Brasil e Rússia repassam negociações de artilharia antiaérea
Com o objetivo de avançar a cooperação técnico-militar entre Brasil e Rússia, militares e civis estiveram reunidos no Ministério da Defesa (MD), em Brasília (DF), durante a manhã e tarde desta terça-feira (18). Na ocasião, foi repassado todo o histórico das negociações para aquisição de artilharia antiaérea, as baterias Pantsir. As comitivas eram formadas por profissionais da Defesa e do Ministério das Relações Exteriores. Os temas abordados voltarão a ser debatidos em setembro, quando ocorrerá a IX Reunião da Comissão Intergovernamental de Cooperação (CIC) Brasil-Rússia, na capital russa de Moscou.
O subchefe de Assuntos Internacionais do MD, general Décio Luís Schons, expressou uma visão pessoal muito positiva do relacionamento Brasil-Rússia no Campo da Defesa e as boas perspectivas de futuras parcerias. “Precisamos ultrapassar nossas diferenças culturais no campo militar, particularmente no que diz respeito a operação e manutenção de equipamentos.” E completou: “Antes de mais nada, devemos construir confiança e credibilidade”.
Já o chefe da delegação russa, o senhor Vladimir Tikhomirov, do Serviço Federal de Cooperação Técnico-Militar, elencou os tópicos de interesse de sua nação para acordos conjuntos. Além das baterias Pantsir, ele citou o contrato de OFF-SET (compensação comercial) dos helicópteros MI-35 e a criação de um centro de manutenção para essas aeronaves; e apresentou um sistema de segurança integrada que inclui os mísseis Bal e Bastión.
Sobre o tema artilharia antiaérea, o chefe da Assessoria para os Setores Estratégicos de Defesa, general Aderico Visconte Pardi Mattioli, explicou que os estudos acerca do material a ser adotado datam de 2011. A Estratégia Nacional de Defesa, um dos documentos-base do MD, previa que o país tivesse capacidade de resposta a ameaças aéreas à média altura. Para isso, foram feitas pesquisas até chegar à escolha pelo sistema russo Pantsir. Atualmente existe grupo de trabalho específico para o tema.
O Brasil possui demanda inicial de 14 baterias antiaéreas de baixa altura e mais sete de média altura. A ideia é que a aquisição do equipamento ocorra junto com transferência de tecnologia, para que cada bateria tenha graus de nacionalização maior, de maneira progressiva, até se totalmente produzida no Brasil.
O projeto para a compra prevê a participação de empresas estratégicas de defesa, o que beneficiaria a indústria nacional deste setor. As negociações estão em andamento. “É a primeira vez que compramos um sistema conjunto. Para nós, é uma experiência nova e representa parceria estratégica. A partir da assinatura do contrato, os prazos de entrega serão ajustados de acordo com as possibilidades russas de fornecimento e com as nossas necessidades”, ressaltou o general Mattioli.
Comitiva russa também debateu sobre contrato de OFF-SET dos helicópteros MI-35 e a criação de um centro de manutenção
Comitiva russa também debateu sobre contrato de OFF-SET dos helicópteros MI-35 e a criação de um centro de manutenção
De acordo com a comitiva russa, o programa do Pantsir está em curso há três anos e já foram feitos exercícios de tiro pelo Ministério da Defesa Russo. A etapa exploratória do projeto está concluída. “Concordamos com a transferência irrestrita de tecnologia e necessidade de suporte pós venda. Vamos capacitar parceiros brasileiros que realizarão esse suporte. Estamos tendo progressos”, disse Tikhomirov.
Helicópteros MI-35
Acerca de outro equipamento, o general Schons lembrou que o Brasil adquiriu recentemente os helicópteros russos de ataque MI-35. São ao todo 12 unidades já entregues para o país. A intenção é que os ajustes no acordo de OFF-SET sejam feitos o mais rápido possível – e que esta tarefa esteja concluída em setembro.
Foi lembrado, ainda, que nos dias 14 e 15 de setembro será realizada a IX Reunião CIC Brasil/Rússia de Cooperação Governamental. Na ocasião, os temas levantados no encontro desta subcomissão de cooperação técnico-militar poderão ser apresentados pela delegação brasileira em Moscou.
Sistema Integrado
A comitiva da Rússia manifestou o interesse de apresentar ao Brasil o seu Sistema Automatizado Complexo “Cidade Segura”. A técnica foi desenvolvida para os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, realizados em 2014.
Segundo eles, o evento esportivo reuniu 88 países e contou com a visita de 51 presidentes. O sistema inclui câmeras e sensores que podem ser adquiridos separadamente. Os russos colocaram-se à disposição para esmiuçar todo o uso e particularidades da tecnologia.
FONTE: Ministério da Defesa
Muito positivo,a aquisição dessa tecnologia sensível de defesa anti-aérea a média altura,um marco na história militar anti-aérea brasileira.Porém,minha preocupação é o Brasil no futuro próximo,após dominar totalmente essa tecnologia,transferir ou vender esse potencial aos nossos vizinhos instáveis da américa latina !
Ótimas notícias e que venham mais Mi 35 ou o Mi 28N. Agorasobre os Pantsir, quando se fala em 14 baterias , se fala sobre 14 caminhões ou 14 conjuntos de caminhoes e municiadores.
Sds.
O brasil deveria focar a defesa nacional em aviões de caça e na marinha, se um dia surgir alguma ameaça significativa vai ser vindo pelo oceano ou no rio amazonas
Depois dos helicópteros comprados por meio de traficantes de armas internacionais, lá vem mais tubo no r. do EB…
Deus nos ajude que essa porcaria fique pra depois do governo cumpanheiro, senão o EB tá fud. com essa joça…
Uma aproximação com a Russia e bem vinda especialmente no campo aeroespacial ..vide ”Alcântara” …. agora com o fim da parceria com os Ucranianos …… quem sabe .. quanto a equipamentos …. alem do quase certo Pantsir (compra imediata de 3 baterias .. o resto montados aki .. sendo 14 … ta otimo ) … torço mt pelo KA-52 (n vai ser testado pelo exercito ? então ) … alem do S-400 … isso sim seria uma defessa ”AA” de respeito
Vader,
Bixo, voce deveria ser comediante, procuro seus comentarios para dar umas boas gargalhadas!! Criticas certeiras e pontuadas!
Abraco!
Mr. White
Não gosto do armamento russo,eles mesmo tem problemas com eles porém a compra é política e não obedece a nenhum critério de necessidades das FFAA.lamentavelmente irar ficar parado com o tempo sem pecas de reposição ou com reposição com preços proibitivos…
VADER leio seus comentários já fás mais de ano, as vezes você força kkkkkkkkk mas não deixa de estar certo correto
Lá vem mais uma compra Lulopetista!!!! Com off-set engana que eu gosto pra gerar pixuleco…
Helio e Vader,
vcs sabem dizer como estao as operacoes com os sabre? Parece que outro dia foi feito um treinmento com 8 coptetos voando juntos, algum tempo depois o esquadrao voltou a treinar navegacao a baixa altura, algumas interceptacoes nas fronteiras e ate mulher piloto.
Pra quem opera igla e gepard e AAA manuais, parece uma enorme evolução, espero apenas que o preços sejam compatíveis com as exigências…
ToT… Beleza, vamos fazer mais caminhões… Ou vão adaptar o chassi do Astros…
Enfim, o maior inimigo que elas vão enfrentar por estas bandas vão ser a tal da logística e manutenção…
Se alguém “aprender” a fazer esse radar ai e os mísseis já é alguma coisa…
Sds.
Bom, se estão mesmo entubando, pelo menos aparentemente estão entubando um bom sistema. A questão é a grana.
Salvo engano, o divulgado é que aquele grande valor seria apenas para três baterias.
Esse planejamento ai de sete baterias de média altura, se é que realmente existe, seria feito depois.
O complicado é isso. Toda aquisição/contratação visa um objetivo principal e o secundário e o seu papel na defesa.
O Pantsir tem dois principais:
1) Equilibrar a balança comercial com a Rússia;
2) “Desenvolver” a Indústria nacional, através de um TOT para adquirir míseras três baterias.
A verdade é que o que nos falta é humildade e pés no chão, afinal, países que estão a anos luz da gente em questão de defesa não deixam de realizar uma ou outra aquisição de prateleira.
Espero que depois da Lava Jato o preço dos equipamentos caia, porque nos US$ 1,0 bilhão que pagaríamos por três baterias de Pantsir-1 mais um tanto de Iglas deve ter muito pixuleco…
Este sistema não cabe no chassis 6×6 do Astros, sem comprometer sua mobilidade. Já fui favorável a sua aquisição, mas hoje não. O sistema tem sua eficiência, isto é inegável, mas o preço cobrado, no meu entender, não vale.
Sua função é de proteção para um sistema anti-aéreo de longo alcance, como não teremos este sistema de longo alcance tão cedo, não faz sentido a aquisição do Pantsyr. É mais produtivo (pelo menos eu acho isto), investir essa grana pra acelerar o desenvolvimento e industrialização do A-Darter, para a partir dele desenvolver um sistema superfície-ar do míssil. Usando um booster, num contêiner de lançamento vertical, sobre o chassis do Astros. Dava pra desenvolver uma versão para uso embarcado em navios da MB, ao invés de investirem os tubos no CAAM/Sea Ceptor.
O que eu penso.
Wellington Góes,
Concordo com você, e pelo menos caberia no Kc-390…
Sds.
Bom dia Senhores!
Vader meu companheiro de armas, que equipamento você sugereria para nossa AA?
Em razão de nosso TO e a natureza das possíveis forças oponentes no continente (digo isso porquê a maioria ainda se vale de bombas burras, excetuando-se a FAC que já faz largo uso da Lizard assim como a FAB já o fez em exercícios bombas de 250Kg), penso que um mix de tubo + misseis de curto/médio alcance já satisfazem nossas necessidade de curto prazo.
Mas pensando a médio/longo prazos o que você pensa ser uma boa opção?
NOTA:
Bosco esta é um debate legal para você nos ajudar…
Um forte abraço a todos,
CM
A questão de caber no KC 390 é um ponto extremamente relevante para um país de nossas dimensões e poucas baterias.
Mas infelizmente meus caros, ao que parece, nada disso está sendo relevado.
Minha opinião é a seguinte. Se for para não vir nada, que venha o pantsir, embora ache o seu preço um absurdo. É bom os assinantes do contrato ficarem espertos pois a régua está sendo passada, graças a Deus.
Mas minhas preferências são:
1º) Aquisição do Bamse sueco, aproveitando a atual aproximação entre os países.
Ou
2º) Aquisição do CAMM- L, aproveitando a seleção da Marinha e a parceria já existente da Avibrás,
Na minha opinião, o mais inteligente seria adquirir esses produtos de prateleira com offsets específicos visando, em um futuro breve, desenvolver um nacional baseado no A- darter.
http://codinomeinformante.blogspot.com.br/2013/04/denel-dynamics-esta-desenvolvendo-uma.html
Olha ai uma oportunidade que o Brasil deixou passar.
A pergunta é, já passou? Pega metade desse valor do Pantsir e investe no Marlin e a outra metade compra algumas baterias de prateleira do Bamse.
Caro Bosco, você poderia escrever sobre os mísseis Bal e Bastion, a que a nota acima faz referência. Seriam substitutos para o Pantisir? Antecipo agradecimentos.
Tenho a impressão que a Rússia, como não tem $$$ pra se desenvolver plenamente em todas as áreas da indústria bélica, se especializou em algumas, e a AAA é uma delas.
Podemos dizer que o Patriot é melhor, mas… tio Sam nos venderia, pelo menos nos próximos 4 anos ?
Quem não tem cão caça com gato, e a AAA russa é um gato bem danado, com um grande histórico de eficácia.
Vai ser muito boa essa compra. Capacidade da defesa nacional vai melhorar muito.
marujo
20 de agosto de 2015 at 10:22
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“Bal-E” – é um complexo defensivo tática, que conjuntamente TTX não tem igual na área do tiroteio de 7 a 120 km da costa. É indispensável na resolução de problemas, tais como o fracasso das operações de desembarque, a estreiteza da sobreposição, a destruição dos violadores de fronteiras marítimas, etc. Usado em conjunto de mísseis Kh-35E como uma parte do sistema de mísseis do navio “Uran-E”
http://www.youtube.com/watch?v=8rhl2X2gd6w
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“Bastion” (NATO: SSC-5 «Stooge» (eng “Puppet”) – um sistema de mísseis costeiros com mísseis anti-navio “Yakhont” / “Onyx”..
Ele é projetado para envolver navios de superfície de diferentes classes e tipos de compostos a partir dos grupos de batalha comboios de pouso, navios e porta-aviões e navios de solteiro e de rádio-fins terrestres sob fogo intenso e contramedidas eletrônicas.
http://www.youtube.com/watch?v=eezq7ZVIeVA
Felipe, dava pra fazermos igual ao israelense Sypder, com dois tipos de mísseis (WVR e BVR), com duas opções de alcance num único sistema.
Acho muito interesse como os franceses usam o Mica, por exemplo. Após nove voos no cabide de uma aeronave, eles encaminham o míssil para o sistema anti-aéreo, acoplando-o a um booster e colocando-o num VLS em navios, ou em plataformas terrestres. Poderíamos ir pelo mesmo caminho, quanto com o A-Darter, quanto com o Marlin. Pelo menos é o que eu acho.
Até mais!!! 😉
Bom, perto de vocês eu sou um leigo no assunto rsrsrs, mas acho que a defesa antiaérea tinha que ser modernizada primeiro na FAB. Comprávamos uns 50 Gripen N/G (de início), alguns radares de longo alcance, depois adquiria helicópteros de ataque, mísseis terra-ar dos mais variados tipos e alcance, mais algumas aeronaves de alerta aéreo antecipado e aí sim comprávamos baterias antiaéreas. Depois fazíamos o mesmo com a MB, mas incluiríamos mísseis mar-ar. Creio que as antiaéreas não tinham que ser ´´o arroz“ do almoço e sim ´´a salada“. Comprar baterias antiaéreas neste momento é meio desnecessário pois elas não resolverão o nosso problema e ainda iremos gastar uma grana alta. Corrijam – me se estiver errado mas essa é a minha opinião.
Abç.
Eu sou um entusiasta dos conceitos russos em armas,especialmente as de menor complexidade.
Reconheço porém que a propaganda é maior que o teste efetivo e que a manutenção é em regra sofrível. Tivemos ingentes dificuldades com os Sabre e atrasos de entrega e ainda aqui na AL temos o exemplo da Venezuela, cuja aviação esta “na chon”.
NO caso da AA, primeira coisa a ser vista é o tipo de ameça que potencialmente enfrentaríamos. Neste caso a primeira premissa a ser destacada é que se fossemos atacados por uma coalizão além mar a artilharia que disporíamos mesmo na mais otimista previsão, não faria nem cócegas, Ou seja, se isso ocorrer, seria um abraço. Não podemos usar isso como paradigma. Melhor solução é reforçar a dissuasão naval via submarinos ( convencionais e em quantidade e meios de ataque contra navios, sejam operados pela FAB seja pela Marinha, em ambos os casos partindo de terra)
Resta o cenário local. Hoje na AL os meios de ataque aéreo ainda se valem primordialmente de bombas burras,mas há exceções. As forças aéreas do Peru, Chile, Colombia e Brasil já operam petardos “inteligentes”. Venezuela em tese teria também esta capacidade, porém, como sua aviação definha, é so nominal.
Felizmente, os que hoje usam meios mais sofisticados não teriam condições de atacar nossos principais centros industriais ou fontes de energia por conta do alcance.
Assim, por hora, não haveria necessidade de meios de médio ou longo alcance. isso porém, pode não durar muito tempo, sobretudo se a Argentina adquirir os Kfir israelenses que provavelmente viriam com armas inteligentes.
Para repelir bombardeios com bombas convencionais podemos utilizar nossos sistemas de curto alcance, hoje 60 canhões, em torno de 250 misseis Igla, e 16 lançadores RBS 70 com 80 misseis. Claro que a necessidade de ampliação destes meios é premente, especialmente no caso do RBS 70.
A necessidade de meios de médio alcance surge para fazer frente as bombas inteligentes com planeio, que podem ser disparadas, aliás, a distâncias até maiores do que o alcance dos meios de médio alcance.
O Pantsyr possibilita boa mobilidade, de forma que um único lançador pode cobrir dois ou três alvos, mudando posição de forma a gerar incerteza no adversário. tem a flexibilidade do uso de canhões conjuntamente. Cumpre missão. A aquisição em si acresce muito a nossa defesa. Mas há duas preocupações: preço e manutenção.
Preocupa-me que paguemos por 18 lançadores bem mais do que valem em uma compra convencional por conta da alegada TOT que é uma mentira grosseira. Não se faz TOT com duas dezenas de exemplares. E ainda que se fizesse para que serviria depois?
Sim, é fato que o Brasil nunca irá desenvolver seus sistema próprio, pois não tem produção de escala para tanto e nem terá. Vejam que os helicópteros franceses até podem em tese gerar TOT, porque há mercado civil. Não há este mercado para radares e misseis. Se fosse assimilada tecnologia, seria para formar meia duzia de profissionais pra irem trabalhar no exterior.
Já fornecer caminhão não é TOT. Isso até uma concessionária faz ( ainda mais se tiver pixuleco).
Ainda que todos os meios AA sejam caros, pergunta-se: esta compra feita sem a tal TOT fantasiosa sairia quanto?
Segundo aspecto é manutenção que sabidamente deixa a desejar.
Saliento que a unica região que não poderia ser facilmente atingida por terra pelo veiculo, seria a Amazônia. Lá esta sendo criado o 6 GAAAEx. Porém os alvos e possíveis atacantes que demandariam meio de defesa de médio alcance são escassos. Logo, a capacidade de ser transportado em avião não é fator fundamental= o conflito não vai estourar da noite por dia.
Não olvidar, por fim, as garra daquela empreiteira que estão em volta deste negócio, aquela que empresta jatinho pro chefe da quadrilha e ´paga “palestras” pra ouvir a ” magnae sapientiae”.
Wellington, O MICA tem um pequeno óbice: o preço do missil. Um dos mais caros do mercado.
Defim, Patriot é outra categoria. Pra ele a faixa seria o BUK.
Nossa capacidade de defesa de ponto estratégico, feita pelos Grupos deve ser entre 40 e 60 alvos. A defesa tática fica com as bateria das brigadas. So metade das brigadas tem uma bateria AA.
O meio com melhor custo/benefício que adquirimos até agora é o RBS 70.
A cadeia de comando das FFAA abandona as prioridades de defesa para cada vez mais fazer parte do jogo sujo da política de Brasília contaminado na última década pelo forte viés anti-americano, pró Russia e China, e alinhamento com bolivarianos.
É triste que as conversas do Pantsir ainda não foram cortadas pelos generais que dão corda pra imoralidades palacianas.
Não questiono a qualidade do equipamento, nem sua adaptabilidade aos nossos meios e necessidades, nem cito o preço. Foco contudo nos arranjos de bastidor, na falta de altivez do alto oficialato em defesa da FFAA contra desmandos do Executivo que se mete em temas que não lhe competem.
– Ninguém tem dúvidas que a aquisição e interesse por equipamentos russos tem origem nos políticos petistas,
– Ninguém duvida que as FFAA tem prioridades técnicas e interesses que os guiariam para outros fornecedores, sem a manipulação de requisitos,
– Ninguém se esqueceu de como ocorreu a aquisição dos Mi-35.. e os favorecidos pela entubada,
– Ninguém se esqueceu como a Russia age como parceiro comercial e militar, o nível de confiança que oferecem (embora o nível do Brasil não fique muito atrás),
– Muitos talvez se esqueceram de como o Brasil doou o reconhecimento à Russia na OMC como economia de mercado e em que termos o Brahma da Silva o fez.
Eu não teria o menor problema em ver equipamentos de origem russa operadas pelo Brasil desde que estes fossem o melhor pra atender as necessidades do país, mas as coisas infelizmente se inverteram e temos que ler essa papagaida sobre análise técnica pra compra, avaliação de equipamentos, como se fosse um processo técnico, de muito estudo, exclusivo das FFAA, sem interferencia direta do Executivo.. isso é chamar qualquer pessoa sensata de burra.
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Só pra refrescar a memória de algum esquecido:
Quando recentemente o exército enviou equipe para “avaliar” na Russia o equipamento em ação, nada mais nada menos que Jeferson da Silva Figueiredo, subtenente músico do Exército fazia parte dos militares “peritos”, pequeno detalhe: ele é marido de Ideli Salvati, então ministra e mulher de confiança de Dilma.
Dá nojo, raiva, repugnância em ver o que o oficialato atual tem feito com as Forças Armadas entregando-a de bandeja, a custo de que?
Segue matéria e link pra reforçar a memória:
DE MOSCOU, COM AMOR
Marido da ministra Ideli Salvatti, o subtenente músico do Exército Jeferson da Silva Figueiredo participou em janeiro de sua primeira missão internacional.
Passou duas semanas na Rússia como integrante de uma comissão técnica de compras. Mas o militar músico não desembarcou em Moscou para renovar os instrumentos do Exército.
Ele foi escalado pelo ministro Celso Amorim para avaliar o sistema de defesa antiaérea que o Brasil pretende comprar da Rússia.
O Pantsir-S1, a escolha de Amorim, custa quase o triplo dos modelos preferidos pelos militares brasileiros que, ao contrário do marido de Ideli, realmente entendem do assunto.
ATUALIZAÇÃO 28 DE MARÇO
A suposta informação que circula em setores da web segundo a qual o subtenente viajou a Moscou na qualidade de tradutor, se verdadeira, traz consigo uma pergunta inevitável: isso significaria que, na grande embaixada que o Brasil mantém na capital da Rússia — com 17 departamentos –, NINGUÉM fala russo?
Não há tradutores disponíveis entre os diplomatas, oficiais de chancelaria e demais funcionários?
A embaixada conta, inclusive, com um adido de Defesa, que representa as três Armas, o coronel do Exército Marco Antônio de Freitas Coutinho. Na mesma adidoria, trabalham também o tenente-coronel do Exército Marcius Cardoso Neto e o soldado Roberto Durão da Silva, que alguma coisa de russo sabem ou deveriam saber, e que com certeza estiveram envolvidos na missão mencionada nesta nota.
http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/ele-participou-em-moscou-da-avaliacao-de-um-sistema-de-defesa-antiaerea-que-o-brasil-pretende-comprar-da-russia-nao-se-trata-de-um-general-mas-de-um-subtenente-musico-do-exercito-so-que-ele-e-m/
Salvo engano, o Sr. Bosco já havia mostrado seu amplo conhecimento acerca da matéria elogiando o equipamento, mas, com a ressalva de que o meio de mais adequado ao nosso TO seria um blindado com lagartas, não pneus. De qualquer forma, surge como ponto muito importante, o preço exagerado por conta da fictícia “transferência de tecnologia” e, as dificuldades de manutenção do equipamento que não é ocidentalizado, vide os Sabre. SDS.
Pois é.
Comprar todos os RBS que são necessários nas brigadas antiaéreas, com um bom sobressalente de mísseis, com produção sob licença por alguma empresa nacional + Comprar todos os Guepard em bom estado na Alemanha e os demais para canabalizar + Comprar mais alguns lotes do Igla + Comprar o mesmo número de baterias previstas, só que do Bamse de prateleira.
Tudo isso daria nessa conta do Pantsir. Talvez sobre até uns trocados para a projeção de um sistema baseado no A-Darter, conforme sugerido, ou, não sendo o caso, na participação do desenvolvimento do Marlim.
Colombelli, o Mica foi apenas um exemplo de uso, o que poderíamos copiar e aplicar na proposta de desenvolvimento de versões superfície-ar do A-Darter e Marlin. Não propus sua aquisição, salvo se tivéssemos optado pelo Rafale à FAB e MB, ai faria sentido, o que não é o caso.
Até mais!!! 😉
Senhores, esqueçam esta história de mais 14 baterias, mais não sei o que, alias esqueçam o Pantsy, ele não serve para nossa doutrina, porque:
Porque não é aero transportável em nenhuma de nossas aeronaves e alguem aqui, com no mínimo dois neurônios no cérebro acredita piamente que vamos ter mais dos que as três baterias, uma para cada força, de novo esta sandide de dividir as balas entre as crianças.?
Alguém por acaso perguntou ao CFN se este caminhão tem bitola para se locomover da sede do batalhão de artilharia do CFN?
Alguém perguntou se o peso específico sobre o solo de cada veículo é comportado pelas estruturas dos navios de transporte da MB e suas lanchas de desembarque????
Alguem perguntou a FAB, por exemplo se a bateria estiver locada na BASM, e der uma merd….. , e a BAMN necessite ser defendida rapidamente, como leva-lo até lá sem ser em cima plataformas que levariam uma semana para chegar lá?????
Finalmente alguém perguntou para os setôres responsaveis de cada força que trabalharam exaustivamente para estabelcer os ROBs(Requisitos operacionais básicos) que dentre tantas exigências solicitava que o alcance fosse de no mínimo 30Km e fosse aerotransportável.?
Alguem perguntou o porque um determinado político que hoje é ministro que tem um parente, militar da reserva fazendo lobby mandou um “bilhetinho” ao ex anão de jardim do Mindef mandando alterar os ROBs para baixo????
Pois é, é assim que a banda toca……
Na minha modesta opiniao e me metendo em assuntos de artilheiros, existem três possibilidades que nos atendeiram bem, mantendo a aero transportabilidade;
CAMM
Iris T SL
Spyder
Eu ouvi, repito, ouvi dizer que a Airbus ofertou um lançador mais compacto que caberia em um caminhão dois eixos com PBT de 18 tons com o míssil Aster15, mas repito ouvi dizer, o Bosco talvez possa elucidar isto.
Grande abraço
Jorge,
Eu não gostava do Pantsir a princípio porque achava que ele seria usado taticamente fazendo papel de míssil de defesa de média altitude, mas próximo ao campo de batalha.
Fosse assim a versão sobre blindado/lagartas seria ao meu ver mais conveniente.
Depois que ficou entendido que esse sistema seria distribuído às três forças e que teria um papel estratégico, não achei tão ruim a versão sobre caminhão.
Mas acho que há outros sistemas de defesa de média altitude mais interessantes, que privilegiam a modularidade e a mobilidade.
O Bamse é um boa opção, mas há também o NASAMS/SLAMRAAM, o Spyder, o VL-Mica, o Iris-T SL, e o tão falado CAMM.
Todos esses ao meu ver têm melhor mobilidade estratégica, sendo modulares, e ao meu ver oferecem mais proteção à equipagem.
Perdem em mobilidade tática para o Pantsir, que inclusive pode atirar em movimento em determinadas situações, mas isso não é tão interessante pra nós, que temos um “cobertor” curto e não podemos cobrir os pés e a cabeça ao mesmo tempo.
Nesse caso, de ter que obrigar a escolher apenas um sistema, eu ficaria com um desses que citei acima e do qual parece foi selecionado o CAMM.
Por outro lado sabe-se lá quanto teremos o CAMM e não faria mal adquirirmos algumas baterias do Pantsir a curto prazo, já que há um gap gigantesco na nossa defesa antiaérea e não fazemos ideia do quando poderemos estar mobiliados com uma quantidade razoável de baterias desse míssil de nova geração.
Claro, há questões dos custos envolvidos.
Juarez,
Nunca vi nada a respeito dessa versão de terra do Aster 15, mas acho que tá passando da hora.
Para mim o problema de armamento do ocidente é que um problema com alguém ligado ao acidente pronta ferrou fazem iqual a franca fez com os exocet repassa os códigos de bloqueio pronto f…..
Ok Wellington, feita a correção. Porém creio que desenvolver uma versão terrestre do A-Darter demandaria um tempo e um “cascalho” que não temos e esbarraria na questão das quantidades a serem adquiridas pra viabilizar o investimento. Aqui sempre é pouco, não creio que fosse valer a pena.
A longo prazo a ideia não é ruim se feita em conjunto com um país decente e confiável, como é a África do Su, mas não poderiamos ter a descontinuidade que estamos tendo nos projetos de defesa. l
Na minha visão, o melhor seria adquirir o CAMM em parceria com a marinha. Padronizaria a logística e ponto. Se sofrermos sanções por conta de seus fornecedores ai é pq a vaca foi pro brejo… e vai morrer atolada…
Se for pra compensar a balança comercial com a Rússia, por que não se compensa comprando material individual e de combate no padrão OTAN para que se equipe alguns batalhões com eles? Acho que dos males seria o menor…
Obrigado Bosco, seus vastos conhecimentos e os pertinentes esclarecimentos iluminam a mente dos leigos no assunto, como é o meu caso, SDS.
Bardini, comprar material individual padrão OTAN vindo da Rússia, como assim?
Colombelli, o principal gasto é desenvolver o míssil (A-Darter), acontece que já está nos momentos finais de desenvolvimento, caminhando para industrialização. Para uma versão superfície-ar o tempo e dinheiro gastos serão mínimos. A África do Sul é o parceiro para esta empreitada. O próximo passo é desenvolver um míssil BVR e a África do Sul já nos ofertou parceria para desenvolver o Marlin, que é uma evolução do R-Darter/Derby.
Não temos motivo para nos apressarmos a ter um sistema antiaéreo diferente aos que já possuímos. Se hoje temos mais tecnologias disponíveis, bem como uma indústria detentora de conhecimento e produtos que possibilitaria desenvolver tal sistema (Bradar os radares e a Mectron os mísseis), compras de prateleira só se justificam se estivermos numa eminência de conflito, ou a aquisição fosse de algo muito superior em alcance e performance, o que não é o caso.
Comprar CAMM, Pantsyr, etc…. é desperdiçar direito.
Até mais!!! 😉
Valeu Jorge!!!
Correção: “sabe-se lá quando” e não “quanto” às 19:39.
Wellington,
No caso seriam materiais individuais “e” de combate, caso também se comprassem fuzis, haja visto que a Rússia fabrica algumas versões nos padrões das munições calçadas pela OTAN… Nosso caso… Desculpe-me por não ter sido tão claro…
Não sabia, ou pelo menos não tinha percebido, que a Rússia fabricava material padrão OTAN, qualquer que seja.
Quanto a cumprir com a obrigação acertada para equilibrar a balança comercial com os russos, no meu entendimento, o melhor caminho seria aquisição de helicópteros, especificamente os helicópteros de ataque Mi-28 Havoc.
Se a FAB já opera os Mi-35 (gostando ou não, é uma realidade) e estes possuem diversos sistemas, componentes, subcomponentes e armamentos iguais, então o lógico (já que são compras de prateleiras) era aumentar a escala para assim melhora na logística/manutenção.
Não cito nem o Mi-26, porque acredito ser um exagero de dispendioso e atrapalharia, por exemplo, a aquisição do Chinook (que no meu entendimento é mais versátil).
É o que penso.
Até mais!!! 😉
Wellington,
Entendo seu ponto de vista. Até seria interessante possuir o meio citado. Mas se for para escolher entre melhor equipar os infantes do Exército com o básico ou ter um helicóptero dedicado exclusivamente ao ataque, e que dificilmente sera usado, sendo assim apenas um fardo nas contas… Fico com a primeira opção, com o arroz com feijão, e não teriamos problemas com a manutenção Russa… E com a grana toda que vão gastar com estes sistemas Pantsyr ai, cantil, coturno, mochila, fuzil, munição, etc… Não ia faltar tão cedo…
Mas enfim, o Pantsyr virá, ainda mais com aquele certo pessoal lá sedento por ToT. Gosto do conceito do sistema, e ele vira a agregar as forças, mas ainda não digeri esta forma de contrato…
Sds.
Wellington, concordo que a parte mais dificil que era desenvolver o missil ja foi feita e que adaptar seria menos custoso.
Mas pergunto: será que o investimento desta adaptação é tao pouco? Será que vale apena uma adaptação pra meia duzia de unidades?
O problema é este, fazer todo um processo relativamente custoso pra poucas unidades não compensa.
Melhor comprar algo ja pronta e estocar mais misseis.
O Mi 28 esta na mira do EB, mas acho um equivoco aquisição de helicópteros de ataque que podem ser abatidos com um missil de US$ 80.000,00 enquanto os soldados ainda não tem dois cantis cada um ou uma ferramenta de sapa decente e enquanto o programa Guarani se paralisa. Questão de prioridades.
Mísseis ar-ar com certeza têm empuxo para serem lançados da superfície, claro, havendo uma natural degradação do desempenho se comparado ao mesmo lançado do ar a 1000 km por hora.
O problema é só de software já que pode-se usar os mesmos trilhos num lançador conteirável.
A coisa complica se for adotado um lançador vertical, mas que não é nada demais também, principalmente para um míssil com TVC. No caso de lançamento vertical há uma degradação maior do desempenho cinético já que o míssil gasta parte do propelente subindo verticalmente e se colocando em curso em direção ao alvo.
Novamente, haja alteração de software.
Tudo isso nunca foi problema para o Sidewinder/Chaparral, que era lançado de um lançador conteirável, e isso porque a degradação do desempenho era compatível com o modo de orientação LOBL. Como o Sidewinder do Chaparral tinha que trancar no alvo antes de ser lançado, ele sempre teria desempenho cinético adequado.
No caso do A-Darter, que teoricamente tem capacidade LOAL, a degradação do alcance é importante porque o míssil pode atingir um alvo a distância maior que o desempenho do seeker.
Se houvesse algum refinamento do piloto automático para incrementar o alcance de uma versão sup-ar, como por exemplo, a trajetória loft, onde o míssil sobe e mergulha sobre o alvo numa trajetória parabólica, poderia haver um melhor desempenho cinético e o míssil poderia trancar de forma autônoma em alvos que estejam ainda fora do alcance do seeker.
Havendo alterações na propulsão ou a instalação de um booster, onde o alcance fosse muito ampliado, digamos para 20 km ou +, seria conveniente haver também a instalação de um data-link (up-link) de modo a que um radar pudesse passar atualizações da posição do alvo ao míssil.
Ou seja, quando se fala em versão sup-ar de um míssil originalmente ar-ar deve-se levar em consideração vários fatores que vão desde mudar quase nada e gastar muito pouco a mudar muito e gastar uma enorme quantia de recursos (tempo e dinheiro).
Colombelli, o que eu proponho é seguir o caminho que França e Israel fizeram e que hoje a Ucrânia está fazendo, ou seja, usar o mesmo míssil ar-ar (sem modificar nada) para uso superfície-ar.
O que seria desenvolvido é, basicamente, a o lançador e a interface com um radar terrestre (M-60 ou M-200) e a instalação de um booster para dar ao míssil altitude e velocidade. No mais, não seria preciso comprar mais nenhum míssil que não os usados pela FAB e MB em seus caças.
Funcionaria mais ou menos assim como os franceses fazem com o Mica que, depois de 09 voos em uma aeronave de caça, é encaminhado às baterias antiaérea das tropas terrestres e navios franceses. Por que fazem isto? Porque o míssil usado nas aeronaves, depois de mais ou menos 10 voos, perdem a validade por conta de uma série de fatores como variação de temperatura, vibração, etc, etc….
Em solo, mantido num contêiner VLS, é o uso derradeiro dele, caso não seja lançado num combate, ou num treinamento. No frigir dos ovos, há uma padronização dos meios pelas três forças, sem precisar termos um míssil dedicado superfície-ar, por isto vale a pena e a relação custo-benefício é espetacular. No mais, não acredito que gastaríamos rios de dinheiro para desenvolvê-lo.
Já temos o radar e o míssil praticamente prontos, o que falta é o desenvolvimento da plataforma de lançamento terrestre e naval. Vale lembrar que o CAMM/Sea Ceptor nada mais é do que uma evolução do ASRAAM, míssil ar-ar WVR que, aliás, é concorrente do nosso A-Darter.
Hoje, Súecia (Irst-T), França (Mica), Reino Unido (ASRAAM/CAMM/Sea Ceptor), Ucrânia (R-27), Israel (Derby e Python V) e EUA (AIM-120) procuram padronizar e maximizar o uso de seus mísseis ar-ar e superfície-ar, por que conosco seria diferente?!?! Desculpe, eu que não entendo do porquê fazermos isto de querer mísseis superfície-ar dedicados, enquanto diversos países preferem padroniza-los e maximizá-los. É, no meu entender, desperdiçar recursos financeiros preciosos em tempos de vacas magras.
Abra um pouco mais a mente, não se limite ao mercado interno, pois todos nós sabemos que é pequeno, mas podemos abocanhar mercados que temos alguma influência, ou possibilidade de entrar. De partida teríamos dois clientes iniciais, Brasil e África do Sul. O mesmo míssil atendendo à forças aéreas, exércitos e forças navais. É mais uma peça a nosso favor no tabuleiro de influência geopolítico. Não se limite apensar, tão somente, como único usuário o EB.
Até mais!!! 😉
Colombelli 20 de agosto de 2015 at 16:12
Belo comentário.
Eu não concordo com a compra deste equipamento. Sou até leigo neste assunto, mas comprar 3 baterias, para dividi-las entre as 3 forças, não faz diferença nenhuma.
Há outras prioridades.
O problema é a carne. Queremos vender carne e eles querem vender armas.
Sobre:
CAMM
https://en.wikipedia.org/wiki/CAMM_(missile_family)
The CAMM (Common Anti-Air Modular Missile) series is a family[7] of surface-to-air and air-to-air missiles developed by MBDA for the United Kingdom. CAMM shares some common features and components with the ASRAAM air-to-air missile, but with updated electronics and an active radar homing seeker. It is envisioned that the missile will be introduced into all three service branches of the British Armed Forces and is currently scheduled to enter service starting 2016. The Common Anti-Air Modular Missile is intended to replace the Sea Wolf missile on Type 23 frigates of the Royal Navy, the Rapier missile in British Army service and contribute to the eventual replacement of ASRAAM in service with the Royal Air Force.
Iris-T
https://en.wikipedia.org/wiki/IRIS-T
The Swedish Army plans to develop a ground launched version of the IRIS-T to replace the RBS 70 missile system.[16]
The Norwegian Army is currently developing a self-propelled anti-aircraft system, combining IRIS-T missiles fired from existing NASAMS II-launchers mounted on a lengthened M113 chassis. Delivery is set for 2015.
SPYDER (Surface-to-air PYthon and DERby)
https://en.wikipedia.org/wiki/SPYDER
The SPYDER is an Israeli short and medium range mobile air defence system developed by Rafael Advanced Defense Systems with assistance from Israel Aerospace Industries (IAI). Rafael is the prime contractor and IAI is the major subcontractor for the SPYDER program. This system achieved a notable milestone in 2005 when missiles were fired against test targets in Shdema, Israel and scored direct hits. Since then, it has been showcased in multiple military exhibitions throughout the world.
The SPYDER is a low-level, quick-reaction surface-to-air missile system capable of engaging aircraft, helicopters, unmanned air vehicles, drones, and precision-guided munitions. It provides air defence for fixed assets and for point and area defence for mobile forces in combat areas. The system is fitted atop a Tatra truck, a Mercedes-Benz Actros truck, a MAN TGS truck, Scania P-series truck, or a Dongfeng truck. It implements the Python-5 and Derby missiles of the same company. The SPYDER launcher is designed to fire Python-5 and Derby surface-to-air missiles which share full commonality with the air-to-air missiles. There are two variants of the SPYDER: the SPYDER-SR (short range) and the SPYDER-MR (medium range). Both systems are quick reaction, all weather, network-centric, multi-launchers, and self-propelled. A typical battery consists one central command and control unit, six missile firing units, and a resupply vehicle. The SPYDER-SR uses the EL/M-2106 ATAR radar while the SPYDER-MR incorporates the EL/M-2084 MMR radar. The latter is the same radar used by the Iron Dome system currently in service with the Israel Defense Forces.
Current operators of the SPYDER missiles system include India and Singapore. The former operates the SPYDER-MR variant while the latter fields the SPYDER-SR variant. Peru’s order for the SPYDER was pending as of 2012. There are reports that claim that Georgia operated the SPYDER-SR during the 2008 Russo-Georgian War but these allegations and assumptions have never been verified.
Mica
https://en.wikipedia.org/wiki/MICA_(missile)
MICA can also be employed as a short-range surface-to-air missile. It is available in a ground-based version, VL MICA, fired from a truck-mounted box launcher, and a naval version, VL MICA-M, fired from a ship-fitted vertical launch system.[3] On October 23, 2008, 15:30, at CELM, Biscarosse (Landes), a VL MICA missile successfully performed the last of its 14 test firings meaning it is now ready for mass production. The target drone was flying at low level, over the sea, 12 km away; despite this distance, MICA, equipped with an active radar seeker, locked on the target and shot it down.
Corvettes too small to have the big and costly Aster missile system are the most likely customers for the VL MICA-M, which offers similar capability as the Aster 15 but without its booster and PIF-PAF vectorial control.[6]
While the VL MICA has an advertised range of 20 km, aerodynamic performance is significantly degraded at those ranges. From 0 to 7 km MICA has maneuverability of 50g, however by 12 km this is reduced to 30g as energy is lost.
NASAMS (AIM-120 AMRAAM)
https://en.wikipedia.org/wiki/NASAMS
The Norwegian company Kongsberg Defence & Aerospace teamed up with Raytheon and initiated the NASAMS programme as a cooperative effort for the Royal Norwegian Air Force. The state-of-the-art network-centric air defence system NASAMS was declared fully operational capable in 1998 but had an initial operational capability as early as in 1994/95.
Until the late 1990s the RNoAF ground based air defence solution, also known as the Norwegian Solution (NORSOL), consisted of three different weapon systems; the 40mm Bofors L70 gun (controlled by the Oerlikon Contraves FCS2000 monopulse doppler tracking radar), the laser beam riding RBS 70 MANPADS system and the NASAMS. All three systems were integrated through the ARCS via field wires and radio. The ARCS maintained connection to higher echelons and ensured protection of friendly aircraft while preventing over- and underkill for all subordinate weapon systems. NASAMS capabilities[2] are enhanced by the system’s networked and distributed nature.
Description[edit]
NASAMS test firing.
Reloading an AMRAAM missile.
The system integrates US-built AN/TPQ-36A LASR (Low Altitude Surveillance RADAR) 3D radars and AIM-120 AMRAAM missiles with an indigenously developed Battle management C4I system called FDC, short for Fire Distribution Center. The FDC connected to a TPQ-36A radar forms an “Acquisition Radar and Control System” (ARCS). The missile has a horizontal range of up to 25 km. Other sources cite a range of ‘over 15 km’,[3] but this depend on the missile version used.
AMRAAM missile range:
• AIM-120A/B: 55–75 km
• AIM-120C-5: >105 km
• AIM-120D (C-8): >180 km
Note that ranges for AAMs are estimated for head-on encounters for fast moving aircraft at an altitude, and the range is significantly smaller when the same missiles are launched from stationary ground platforms. Further dimensioning for a stationary ground-launched-missile system is its maximum altitude reach, which by rule of thumb is one third of its maximum horizontal range.
Eu sou contrário tanto à compra do Pantsyr, quando do CAMM
E nossa artilharia de campanha? Mais uma vez, os políticos metendo os pés pelas mãos e nossas FFAA sofrem! Meu Deus! Com esse dinheiro poderíamos comprar dezenas de obuses M777! E as promoções e salários para as praças? Essas coisas básicas, ninguém quer resolver! Esses generais esperam que as praças deem o seu sangue recebendo muito menos e levando muito mais tempo para ter uma promoção que um oficial? Isso não é justo!
Temos que ter uma força capaz, e isso passa pela profissionalização das forças armadas com requisitos mais severos para a incorporação de recrutas, melhor adestramento, melhor equipamento, que vai desde a porta-carregadores, mochilas e coturnos a redes de camuflagem e rádios, uma artilharia de campanha moderna e em boa quantidade e com farta munição. Não temos MANPADS em número suficiente e querem comprar isso?! é muita incompetência e sem-vergonhice. Primeiro resolvam o básico, só depois as coisas mais complexas.