4º Batalhão de Infantaria Leve – Tiro das Armas Coletivas

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4º Batalhão de Infantaria Leve

Osasco (SP) – No período de 18 a 20 de agosto, o 4º Batalhão de Infantaria Leve participou do Tiro das Armas Coletivas da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Amv) no campo de instrução da Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende (RJ). As guarnições do Batalhão realizaram tiros de morteiro 60 mm, do morteiro 81 mm Royal Ordnance, da metralhadora Cal .50 M2 Browning, da metralhadora MAG (7.62mm) e do canhão sem recuo Carl Gustaf (84 mm).

4º BIL - 2

4º BIL - 3

4º BIL - 4

FONTE: 4º BIL

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maurilio
maurilio
9 anos atrás

boa tarde a todos, acompanho esse site a muito tempo, mas sem postar nada, mas agora vendo, essa noticia, sobre o 4bil de osasco, me bateu a saudade, quando fui terceiro sargento temp, na decada de 80, inicio em 81, quando o mesmo, erá ainda o famoso, 39bimtz, nessa, época, tinha o 4bib, o 2gaae, e o 39, tudo no mesmo aquartelamento, hoje só o 4bil, que é o mesmo 39, que assumiu as instalações do antigo 4bib, e por força da tradição, ficou o nome de 4bil, em homenagem ao antigo RI, Raposo Tavares, quando passa la em frente,… Read more »

Leandro Moreira
Leandro Moreira
9 anos atrás

Nao lembro agora no qual site, mas li que este ano nao teriamos nenhum treinamento ou operacoes, por motivo de contingenciamento.??????

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Como instrutor de metralhadora .50 me decepciona ver uma imagem destas de completo amadorismo. Observem que os elementos colocaram o reparo em uma posição onde não se pode usar o aparelho de pontaria. O “treinamento” no caso se torna sentar-s atras da arma e puxa o gatilho, coisa que até um peso de papel faz. Método correto: instruendo realiza desde a preparação do reparo, linha de visada, apontando a arma, e efetua disparos em rajadas curtas de 3 a dez tiros, refazendo a pontaria a cada duas ou três rajadas, tendo ainda, que estimar a distância correta ao alvo. Ai… Read more »

Luciano Meron
Luciano Meron
9 anos atrás

Um interrogação me ocorreu…. fora o canhão sem recuo Carl Gustaf as armas coletivas que utilizamos continuam as mesmas das CPPs da FEB (as .30 foram substituídas pelas MAGs)…mas a doutrina de emprego continua a mesma? A distribuição das pequenas unidades de apoio (CPP I, II e III, etc, em relação ao BI) a continua a mesma?

Outra coisa, o “sessentinha” (Mrt 60mm) continua a ser empregado nas unidades militares norte americanas?

Luciano Meron
Luciano Meron
9 anos atrás

Pois, Colombelli, também me chamou a atenção esses observações!

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Negativo. Há as companhias de apoio e os pelotões de apoio. Até a baixa do M-18, a conformação do pelotão de apoio de cada Cia Fuzileiro era a seguinte: 01 seção de canhões sem recuo armadas com o M-18 57mm na três peças, uma seção de morteiro 81mm a duas peças; e uma seção de MAG a duas peças. Toda comandadas por sargentos Já a Cia de Apoio, a antiga cia de petrechos pesados é formada por um pel anti carro com 03 canhões s rec M-40,106mm; um pel de mor pes com morteiros que eram o M-30, 4,2 polegadas,… Read more »

Selvatico91
Selvatico91
9 anos atrás

Sr Colombelli, vejo suas críticas como preciosismo desnecessário e certo desconhecimento. Sou de cavalaria e também fui instrutor de .50, quando servi no 5º RCC e fui Cmt de M41. Dependendo da distância do alvo, pode-se executar a correção e ajuste do tiro a partir da observação dos impactos. O uso do aparelho de pontaria, nesse caso, não é determinante. Quanto às rajadas curtas, ok. O manual prega isso. Agora, tente convencer e disciplinar sua fração a fazê-lo com o inimigo a 200m.Lembre-se que o emprego primário da .50 é anti-aéreo e quanto mais tiros maior a probabilidade de se… Read more »

Selvatico91
Selvatico91
9 anos atrás

“Isso das imagens tem um nome: chama- se amadorismo e desperdício de munição. Pior, é em uma unidade de elite (deveria ser).” Ainda que não concorde com sua crítica quanto ao termo empregado “amadorismo”, ou ainda, “desperdício de munição”, conforme expus anteriormente, cabe esclarecer que as unidades de Infantaria Leve, orgânicas da 11ª Brigada de Infantaria Leve ou da 12ª Brigada Aeromóvel não são consideradas de elite. “Elite” para o Exército são as seguintes: Brigada de Infantaria Paraquedista (Rio) e Brigada de Operações Especiais (Goiânia) e suas unidades orgânicas. Todas as outras Brigadas, Aeromóveis, de Selva, Mecanizadas, possuem maior ou… Read more »

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Selvático. A correção via observação e ajuste pelo mecanismo de elevação e barra de suporte ou pela força manual pura e simples quando a arma não está totalmente apoiada pode ser feita até por uma criança. É como jogar água de uma mangueira em uma objeto por aproximaçao. Pra isso não precisa treinamento. Inclusive esta correção dependendo do terreno pode ser feita até longas distâncas e com o traçante não tem limite Ensinar o atirador a avaliar distâncias, converter para jardas e ajustar o cursor, bem como a fazer correções de deriva pelo aparelho de pontaria para correção d evento… Read more »

Bosco
Bosco
9 anos atrás

Eu sou civil mas me chamou a atenção o fato de haver uma construção muito próxima da linha de tiro, na última foto. Menos importante foi o fato do tripé da MAG não estar apoiado no chão. Vai furar a lona. rsrss Não concordo que o Carl Gustav seja uma arma “coletiva”. Pra mim é uma arma “individual” já que consegue ser transportada pronta para disparo e disparada por um único elemento, mesmo que por doutrina no Brasil se recomende ser operada por dois elementos (???). Mas é só uma opinião!! Já que tem um “apoiador” ou “auxiliar”, acho que… Read more »

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Acordado ainda Bosco…. Notívago Se te referes as construções à esquerda há de fato certo risco, especialmente quando do uso de munição traçante que perde muita massa e costuma ter ricochetes erráticos. Ainda que perca maior parte da energia no impacto pode ainda conservar alguma de forma a poder fazer certo estrago mesmo longe. Porém nos campos de instrução costumam haver fazendas ou instalações militares de apoio que normalmente são desocupadas no dia do tiro ou costumeiramente não apresentam pessoas Parece ser o caso telado. A classificação formal no EB da arma como coletiva ou individual diz respeito ao proveito… Read more »

Luciano Meron
Luciano Meron
9 anos atrás

Hum…obrigado pelos esclarecimentos, Colombelli.

Quanto a Cia AC, ainda com a FEB tínhamos canhões de 37 e de 57 mm. Eles saíram de serviço mais ou menos quando?

Os M40 era instalados em viaturas ou rebocados?

Luciano Meron
Luciano Meron
9 anos atrás

* Os M40 ERAM…

Bosco
Bosco
9 anos atrás

Colombelli,
Valeu!
Pra mim é novidade essa classificação baseada na utilização e não na portabilidade.
Um abraço!

Fabio
Fabio
9 anos atrás

Caro Colombelli Acredito que um dos grandes problemas hoje seja justamente a falta de “ir para o terreno”. Devido a restrição de suprimento de todas as classes, os períodos de qualificação e adestramento são abreviados e as idas para o terreno, para a prática mais próxima do real, são feitas o mais centralizadas possível, por questões de economias logísticas. Assim o adestramento do Pel e Cia ficam prejudicados, por consequencia o Cap/Ten/Sgt/Cb/Sd vão ficando “enferrujados” em situações que deveriam ser rotineiras. E acredito que essas idas para o terreno vão ficar mais restritas ainda, particularmente com a criação dos centros… Read more »

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Bosco, quanto a portabilidade a classificação no EB é de porte ( armas que vão em coldre), portáteis ( que pode ser levadas prontas por um só homem, e não -portáteis ( que em regra tem seus componentes essenciais levados por mais de uma pessoa ou que não podem ser transportada por força humana ordinariamente). O Carl Gustav é portátil ao passo que o morteiro 60mm embora possa ser levado por um homem só não é, pois seus componentes são conduzidos por tres pessoas. A MAG é portátil pois é conduzida pronta pra uso por um homem ( ainda que… Read more »

Melky Cavalcante
Melky Cavalcante
9 anos atrás

Posição correta para disparo de 12.7mm.
Foto: 2ºRegimento Estrangeiro de Infantaria
comment image

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Positivo Melky. Observar que o cursor está erguido. Ele pode ser usado baixado até uma certa distância e para tiros mais longos erguido. Como se observa, o atirador está se valendo do aparelho de pontaria, e deve fazer a retomada da linha de visada a cada uma ou duas rajadas, as quais são curtas para impedir superaquecimento e imprecisão pela movimentação da arma. Estando o aparelho de pontaria corretamente regulado, ele sabe que apontará e que a rajada irá exatamente onde quer, sem precisar atirar uma primeiro para depois fazer correção. Como eu disse, nem sempre se tem uma segunda… Read more »

Luciano Meron
Luciano Meron
9 anos atrás

Imagino que os M40 tenham dado um salto em poder de fogo em comparação aos canhões AC anteriores (o de 37 mm já estava obsoleto no inicio da II Guerra). Além das unidades de Infantaria Mecanizada e Leve, imagino, quais outras unidades utilizam o M40? Pqd? Pantanal?

Ele é hoje o principal armamento de tudo nao-portátil das unidades de infantaria do EB?

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Luciano, a cavalaria blindada e as unidades de infantaria motorizada e blindada o utilizam. A Leve e a PQDT acredito que não, sendo substituido pelo emprego do Carl Gustav mesmo no pelotão AC da Cia de apoio.

A infantaria mecanizada que esta sendo criada deverá manter a arma até que dê baixa.

É a arma mais pesada que a infantaria usa, porém não sei se seria correto falar ser a “principal”. mesmo que estejamos falando so de armas AC.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
9 anos atrás

Colombelli, as meninas da IDF recebem o treinamento adequado? Estão bem equipadas?

https://www.pinterest.com/pin/421297740114806474/

Bosco
Bosco
9 anos atrás

Eu sei que é off topic mas eu insisto. rrsrs
Os americanos operavam até recentemente o CSR M-67 de 90 mm, que era mais leve que o M-18 de 76 mm.
http://sadefensejournal.com/wp/wp-content/uploads/2014/12/rr04.jpg
Tivessem investido no seu desenvolvimento e teriam um concorrente ao Carl Gustav.

Selvatico91
Selvatico91
9 anos atrás

Ufa, Colombelli! Realmente temos que estar com a motivação a mil para argumentar com vc! Seu conhecimento técnico é excepcional! Mas quanto a um aspecto vou discordar veementemente! Comparar a 12 Brigada com a Brigada Paraquedista é um acinte! Sem entrar em aspectos de natureza do emprego e dotação de armamento das Grandes Unidades citadas, falta à 12 o que a Pqdt tem de sobra: elã, espírito de corpo e mística. Sabemos que quem ganha uma guerra, são os homens, seu valor e motivação e não suas armas! C Cav ESA 1986! Turma “Voluntários da Pátria” ! Saudações V.O. !

Bosco
Bosco
9 anos atrás

Opa! M-18 com 57 mm.

Marcos F.
Marcos F.
9 anos atrás

Como o Sr. Bosco que é o “mestre do ar” e o Almirante Dalton o “mestre do mar”. O Sr. Colombelli é sem dúvida alguma o “mestre da terra”.

Fico imensamente agradecido pelos senhores compartilharem seus conhecimentos aqui neste espaço.

Juarez
Juarez
9 anos atrás

Verdade, são verdadeiras aulas…..Tchê Colombelli, parabéns novamente.

Grande abraço

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Rafael, observa que a cidadã opera uma arma com uma mira ótica, o que so confirma a importância que o uso da pontaria tem em detimento do tipo conduzido a olho. Esta tendência pode ser vista em exércitos como o dos EUA onde a M-240 em regra tem mira ótica, ou o britânico, onde as .50 são operadas em regra com miras óticas e reparo com suporte par ao ombro. Estudos feita com 450 companhias que lutaram na 2 Guerra Mundial e que estão sintetizados na obra “Motivação para o Combate” revelam que as guarnições das armas coletivas são as… Read more »

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Agradeço as gentis palavras. É grata a satisfação de poder debater num espaço do nível deste e com colegas como os senhores. .

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
9 anos atrás

Muito obrigado, Colombelli,

Eu achei interessante o uso de EPI tipo concha, para preservar a audição da soldado de Israel.

Na foto enviada pelo Melky, usam EPI do tipo plug, apenas.

No EB, “confiam” no capacete e, talvez, pois não dá para ver, em EPI do tipo plug.

No mais, reforço os elogios do colegas e concordo plenamente com a Tríade formulada pelo Marcos F., com menção honrosa ao Juarez.

Vader
9 anos atrás

Selvatico91 26 de agosto de 2015 at 21:22 “Comparar a 12 Brigada com a Brigada Paraquedista é um acinte! Sem entrar em aspectos de natureza do emprego e dotação de armamento das Grandes Unidades citadas, falta à 12 o que a Pqdt tem de sobra: elã, espírito de corpo e mística.” Camarada, vou só dar dois toques para você: 1 – Você está ERRADO! Pra seu governo, a 12a Bda Inf L (Amv) faz parte desde a década de 1990 da Força de Pronto Emprego do Exército Brasileiro, atualmente integrando a Força de Ação Rápida e Estratégica (FAR), do mesmo… Read more »

Luciano Meron
Luciano Meron
9 anos atrás

Colombelli, tenha certeza, nós que agradecemos, em especial pela prestatividade, paciência e educação. Muitas vezes temos colegas foristas que tem grande conhecimento, porém sem didática ou, especialmente, educação para lidar com entusiastas de outras áreas.

Tive oportunidade, durante minha pesquisa de mestrado, de entrevistar por muitas hrs um cabo de uma CPP do 11ºRI da FEB. Ele operava um sessentinha, sendo inclusive ferido ao proteger a peça durante fogos de artilharia inimiga. Dai minhas comparações, mas desde a II Guerra já se foram muitas décadas e desconheço o funcionamento e equipamento das unidades hoje responsáveis pelas armas coletivas do EB.

Velame
Velame
9 anos atrás

Estou acompanhando este debate e por já ter servido nessas duas grandes Organizações Militares do Exército, acho que posso contribuir um pouco. A Bda L( “leve tudo nas costas”, como brincávamos) realmente não deixa nada a desejar a Bda Pqdt em termos materiais e de adestramento. Porém, o amigo Vader vai me perdoar. Mas o espírito de corpo existente na Brigada PARAQUEDISTA é realmente muito diferente! A atividade de salto, que nos diferencia, é um fator extremamente motivador e que a todos une. A formação também é diferente. Passamos todos pelo centro de formação Paraquedista, onde um rigoroso processo de… Read more »

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
9 anos atrás

Velame, fiquei curioso.

Quantos saltos de paraquedas vocês fazem por ano?

É usado ou cogitado algo diferente do mero salto? Por exempo, o wingsuit (que ampliaria e muito o “alcance” dos miltares, expondo menos os aviões)?

Muito obrigado.

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Rafael em regra no EB, ao menos no meu tempo, não se usava EPI algum. Máximo um algodão e alguns punha até um estojo de fuzil na orelha. Porém como o recruta atirava pouco não era algo sério. Nós da equipe de tiro, que faziamos em média 1000 tiros ano, usávamos um de poliuretano, comprado por nós mesmos. Alguns adquiriam óculos de proteção também pelo risco dos estojos ejetados. A meu ver o maior absurdo de todos quanto á segurança é as tropas de caatinga não terem óculos ou viseira apesar de atuarem em uma das regiões mais ricas em… Read more »

erlon amaral
8 anos atrás

encontrei um amigo que serviu comigo em 94, no piloto da tropa de pronto emprego, antes de existir o BIL
para quem nao sabe o exercito fez 3 companhias de pronto emprego no ano de 1994 –
fico surpreso por nao ter nenhum registro destas companhias que ralaram muito e servirao de modelo para implementar a didatica de aprendizado para vira BIL(batalhao de infantaria leve)
o comantande desta companhia era ten lughesi, hoje é capitao do BOP., seria possivel alguem verificar com o comando no minimo para lembrar ou citar estes soldados que contribuiram muito para nosso exercito?

PARA
PARA
7 anos atrás

“Exemplo, os argentinos que com 12 .50 vindas do continente em uma leva não conseguiram defender uma elevação proxima a Port Stanley.”

Colombelli, sabe dizer que combate foi esse?

PARA
PARA
7 anos atrás

Colombelli, creio que o registro do exercito britânico treinando ataque noturno com emprego de GPMG realizando tiro sobre tropa seja o mesmo que o trecho do vídeo abaixo (pena que só são alguns segundos):

https://youtu.be/MVd-DGMuHfM?t=47

Selvatico91
Selvatico91
7 anos atrás

Vader, para mim vc não paga embuste, pois já servi no Cmdo da 11a Bda e conheço aquela Fazenda Chapadão inteira, inclusive as capivaras do Candelão. Continue se enganando ao gritar aos quatro ventos que as Bda L são isso e aquilo. Atuei diversas vezes com a 12, sou da turma do Ten Leonardo do 5º BIL, um excelente e diferenciado militar. Mas vc sabe no seu íntimo, que as mesmas jamais se igualarão em capacidade de combate, espírito, profissionalismo, capacidades, pronto-emprego, mística, elã, tradição e demais atributos da Bda Inf Pqdt. Vc é militar? Caso positivo, o que acho… Read more »