Novas ideias para o Exército Brasileiro
Completando a discussão iniciada no Poder Aéreo e Poder Naval, chegou a hora dos nossos leitores opinarem sobre o futuro do Exército Brasileiro.
Diante das perspectivas econômicas e do orçamento sempre contingenciado, o Exército Brasileiro enfrenta muitos problemas de difícil solução: renovar seus fuzis, melhorar seu uniforme de combate, implantar o sistema de soldado do futuro, implantar o Sisfron, adquirir verdadeiros helicópteros de ataque, obter sua própria aviação de asa fixa de transporte, projetar seu futuro carro de combate, etc.
Além disso, existem outras questões polêmicas como o serviço militar obrigatório e a falta de uma carreira definida para o soldado, além do baixo soldo.
O que o Exército Brasileiro precisa e pode fazer para se tornar uma força de combate crível no século XXI?
Antes de opinar, recomendamos a leitura do post Estratégia do Exército Brasileiro até 2030.
No lugar de um MBT totalmente novo, projetar uma nova torre com canhão de 120mm e auto-loader para o Leo 1A5, e adicionar blindagem externa modular ao carro. É mais um desejo que uma idéia mas talvez fosse mais simples e barato antes de partir para algo totalmente novo.
Deve ter visto sobre o “carregamento automático” em algum lugar, e achou que “por possuir maior tecnologia deve ser melhor”.
Não é bem assim.
Há vantagens e desvantagens no carregamento automático e no carregamento manual. O Leopard brasileiro, deve continuar como está. Se houver modificações, que sejam nos sensores.
Devemos sim investir em carros de combate nacionais. Não necessariamente um MBT, visto que não são mais tão úteis quanto eram há 30 anos atrás, e a tendência é que com o passar do tempo, fiquem ainda menos importantes no campo de batalha.
Bons investimentos, são exatamente em sistemas de radares, comunicação, transporte de tropas blindados, helicópteros de ataque, sistemas antiaéreos, aviões de ataque e transporte, blindados caça-tanque. Por último, um MBT 120mm, que seja o mais leve possível (devido ao nosso solo, pontes e sistema ferroviário).
Sobre o SMO, este deveria acabar de vez, não só no EB como nas outras armas. Não sou militar, não quis (mais) servir, porém passei por um ano e meio de conscrição, período em que mais sofri, ou melhor, aprendi a sofrer com a burocracia do que outra coisa. Há vinte, trinta ou quarenta anos atrás não havia muitas oportunidades de ascensão profissional (leia-se vagas em escolas técnicas, incentivos governamentais para jovens ingressarem nas faculdades, economia forte aquecida e gerando emprego, etc), por isso tantos optaram por servir. Hoje, quem está no poder arrocha cada vez mais o orçamento das forças armadas, prejudicando inclusive o recruta, que serve por um ano e depois é dispensado (claro que não há vagas para todos, há outros querendo servir, porém sabemos a defasagem desse sistema, dispensa explicações), o mesmo que na juventude fez tantos planos de construir carreira, e, com vinte anos ou mais – ou até menos – conclui que “isso não vale a pena”. Incluindo a baixa qualidade técnica de alguns jovens: alguns não concluíram o Ensino Médio. Outros, curiosamente, dizem “sou voluntário”, mas não têm disciplina nem para chegar no horário previsto – e as famílias querem que o filho “passe pelo quartel para aprender a ser homem”, como se a caserna fosse escola de formação moral. Ou seja: o SMO atrasa a vida de quem tem a plena certeza de que não quer servir, e gera gastos para as forças para manter os recrutas. Um concurso público para Soldado pode suprir a necessidade de praças, acredito.
Acho que o exército brasileiro deveria ter em mente a proteção das fronteiras e defesa nacional contra possíveis ameaças regionais e num futuro por volta de 2035 sermos um median power ou seja capacidade expedicionária e exército de primeira linha tecnologica e treinamente. A partir dessa projeção tentar desenvolver a indústria nacional sem afetar a operacionalidade.
Aliás, quero parabenizar a revista por tocar nessa ferida chamada serviço militar: assunto que todos ignoram porém algo que todos os homens, sem exceção, irão passar um dia.
Upgrade dos M60A3TTS brasileiros para o padrão Magach 6M, upgrade dos Leo1A5 para usarem blindagem reativa e modificações necessárias para o lançamento do LAHAT 105mm.
Tem que acabar com o serviço obrigatorio , colocar o contingente todo na fronteira terrestre , deixe que a marinha e os fuzileiros cuidem do litoral , ai é o seguinte , deixa todos os soldados padrão comandos , compra os fuzis , deixa o COBRA mais pra frente , continua investindo no astros 2020 e substitui os obuseiros por ele , a respeito de MBT’s , retrofia os 1A5 tipo os C2 canadenses.A respeito da aviação de asa fixa , deixa isso com a FAB , asas rotativas , investe.E coloca o sisfron
Primeira coisa que o EB deve fazer é extinguir o serviço militar obrigatório e iniciar um programa de carreira profissional de praças que inicie desde a graduação de soldados. Segundo, valorizar a carreira militar com melhores salários e condições para todos. Terceiro investir em pesquisas de novas tecnologias e armamentos fazendo parcerias com empresas e universidades públicas e privadas. Quarto, reaparelhar nossa Marinha sucateada e aumentar sensivelmente o controle de nossas fronteiras da qual o crime organizado tem livre passagem para contrabandear drogas e armas.
( x ) Todas as opções anteriores.
Senhores,
Há que ter um meio de nós brasileiros exigirmos um olhar mais atento de nossos governantes quanto a segurança nacional.
Ouso dizer que corremos sérios riscos (e não sou um adepto da teoria da conspiração) que teremos problemas num futuro bem próximo.
Precisamos ter em nossas frentes, pessoas que realmente se interessam pelo tema, nem que tenhamos que criar uma mobilização nacional, com informações contundentes que no mínimo despertem o interesse da midia para esta começar a cobrar a quem de direito.
Ops… como Perito PCERJ vou dar minha opinião : Regime militar opcional e profissional em carreira única, as vantagens :
1 – quem quiser a carreira militar que comece de baixo. se aprimorando e concorrendo internamente. Além de conhecer o dia-a-dia do soldado, saber-se-á ou não se poderá ser um bom graduado ou oficial;
2 – quem entrar sabe que vai fazer parte de uma Instituição que tem por base honra, disciplina e hierarquia. Não vai reclamar que aloprou porque entrou obrigado;
3 – quem entrar sabe que vai abdicar de quaisquer ativismos político-ideológico- minoritários em serviço, todos serão impessoalmente soldados e defenderão tal posição. Quartel não é filial de partido, quilombo ou gaiola das loucas. Posse comitatum;
4 – e isso interessa a mim : acaba de soldados treinados serem desengajados e cooptados pelo tráfico.
Minhas propostas são as mesmas realizadas para a FAB:
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Bom, minhas propostas para a FAB não são necessariamente diferentes para as demais forças:
1) Promover um pacote de higienização de sua previdência. Não se trata de alterar regras, mas sim de aplicar a lei e fiscalizar a exemplo do que outros paises fazem.
Ilustro pelo link
http://convergecom.com.br/tiinside/home/internet/27/06/2014/justica-dos-eua-ordena-facebook-abrir-perfis-de-usuarios-acusados-de-fraudar-previdencia-social/
Nos EUA, é comum a aplicação de investigadores no sistema previdenciario que levantam e flagram provas sobre falsas pensões ou aposentadorias previdenciarias. O exemplo acima, ilustra uma unica ação de Manhatthan, que envolveu mil pessoas e facultou a economia de US$ 400 milhões e envolveu até provas via Facebook.
Se alguém está com dó, ofereça mesmo que de forma hilária para a pessoa se safar de ser processada por fraude, um pacote de 12 meses de pagamentos e extinção da pensão fraudada.
2) Unificar as escolas e centros de treinamento de aviação com EB e MB.
3) Como muitos, elimina o ETA, focando-se apenas no transporte presidencial.
4) Se e somente se a MB prosseguir com ASA Fixa, transferir a patrulha marítima para lá (com a respectiva fração do orçamento) e montar um esquadrão de treinamento conjunto com um LIFT que atenda a ambos. Poderia ser lá em Natal…um exemplo de LIFT poderia ser o JL-9G / FTC-2000 Mountain Eagle, ele tem um desempenho similar a um F-5 e poderia inclusive embarcar a mesma eletronica migrada dos MIKe que forem encostando.
5) Acabar com o recrutamento e instituir para a sua base, contratos profissionais de 5 anos com possibilidade de renovação e adequados a previdência oficial civil. Isto permite fazer a distinção daqueles que de fato seguirão carreira, daqueles que não desempenham necessariamente atividade fim.
6) Alternativamente a extinção do processo de recrutamento obrigatorio acima, bem como a contratação na modalidade quinquenal, instituir um novo modelo de reservistas, na profissionais das PM´s estaduais, com idade de 18 a 30 anos, realizem ciclos de atualização de 30 dias, anualmente, de forma licenciada e remunerada pelos Estados. isto significaria um impacto de 1/12 dos efetivos das PM´s.
Dentro de minha ignorância, vejo o EB como a mais sã das 3 Armas, no que diz respeito ao uso de recursos e aparelhamento.
Entretanto, algumas coisas básicas precisam ser revistas, antes de pensarmos em Helicópteros de Ataque, SSM de longo alcance e Sistema de defesa aérea de área, que seriam (a) a revisão da obrigatoriedade do serviço militar, montando uma força mais profissional e (b) munição; já ouvi muito oficial falar que não temos munição para 1 dia de combate.
Abs
Nao ha muita coisa a ser acresentada aqui q ja nao tenha sido colocada la no naval. Primeira coisa….acabar c servico militar obrigatorio e profissionalizar (meritos) desde o inicio assim se melhora o todo aa frente (remuneracao adequada idem). Palavra magica sem a qual nada se constroi ou se mantem…GESTAO PROFISSIONAL, PROJETO EXECUTIVO para qualquer arma ou equipamento, c inicio, meio e fim dentro do orcamento.
Enfim, todos q aqui dao sua mais simples opiniao estao corretos…eh so ler atentam,ente e sentir a convergencia de opiniao…sera q so nos ditos leigos ja percebemos isso…..c a palavra os responsaveis. Sds
Comprar mais MI -35 (50-100), comprar MI – 28 (HAVOC) – (50 – 70) filosofia de ataque e patrulhamento rápido do EB, modernização dos LEO 1a5 e compra de pelo menos mais 200-250(minimo rsss), Compra de mais 100-150 Astros 2020, troca para o fuzil Imbel 1a2 556, e todas as alternativas anteriores.
Acho que primeiro de tudo deveriam fazer uma “reforma” interna na questão de carreira dos militares, principalmente nos sargentos de carreira que fazem um concurso concorrido de passar, fica em um internato ( 2 anos no exército no caso) pra no final ganhar um salário medíocre,trabalhar que nem um condenado e não receber nenhum reconhecimento seja pelo Estado ou principalmente pelos oficiais.
– fim do alistamento militar.
– profissionalização do EB, conjugando contratos por tempo determinado e as carreiras.
– melhor distribuição das unidades pelo Brasil, desconcentrando o EB do RJ, RS e, até mesmo, de SP e PR.
– fechar o zoológico.
– acabar com os haras.
– reduzir as bandas.
– reduzir suas funções de construtora, transportadora e distribuidora de água.
– aposentar o armamento da 2ª GM e, até mesmo, o da Guerra do Vietnã.
– unificar a formação de pilotos junto com as demais Forças.
– parar de sonhar com aviões de asa fixa ou mesmo com o Chinook – deve fazer o básico primeiro.
– interromper a compra de Marruás por cerca de R$ 250 mil.
– parar de incorporar atletas aos seus quadros.
– terceirizar o atendimento de saúde onde for possível.
Com a economia de recursos passar a comprar equipamentos modernos em quantidade razoável.
– voltar a encomendar Guaranis.
– finalizar o projeto e encomendar o Guarani 8×8.
– intensificar a compra do fuzil IA2.
– comprar “novos” obuseiros e morteiros.
– adquirir mais mísseis antiaéreos.
– comprar helicópteros de ataque, ainda que seja apenas o AH-6i com mísseis Hellfire ou o Battlehawk.
– Comprar mais lanchas colombianas.
Acho que isso já seria um ótimo começo.
Eu vejo que para haver uma ascensão do EB é necessário parcerias com a iniciativa privada, universidades e até mesmo pessoas que estejam a fim de criar e investir em inovação bélica e militar. Sem demagogia, mas vejam o Exército Americano, tem autonomia, consegue investimentos com os projetos científicos desenvolvidos pelo mesmo. Vejo o projeto da FAB do KC390, foi lindo de se ver.
Mas tudo dependia de testes no exterior, como um túnel de vendo por exemplo. Eu gostaria que o Brasil produzisse mais sua própria tecnologia e não dependesse do importado, temos tantos recursos naturais, e por que não faze engenharia reversa no equipamento, compra um e faz 100, como faz o EUA, China, Rússia e por que não nós, vamos descobrir como funciona e vamos fazer igual ou se não melhor. Sucesso EB, vai Brasil.
Amigos, profissionalização em massa tornaria o custo inviável.
Máximo que se pode cogitas seria um efetivo de três brigadas completamente profissionais, sugerindo eu a paraquedista ( que deve ser mudada do Rio urgentemente) e as duas leves, além de algumas outras unidades, como o Batalhão de infantaria de selva aeromóvel de Manaus. Poderia ser cogitada ainda a possibilidade de uma unidade profissional em algumas brigadas ( exemplo, infantaria e cavalaria blindadas 6 e 5 brigadas respectivamente) ou uma subunidade em todas as unidades destas brigadas de elite.
Reduzir quadros de apoio, coisas como bandas de musica.
O Fuzil esta sendo trocado, embora o ritmo não seja o adequado.
Nosso uniforme não é ruim. Fiz um estudo e apenas acrescentaria 04 cores em pequenas porções, pois ele foi concebido pra regiões de selva e o Brasil tem largas porções de campos e cerrado. Mas são pequenas alterações.
Nosso equipamento individual é fraco. E aqui falo de coisa bem básica mesmo como porta carregadores, cantis (maioria so tem um), ferramentas de sapa, barracas individuais. Não creio que um equipamento tipo colete seja muito adequado a nossa realidade. Soldado do futuro ou o COBRA= balela e viagem na maionese. Nem o básico tem e querem olhar pra ideias inatingíveis.
Quanto a equipamento, o primeiro item é a renovação da artilharia. Hoje nada menos que 16 dos 29 grupos operam material da segunda guerra mundial com metade do alcance equipamento usado por nossos vizinhos.
O CC Laopard dará conta ainda por quem sabe uma década e meia. Ja deveríamos estar pensando em seu substituto caso pretendamos desenvolver um por conta própria ou em associação (o que creio pouco provável). Restar-nos-á buscar os Leopard 2 alemães quando derem baixa ( 320 carros). Teremos preferência para aquisição? Não haverá muitos CC de segunda mão daqui 15 anos e novos custam o olho da cara.
Outro item em falta no EB. Canhões anti carro nas subunidades. hoje há 120 Carl Gustav. So a infantaria demandaria uma necessidade de pelo menos 420 unidades.
A Artilharia AA carece de meios de média alcance. Os misseis de curto alcance são em numero notoriamente insuficiente seja para defesa estratégica ( grupos) seja tática ( baterias orgânicas de brigadas). Um modelo de aparelhamento e composição que concebi por puro exercício mental e com previsão de cobertura de 11 brigadas ( defesa tática) e pelo menos 40 alvos estratégicos ( com seis grupos) careceria de pelo menos 64 RBS 70 e 350 Igla, além de 15 a 18 baterias de médio alcance e manutenção dos atuais 60 canhões.
SISFRON é importante, mas não olvidar os Pel de fonteira que estagnaram.
Helicópteros de ataque são caros e tem baixo custo benefício. Um helicóptero de 20 milhões de dólares pode ser facilmente atingido por um missil de 80.000,00. Ainda, o numero de 36 aparelhos cogitado em alguns meio de comunicação é demasiado. Assa fixa o EB precisaria so pra transporte na Amazônia especialmente suporte aos Pel Font. Mas há necessidade? A FAB esta falando no apoio?
Tirando o tocante a gestão, que penso que não ira mudar, o que sugiro são os seguintes pitacos:
– Inicialmente focar os investimentos na renovação da artilharia de campanha, comprando unidades de M777 e mais M109 (para melhorar a cadeia de manutenção e a disponibilidade dos mesmos).
– Concluir de uma vez por todas o MMS 1.2 AC, e iniciar estudos para uma nova versão de armas AT.
– Concluir o projeto das variantes do guarani e produzir os protótipos para estudos e posterior fabricação.
– Comprar ao menos 8 chinooks (mesmo que sejam de uma versão pé de boi, ainda sera muito útil).
– Montar mais unidades de fronteira, com uma doutrina de combate mais flexível, e equipa-los com: o futuro saber M200, sistemas RBS 70, Lanchas de combate colombianas e de interceptação, um helicóptero de transporte e patrulha decente, armas Anti-carro, morteiros 120mm, pista de pouso para o KC-390 e caças (Logística e combate), e por fim drones de vigilância.
– Iniciar o projeto de um obuseiro nacional, com o intuito de agregar conhecimento na area dos canhões.
– Comprar ao menos 18 AH-1Z e uma boa quantidade de hellfire.
– Comprar mais um lote de Gepard e instalar o Stinger neles (se for viável em nosso TO).
– Começar a sondar uma futura compra de leo2 para substituir os M60 e posteriormente o leo1 padronizando assim os MBT.
– Modernizar os M-113 que ainda prestam (pela ultima vez) e instalar morteiros em algumas unidades.
– Compra um pomposo lote de morteiros 120mm.
– Criar uma fábrica nacional de uniformes para o exército e demais tropas e órgãos de segurança, PC, PF, PM…, gerenciada pelo exercíto em conjunto com instituições de pesquisa, padronizando assim a qualidade e o fornecedor.
– Projetar e concluir uma plataforma que sirva de drone para as 3 força e em especial para o monitoramento de fronteira pelo EB, ou então falar com tio Jacob…
– Comprar o sistema CAAM em parceiria com a a MB.
– Concluir o matador e comprar lotes de astros 2020 gradativamente, mantendo a produção.
– Comprar gradativamente mais UH-60.
– Investir no projeto e produção de uma nova metralhadora pesada para a tropa.
– Projetar ou adaptar um fuzil para eventual produção em massa em caso de necessidade.
– Parar com a mania de comprar caminhão europeu e investir sério em conjunto com a agrale no desenvolvimento de uma plataforma totalmente nacional que preste e que possa ser vendida conjuntamente a civis estimulando a produção e reduzindo-se custos (se não for pra frente… Ai é voltar aos europeus pq não tem jeito).
– Desenvolver um 4×4 baseado no Ocelot e que realmente seja digno dos militares.
– Equipar toda a tropa com IA2 (se ele se mostrar resistente aos longos anos de serviço em que servirão).
– “Reativar” a FEB para emprego em zonas de conflito (nada de missão da ONU) para adquirir experiência em guerras modernas e/ou assimétricas em conjunto com a MB e FAB. Seria interessante um blindado como o Puma nesta força e uma modernização na blindagem dos leopards, para zonas de conflitos mais intensos. Empregar os helicópteros de ataque e super tucanos, em apoio a tropa e ao marketing da embraer.
São os pontos que me vem a cabeça agora, e enfim, são apenas pitacos, mas gostaria de destacar que dentre as três o exército é a força que faz mais com menos $$$.
Sds a todos.
Colombelli,
Mesmo usando contratos por prazo determinado e diminuindo drasticamente o quadro de oficiais e de soldados, você considera inviável profissionalizar o EB?
Att.
A França e a Inglaterra fizeram isso e tem 100 mil contingentes cada uma, não para que um EB maior que 150 mil então não vejo pq não se profissionalizar
O EB precisa de um objetivo, qual ? -defesa nacional contra ameças regionais e operações glo . essa é o realidade do Brasil, não somos potência e nem temos grandes ameaças externas. A partir daí o EB tem que se planejar e tentar desenvolver uma indústria nacional sem afetar a operacionalidade e sem ufanismos !
O Brasil tem que parar de gastar dinheiro bom em coisas ruins. É melhor fazer parte do projeto de desenvolvimento de um novo blindado com a alemanha e frança do que comprar tanques obsoletos, investir na modernização de obuses e transportes totalmente obsoletos e comprar um fuzil sem licitação com outros modelos melhores.
O serviço voluntário deveria ser considerado, mas para isso teria que haver dinheiro. Comprar canhões alemães obsoletos foi a gota d!água. Basta investirmos em novos tanques, computadores, helicopteros, fuzis e transferência de tecnologia. Poderíamos também investir em engenharia reversa, comprando armamentos modernos de forma clandestina e copiando no exterior como os chineses fazem,
A sugestão é a de sempre:
definir antes de sair as compras oseguinte:
Qual é a missão real do EB.
De que meios o EB necessita para cumprir a missão
Que recuros serão necessário para efetivar a missão
de onde sairão os recursos.
Hoje, ao meu ver, seria necessário até que se clareie as coisas, reduzir o tamanho do EB, vender grandes áreas que estão no ócio, fechar OMs que não são efetivas, reduzir a diversidade de vetôres, padronizar e priorizar manter e operar.
Grande abraço
O que o Juarez falou é são pontos essenciais para as três forças. Devia ser uma loonga discussão que valia até consultas públicas e virar emenda constitucional para evitar que a missão mudasse ao sabor do vento político.
Da minha parte, eu sugiro juntar instituições de treinamento tanto quanto o possível. Se bem me lembro os britânicos tem um centro comum para treinamento para helicópteros. Eliminaria redundâncias, economizaria dinheiro e já criaria uma mentalidade de trabalho conjunto entre as 3 forças desde a formação, facilitando a padronização do trabalho onde fosse possível. Inclusive colocaria forças de segurança nisso. Por exemplo, hoje em dia temos pilotos que são oficiais das 3 forças, policiais militares, bombeiros militares, policiais rodoviários, delegados etc. Esse povo se entende entre si, eles conseguem planejar algo em conjunto sem problemas?
Outra coisa que eu trabalharia seria o pós-vida militar. Especialmente de soldados, o grupo que tem o período mais curto de carreira militar. Lembrando que isso é algo complicado até em países desenvolvidos. Histórias do ex-soldado que virou mendigo existem nos EUA e no Reino Unido. Esses caras deviam ter um senhor bonus em concursos públicos, especialmente em forças de segurança, pois certamente economizam muito em termos de treinamento e seleção. O que reduziria a chance de eventualmente serem cooptados pelo crime.
Renato,
Eu acho que o soldados, cabos e até sargentos deveriam ganhar um “seguro-desemprego” com uma verba para fazer cursos profissionalizantes ou mesmo preparatórios para concursos após darem baixa.
Bônus, desde que pequenos, podem ser justificáveis – apesar de, em um primeiro momento, ofender a meritocracia.
Enfim e mais uma vez…….nao sao poucas as mudancas q poderiam ser feitas ou melhor, que podem ser feitas em principio e sem maiores onus para o EB. Depois e c muitoi planejamento, comecar a dar um sentido a instituicao EB e gerenciamento de seus recursos. Mas as sugestoes dos ditos leigos e colaboradores daqui estao todas acima e muito bem justificadas. Mais uma vez, c a palavra os Comandantes do EB e q aproveitem estas dicas dos cidadaos interessados e pagadores de impostos q so desejam uma forca q respeite e seja respeitada, mais humildade idem. Sds
Estamos no caminho certo.
A industria de defesa no Brasil ainda é uma recém-nascida, o seu crescimento que não é tão promissor e certo.
Ameaçados os projetos e limitados os orçamentos, pela pressão politica e a crescente crise econômica nacional, não nos resta muitas opções além das medidas drásticas.
Enquanto a politicai-a que só se preocupa com si mesma estiver no poder garantindo apenas seus interesses, (que no caso do governo são interesses um tanto quanto obscuros), as forças armadas não cresceram.
A exemplo disso, temos o caso dos caças suecos, negociação importantíssima que a todo momento foi sabotada e atrasada de forma discreta pelo governo.
O povo clama nas ruas para que algo aconteça, clamamos por mudança, e a mudança radical que o povo civil e a comunidade militar necessita, apenas pode vir de um lugar !!! Apenas uma instituição pode prover !!! Os próprios militares !!!
Quando vocês assumirem os poderes, ai sim começaram os investimentos em infra-estrutura, educação, saúde, ciência, e principalmente na área militar.
Com o projeto de substituições de fuzis, seria talvez uma boa ideia remanejar o FAL para as unidades de tiro de guerra .
Mas sempre tem contras na maior parte das ideias e alguém pode ate dizer que e :
1)perigoso pelo calibre das armas , mas algo como foi feito com o mosquete o famoso mosquefal com a substituição do cano da arma , caso realmente aja essa necessidade .
2)muito perigo de os fuzis serem roubados , porem eu confio no pessoal do exercito e no treinamento que dão ao seu pessoal , mas caso aconteça alguma coisa do tipo também confio na capacidade de recuperação do armamento e também na competência de suas investigações para apurar o que realmente aconteceu .
E eu pelo menos não entendo a necessidade de se trocar o pessoal do efetivo variável todos os anos .
1)deixar o pessoal do efetivo variável profissional , não com promoções ate cargo de sargentos e sub-oficiais e sim somente cabos e soldados . Porque todo o ano tem um enorme gasto com os cursos básicos de formação com quem entra em um ano para sair no outro, e no ano se quinte com outro pessoal , ao meu ver esse dinheiro poderia servir ao pessoal que já estava trabalhando no exercito os capacitando ainda mais , ou , com outras coisas mais ¨ importantes ¨.
2)se a primeira opinião não for viável ou possível de se fazer , a profissionalização de cabos e soldados com cursos especiais ou de força de ação rápida poderia ser feita , (comandos , paraquedistas , precursores paraquedistas , DQBRN ) são exemplos de militares importantes e que e um grande desperdício eles não prestarem serviços apos 1 ano ou apos os 7 anos que e o máximo previsto por lei .
Sobre o fardamento as minhas especificações são as se quintes :
1)quanto aos coturnos , não sou um especialista em calçados , mas algo deveria ser estudado , pois ele acaba incomodando principalmente quando se começa a usar , e quando ele molha demora bastante para secar e fica mais pesado algo muito ruim principalmente para uma operação ribeirinha por exemplo .
2)meias mais macias e que sequem mais rápido .
3)uma calça com bolsos frontais assim como os normais de calças jeans , continuar com os bolsos laterais e incluir bolsos na parte de traz da calça assim como calças jeans .
4)quanto a camiseta eu particularmente não tenho reclamações .
5)quanto a gandola , acrescentar bolso na manga abaixo da bandeira brasileira ou ate mesmo no mesmo lugar mas com o lugar de se pregar a bandeira e na outra manga abaixo dos lugares onde se colocam os breves dos cursos operacionais , seria de grande agrado melhorar os lugares onde se colocam a arma e a patente do militar , e no lugar de botoes um zíper pata não incomodar tanto com o colete a prova de balas .
6)no gorro tem um lugar para se pregar o nome do militar , e um outro bom dispositivo e acertar o tamanho do gorro com a cabeça .
Quanto ao treinamento militar e o físico militar , algo que me preocupa muito a diferença entre os treinamentos
1)criar uma doutrina de formação de militares igual em todas as unidades do Brasil , ou seja , formar militares com o mesmo tipo de adestramento , fazendo missões e indo a outras unidades fica nítido que o TFM diário e diferente , e que a forma de atos militares são diferentes de se conduzir em uma operação , algo preocupante .
2)treinamento físico militar e muito voltado somente ao ganho de físico poderia se abrir também ao ganho de massa muscular , o que se ouve dos populares que são muito magros os denominados ate de ¨ raquíticos ¨ .
3)se couber as unidades o emprego em ambientes urbanos , como vimos a atuação dos militares nas favelas do Rio de Janeiro , influenciar o intercambio de treinamento operacional com unidades de elites das policias militares do estado que as unidades estiverem localizadas .
atenciosamente , Gabriel Barbosa Sabbag
Brasil acima de tudo !
Minhas sugestões:
1 – O ensino militar esta bem estruturado, com suas Escolas e Academia, porem a formação do SGT deveria ser centralizada por período de 2 anos.
2 – Acelerar a implementação das Bda Inf Mec.
3 – Investir em capacidade de mobilidade, hoje as Bda Bld tem quantidade ínfima de carretas para o transporte dos Bld para área de operação.
4 – Iniciar a substituição do M-101 da Artilharia de Campanha, que é de dotação da maioria dos Grupos e literalmente não serve mais para nada com seu alcance na casa dos 10km.
5 – Retirar a Bda Pqd do Rio de Janeiro, pois hoje forma os soldados que no futuro podem ir trabalhar para o tráfico de drogas.
6 – Padronizar cada vez mais os tipos de viaturas sobre rodas e bld de todo Exército, pois atualmente é uma loucura a logística de manutenção, pois existem, as vezes, 10 tipos de viaturas diferentes dentro do mesmo aquartelamento.
7 – Repensar o transporte e a mobilidade na Região Norte.
8 – Investir fundamentalmente em tecnologia, não podemos estar em 2015, com equipamentos e armamentos para combater uma guerra em 1980.
9 – É necessário repensar o serviço militar, o problema não é ser obrigatório, o problema é que a grande massa que incorpora é das classes sociais mais baixas, o que culmina em níveis de soldados ruins.
10 – Fundamentalmente reestruturar o Exército, de modo que o fóco passe a ser realmente a operacionalidade da força e não as diversas seções e diretorias, que consomem a maior parte dos recursos de custeio e o efetivo.
Teria mais uma infinidade de sugestões, pois nem citei AAe, mísseis, engenharia, aviação, etc…mas vou ficar nessas 10.
Bom, falar sobre o EB é mais complicado do que falar das outras forças, por dois motivos.
Hoje, dentre as três forças, para mim o EB é o que melhor utiliza os seus recursos.
Segundo que dentre as forças, é o que tem funções mais diversificadas. Defesa antiaérea, artilharia, Monitoramento, infantaria etc etc.
Então para um leigo é complicado fazer um panorama geral. Então vou restringir meu comentário a apenas um ponto:
– Helicóptero de ataque: Aqui há um ponto interessante. Acredito que essa compra ocorrerá dentre os próximos 5 à 10 anos. Há quem defenda que a médio prazo haverá uma mudança de doutrina em forças armadas de médio porte, priorizando-se helicópteros em detrimento dos tanques de guerra. Os motivos são vários, mas principalmente pelo elevado valor de um tanque de guerra moderno, pela eficácia, baixo custo e disseminação das armas anti-tanque da atualidade e pela maior capacidade de ataque dos helicópteros dedicados.
Pois bem, se pensarmos em nosso T.O, veremos que não temos potenciais inimigos “regionais” com forças blindadas temíveis e, além disso, nosso terreno não é propício aos gigantes blindados atuais, como o suposto leopard 3 ou o armata. Ainda acho que há um bom espaço para atuação dos tanques de guerra, mas acredito que a tendência é que esse espaço diminua, pelos motivos acima e pela probabilidade maior que os grandes conflitos ocorram em centros urbanos (infestados de arma anti tanque).
Enfim, acredito que seria interessante uma análise prospectiva nesse ponto,buscando-se analisar ser ou não o caso de uma mudança de doutrina e a partir de quando. Somente nesse ponto envolveríamos três pontos:
1) Tanques:
a) Sendo o caso da mudança de doutrina, seria necessário manter uma força “razoável” para responder a possíveis ameaças vizinhas durante o trâmite da mudança. Nesse caso, manter uma força “de segunda” com os atuais leopards mais antiquados e, quem sabe, alguns T90 de segunda mão oriundos da substituição gradual pelo armata.
b) Não sendo o caso da mudança, é necessário nos próximos anos, pensar na substituição dos leopards.
2) Guarani:Sendo ou não o caso da mudança, acredito que os VBTP’s manteriam seu papel de levar as tropas com uma razoável segurança ao ponto quente do T.O, devendo-se manter ou aumentar o quantitativo planejado.
3) Helicópteros: Sendo o ponto principal da mudança, poderiam ocorrer duas situações:
a) Com mudança: Deve-se objetivar a aquisição com TOT ou desenvolvimento conjunto visando a aquisição de um bom quantitativo. Aqui devemos procurar forças que realmente queiram cooperar com o Brasil no desenvolvimento. África do Sul e Turquia seriam bons parceiros, partindo-se do rooivalk ou do T129.
b) Sem mudança: Objetiva adquirir as unidades planejadas hoje, de prateleira mesmo. Meus preferidos são o viper, o Mi-28 ou o mangusta.
Além disso, haveria na necessidade de um substancial investimento em sistemas anti carro, coisa que, hoje, parece não ser levado tão a sério. Tendo em vista que, salvo engano, esses dias para trás foi dado o primeiro tiro de um sistema de estava sendo desenvolvido a quase 10 anos.
Enfim, parece loucura uma força sem os tradicionais e temíveis blindados pesados, mas parece-me algo razoável. É só ver a quantidade de baixas em tanques nos últimos conflitos como Síria, Iraque, Ucrania e Afeganistão.
Pensamento|duvida >> A torre|canhão de tipos diferentes de blindados podem ser aproveitado em um navio de guerra?
Ex.:
>> Torre|canhão de blindado Leve = torre canhão de lancha|patrulha
>> Torre|Canhão de blindado pesado = canhão de Navio Patrulha / Navio patrulha oceãnico
>> Obuseiro blindado = canhão pesado de Navio Patrulha / Navio mais pesado
Existe algum mercado para isso? Acredito que a maioria dos canhões da marinha sejam intercambiáveis com navios novos por simplesmente não terem sido muito usados. Mas me parece que existe mercado para substituição de armamentos tanto em navios quanto em blindados, o sistema de tiros teria de ser diferente, porém poderia ser “apenas” mais uma casca na cebola, se assim fosse planejado.
De repente até mesmo como defesa aérea de ponto, acredito que se existisse algo nesse sentido faria sentido o investimento, pois diminuiria a parte logistica, ainda que o esforço de planejamento e pesquisa não fosse barato, no curto prazo.
* canhão mais pesado do navio patrulha oceânico.
Das 3 forças o EB é o que melhor emprega os recursos mas penso em:
1- Acabar com alistamento obrigatório.
2-Criar um plano de carreira para o soldado.
3-Criar um centro de tecnologia e defesa cibernética.
4-Desenvolver uma maior aproximação com os exércitos dos países escandinavos ( eles tem conceitos interessantes
e financeiramente possíveis),Inglaterra e EUA.
5-Disponibilizar algumas tecnologias de engenharia para a iniciativa privada em troca de royalties(existem tecnologias de pavimentação de baixo custo desenvolvidas pelo EB que podem interessar aos produtores rurais do Brasil e estes podem remunerar nossos militares pela tecnologia)
Rafael, sobre o que colocaste de profissionalizar todo o efetivo ou boa parte dele, citando os exemplos da Inglaterra e França , é bom lembra que elas tem orçamentos maiores e que não são consumidos em pagamento de pensões e aposentadorias. Eis ai nosso mal.
A profissionalização geraria enorme custo, Feita en masse é inviável para nossa realidade. E não esqueçamos que profissionalizando, o treinamento e equipamento tem de ser compatíveis, o que aumentaria ainda mais o valor envolvido. O que precisamos é de um núcleo base profissional e de uma força de reação rápida que não precisa ter valor maior que uma divisão a três brigadas ( as aeromóveis e a paraquedista)
Além disso, países com grande população e território precisam formar reservas e por conta disso o recrutamento ainda é usado. Urge lembrar que a porção de conscritos é ínfima perto dos que se alistam. O efetivo EV hoje não chega a 100.000
Fábio, muito pertinentes as tuas colocações. Em relação a um delas, a formação centralizada dos Sgt. esta sendo implementada. Quando eu fiz a ESA era um ano e havia a escola em Minas e mais alguns outros locais onde formavam combatentes. Hoje o curso é dois anos e tem uma primeira faze feita regionalmente e a segunda feita em Três Corações. O OB está planejando centralizar tudo em Três Corações e também por no currículo ensino de idiomas.
EB digo
Boa tarde foristas.
O COTER tem a Força de Ação Rápida e a Força de Emprego Estratégico. A FAR tem três brigadas: operações especiais, paraquedista e aeromóvel. A FEE tem quatro brigadas: 3ª, 9ª,10ª e 11ª brigadas.
É impossível equipar todas as brigadas de infantaria mas é razoável pensar em equipar estas sete brigadas com equipamentos de ponta.
O forista Colombelli, militar do EB, 29º BIB, citou a Força de Fuzileiros de Esquadra como a melhor Grande Unidade do Brasil. Se a Marinha pode ter brigadas bem equipadas, o Exército também pode. É só concentrar os modernos equipamentos adquiridos nestas brigadas.
Com uma média de 5 mil homens por brigada estamos falando de 35 mil homens bem equipados na FAR e na FEE. Seria este um número alto demais?
Rafael Oliveira 11 de agosto de 2015 at 18:16 #
Perfeito o comentário.
Oque precisa fazer primeiro é exatamente cortar despesas, acabar com os Tiros de Guerra, com um monte de repartição,OM, que não faz nada de relevante pela defesa do país. Diminuir o efetivo
Precisamos de um exército reduzido, mas muito bem armado e treinado.
Colombelli em valores absolutos o orçamento deles não é tão maior que o nosso nao, eles também tem nukes e poderosas forças aéreas e navais que nos não precisamos, a profissionalização do EB poderia ser com equipamentos menos avançados mas modernos para o cenário sul-americano, deixando assim mais dinheiro para o treinamento, pronto um EB de 150 mil para efetiva dissuasão dos países regionais e operações GLO, não precisamos de um exército de 300 mil não vamos enfrentra potências européias nem a china ou EUA
Pessoal,
Até acredito que profissionalizar as forças armadas é possível, mas não sem um grande custo; o que implicaria em grande redução de efetivo… Até se pode argumentar que é melhor ter uma força menor e melhor adestrada. Mas de nada adianta se ela for excessivamente pequena ao ponto do ser virtualmente nula como força de combate efetiva… Logo, creio que isso deva ser bem medido… Até onde é possível implementar essa profissionalização…?
Se for compensador profissionalizar as forças armadas, penso que até se poderia cogitar complementa-la com uma guarda nacional, cujo propósito seria servir a pacificação interna; sendo especializada em controle de distúrbios e combate urbano, sendo passível de ser empregada como força de defesa territorial em caso de conflito. Isso poderia retirar um imenso peso das costas do EB, que hoje está sendo empregado para tarefas policiais as quais eu realmente acredito que não se constituem em propósito original de qualquer exército…
Saudações.
Caro Columbeli,
Entendo que os Leopard 2 poderiam ser um caminho natural. Contudo, acredito que CCs Abrams logo poderiam estar disponíveis a preços tentadores…
Também compreendo que se deve analisar o custo para opera-lo, mas não creio que seja muito maior que o Leo 2; mesmo considerando aquela turbina AGT 1500… Ou será que sua operação seria excessivamente cara frente um CC com motor diesel convencional…?
Saudações.
Rafael ai chegamos no pondo nodal. O orçamento deles de fato não é muito maior em termos absolutos; a questão é o tipo de encargos. Nosso orçamento é consumido, em sua maioria, em pagamento de pensões e aposentadorias, algo acima dos 65%.
Já lá, quando tomamos os valores é em gastos voltados a aparelhamento e treinamento mesmo. Por isso a gritante diferença.
O EB hoje tem pouco mais do que o efetivo que tu mencionas (150.000) e em torno de uns 50 mil são profissionais entre oficiais, sargentos, cabos e soldados NB.
Vou adiante. se cortassem bandas de musica, hospitais como o HCE e outros pinduricalhos de pouca serventia sobra menos de 120.000. Nem precisaria um exercito deste efetivo desde que bem equipado e treinado.
De qualquer sorte, o EB tem uma missão de presença também, sendo ainda necessário um efetivo relativamente grande para cobrir todo território nacional. Ainda, não podemos esquecer que os demais países da região também tem exércitos não profissionais. Não há necessidade premente de fazermos frente a eles com profissionais.
Logo a fórmula ideal é um exercito misto. Um núcleo profissional bem equipado e treinado ( forças blindadas e um efetivo nivel divisão, como acima sugeri), para ações pontuais e capaz de desequilibrar a balança, e um efetivo EV para presença em todo território e formação de reserva a um preço realizável.
A respeito de novos MTB, eu aconselharia a volta do projeto do EET1 Osório, que por enquanto é nosso maior tesouro em carros de combate no mundo. Eu apoiaria o programa Sisfron, e a implantação do novo Fuzil IMBEL IA2 pra todas forças armadas e Policiais 🙂 Um Abraço
Colombelli 12 de agosto de 2015 at 19:51 #
Desculpe mas suas informações estão erradas.
O Orçamento da Defesa em 2014 (orçamento de fato pago, já descontados os contingenciamentos) estão abaixo – valores em milhões de Reais:
-Gasto total com pessoal – R$ 55.480,34
-Ativos – R$ 20.441,39
-Inativos – R$ 35.038,95
-Despesas Correntes – R$11.683,37
-Investimentos – R$ 11.465,68
-Despesas financeiras – R$ 96,85
-Orçamento total pago – R$ 78.726,24
Dados: SIAFI – governo federal
Os gastos com pessoal, ativos e inativos, representam 70,47% do orçamento total. O gasto com inativos equivale a 44,50% do orçamento total. Se o orçamento original divulgado não tivesse sofrido contingenciamentos, o orçamento total seria de pouco mais de R$ 82 bilhões.
Descontando os valores gastos com inativos, ainda sobram R$ 43,68 bilhões para as 3 forças. Estes são valores de 2014 e equivaliam à época a US$ 19,25 bilhões. Isto é somente 3 vezes o orçamento do Chile, 3 vezes o orçamento da Suécia. (dados SIPRI).
As profissionalização das Forças Armadas já existe, só que de forma errada. Vou citar como exemplo a MB. Do efetivo total (em maio de 2014) de 68968, 36514 são militares de carreira. Destes, 26875 são sargentos/suboficiais e 9639 são oficiais (dados MD). Ou seja mais da metade do efetivo manda e menos da metade obedece. Isto é tão curioso, que a MB possue praticamente 1 sargento para cada marinheiro. Em 2009 a MB recebeu a permissão para aumentar seu efetivo em 70%. De pouco mais de 50.000 militares à época para mais de 80.000 até 2029, sem contar alunos. 6 anos depois já estão chegando a 70.000 e o número de oficiai previstos para 2029 já foi alcançado. A MB não é obrigada a ter este aumneto de efetivo. Ela tem liberdade para aumnetar, diminuir este efetivo de acordo com as suas necessidades até o total permitido para o ano de 2029.
Quando a MB sofre contingenciamnetos, oque ela faz? Ela aumenta o efetivo e retira os navios de serviço. Bem simples. Qulaquer administração responsável faria o oposto.
É por estas e outras razões que não tem dinheiro. As demais forças armadas possuem situação semelhante: é muito cacique para pouco índio. Bastava acabar com isto, inverter esta razão e poderíamos ter soldados profissionais. As Forças Armadas viraram um “cabidão” de empregos.
Dizer que o orçamento é pequeno é um tremendo papo furado. O dinheiro é mal gasto, como acontece e toda administração pública. Contra fatosd não há argumentos.
São inúmeras OMs, muitas delas pouco contribuem para a defesa do país, mais de 300 Tiros de Guerra, “trocentos” imóveis pouco utilizados, HMs que vivem vazios. Funções sociais que consomem parte do orçamento. E claro que há sim desvios, como há em todo setor público.
Sou completamente contra o aumento do orçamento da Defesa. Os números estão aí para provar que isto não é necessário. Precisamos, para começar, é cortar pessoal, principalmente oficiais e sargentos. Qual civil vai fazer isto? Ninguém tem coragem!!! As Forças Armadas é que precisam rever seus conceitos e como cumprem sua função constitucional.
As Forças Armadas são inchadas e mal administradas. Isto é um fato.
É Zorannn, gostaria até que algum “militar” contraponha os seus argumentos.
Porque sinceramente, não vejo razão para a MB ter sido autorizada à aumentar o efetivo até 2029. É um dado que eu não conhecia.
E você citou o exemplo perfeito. Para mim, lugar de marinheiro é no mar/rio. A cada ano que passa a MB tem menos meios navais, qual a razão de aumentar o efetivo?
Mas como você bem disse, isso não é problema só das forças armadas. O Brasil é o país das pompas. De 10 agentes públicos, apenas 01 realiza a atividade fim do órgão.
Eu acho engraçado que o Estado sustenta o SUS e subsidia (isenção de tributos) hospitais particulares e ai as forças armadas precisam abrir hospitais próprios. E além disso, há órgãos com estrutura de saúde própria, como aqui no DF, em que a pm abriu um grande centro hospitalar. O EB precisa de um efetivo de 10x porque os soldados estão incumbidos de construção de estradas e outras estruturas, de prover a segurança pública em favelas e outras atribuições alheias à Constituição. Ai não tem orçamento que dê conta mesmo não.
Pode aumentar 10 vezes o orçamento que vão comprar cruzeiros para que nossas excelentíssimas autoridades possam realizar uma missão importantíssima nas Barramas.
Começa do básico…
Privatiza a IMBEL;
Muda o R105 para tornar a indústria de armas leves possível no Brasil.
Abre a caixa preta da CBC que há muito não é mais brasileira, mas é tratada como se assim fosse. Está um bom tópico para um Lava-Jato dos militares.
O EB que pare de se meter na vida dos atiradores com regras e mais regras sem sentido.
Zorannn,
Excelente análise.
É isso mesmo. Como a despesa com pessoal é obrigatória, não é contingenciada, é nela que se dá a expansão do gasto. Não há preocupação com eficiência e resultados, como em geral ocorre no serviço público.
Na mesma linha de análise eu me pergunto o que é feito com as tripulações de navios que ficam anos e anos parados em manutenção. O São Paulo não navega há 10 anos e tem uma tripulação de cerca de 1.000 homens. O Ceará ficou 7 anos em manutenção e tem uma tripulação de cerca de 300 homens. Ficaram fazendo o que todo esse tempo? Treinando?
Zorann, eh isso mesmo……perfeito …a verdade e a realidade eh esta sem floreios………curto e grosso…so nao ve quem nao quer….a maioria ainda tem devaneios sobre armas, equipamentos, etc……..mas o fundo do buraco e bem mais embaixo. Tbm sou contra aumento de verbas para as FAS, so vao aumentar o tamanho do ralo e os desperdicios ainda vao estar la. Enfim, muito cacique pra pouco indio e uma forca q parece um tigre de papel…..nao temos soldados minimamente preparados para um conflito, nem curto e nem longo……….e o ultimo q sair apague a luz. Sds
O comentário do Zorann de 3 de agosto de 2015 at 0:12 # merece virar tópico, dada a clareza com que ele pôs os pingos nos is.
Muito bom. parabéns.
Zorannn, bom dia.
Meu amigo, eu compreendo teus questionamentos, mas alguns são frutos de observação muito sumária sobre a estrutura e funções das Forças Armadas no Brasil.
Primeiro a relação Of/SGT/Sd não pode ser feita de maneira proporcional, pois depende da tarefa/função a ser realizada. Não existe nada de errado de por exemplo 2 Of terem 1 Sgt apenas como subordinado, pois conforme as funções realizadas isso vai acontecer, particularmente nas áreas administrativas. Assim, teu argumento “Ou seja mais da metade do efetivo manda e menos da metade obedece” não tem fundamento.
Segundo, em relação aos gastos com o pessoal inativo/pensionista, cade destacar que todo militar desconta de seu salário um % justamente para pagar os seus possíveis pensionistas. A ida para a inatividade com proventos apenas um pouco abaixo da atividade se faz necessária porque durante toda a carreira o militar não tem os direitos de um trabalhador comum, como exemplo a “hora extra” ou “adicional noturno”, etc…ou seja, seria uma especie de contra-partida. E pode ter certeza absoluta que a inversão seria muito pior para os “cofres do governo” e por isso que não vai acontecer.
Terceiro, eu também acredito que seria muito importante uma reestruturação das Forças Armadas, para aumentar a prioridade da operacionalidade, deixando em segundo plano as ações secundárias, porém esse tipo de ação exige, além da vontade política, uma grande quantidade de recursos, coisa que não existe. Por isso as mudanças, que já acontecem, não são no ritmo desejado.
Quarto, você faz algumas afirmativas desprovidas de embasamento, como “cabidão de emprego”, “trocentos imoveis mal utilizados”, “claro que a desvios”. Eu particularmente acredito que esse tipo de colocação deva ser seguido de comprovação e uma maior sustentação. E se realmente você tiver conhecimento de tais situações, nada mais justo que fazer uma denuncia no MP. Particularmente eu acredito que toda e qualquer irregularidade deva ser apurada.
Eu acho muito importante que esse tipo de espaço exista para estimular a discussão, particularmente numa democracia tão recente como no Brasil. Acredito que todo mundo ganha muito com essa troca de idéias, porém as vezes é necessário um maior aprofundamento em determinados assuntos, antes de sair “marretando”.
grande abraço