4º Batalhão de Infantaria Leve – Tiro das Armas Coletivas

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4º BIL - 1

4º Batalhão de Infantaria Leve

Osasco (SP) – No período de 18 a 20 de agosto, o 4º Batalhão de Infantaria Leve participou do Tiro das Armas Coletivas da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Amv) no campo de instrução da Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende (RJ). As guarnições do Batalhão realizaram tiros de morteiro 60 mm, do morteiro 81 mm Royal Ordnance, da metralhadora Cal .50 M2 Browning, da metralhadora MAG (7.62mm) e do canhão sem recuo Carl Gustaf (84 mm).

4º BIL - 2

4º BIL - 3

4º BIL - 4

FONTE: 4º BIL

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maurilio
maurilio
9 anos atrás

boa tarde a todos, acompanho esse site a muito tempo, mas sem postar nada, mas agora vendo, essa noticia, sobre o 4bil de osasco, me bateu a saudade, quando fui terceiro sargento temp, na decada de 80, inicio em 81, quando o mesmo, erá ainda o famoso, 39bimtz, nessa, época, tinha o 4bib, o 2gaae, e o 39, tudo no mesmo aquartelamento, hoje só o 4bil, que é o mesmo 39, que assumiu as instalações do antigo 4bib, e por força da tradição, ficou o nome de 4bil, em homenagem ao antigo RI, Raposo Tavares, quando passa la em frente, da até tristesa, de ver as antigas instalações da 2Gaae, se deteriorando, assim como as antigas instalações do 39, eu acho, que essas mags, e .50, qu estão usando nesse execicio, ainda são as mesmas, que utilizei, a 30 anos atras, assim como os fuzis, só substituiram as bazucas, pelos csr

Leandro Moreira
Leandro Moreira
9 anos atrás

Nao lembro agora no qual site, mas li que este ano nao teriamos nenhum treinamento ou operacoes, por motivo de contingenciamento.??????

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Como instrutor de metralhadora .50 me decepciona ver uma imagem destas de completo amadorismo.

Observem que os elementos colocaram o reparo em uma posição onde não se pode usar o aparelho de pontaria. O “treinamento” no caso se torna sentar-s atras da arma e puxa o gatilho, coisa que até um peso de papel faz.

Método correto: instruendo realiza desde a preparação do reparo, linha de visada, apontando a arma, e efetua disparos em rajadas curtas de 3 a dez tiros, refazendo a pontaria a cada duas ou três rajadas, tendo ainda, que estimar a distância correta ao alvo. Ai ele aprende alguma coisa, diferentemente do que ocorre quando senta atras de uma arma que sequer apontou e se limita a puxar o gatilho.

Ja vi treinamentos na internet do EB onde disparam uma fita de 50 ou mais tiros de uma vez so. Depois do terceiro tiro, apesar do peso da .50 os demais saem erráticos pela movimentação da arma. O desgaste da arma é estupendo, reduzindo sua vida útil e o instruendo não aprende absolutamente nada. Sai tão incapaz como quando sentou-se na frente da arma.

No caso da MAG verifiquem a proximidade dos alvos quando seria possível um campo de tiro muito mais longo e variado. Um das principais capacidade dos atirador deve ser a de avaliar distâncias e transportar corretamente os tiros. Como fazer isso com alvos a 30 metros? Pelo menos a metralhadora da direita esta usando o aparelho de pontaria, o que parece não ocorrer nos demais. Ainda com a MAG, raramente são feitos treinos com o bipe da arma como apoio ou na posição deitada com o tripé. Ordinariamente as mesmas rajadas intermináveis são disparadas quando o correto são as custar, ainda mais com arma mais leve. Em combate a arma estaria inútil pelo superaquecimento em 5 minutos, criando até o perigo de auto-deflagrações. Tiro sobre tropa com uso da tabela então não enche os dedos da mão os que sabem o que é, e nunca vi se treinar. Experimentem olhar videos do exercito britânico treinando ataque noturno com uso da esma arma realizando tiro sobre tropa com munição real.

Isso das imagens tem um nome: chama- se amadorismo e desperdício de munição. Pior, é em uma unidade de elite (deveria ser).

Luciano Meron
Luciano Meron
9 anos atrás

Um interrogação me ocorreu…. fora o canhão sem recuo Carl Gustaf as armas coletivas que utilizamos continuam as mesmas das CPPs da FEB (as .30 foram substituídas pelas MAGs)…mas a doutrina de emprego continua a mesma? A distribuição das pequenas unidades de apoio (CPP I, II e III, etc, em relação ao BI) a continua a mesma?

Outra coisa, o “sessentinha” (Mrt 60mm) continua a ser empregado nas unidades militares norte americanas?

Luciano Meron
Luciano Meron
9 anos atrás

Pois, Colombelli, também me chamou a atenção esses observações!

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Negativo.

Há as companhias de apoio e os pelotões de apoio.

Até a baixa do M-18, a conformação do pelotão de apoio de cada Cia Fuzileiro era a seguinte: 01 seção de canhões sem recuo armadas com o M-18 57mm na três peças, uma seção de morteiro 81mm a duas peças; e uma seção de MAG a duas peças. Toda comandadas por sargentos

Já a Cia de Apoio, a antiga cia de petrechos pesados é formada por um pel anti carro com 03 canhões s rec M-40,106mm; um pel de mor pes com morteiros que eram o M-30, 4,2 polegadas, depois sendo substituido pelo 120mm e mais recentemente pelo 120mm do CETEX , a quatro peças, e um pel de metralhadoras com duas seções de duas peças cada uma, com MAGs.

Cada cia tinha na seção de comando uma .50

O M-18 deu baixa e somente 120 Karl Gustav foram adquiridos. Menos de 1/4 do necessário.

O canhão 106 mm tb esta em via de baixa embora eu ache um equivoco isso depois de ver o que são capazes de fazer. Modernizados com telêmetro e visão noturna é uma arma que eu não gostaria de enfrentar.

A unidades norte americanas usam morteiro 60mm assim como nós o fazemos, ou seja, em apoio ao pelotão.

Na organização dos BI Mec estão previstas duas MAG e um morteiro 60mm por pelotão.

Nos batalhões leves e de selva a composição da cia e pel de apoio é um pouco diferente.

A doutrina de emprego não é muito diversa, inclusive os manuais de maneabilidade eram ,na década de 90, ainda ilustrados com ilustrações de manuais dos EUA da década de 40. Há somente a adaptação às características de cada arma.

Este raciocínio porém, somente é valido para operações convencionais. A guerra irregular ou assimétrica tem sofrido evolução acelerada e constante por conta de conflitos como Iraque e Afeganistão, citando-se o exemplo da necessidade de emprego de canhões sem recuo e fuzis de maior calibre em apoio as frações de pelotão abaixo. Tal foi motivo de os EUA recentemente ter adquirido o Carl Gustav e reavivado M-14.

Selvatico91
Selvatico91
9 anos atrás

Sr Colombelli, vejo suas críticas como preciosismo desnecessário e certo desconhecimento. Sou de cavalaria e também fui instrutor de .50, quando servi no 5º RCC e fui Cmt de M41. Dependendo da distância do alvo, pode-se executar a correção e ajuste do tiro a partir da observação dos impactos. O uso do aparelho de pontaria, nesse caso, não é determinante. Quanto às rajadas curtas, ok. O manual prega isso. Agora, tente convencer e disciplinar sua fração a fazê-lo com o inimigo a 200m.Lembre-se que o emprego primário da .50 é anti-aéreo e quanto mais tiros maior a probabilidade de se atingir um alvo distante e veloz, pelo princípio da saturação. Quanto à sua crítica sobre os alvos das MAG estarem próximos, lembre-se que na metodologia do ensino aprendemos o significado de progressão didática. Comandos!

Selvatico91
Selvatico91
9 anos atrás

“Isso das imagens tem um nome: chama- se amadorismo e desperdício de munição. Pior, é em uma unidade de elite (deveria ser).”
Ainda que não concorde com sua crítica quanto ao termo empregado “amadorismo”, ou ainda, “desperdício de munição”, conforme expus anteriormente, cabe esclarecer que as unidades de Infantaria Leve, orgânicas da 11ª Brigada de Infantaria Leve ou da 12ª Brigada Aeromóvel não são consideradas de elite. “Elite” para o Exército são as seguintes: Brigada de Infantaria Paraquedista (Rio) e Brigada de Operações Especiais (Goiânia) e suas unidades orgânicas. Todas as outras Brigadas, Aeromóveis, de Selva, Mecanizadas, possuem maior ou menor poder de combate e nível de prontidão, mas não podem ser chamadas de “elite”. Selva!

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Selvático.
A correção via observação e ajuste pelo mecanismo de elevação e barra de suporte ou pela força manual pura e simples quando a arma não está totalmente apoiada pode ser feita até por uma criança. É como jogar água de uma mangueira em uma objeto por aproximaçao. Pra isso não precisa treinamento. Inclusive esta correção dependendo do terreno pode ser feita até longas distâncas e com o traçante não tem limite

Ensinar o atirador a avaliar distâncias, converter para jardas e ajustar o cursor, bem como a fazer correções de deriva pelo aparelho de pontaria para correção d evento exige treinamento. Nem sempre se tem chance de uma segunda rajada para acertar o alvo e para que se posa fazer correção.

Se tu vai para o campo, aproveitando as poucas e as vezes unicas possibildades de tiro real, deves usar elas pra retirar o máximo proveito, treinando o que precisa ser treinado. Isso ai da foto é mecânico, não ensina nada. Criança de 08 anos faz. Agora ajustar a pontaria de uma arma, com correção de alça e deriva usando aparelho de pontaria isso é coisa de soldados. Olha como os ingleses ( os melhores) usam suas .50 e veja a diferença.

O menção ao tiro anti-áereo é totalmente impertinente, Não é isso que os militares ali estão treinando. Tiro AA tem outros princípios totalmente diferentes, inclusive a pontaria, que é ajustada, ai sim, a olho, pela trajetória, salvo quando se usa miras apropriadas que nós nem temos no EB, embora sejam bem simples. Ai sim tem pertinência rajadas longas ( rectius continuas) que nem acabam acontecendo pois o alvo passa rápido demais. Tiro terrestre é bem diferente. Ai é necessário disciplina e retomada até porque nenhum inimigo é estupido para ficar dando lanços intermináveis. Depois do 5 tiro não se acha mais ninguem de pé

A disciplina de fogo é o que separa soldados capacitados de carne pra canhão e sacos para corpos. Um profissional tem que saber mantê-la com o inimigo a 20 metros não so a 200. rajadas longas farão a arma auto-deflagar. Ja vi isso acontecer, Tivemos de levar a arma ao 4º Blog para uma prensa hidráulica a “desestufar” A caixa deformou da da apressão do disparo sem trancamento. Nem uma marreta conseguiu fazer o cano girar para sair. Pior tinha um cartucho dentro que não se sabia se ja disparado ou não. A arma travou.

Isso não bastasse há a questão da quantidade de munição. A dotação do dia desaparece em 5 minutos nas mãos de amadores. Farão o que dai? jogar pedras com fundas?

Quanto a distância dos alvos, é ridículo por um alvo meia silhueta grande a 20 metros para atirar com uma MAG. Não ensina a avaliar distância e não avalia precisão. Se quer fazer um tiro de adaptação, que use o alvo usado para o tio básico, aquele da silhueta bem pequena ( tenho a IG que regula ou regulava o tiro no EB, mas não lembro a designação deste alvo). Os alvos da foto poderiam estar a 100 ou 200 metros com muito melhor aproveitamento. Aliás, não há progressão didatica. Tu bem sabes que o tiro das armas coletivas é uma vez não ano e olhe lá. Ou faz ali o que tem que ser feito ou nunca mais. para finalizar o tiro feito a maior distância tambéem teria os impactos no chão para ensinar a correção ao observador

Quanto a Brigada de infantaria leve, especialmente a 12a desde que criada em meados dos anos 90 tem prioridade de equipamento tão grande quanto a paraquedista, bem como tem dotação de NB semelhante a da PQDT. Igualmente realiza maior quantidade de exercícios que as demais brigadas em quantidade equivalente ou maior a da paraquedista. Tem unidades que são de pronto emprego. Ou seja, se ela não é elite a PQDT também não é. Esta ultima inclusive tem recrutas no efetivo que não são melhores do que qualquer outro. Eu que convivi com vários paraquedistas na escola sei que muito de elite ai é nome e não fato.

A tanto constatar até um civil leigo observando com atenção nota a diferença do fardo aberto na primeira foto. O conceito que tu explicita de elite no caso é subjetivo, teu, não oficial. Elite é tudo o que se sobressai.

Não se trata de preciosismo, trata-se de detalhes que separam exércitos sapatista, bolivianos, cucarachos, de profissonais. Detalhes fáceis de observar. e que diferenciam os que hasteiam a bandeira na cota dos que vão pra vala comum no saco plastico.

Exemplo, os argentinos que com 12 .50 vindas do continente em uma leva não conseguiram defender uma elevação proxima a Port Stanley. Motivo, as armas não aguentaram um dia nas mãos de recrutas afoitos e encagaçados que toraram munição e não atrasaram um minuto sequer os verdadeiros profissionais que a atacavam que sabe que quantidade de foto não é tudo. Todas as posições argentinas de metralhadoras destruídas pelos Milan e Carl Gustav foram detectadas e destruídas pela falta de disciplina de fogo.

Por fim, se tu foi comandante de M-41, foi sargento, e é mais ou menos do meu tempo. Qual tua turma?

Bosco
Bosco
9 anos atrás

Eu sou civil mas me chamou a atenção o fato de haver uma construção muito próxima da linha de tiro, na última foto.
Menos importante foi o fato do tripé da MAG não estar apoiado no chão. Vai furar a lona. rsrss
Não concordo que o Carl Gustav seja uma arma “coletiva”. Pra mim é uma arma “individual” já que consegue ser transportada pronta para disparo e disparada por um único elemento, mesmo que por doutrina no Brasil se recomende ser operada por dois elementos (???). Mas é só uma opinião!!
Já que tem um “apoiador” ou “auxiliar”, acho que ele deveria estar olhando para trás pra liberar a zona de “sopro”. Mas também é só uma impressão minha. Devo estar errado.

Mudando de pato pra ganso, interessante que o EB usou o CSR de 57 mm M-18 e não passou pelo M-67 de 90 mm, mais leve, moderno e letal. Demos um “salto” e passamos direto pra arma sueca.

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Acordado ainda Bosco…. Notívago

Se te referes as construções à esquerda há de fato certo risco, especialmente quando do uso de munição traçante que perde muita massa e costuma ter ricochetes erráticos. Ainda que perca maior parte da energia no impacto pode ainda conservar alguma de forma a poder fazer certo estrago mesmo longe.

Porém nos campos de instrução costumam haver fazendas ou instalações militares de apoio que normalmente são desocupadas no dia do tiro ou costumeiramente não apresentam pessoas Parece ser o caso telado.

A classificação formal no EB da arma como coletiva ou individual diz respeito ao proveito de quem é empregada, O Carl Gustav tem emprego em favor de frações e não imediato do seu operador, por isso se considera uma arma coletiva. No caso dele, atua em proveito sempre da cia, podendo ser designado em reforço ou apoio direto de pelotões ou frações menores. Por este conceito, o FAP é uma arma coletiva mista com individual, pois atua em proveito da esquadra.

Quanto ao apoiador, esta função é feita pelo municiador. Ao efetuar o carregamento da arma ele tem por missão verificar a área de sopro após carregar a arma e dar o sinal de pronto ao atirador normalmente com uma batida no capacete. O procedimento é feito antes da tomada da posição. Com o canhão 57mm este apoio era bem vindo, por era uma arma relativamente pesada ( se não me engano eram em torno de 20 kg) e longa, tendendo a provocar oscilação. O Carl Gustav, por outro lado tem metade ou menos do peso e é curto, especialmente a versão M-4. Hoje não vejo muito motivo para o apoio na posição ali demonstrada, o qual pode mais prejudicar que ajudar. Mas so atirando pra saber. Este apoio não é usual em outros exércitos, ao menos eu não vi com o Carl Gustav até hoje.

O 57mm tive oportunidade de disparar duas vezes no BIB. Para se ter uma ideia 02 disparos reais foi toda a quantidade realizada pelo curso de infantaria quando estive na ESA durante todo ano. Era uma arma de pouca precisão, desajeitada e com munição também difícil de transportar.

Já o Carl Gustav é “bom” e “barato” e vende pra chuchu. . É erro do EB não adquirir pelo menos o triplo da quantidade existente hoje na força.

Luciano Meron
Luciano Meron
9 anos atrás

Hum…obrigado pelos esclarecimentos, Colombelli.

Quanto a Cia AC, ainda com a FEB tínhamos canhões de 37 e de 57 mm. Eles saíram de serviço mais ou menos quando?

Os M40 era instalados em viaturas ou rebocados?

Luciano Meron
Luciano Meron
9 anos atrás

* Os M40 ERAM…

Bosco
Bosco
9 anos atrás

Colombelli,
Valeu!
Pra mim é novidade essa classificação baseada na utilização e não na portabilidade.
Um abraço!

Fabio
Fabio
9 anos atrás

Caro Colombelli

Acredito que um dos grandes problemas hoje seja justamente a falta de “ir para o terreno”.

Devido a restrição de suprimento de todas as classes, os períodos de qualificação e adestramento são abreviados e as idas para o terreno, para a prática mais próxima do real, são feitas o mais centralizadas possível, por questões de economias logísticas. Assim o adestramento do Pel e Cia ficam prejudicados, por consequencia o Cap/Ten/Sgt/Cb/Sd vão ficando “enferrujados” em situações que deveriam ser rotineiras.

E acredito que essas idas para o terreno vão ficar mais restritas ainda, particularmente com a criação dos centros de simulação.

Ai entraremos em outra “problemática”, que não é o assunto em pauta.

abraço

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Bosco, quanto a portabilidade a classificação no EB é de porte ( armas que vão em coldre), portáteis ( que pode ser levadas prontas por um só homem, e não -portáteis ( que em regra tem seus componentes essenciais levados por mais de uma pessoa ou que não podem ser transportada por força humana ordinariamente).

O Carl Gustav é portátil ao passo que o morteiro 60mm embora possa ser levado por um homem só não é, pois seus componentes são conduzidos por tres pessoas. A MAG é portátil pois é conduzida pronta pra uso por um homem ( ainda que possa ser levado o tripo por outro na aranha) a .50 não, pois o tripe e o cano vão separados.

Fábio, sem terra nos pés o soldado não é um soldado. Algumas OM como é o caso do 29 BIB em Santa Maria ficam do lado do campo de instrução, literalmente. Muitos treinamentos poderiam ser feitos a baixo custo, Maneabilidade não depende de gastos de munição ou outros, Basta ter vontade. Eu fazia até patrulhas clandestinas com meus soldados nas funções de cabos e sargentos. Falta é vontade mesmo muitas vezes.

Luciano, precisamente não saberei te dizer o ano de baixa dos canhões norte americanos de 37 e 57 auto-rebocados, Mas foi na década de 60 ou logo inicio dos 70. O M-40 vai em cima de um jipe Willys com 04 tiros a disposição.

Eu sugeriria o emprego uma viatura Marrua ou Land Rover adaptada onde poderiam ser levados entre 18 ou 24 tiros no bando traseiro, bem como o aumento de um canhão por unidade, para que fossem 04 em duas seções ao invés de três atuando individualmente. A adoção de telêmetros e miras noturna dariam uma sobrevida na arma que eu considero formidável. Certa feita, em 1995, presenciei dispararem 66 tiros em uma manhã. É simplesmente intimidador

Melky Cavalcante
Melky Cavalcante
9 anos atrás

Posição correta para disparo de 12.7mm.
Foto: 2ºRegimento Estrangeiro de Infantaria
comment image

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Positivo Melky.

Observar que o cursor está erguido. Ele pode ser usado baixado até uma certa distância e para tiros mais longos erguido.

Como se observa, o atirador está se valendo do aparelho de pontaria, e deve fazer a retomada da linha de visada a cada uma ou duas rajadas, as quais são curtas para impedir superaquecimento e imprecisão pela movimentação da arma.

Estando o aparelho de pontaria corretamente regulado, ele sabe que apontará e que a rajada irá exatamente onde quer, sem precisar atirar uma primeiro para depois fazer correção. Como eu disse, nem sempre se tem uma segunda oportunidade. Isso ai que deveria estar sendo treinado pelo BIL. Sentar atras da arma e apenas puxar o gatilho não ensina nada e não habilita ninguem a coisa alguma. É torrar munição inutilmente.

Somente no caso do tiro AA é que não se usa o aparelho de pontaria e se faz acompanhamento visual da trajetória via emprego do traçante, ai sim podem ser feita rajadas mais longas que não se repetem muito pois o alvo aéreo passa rápido. Não há o problema do superaquecimento.

Saliento, porém, que o tiro AA não é treinado com fogo real pelas tropas que não são da Artilharia AA. Unidades blindadas e mecanizadas que usam a .50 no Brasil não treinam contra alvos aéreos e no resto do mundo isso também é mais ou menos uma regra.

Tiro terrestre é cadência controlada, rajadas curtas e com correção e uso da aparelhagem de pontaria. isso diferencia os combatentes qualificados de meros apertadores de gatilho.

Luciano Meron
Luciano Meron
9 anos atrás

Imagino que os M40 tenham dado um salto em poder de fogo em comparação aos canhões AC anteriores (o de 37 mm já estava obsoleto no inicio da II Guerra). Além das unidades de Infantaria Mecanizada e Leve, imagino, quais outras unidades utilizam o M40? Pqd? Pantanal?

Ele é hoje o principal armamento de tudo nao-portátil das unidades de infantaria do EB?

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Luciano, a cavalaria blindada e as unidades de infantaria motorizada e blindada o utilizam. A Leve e a PQDT acredito que não, sendo substituido pelo emprego do Carl Gustav mesmo no pelotão AC da Cia de apoio.

A infantaria mecanizada que esta sendo criada deverá manter a arma até que dê baixa.

É a arma mais pesada que a infantaria usa, porém não sei se seria correto falar ser a “principal”. mesmo que estejamos falando so de armas AC.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
9 anos atrás

Colombelli, as meninas da IDF recebem o treinamento adequado? Estão bem equipadas?

https://www.pinterest.com/pin/421297740114806474/

Bosco
Bosco
9 anos atrás

Eu sei que é off topic mas eu insisto. rrsrs
Os americanos operavam até recentemente o CSR M-67 de 90 mm, que era mais leve que o M-18 de 76 mm.
http://sadefensejournal.com/wp/wp-content/uploads/2014/12/rr04.jpg
Tivessem investido no seu desenvolvimento e teriam um concorrente ao Carl Gustav.

Selvatico91
Selvatico91
9 anos atrás

Ufa, Colombelli! Realmente temos que estar com a motivação a mil para argumentar com vc! Seu conhecimento técnico é excepcional! Mas quanto a um aspecto vou discordar veementemente! Comparar a 12 Brigada com a Brigada Paraquedista é um acinte! Sem entrar em aspectos de natureza do emprego e dotação de armamento das Grandes Unidades citadas, falta à 12 o que a Pqdt tem de sobra: elã, espírito de corpo e mística. Sabemos que quem ganha uma guerra, são os homens, seu valor e motivação e não suas armas! C Cav ESA 1986! Turma “Voluntários da Pátria” ! Saudações V.O. !

Bosco
Bosco
9 anos atrás

Opa! M-18 com 57 mm.

Marcos F.
Marcos F.
9 anos atrás

Como o Sr. Bosco que é o “mestre do ar” e o Almirante Dalton o “mestre do mar”. O Sr. Colombelli é sem dúvida alguma o “mestre da terra”.

Fico imensamente agradecido pelos senhores compartilharem seus conhecimentos aqui neste espaço.

Juarez
Juarez
9 anos atrás

Verdade, são verdadeiras aulas…..Tchê Colombelli, parabéns novamente.

Grande abraço

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Rafael, observa que a cidadã opera uma arma com uma mira ótica, o que so confirma a importância que o uso da pontaria tem em detimento do tipo conduzido a olho. Esta tendência pode ser vista em exércitos como o dos EUA onde a M-240 em regra tem mira ótica, ou o britânico, onde as .50 são operadas em regra com miras óticas e reparo com suporte par ao ombro.

Estudos feita com 450 companhias que lutaram na 2 Guerra Mundial e que estão sintetizados na obra “Motivação para o Combate” revelam que as guarnições das armas coletivas são as principais responsáveis pelo fogo em campo de batalha. E isso não se deve so ao fato de dispararem armas de maior cadência, no caso metralhadoras, mas sim o fato de o indivíduo encontrar apoio psicológico no colega, enquanto os fuzileiros isolados tendiam a atirar a esmo so pela sensação de segurança. Por isso as armas coletivas devem ser priorizadas, sendo um dos aspectos o que concerne a miras óticas ou mais sofisticadas, pois apresentam o melhor custo benefício.

Selvático quanto ao espirito de corpo sou obrigado a concordar, pois a nossa aeromóvel não tem o histórico da 7a cavalaria dos EUA ,que depois se transformou em aérea e promoveu o histórico combate na zona de desembarque X Ray.

A 12 como força aeromóvel ainda é relativamente recente. Ainda não teve tempo de forjar o elán da PQDT.

Aliás, em todo mundo as forças PQDT acabam tendo uma mistica que torna seus membros mais orgulhosos e solidifica o espirito de corpo.

Porém, sob o prisma puramente funcional, ambas se equivalem como forças de pronto emprego e estratégica, com prioridade de equipamento e treinamento.

O comando do EB deveria pensar na possibilidade de criar com as 12 e 11 Brigadas uma “divisão aeromóvel”. Ja a Brigada PQDT precisa sair urgentemente do Rio. A anos se cogita que ela vá pra Anápolis, mas parece que tem gente que não quer deixar de jogar futevolei na praia. Eu não recrimino ao lembrar de certos atrativos que existem nas prais do Rio

As três, mas especialmente as 12 e paraquedista deveriam ser formadas somente com elementos NB, voluntários e recrutados em todo o pais. Esta profissionalização, junto com a Brigada de Operações especiais, nos daria um efetivo apto a fazer enorme peso em qualquer cenário de guerra sem os gastos elevados da profissionalização em massa, ja discutida em outro tópico há alguns dias, e que ao meu ver é inviável. Com uma força de quatro brigadas e algumas outras poucas unidades profissionais estaríamos anos luz à frente na AL

Por fim, receba minha continência pois és mais antigo. . Sou de 1994, Infantaria, Turma Cinquentenário da FEB,
mas sai do EB em 1997.

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Agradeço as gentis palavras. É grata a satisfação de poder debater num espaço do nível deste e com colegas como os senhores. .

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
9 anos atrás

Muito obrigado, Colombelli,

Eu achei interessante o uso de EPI tipo concha, para preservar a audição da soldado de Israel.

Na foto enviada pelo Melky, usam EPI do tipo plug, apenas.

No EB, “confiam” no capacete e, talvez, pois não dá para ver, em EPI do tipo plug.

No mais, reforço os elogios do colegas e concordo plenamente com a Tríade formulada pelo Marcos F., com menção honrosa ao Juarez.

Vader
9 anos atrás

Selvatico91
26 de agosto de 2015 at 21:22

“Comparar a 12 Brigada com a Brigada Paraquedista é um acinte! Sem entrar em aspectos de natureza do emprego e dotação de armamento das Grandes Unidades citadas, falta à 12 o que a Pqdt tem de sobra: elã, espírito de corpo e mística.”

Camarada, vou só dar dois toques para você:

1 – Você está ERRADO!

Pra seu governo, a 12a Bda Inf L (Amv) faz parte desde a década de 1990 da Força de Pronto Emprego do Exército Brasileiro, atualmente integrando a Força de Ação Rápida e Estratégica (FAR), do mesmo jeito que a Bda Inf Pqdt.

Já naquela época operava equipamento e armamento de ponta (capacetes e mochilas zero-bala, Parafal, Carl Gustaf, AT-4, etc.). Dispõe de aquartelamentos excelentes e campos de treinamento enormes.

Trata-se de uma grande-unidade de ELITE apta a ser mobilizada e a se deslocar em 48 horas para qualquer ponto do território nacional, ser lançada no terreno pelas aeronaves do BAvEx, efetuar infiltração aeromóvel e marcha para o combate e/ou defesa circular em território inimigo IGUALZINHO à Bda Pqdt.

Comparada com QUALQUER outra grande unidade do Exército, exceto TALVEZ a Bda Op Esp e as de Selva, é a grande unidade que mais se ativa em campos. São pelo menos três grandes acampamentos durante o ano de instrução, fora os menores.

E mais: em minha época de serviço era raríssimo a 12a receber recrutas: 90% do pessoal era formado por profissionais, e era dificílimo entrar pelo SMO.

Por fim, e aqui estou falando de CONCEITO, a Infantaria Aeromóvel é o FUTURO, ao passo que a Infa Pqd é o passado: não há onde a Infa Pqd vá que a Amv não chegue, e esta última tem a vantagem de poder ser protraída a qualquer tempo do terreno com pessoal e material intactos, ao passo que à Inf Pqdt resta sentar e rezar pelo avanço: se este não vier e as coisas derem errado (e em uma guerra quase sempre DÃO), resta ao pqd se entregar ao inimigo!

_______________

2 – Você está sendo desrespeitoso com a 12a Bda!

Que aliás tem tanta “mística” quanto a 1a Pqdt, dado que nenhuma das duas jamais entrou em combate real.

“Mística” a 1a Bda só por ser pqdt? Oras bolas, alguns amigos meus de BSB que serviram no BGP diziam que pqdt é cocô de avião… 😉

Atualmente a “mística” da Bda Inf Pqdt é fornecer pessoal adestrado aos narcotraficantes do Rio de Janeiro! 🙂

Portanto amigo, dobre a língua quando for falar da 12a Bda!

________________

E o mesmo se aplica à Brigada Anhanguera, que é uma grande unidade ÚNICA no Exército, e em termos de doutrina (conceitual) a mais moderna do país, pois que se destina especificamente ao combate urbano, o front principal do séc XXI.

Luciano Meron
Luciano Meron
9 anos atrás

Colombelli, tenha certeza, nós que agradecemos, em especial pela prestatividade, paciência e educação. Muitas vezes temos colegas foristas que tem grande conhecimento, porém sem didática ou, especialmente, educação para lidar com entusiastas de outras áreas.

Tive oportunidade, durante minha pesquisa de mestrado, de entrevistar por muitas hrs um cabo de uma CPP do 11ºRI da FEB. Ele operava um sessentinha, sendo inclusive ferido ao proteger a peça durante fogos de artilharia inimiga. Dai minhas comparações, mas desde a II Guerra já se foram muitas décadas e desconheço o funcionamento e equipamento das unidades hoje responsáveis pelas armas coletivas do EB.

Velame
Velame
9 anos atrás

Estou acompanhando este debate e por já ter servido nessas duas grandes Organizações Militares do Exército, acho que posso contribuir um pouco. A Bda L( “leve tudo nas costas”, como brincávamos) realmente não deixa nada a desejar a Bda Pqdt em termos materiais e de adestramento. Porém, o amigo Vader vai me perdoar. Mas o espírito de corpo existente na Brigada PARAQUEDISTA é realmente muito diferente! A atividade de salto, que nos diferencia, é um fator extremamente motivador e que a todos une. A formação também é diferente. Passamos todos pelo centro de formação Paraquedista, onde um rigoroso processo de formação separa aqueles que podem daqueles que querem. Enfim, os motivos são vários, mas isso em nada diminui ou macula a nossa Bda L, uma unidade tão capaz quanto a Paraquedista.
“Se mais um Paraquedista e orgulha-te de ti mesmo.”

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
9 anos atrás

Velame, fiquei curioso.

Quantos saltos de paraquedas vocês fazem por ano?

É usado ou cogitado algo diferente do mero salto? Por exempo, o wingsuit (que ampliaria e muito o “alcance” dos miltares, expondo menos os aviões)?

Muito obrigado.

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Rafael em regra no EB, ao menos no meu tempo, não se usava EPI algum. Máximo um algodão e alguns punha até um estojo de fuzil na orelha. Porém como o recruta atirava pouco não era algo sério.

Nós da equipe de tiro, que faziamos em média 1000 tiros ano, usávamos um de poliuretano, comprado por nós mesmos. Alguns adquiriam óculos de proteção também pelo risco dos estojos ejetados.

A meu ver o maior absurdo de todos quanto á segurança é as tropas de caatinga não terem óculos ou viseira apesar de atuarem em uma das regiões mais ricas em espinhos do planeta. .

erlon amaral
8 anos atrás

encontrei um amigo que serviu comigo em 94, no piloto da tropa de pronto emprego, antes de existir o BIL
para quem nao sabe o exercito fez 3 companhias de pronto emprego no ano de 1994 –
fico surpreso por nao ter nenhum registro destas companhias que ralaram muito e servirao de modelo para implementar a didatica de aprendizado para vira BIL(batalhao de infantaria leve)
o comantande desta companhia era ten lughesi, hoje é capitao do BOP., seria possivel alguem verificar com o comando no minimo para lembrar ou citar estes soldados que contribuiram muito para nosso exercito?

PARA
PARA
7 anos atrás

“Exemplo, os argentinos que com 12 .50 vindas do continente em uma leva não conseguiram defender uma elevação proxima a Port Stanley.”

Colombelli, sabe dizer que combate foi esse?

PARA
PARA
7 anos atrás

Colombelli, creio que o registro do exercito britânico treinando ataque noturno com emprego de GPMG realizando tiro sobre tropa seja o mesmo que o trecho do vídeo abaixo (pena que só são alguns segundos):

https://youtu.be/MVd-DGMuHfM?t=47

Selvatico91
Selvatico91
7 anos atrás

Vader, para mim vc não paga embuste, pois já servi no Cmdo da 11a Bda e conheço aquela Fazenda Chapadão inteira, inclusive as capivaras do Candelão. Continue se enganando ao gritar aos quatro ventos que as Bda L são isso e aquilo. Atuei diversas vezes com a 12, sou da turma do Ten Leonardo do 5º BIL, um excelente e diferenciado militar. Mas vc sabe no seu íntimo, que as mesmas jamais se igualarão em capacidade de combate, espírito, profissionalismo, capacidades, pronto-emprego, mística, elã, tradição e demais atributos da Bda Inf Pqdt. Vc é militar? Caso positivo, o que acho difícil, com certeza é convencional. E só manda eu “dobrar minha língua” porque não está cara-a-cara. Atrás do teclado tudo é mais fácil.