma venezuela assim como ela esta caminhado pra uma cuba.

Leandro Moreira
Leandro Moreira
9 anos atrás

Tem algumas pessoas que quando nao tomam o remedio ficam muito doidonas.kkkkkkkk.

Leandro Moreira
Leandro Moreira
9 anos atrás

” Aliando recursos de alta tecnologia desenvolvido por empresas nacionais” nao fui eu que falei…kkkkkk, mas lembrando que os destacamentos especiais de fronteira foram transformados em pelotoes especiais de fronteira, muito mais capazes, para incrementar o SISFRON ,neste assunto lembro que alguem postou “governo extingue destacamentos do exercito nas fronteiras”, o resto da noticia o bonitao nao quis colocar.kkkkkk

Victor Moraes
Victor Moraes
9 anos atrás

Eu continuo acreditando que acima de tudo está a democracia e as leis, e realmente não é missão do exército dar golpes de insubordinação.

A questão brasileira deve ser resolvida no congresso. Se aquela merda de congresso não resolver, sofra povo…

O que não pode é corromper a ordem.

Até que o congresso diga que Dilma é a presidente, ela será.

O golpe instalaria o caos.

Simplesmente faça lobby para o congressista que te, queira você ou não, representa.

Faça pressão para que o congresso vote.

Fora isto a Dilma é legitima no poder, uma vez que ela foi empossada. E ela é quem manda no exército.