Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) completa 5 anos de existência
No próximo dia 25, o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) completa cinco anos de criação. Uma programação especial de atividades está prevista para comemorar a data.
Entre as missões atribuídas ao EMCFA está a coordenação da interoperabilidade entre as Forças Armadas.
Missão do EMCFA
Assessorar o ministro da Defesa na direção superior das Forças Armadas, objetivando a organização, o preparo e o emprego, com vistas ao cumprimento de sua destinação constitucional e de suas atribuições subsidiárias, tendo como metas o planejamento estratégico e o emprego conjunto das Forças Singulares.
Visão
Ser reconhecido pela sociedade brasileira e pela comunidade internacional como o órgão do Ministério da Defesa que coordena as operações militares e a atuação dos meios empregados pelas Forças Singulares nas ações de defesa civil, atuando em consonância com os Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) foi instituído em 2010, com a missão de promover e coordenar a interoperabilidade entre as Forças Singulares e assessorar o ministro da Defesa.
Cabe ao EMCFA planejar o emprego conjunto e integrado de efetivos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, otimizando o uso dos meios militares e logísticos na defesa do país e em operações de paz, humanitárias e de resgate; segurança das fronteiras; e ações de Defesa Civil.
O órgão tem suas competências e atribuições estabelecidas na Estrutura Regimental aprovada pelo Decreto nº 7.9744, de 1o de abril de 2013.
Desde sua criação, o EMCFA tem funcionado junto à Administração Central do Ministério da Defesa, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF).
A chefia do EMCFA é privativa de um oficial-general do último posto, de ativa ou da reserva, indicado pelo Ministério da Defesa e nomeado pela Presidência da República. Seu grau hierárquico é o mesmo dos comandantes militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
Sob coordenação do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas funciona também o Comitê dos Chefes dos Estados-Maiores das Forças Singulares.
O atual chefe do EMCFA é o general-de-Exército José Carlos De Nardi.
FONTE: MD/FOTO: Jorge Cardoso
Boa tarde Senhores!
Ando desaparecido dos debates por causa da crônica falta de tempo, mas aqui estou eu para dar meu comentário quanto ao EMCFA:
Tal com o EMFA, o atual comando falha e esbarra na falta de unidade em aspectos simples…
Por exemplo o fuzil padrão de cada força é distinto um do outro…FAB com o suíço HK33, CFN com o americano M-16 e o EB substituindo o FAL pelo IMBEL MD2 (tá eu sei que existem necessidade peculiares mas ainda assim, a diversificação deveria ficar apenas no âmbito das ditas forças especiais de cada uma das forças armadas em questão…) Evoluímos um alguns pontos como por exemplo o emprego do Ligth Gun pelo CFN e EB, o Marruá pelas três forças…mas ainda longe do ideal e muito lento o processo.
NOTA: Eu nem falei da aviação de asas rotativas!!! Que no EB é uma zona sem fim …
CM
O armamento pra mim, opinião, é que o armamento não é problema; já que as 03 forças usarão o calibre 5,56 como padrão(independente do modelo da arma); o que deve ser padronizado são os rádios/ comunicações que acredito ser um problema.
O comando é rotativo entre as três forças?
Boa tarde, acredito que a padronização deveria ser uma prioridade.
Hoje na FAB temos canhões aerotransportados nos calibre 20 x 102 mm ( F-5), 30 x 113 mm ( A-1), 23 x ? mm ( MI-35 )e no futuro com o Gripen teremos o 27 x 145 mm. Se bem que o Gripen deve substituir os dois primeiros. Os super tucanos levam canhões de 20mm , porém acho que no calibre 20 x 110 mm.
Na MB, observando os navios patrulha, temos canhões ( Metralhadoras na MB) de 20 x 110 mm e 40 x ? mm. Com a compra de oportunidade dos navios classe Amazonas agora temos os calibres 30 x 173 mm e o 25 x ? mm.
No EB , temos 35 mm, 40 mm, e agora teremos 30 x 173 mm.
Coloquei esses exemplos que lembrei para ver que o trabalho de logística deve ficar bem dificultado quando ocorrem operações conjuntas.
Não sei se é possível, as vezes o vendedor do equipamento quer vender junto seus armamentos, mas acho que um esforço de unificação deveria ser feito.
Em relação a procedimentos também, quando possível.
Uma vez lí que na Inglaterra os pilotos de helicópteros das três forças fazem o treinamento básico em uma escola unificada, com um equipamento padrão, indo para as escolas diferentes quando a fase do treinamento exigir habilidades mais específicas para marinha, exercito ou força aérea.
Bem sou apenas um entusiasta , pode haver motivos que estejam fora do meu alcance. Mas penso que uma das preocupações do EMCFA deveria ser a padronização.
Alguem sabe informar qtos agrale marrua e suas variantes ja estao em operacao nas FFAAs?
O Marruá é uma tranqueira, mto pior que o Defender.
Ah, mas é “nacional”, então emtubem as FFAA!!!
Mauficio, ta se mordendo de raiva, kkkkkkkk o marrua e sim um exelente veiculo, foi comprado aos montes, esta gerando empregos, grande passo do GF, MD e das FFAAs, kkkkkkkk, chora…….kkkkkkkk
Semana passada estava passando em frente ao 5BLOG e encontrei uma carreta transportando um Gepard, impressionante este blindado.
“O marrua e sim um exelente veiculo”
Tão bom que quando capotou na Agata 7, matou alguns militares, e deixou outros em estado grave…
Mas… é o que temos…
Sds.
Claudio Moreno
17 de agosto de 2015 at 14:45 #
“Por exemplo o fuzil padrão de cada força é distinto um do outro…FAB com o suíço HK33, …”
HK é da Alemanha, não Suíça.
E a MB tbm usa FAL, e a FAb usa tbm o HK G3.
Flávio,
E se adquirirmos o Pantsir o 30 x 165.
Bardini, vc se refere ao Marrua que se chocou com uma carreta? Acho que foi noticiado aqui no forte e osdois militares sobreviveram, nao li nada ainda sobre outro acidente, vou fazer uma usca sobre isso.
Leandro Moreira,
Não, me referia a outro acidente.
Sds.
Bom dia.
Bosco , é verdade , esqueci do Pantsir.
Não lembrava que era 30 x 165 mm !!!
Acho que é o mesmo calibre do canhão do SU- 25 né ?
E o helicóptero de ataque que o EB procura , dependendo do modelo pode vir outro calibre diferente , uma mistura e tanto.
É de comer isso aí?
🙂
Canil…
Mauricião, o negócio é entubar as FFAAs com um monte de lixo, que é pra empresário canalha e apátrida encher as burras com o dinheiro que era pra equipar nossas FFAAs…
Equipamento este que se fosse comprado no exterior custaria um décimo do preço.
Esse é o jeito das corjas PeTista e ufanista nacionais de “equiparem” nossas FFAAs.
Sabem quem fazia isso, em enorme medida?
O Regime Militar, tão odiado pelo PT e suas bases de sustentação.
Deu no que deu. O equipamento estrangeiro comprado pelo Regime Militar do estrangeiro tá aí até hoje, rodando, voando e navegando.
O lixo nacional está sendo substituído ou caindo aos pedaços.
E la nave va…
Bom dia Luis,
Muito obrigado pela correção à tempo! De fato é a Heckler & Koch seu fabricante, confundi-me com a Sig Sauer (Swiss Arms AG).
Quanto ao G3 pensei que não fosse mais utilizado, resido em frente ao PAMA-SP e nunca mais ví a força auxiliar com ele…
CM
Tanto faz, G3, HK33, FAL, suíço, alemão, etc, TUDO OBSOLETO…
Leandro Moreira, vi um trem militar carregado de Gepards, em 1978, na então Alemanha Ocidental, e NAQUELA ÉPOCA ele era mesmo um veículo impressionante. Hoje, serve, no máximo, como arma de infantaria, pois em seu uso conceitual ele está total e completamente defasado e obsoleto.
Talvez alguém possa dar uma explicação…
Por que não usar o mesmo uniforme camuflado???
Talvez com variações conforme o ambiente…
O do Exército e o dos Fuzileiros, até vai… Mas e o da FAB???
Sei que nos EUA, existem uniformes diferentes para as Forças… Mas o MARPAT (origem canadense), junto com o MULTICAM deram origem a uniformes das forças dos EUA… Ainda mais depois do fiasco do ACU… Hoje, o Exército americano está em transição para o BDU.
Voltando ao questionamento, não seria mais barato e eficiente investir numa padronagem (ou mais) únicas para as três forças (Ex: Selva, litoral, deserto, Op Esp)???
Tudo que a Land Rover produz tem baixo índice de confiabilidade. Não é a toa que na África eles foram substituídos por veículos da Toyota.
Se vocês acham que os veículos de especificação militar são diferentes, bem, boa sorte.
Em toda nação industrializada se opta pelo equipamento militar que é fabricado localmente. Só aqui isso é errado e imoral. Vai entender.
Quanto a padronização, acho que nossas FAs tem muito a perder se não se entrosarem mais. Padronização de armamento é uma coisa boa, mas leva tempo e dinheiro para implementar.
Mas poderiam começar com a insígnia, e com as designações de armamento, que são uma confusão só. Deveriam deixar o orgulho de lado e começar a pensar e agir como uma força única. Tradições não ganham conflitos.
É amigo Clésio.
Se houvesse entrosamento as Fas poderiam aumentar a escala das compras, o que diminuiria o preço mas como não existe planejamento, os equipamentos ficam obsoletos.
E aí se faz necessário compras de oportunidade ou emergenciais o que acaba bagunçando mais ainda.
E tem gente que ainda gasta saliva discutindo com esse tal de Leandro.
Aproveite torcedor de futebol, ao fecharem os comentários você poderá retornar ao globoesporte e comentar suas besteiras por lá.
O maior legado do EMFA é a capacidade de planejamento, execução e coordenação de operações conjuntas.
Quando começamos a tratar com efetivos maiores e de forças diferentes, inúmeros problemas a nivel de estado maior surgem, as vezes maiores e mais complexos que os da execução no terreno em si.
Um bom exemplo disso pode ser apanhado no estudo das campanhas aliadas primeiro no norte da África, depois Sicília, Itália e finalmente na Europa Ocidental.
Parece-me que hoje o Brasil tem liderança em termos de capacidade de operações congregadas e conjuntas na AL, sendo único país que mobiliza grandes efetivos das três forças conjuntamente. Mesmo que no mais das vezes sejam operações como a Ágata e não de guerra convencional, sob o ponto de vista de Estado Maior, os problemas não são muito diferentes e quem faz bem este tipo de operação também saberá reagir bem em guerra.
A padronização de equipamento é desejável, respeitadas as peculiaridades de cada força. O EB comprou apenas poucos lotes do Imbel MD2. Esmagadora maioria ainda é o velho FAL. Mas a padronização virá com o IA2. As 180 mil unidades preconizadas ja contemplam ao menos 30.000 armas para FAB e Marinha.
Acidente com Marrua lembro um que aconteceu aqui no RS com mortes. Ocorreu com uma viatura que ia de Porto Alegre para a região sul do Estado, em uma estrada que são praticamente 200 km de retas e aparentemente o problema não foi mecânico. Acidentes acontecem com todo tipo de viatura. Um acidente ou poucos acidentes isolados não dizem nada sobre a qualidade de uma viatura, muito menos sorte suas qualidade militares.
Antônio, a baixa do Gepard do exército alemão se deve antes a uma mudança doutrinária do que a obsolescência do veiculo ou do conceito dele. No ocidente, especialmente no âmbito da OTAN a proteção AA tem sido relegada à intervenção das forças aéreas. Outrossim vale lembrar que na Al o bombardeio de baixa altitude com bombas burras ainda é largamente empregado, modalidade que é exatamente a que o Gepard visa evitar.
Marcelo, os EUA tem combatido em regiões muito diversas e tem dinheiro para mudar padrões facilmente, dai se justificando as mudanças de uniforme. As diferenças de uniforme ainda que de pequena monta fazem parte por assim dizer do “espirito de corpo” de uma força. O uniforme ( hoje menos mas ainda hoje) as distingue. Forma o “elán”.
No caso do Brasil,os três uniformes usam o camuflado “português”. O EB um uniforme de tonalidade mais escura. A marinha (CFN) verde marrom mais claros, e a FAB verde mais claro e um quase preto.
O uniforme do EB é imbatível na região amazônica, mas escuro demais para o cerrado ou campos. A melhor base seria o do CFN.
Eu adicionaria 04 ou 05 cores ao uniforme do CFN em pequenas porções ( me dei ao serviço de fazer um levantamento disso) como padrão para as três forças,
Mas isso é uma questão secundária. Não há mal em as forças terem variações. Mal existe pra mim fazer o que Chile e Argentina estão fazendo, repetindo a adoção de uniformes dos EUA, despersonalizando as forças e gerando uma massaroca que não se sabe em quem se atirar.
Nunca comentei na trilogia, sou muito “ignorante” no assunto por assim dizer, apesar de gostar muito da área militar. Lendo comentários do Bosco, Nunão(que está meio desaparecido), e outros me fazem acrescentar em conhecimento. Mas ultimamente, tem sido complicado acompanhar os comentários, desde que eles foram abertos, muita inutilidade sendo jogada de forma um tanto vexatória.
Sou mais um dos revoltados do atual governo brasileiro (PT e cia), mas a discussão chegou a um ponto crítico, onde a discussão edificante é deixada de lado somente para criticar, sem ao menos explicar o que se critica.
Vader (no meu humilde entendimento) é um excelente conhecedor do assunto, mas ultimamente, depois que alguns voltaram “dos mortos”, esqueceu do que sabe, perdeu o foco, e se tornou sem conteúdo (não estou arrumando confusão). É apenas um exemplo que estou dando, a faço isso pq realmente gosto de seus comentários, Vader.
Sds.
Hahahaha, o felipao ta magoado, desculpe cara, acompanho o assunto desde 1993, gosto de me informar e vcs tem que admitir, desde 2003 temos visto constantemente novas aquisicoes de todo tipo para as FFAAs, nunca antes na historia deste pais excetuando-se o governo militar foi investido tanto em equipamentos militares, e agora no desespero alguns coxinhas dizem que o marrua e ruim, os copteros franceses sao ruins, o guarani e ruim, os BH sao ruins, o guepard e ruim, e tudo ruim, bom era o fhc que deixou as FFAAs sucateadas, pura inveja.
Colombelli,
Grato pelas suas elucidativas explicações. É sempre um aprendizado lê-lo.
Gostaria de lhe fazer um questionamento: Não seria interessante empregar o EMCFA como uma força expedicionária, de pequeno porte claro. Por exemplo, para atuar em conjunto a operações como as da Otan e seus conflitos pelo mundo (não em missões da ONU), com o intuito de gerar novos aprendizados e até mesmo doutrinas de combate em situações de alta intensidade ou guerra assimétrica, mesmo que empregadas em regiões distintas das de nosso país, enfi., ter o contato com situações reais. Ou não seria necessário? (Sei que seria caro manter estas operações, e que só este fator já torna tudo inviável, mas gostaria de seu ponto de vista).
Grande Abraço.
Mais um troll do PT…
Don’t feed the trolls… 😉
Leandro Moreira
18 de agosto de 2015 at 19:56
“desde 2003 temos visto constantemente novas aquisicoes de todo tipo para as FFAAs”
Me aponte uma aquisição que preste que não seja projeto das FORÇAS ARMADAS, e não do governo do PT!
Marruá e Guarani? AMBOS, projetos do EB de décadas! E não são nenhuma “sétima maravilha”, é só “o que tem pra hoje”, por absolutas restrições orçamentárias. E ainda tem que pagar os “purfa” de sempre pro ParTido e seus braços sindicais e empresariais, sem o que nada se faz no Brasil PeTralha…
O Guepard? Projeto do Exército, de longa data! Desde fins dos anos 80 que o EB procura ter uma artilharia antiaérea pra sua força blindada (nunca – em tempo algum – teve)!
E também é “o que tem pra hoje”, nem o próprio EB acha o Guepard maravilha alguma… É SOBRA do Bundeswehr, que o EB tá reciclando porque não tem GRANA pra comprar algo que preste!
E esse é o governo que “mais fez pelas FFAAs”???
Oras…
Os projetos que são do PT – TODOS, sem exceção! – são um lixo!
Helicópteros? Você acha que um helicóptero MEIA-BOCA (pra não chamar de Kombosa Voadora) que custa mais que um F-16 Block 50 é um bom negócio? Só se for pra Airbus cumpanheiro…
E nem vou falar dos submarinos franceses, da base naval da Roubebrecht e da Baleia Branca das Profundezas, o tal submarino nuclear que VAI QUEBRAR a Marinha do Brasil (escreva e anote no seu caderninho pra me cobrar daqui há dez anos…).
E dobre a língua pra falar do FHC, que ficou OITO anos (não os TREZE do PT) no poder e deu início a uma verdadeira revolução doutrinária nas Forças Armadas, a começar pela criação do Min Def, da Doutrina Delta, privatização da Embraer, Super Tucanos, E/R-99, SIVAM, Porta-Aviões (abandonado depois pelo PT), FX (que ele deixou pro Mulla decidir e o cara não decidiu nada em OITO anos), M-60 (abandonado pelo governo do PT), e vai por aí…
E olha que o FHC não ficou dez anos surfando na “marolinha” das commodities a peso de ouro da China! Pelo contrário, enfrentou QUATRO crises seguidas e ainda assim deixou o país prontinho para crescer, coisa que o PT malbaratou e nos deixou agora na pior crise da Nova República!
Não fique aqui espalhando as mentiras que o bunker do seu ParTido lhe repassa em power point, porque aqui temos memória cidadão!
Clésio Luiz
18 de agosto de 2015 at 12:47 #
“Em toda nação industrializada se opta pelo equipamento militar que é fabricado localmente. Só aqui isso é errado e imoral. Vai entender.”
É, só que em nações industrializadas e moral e criminalmente mais avançadas que a nossa os equipamentos nacionais ou são MAIS AVANÇADOS ou custam MAIS BARATO que o similar estrangeiro, e acima de tudo não tem ROUBALHEIRA do dinheiro público!
Rafael Dreher
18 de agosto de 2015 at 19:40
Caro Rafael, agradeço pela crítica, porém infelizmente o tempo curto me leva a comentar cada vez menos, o que me impede de tecer comentários mais longos e explicativos, o que adoraria fazer, mas é humanamente impossível.
De modo que me concentro no que considero essencial, que é combater a empulhação histórica e lógica de uns e outros aí. A parte técnica deixo para alguns que são bem melhores do que eu para isso (Bosco, Colombelli, e alguns poucos outros).
Saudações.
Vader, realmente te entendo, só acho que vc perde muita energia e massa encefálica discutindo, com o perdão da palavra, com “ignorantes por opção e comodidade”, além da falta de caráter de alguns não enxergarem o óbvio “além do nariz”.
Não enxergar que este governo foi e é o pior que já tivemos, é ser cego por opção. Mas devaneios políticos não é o que quero dizer. E digo isso de dentro dele, convivo no meio de bons e maus elementos.
Também acho que alguns que possuem ódio exagerado desta corja que hoje governa o país, que comentam por aqui, deturpam até o pouco que há de bom, diminuindo o pouco que foi conseguido com árduo esforço de alguns.
Sonho com meu(nosso) país livre desta corja política (e nisto incluo muitos da oposição também), com serviços públicos de qualidade prestados por realmente “servidores públicos”. Sonho com um país forte em todos os sentidos, e como no caso deste local em que estamos, forte militarmente.
As ações de melhora e mudança é cada um, tento ser melhor a todo momento no trabalho que presto a população, e além. Mas vou para por aqui, pq já me delonguei demais.
Agradeço a atenção.
Sds
… ações de melhora e mudança vem de cada…
Somente corrigindo.
Sr Colombelli, obrigado pelos esclarecimentos, 18
de agosto de 2015 at 19:10.
Das FAs acho que o EB é o que vai se virando melhor com o dinheiro curto.
Acho que os esforços para manter a operacionalidade e a organização de operações conjuntas são louváveis e devem ser valorizados.
Já que se falou de helicópteros.
Qual a opinião dos senhores com relação a fornecedores de várias procedências?
Nas FAs temos helicópteros de procedência Americana , Francesa , Inglesa e Russa.
Existe quem defenda não ” colocar todos os ovos em um só cesto”. Mas essa miscelânea deve complicar a logística não?
Difícil digitar de um teclado desconfigurado. rs….
Senhor Vader, nao ve que este odio que vcs alimentam os impedem de ver o obvio? Tbm sou brasileiro, trabalhador, pai, marido, filho por muitos anos labutei muito e posso dizer com orgulho, progredi muito nos ultimos 13 anos, nao sou filiado do PT, gosto muito dos assuntos militares e vibro muito com todas as aquisicoes, sues comentarios so corroboram com minhas colocacoes, varis aquisicoes sao antigas aspiracoes da caserna e so se tornaram realidade no governo do PT, espero que pare de atrapalhar com subterfugios futeis, com o intuito de minguar tudo o que esta sendo feito por nossas FFAAs.
Alias, desculpe Vader, vcs tem direito sim de expressar suas opinioes, nao deixem de opinar, mas eu vejo que as aquisicoes desse governo supera em muito as do governo do fhc, que foram muito poucas e mediocres.
Quando o povo brasileiro aprender a debater ideias e expor suas críticas com imparcialidade, sem ficar preso a ideologias, partidos ou gratidão a quem lhe dá o que nem chega a ser o mínimo de respeito para uma vida de progressos financeiros e intelectuais… Vamos ganhar, e muito como sociedade e deixaremos ser o país dos jargões escrachados “comu nunca antes nesthe paisf” … E aos que preferem defender uma agenda, ao invés pensarem com seus próprios neurônios, já dizia o velho ditado: toda unanimidade é burra.
Desculpem-me pelo off- topic… O bendito looping das discussões políticas foi mais forte do que eu.
Sds.
Leandro Moreira
18 de agosto de 2015 at 21:46
Sem mimimi cumpanheiro, eu te dei DADOS e FATOS e EQUIPAMENTOS adquiridos pelo governo FHC.
Ou o senhor não sabe que só o SIVAM custou alguns bilhões de dólares, e agregou ENORME capacidade bélica às FFAAs, além da industrial, especialmente à Embraer, que então tinha sido recém privatizada e saneada?
Você não me deu NADA! TODOS os projetos que prestam mencionados por você foram concebidos pelas FFAAs há muitos e muitos anos, alguns até muitos governos atrás.
E o resto, bem… o futuro dirá o quanto de dinheiro foi malbaratado nestas palhaçadas do PT…
E sabe porque estes projetos antigos não foram viabilizados antes, já no governo do FHC?
1 – falta de GRANA, porque conforme te recordei, o governo FHC jamais surfou em “marolinha” de commodites que o PT e o Lula pegaram, graças a algumas ações infraestruturais como a privatização da Vale, as reformas estruturais, a abertura de mercado e o apoio ao agronegócio!
2 – falta de “PIXULECO”, porque o FHC jamais pagou ou admitiu que se pagasse PROPINA a políticos da base aliada, empresários inescrupulosos, donos de meios de comunicação e a traficantes de armas internacionais (vide caso dos MI-35) para que as FFAAs adquirissem armamentos!
3 – falta de CONFIANÇA, porque o Brasil só se tornou confiável para receber tecnologia bélica de Primeiro Mundo APÓS a assinatura do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, este mesmo tratado que os PeTralhas e a extrema esquerda tanto criticam o FHC por ter assinado!
Então amigo, se vc é mesmo um brasileiro pai de família, honesto de propósitos e de boa-fé, leia e aprenda, e acima de tudo pare de espalhar estas bobagens das quais você só ouviu outros falarem e fica aí repetindo que nem um papagaio, sem saber da verdade!
Prezado Vader,
Bom você ter citado o SIVAM! do (des)governo de FHC, gostaria de acrescentar esse link para o debate: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u33015.shtml sobre o mesmo.
Att.
Titio
Não conheço a viatura Marruá, mas 200k naquele jipe é absurdo…
Um Humvee que o Marruá tenta imitar nas versões básicas e sem blindagem igual ao Marruá sai menos de US$30mil
Então não me venham com valores acima de 200mil dólares para as versões modernas e completamente blindadas do Hummer.
Amigos!!!!!!
Por favor, não falem digam bobagens(com todo respeito).
O marruá é excelente veículo!!!!!!
Tanto é que quando foi levado ao Haiti para testes, deu banho nas land defenders usadas por nos e fez com que o force commander pedisse a substituição das lands pelo marruá.
Com relação ao acidente, o que aconteceu aos ocupantes, poderia ter acontecido em qq outro jipe.
No Haiti um Sgt brasileiro morreu em um acidente menos grave do que o com o marruá.
Tudo o que estou falando sobre o Haiti, eu presenciei pois estive lá duas vezes!!!!
Vader,
Vou repetir uma coisa que escrevi há bastante tempo e você nunca respondeu.
O Plano Fênix (até pouco tempo ainda tinha a revista T&D que saiu a reportagem) que tratava da aquisição de novas aeronaves de combate para a Força Aerea, ficou com FHC que simplesmente não decidiu.
Não estou defendendo o governo do PT, mas foi aquele que efetivamente comprou algo para as FFAA.
Se o que foi comprado é bom ou ruim e e m que condições são outros fatos.
Fato é que servi ao EB em 1998 e o equipamento que tinhamos era da 2GM e décadas de 60 a 80.
Pode-se elencar o que o governo FHC adiquiriu?
Cláudio PQDT.
Para mim, o problema do Marruá é custar R$ 200.000,00 ou até próximo de R$ 250.000,00, dependendo da versão, sem blindagem.
As Land Rovers também custam por aí quando compradas pelas FsAs…
Para mim é um absurdo de caro. Melhor passar em uma concessionária Toyota e pegar umas Hilux.
Bardini, a não participação do Brasil nas coalizões internacionais que atuam, por exemplo em situações como a do Afeganistão, decorre de dois pontos. O primeiro deles consiste na vedação constitucional. O segundo concerne a aspectos políticos. É que estas participações acabam tendo um preço a pagar que é se tornar alvo. Hoje, inclusive, com o governo cleptocrata que se diz governo e tenta se segurar no poder com mentiras, é mais fácil aquela mulher e o chefe dela conceberem ajuda aos “terroristas”. Não foi ela que estava falando em dialogar com o EI?
Superado que fossem estes aspectos certamente que seria válido, sobretudo para os escalões menores, até nível batalhão ou máximo brigada, gerando experiência ao combatente. Ausente esta participação, somente temos acesso aos aprendizados por publicações e pela mídia.
A nível de Estado Maior, é comum o envio de observadores, individuais ou em pequenos grupos. É totalmente incomum a composição de estados maiores, ainda mais combinados, para participar de planejamento ou acompanhamento de exercícios ou ações, salvo quando o pais em questão faz parte de uma coalisão ou organização.
Nos escalões mais elevados de planejamento, esta participação teria efeito bem menor, pois as variações observadas nos escalões menores não se refletem com tanta intensidade. Por outras palavras, qualquer que seja a operação onde for, o s problemas de planejamento nas esferas mais elevadas acabam não variando muito.
Leo o equipamento do EB ainda é parcialmente da segunda guerra e o que não é, não foi modernizado por “vontade” do atual governo, mas porque o EB faz das tripas coração para conseguir, inclusive com recursos próprios, sem ajuda nenhuma do “ministro da defesa”. Se você tivesse serviço pouco antes, teria visto que usavamos até mochilas da segunda guerra (mesmo modelo usado pelos paraquedistas do EUA naquele conflito) e que foi em 1995 que começou a aquisição de mochilas decentes e capacetes modernos, só para complementar o rol que o Vader elencou de aquisições.
Eu ia falar mais extensamente sobre a questão da comparação de governos e investimentos, tema que surgiu, mas o Vader falou a maior parte do que eu iria dizer. Ainda assim me permito complementar.
Amigos, tomar números de aquisições de equipamentos para o fito de comparar o período FHC com o dos cleptocratas e mitomaníacos como fator absoluto e sem contextualização permite produzir verdadeiras aberrações da lógica e estultices incomensuráveis.
Por primeiro, e repisando o que já foi dito, a maioria dos projetos partem das forças e não do Executivo (leia-se ministério ou presidência). O que o atual governo tem sem sua exclusiva conta são os helicópteros russos e franceses e o submarino nuclear.
Os helicópteros franceses sob o ponto de vista estritamente militar não foram um bom negócio visto que custam três vezes mais que similares ou equivalentes. A priori a justificativa foi a TOT. Hoje, porém, está cada dia mais evidente que pode ter havido interferência puramente política do chefe da quadrilha no negócio e com finalidade espúria.
Se eu não tenho certeza disso quanto aos helicópteros franceses ,tenho absoluta convicção de que quanto ao programa do submarino nuclear, houve, sim, interferência do chefe da quadrilha para favorecer uma certa empreiteira. Isso eu afirmo e gostaria muito que ele me processasse para eu poder manejar uma exceção da verdade.
Qualquer análise desapaixonada e que recorde que temos uma estratégia defensiva, mostra que o que faremos com um submarino nuclear faremos com convencionais, sendo que daria pra adquirir 4 ou 5 convencionais para cada nuclear. E so para lembrar, é um dos poucos projetos que não para e não falta recurso (a base)
Os helicópteros russos foram sabidamente entubados pelo Jobim. Aparelhos eficientes, mas cuja manutenção e logística é sofrível e que jamais seriam adquiridos se dependesse da FA.
Em segundo lugar, maior aquisição de equipamentos não significa maior atenção à defesa, mas puramente maior disponibilidade de recursos.
E algo axiomático que para compararmos períodos históricos temos de ver o contexto de cada um. Quando FHC assumiu, o REAL tinha menos de um ano e estava sendo consolidado, tirando o país de uma inflação que chegou a ser de 80% ao mês no fim do governo Sarney e que tinha superado as tentativas de ser desbaratada com planos econômicos mirabolantes da era Collor que ainda hoje geram demandas na justiça. A infraestrutura do país estava péssima e a confiança no exterior no chinelo.
O país que FHC recebeu e governou é bem diferente do que ele entregou ao PT, com economia estabilizada, confiança sendo recuperada, poder aquisitivo aumentando porque passou a ser possível prever o futuro, poupar e investir. As possibilidades de investimento em um e outro caso em defesa eram bem diferentes. Ainda assim, o governo FHC fez coisas a despeito das suas limitações econômicas. Com toda dificuldade ainda foi capaz de abrir o programa FX e so não decidiu para que não servisse de bengala pro cidadão que entrava se esquivar e mentir como costumeiramente faz. O PT com estabilidade e recursos demorou 13 anos para fechar.
O PT recebeu o país estabilizado e teve a sorte de ter um período de valorização das comodities que são nossa principal massa de exportações (05 itens).
A prosperidade que o PT tenta amealhar (de forma falaciosa,como lhe é peculiar) como mérito seu decorre totalmente da estabilidade criada pelo REAL (programa que o PT votou contra). Se fosse um palanque de cerca governando o país no período (não é muito diferente aquele sujeito, afinal), o resultado seria o mesmo ou provavelmente melhor. Com certeza com menos desvio e roubo.
Ora, com mais dinheiro disponível (fruto repito do REAL e da estabilidade) é natural que haja maior investimento, não significando isso maior atenção à defesa, especialmente porque os projetos são, também repito, das forças e não do governo .
Então, é ridículo querer afirmar que este governo é o que mais investiu em defesa sem mencionar o contexto. Aliás, algumas semanas atrás em outra notícia, mencionei as aquisições do governo militar em defesa. Afirmar que o governo petista é o que mais investiu é uma mentira grosseira, pois quem pode afirmar isso são os governos de 1964 até 1974, cujas aquisições ainda são a base da nossa defesa.
Ainda em complemento, pergunto; como teria sido o inverso. Se o PT tivesse ingressado em 1995 e FHC em 2003. Não há como descobrirmos sem um alto grau de pura especulação, mas o que sabemos nos dá subsidio para dizer que o REAL não existiria; não existiria estabilidade econômica e o país que FHC assumiria em 2003 seria o caos. Hoje os investimentos em defesa estariam muito piores, mas não por culpa dele e sim do que o PT teria feito em 1995/2003. Se tendo recebido de mão beijada país estável e prosperando já estão estragando, imagine o que teriam feito recebendo pais em crise como recebeu FHC.
O que se nota, e isso sim é dado para avaliar o tipo de visão e tratamento que o atual governo tem em relação as forças armadas, é que o legado que pode ser creditado ao governo do PT, é, além de contratos suspeitos na área da defesa, a comissão da mentira, parcial, fajuta, manipulada e revanchista, verdadeira aberração jurídica que, a pretexto de reconciliar, esquece, dolosamente, um lado da moeda.
Por fim, amigos, não comparar veículo produzido aqui com produzido fora. Se o vículo norte-americano fosse feito no Brasil custaria R$ 500.000,00. Vamos contextualizar as coisas.
Grato pelas explicações, Colombelli. Como sempre, uma aula.
Titio Rosenweiss
19 de agosto de 2015 at 9:15
Pois é, a sua notícia é de 2002, e só mostra que a CPI não encontrou nada que se prestasse a responsabilizar ninguém quanto ao SIVAM.
De lá pra cá 13 anos de PT se passaram, e ninguém desse partidinho mequetrefe também fez nada pra levantar se estava correto, ou o que.
Mas a gente aqui, que não nasceu ontem, não dorme de touca, não vota no PT, nem rasga dinheiro, conhece bem a história de como a Thales (francesa) tentou chantagear e corromper os responsáveis do governo FHC para que a escolhessem.
Fomos salvos pela CIA, que desvendou com gravações telefônicas e tudo a coisa toda pro próprio FHC, que escolheu a Raytheon, que aliás era a mais barata do certame.
LeoEffgen
19 de agosto de 2015 at 16:52 #
Jamais ouvi falar de “Plano Fênix” algum. Ouvi falar de Projeto Aeronave de Combate, vulgo FX.
E o FHC não decidiu porque quando o relatório da FAB ficou pronto ele achou que seria uma irresponsabilidade ele, em fim de mandato, escolher o caça que o outro iria comprar/pagar. E estava certo
Ah sim, o governo do PT comprou (?) o caça, mas qual governo? Depois de 13 anos? Depois de anular todo o serviço feito pela FAB no FX, comprar Mirage-2000 bichado com o argumento de “matar a fome do povo primeiro”? Pra tapar buraco?
Quanto ao equipamento, servi em 1997/1998 e posso lhe dizer que na essência continua o mesmo. Vá visitar o seu quartel e constate você mesmo. A única coisa que vi em meu batalhão recentemente que não tinha em 1997 foram caminhões. A armas e todo o resto são as mesmas.
E já elenquei acima algumas das realizações do governo FHC em Defesa. Não serei repetitivo.
Sempre lembrando que FHC não teve dez anos de “marolinha das commodities” pra surfar…
Boa Colombelli, excelente comentário.
Vader e Colombelli, com relação aos seus comentários:
Sensacional;
Singular;
Ímpar;
Prodigioso;
Fabuloso;
Formidável;
Esplêndido;
Notável;
Excepcional;
Esclarecedor!
Colombelli,
muito bom… e parabéns.
Leste o momento para o comment de forma perfeita para dar vasão, ao que me parece, para algo que só faltava a formatação e a oportunidade, mas já estava ai há um bom tempo.
Obrigado.
Grande Abraço