BAE Systems vai atualizar 236 blindados M113 do Exército Brasileiro por US$ 54,6 milhões
O dos EUA informou que a BAE Systems foi premiada com um contrato de US$ 54,665 milhões de preço fixo pelo Foreign Military Sales, para atualizar 236 veículos blindados M113 para o Brasil.Departamento de Defesa
O trabalho será realizado em Minneapolis e Hopkins, Minnesota; Santa Clara, Califórnia; e Emporia, Kansas, com data de conclusão estimada em 31 de dezembro de 2018.
Antiamericanalha se lamuriando em 3, 2, 1…
Boa tarde Senhores! Uma grande duvida paira em minha cabeça nesta tarde chuvosa e fria da São Paulo desvairada: São 236 “novos M-113 adquiridos nos EUA dos estoques infindáveis do USArmy que serão modernizados e transferidos? Ou estamos falando de mais 236 do EB que serão modernizados pela mesma Bae Systems que já realiza um trabalho de modernização em alguns M-113 (mais precisamente 434 unidades ou Kits de modernização de um contrato firmado em Junho/2014 que elevaria os carros para o modelo M113A2Mk1, mesmo contrato em que foram contratados 40 kits de modernização para o Obus AR M-109 para o… Read more »
Vader 25 de julho de 2015 at 11:09 #
Olha Vader, não é lamúria de antiamericano não!
Mas não entendo a lógica (sou um mero civil): contigenciam as verbas para o Guarani, que é novo e aí liberam a “atualização” dos M-113 e para Mk1?
Só queria entender!
Pois então Eparro, também não entendo algumas contratações/opções, parece até que o país está nadando à largas braçadas. Vale citar que ontem (24/07/2015), o dólar comercial foi cotado à 3,345, ou seja, fazendo uma conta de padaria, são aproximadamente R$ 184 milhões gastos lá fora (depois, qual é a moral que o GF tem, pra querer evitar que o brasileiro comum gaste no exterior?!?!). Quando falta argumentação para justificar sua passionalidade, “iluminados, leitores e interpretadores de mentes” aparecem com tais argumentais. Puts, é pracabar!!! rsrs Claudio, a “vantagem” do Marder é que a KMW, está louquinha pra dar serviço pra… Read more »
*argumentações
** quanto estaria custando
Antiamericanalha??? Rsrsrs.
Não, qualquer bujinganga do tempo do Vietnã é o melhor do mundo!!! Basta ser Made in America!
Modernizem de novo o M-113, comprem mais tambem!!! Não da para trazer algums Sherman tambem não? Jeep Wyllis? É só modernizar!!!
USA! USA! USA!
Poderíamos ter feito algum convenio entre a Iveco, por exemplo, e a Bea, ou a Avibrás, algo assim, para modernixar essas carroças aqui no Br e gerar algum emprego e Know How… Do jeito que está sendo feito, ok, é bom modernizar, mas, desperdiça-se dinheiro, que poderia ser empregado localmente, ou poderiamos realmente dar prioridade a um veiculo nacional, que gerasse emprego e know how. Isso é simplesmente dar grana ao americano em troca de modernizar um troço que já está obsoleto… Mania de terceiro mundo de querer lixo usado do gringo… Pois é João Filho, concordo com vc, vamos… Read more »
Claudio Moreno 25 de julho de 2015 at 12:18 Cláudio, também fiquei na dúvida se é o mesmo contrato, se é a continuação daquele primeiro ou se é um novo contrato. Pelo visto o EB está modernizando\atualizando todos seus M-113 aos poucos. Mas não tenha a menor esperança de que sejam VBTPs novas. O EB não compra M-113 desde os anos 80, e não seria agora no apagar das luzes da operacionalidade de tal arma que faria diferente. Fazer o quê? Sou o último a defender esta joça de M-113, até porque como ex-infante blindado sei bem quais as capacidades… Read more »
O último contrato do Guarani foi de cerca de R$ 191 milhões para 60 unidades, sendo que a publicação no DOE não menciona a existência de algo adicional, só os veículos mesmo.
Na conta de padaria e supondo a manutenção do preço anterior, daria para o EB comprar 57 Guaranis com o valor dessa modernização dos M113.
A meu ver, 57 Guaranis novos possuem valor militar superior a 236 M113 modernizados, dada a blindagem superior e que é 100% novo, dentre outras coisas.
Já o EB pensa o contrário. Espero que ele tenha bons motivos para essa escolha.
Rafael, desculpa ai, mas essa lógica ai não bate não, mesmo SE o Guarani fosse muitas vezes superior, coisa que não é, ele é apenas melhor que os M-113 que tb não é lá essas coisas tb. Mas o mais importante que vc não está conciderando é o fato de que um blindado não pode está em 2 lugares ao mesmo tempo. 236 M-113 é uma proporção de 4:1 com relação aos seus 57 Guaranis… essa conta/alternativa simplesmente não bate. Sorry. Isso ai é o bom e velho PF basicão mesmo… e não terá nada melhor pela próxima década inteira… Read more »
Vader 26 de julho de 2015 at 17:45 #
Rafael Oliveira 27 de julho de 2015 at 10:34 #
Oganza 27 de julho de 2015 at 12:56 #
Vader, agradeço a atenção!
Boas considerações. Parece-me mesmo que, “com o que se tem para hoje”, a quantidade tem relevância.
Boa tarde Senhores! Bem vamos lá…eis um tema que me sinto à vontade para comentar. Vamos por partes: Lá em cima perguntaram o valor da VBTP-MR Guarani, levando-se a previsão de aquisição de 2044 a um preço de contrato global fixado em US$3.9 milhões temos um preço unitário médio de US$1.66 milhão (podendo haver variações). O valor de um VBCI – Marder 1A5-A2 do qual a Bundeswehr possui em estoque um pouco mais que 590 unidades, acredito que não sai por menos que US$2.5 milhão a unidade. Mas vale a pena lembrar que os chilenos pagaram nas cem unidade do… Read more »
Grande Oganza, Claro que se avaliarmos sob essa ótica de não poder estar no mesmo lugar ao mesmo tempo, minha conta não fecha. Mas existem outras formas de avaliar isso, mesmo levando em conta que são veículos de categorias diversas (rodas x lagartas): Quanto tempo de vida os M113 terão após essa “modernização”? E um Guarani novo? Qual o custo de manutenção desses dois veículos? Qual será a disponibilidade de um M113 e a de um Guarani? Mesmo levando em conta que o Guarani não é o melhor do mundo em termos de blindagem e proteção contra IEDs, ele é… Read more »
No meu entendimento, insistir com o M-113 é o mesmo que a FAB insistir em comprar e modernizar mais F-5.
Até mais!!! 😉
Wellington Góes
A FAB já fez isso recentemente.
Esqueceu dos F5 jordanianos?
Ó vida, ó azar… 🙁
Interessante que o maior, e mais profissional, exército do mundo insiste em manter seus M113 no inventário ativo… Pq o EB estaria errado em faze-lo ?
Errado é usar M113 como APC na linha de frente…
De resto, o mesmo ainda se mostra útil na maioria dos exércitos do mundo
Alfredo além da questão da utilização do M133 nos EUA e no Brasil ser diferente, conforme você destacou, também é bom destacar que o M113 americano oferece melhor proteção aos seus soldados, dado que passou por uma modernização diferente daquela contratada pelo EB.
Além disso, a minha crítica maior é o fato dos recursos serem escassos e que o EB, tendo R$ 184 milhões para gastar, poderia alocado melhor esse valor em algo que aumente realmente sua capacidade de combate.
O problema não é só e simplesmente comprar mais M-113 e modernizá-los, mas como ficaria após tal modernização. Se ainda fosse algo como proposto neste link abaixo…. http://www.deagel.com/library1/medium/2006/m02006120900180.jpg O problema é que será uma modernização meia boca. Vale lembrar, também, que M-113, mesmo com a melhor modernização possível, não aguenta quase nada contra minas e IEDs, pois tem o fundo plano e rente ao solo. Como principal VBTP-ML (ou seja, viatura que acompanha os Leo 1A5 na linha de frente) estamos e estaremos mal servidos durante muito tempo ainda. É lógico que o blindado em questão ainda tem valor militar,… Read more »
Rafael Oliveira 27 de julho de 2015 at 10:34 # “A meu ver, 57 Guaranis novos possuem valor militar superior a 236 M113 modernizados, dada a blindagem superior e que é 100% novo, dentre outras coisas.” Rafael, como bem lembrou o o Oganza, mas reforçando: números também são uma qualidade. Nem a pau que 57 Guaranis substituem 236 M-113. A começar que 57 Guaranis mobiliam pouco mais de um Batalhão de Infantaria Mecanizada, ao passo que 236 M-113 mobiliam pelo menos uma Brigada de Infantaria Blindada, ou seja uma Grande Unidade completa! Outro lado, o M-113 é sobre lagartas. Possui… Read more »
Wellington Góes 27 de julho de 2015 at 20:24 “O problema é que será uma modernização meia boca.” Não, será a modernização necessária para o que o EB precisa deles. Vale lembrar, também, que M-113, mesmo com a melhor modernização possível, não aguenta quase nada contra minas e IEDs, pois tem o fundo plano e rente ao solo. M-113 não é “tanque caça-minas”, ferramenta de sapa, nem foi feito para resistir a IEDs, resistência esta que, como disse anteriormente, carros de combate muito mais pesados não possuem. “Como principal VBTP-ML (ou seja, viatura que acompanha os Leo 1A5 na linha… Read more »
Caro Vader, claro que Guarani e M113 possuem funções diferentes. Inclusive fiz questão de dizer e reiterar isso. Não foi minha ideia que o EB comprasse Guaranis para mobiliar suas unidades que hoje empregam o M113. Cada macaco no seu galho. Se eu fosse realmente querer discutir um substituto para o M113 seria o Marder. E não duvido que a Alemanha fizesse um precinho camarada, tal como fez no caso do Gepard para o Brasil, já que esses veículos estão virando sucata por lá. Enfim, quando eu quis discutir o valor militar desses veículos, eu quis dizer que o Guarani… Read more »
Rafael Oliveira 28 de julho de 2015 at 0:09 Rafael, concordo em partes. Vamos lá: “Se eu fosse realmente querer discutir um substituto para o M113 seria o Marder” Para mim seria o Namer ou algo muito parecido. Mas como eu disse blindados são coisas relativamente simples, e creio que o Brasil teria condições de projetar um próprio desde que houvesse um planejamento profundo para tanto e, principalmente, houvesse condições políticas (vontade) e financeiras. Hoje, não há nada disso. “o US Army usa o Bradley na linha de frente e o M113 “só vai na boa”” Vai na boa porque… Read more »
Caro Vader, Chamei os manches de toscos porque os blindados atuais que eu consegui ver o interior usam volantes e os M113 dos EUA também. Presumo que sejam melhores, mais eficientes e etc, do contrário, os manches teriam sido mantidos. O M113 atual tem motor nacional Mercedes, o que simplifica a manutenção. Não sei se o Detroit importado é igualmente simples. Sobre a flutuabilidade, eu li na T&D n° 131, que o modernizado “possui uma superfície externa acima a linha dágua menor, em comparação com o M113-B”. Diz também que nos EUA, o M113 só deve entrar na água sem… Read more »
Espero que esta esticada de vida no M-113, seja para ganhar tempo e assim procurar uma alternativa própria (nacional) à sua substituição, talvez resgatando o Charrua, ou nacionalizando um projeto estrangeiro (Puma, decido a KMW), porque, do contrário, se for para substituí-lo no futuro próximo por blindado usado, acredito que o melhor é fazer desde agora. Pelo menos é o que penso.
Até mais!!! 😉
Vader, quando eu escrevi acompanhar, não era no sentindo de andar lado a lado, mas vir em seguida, acompanhando a coluna de CCs (algo como os Bradleys fazem com os Abrams). Diferente do que aconteceu com os M-41C (e você sabe disso), o M-113 tem limitações para avançar na mesma velocidade que os Leos 1A5, aliás, desde a época dos 1A1BE e M60 este problema é identificado e recorrente. Isto não se dá, tão somente, por falta de potência do motor. Quando eu escrevi sobre resistência à IEDs, foi apenas uma menção a mais uma de suas debilidades frente ameaças… Read more »
Wellington, Essa esticada de vida no M113 deve durar uns 30 anos ou mais, pois elas costumam ser feitas para durarem 20 anos e o EB acaba usando por muito mais tempo do que o estimado inicialmente. Acho que até lá é possível que sequer se usem blindados sobre lagartas para essa função. Se é que irá existir essa função de levar infantes para perto do conflito. Mas não duvido que o EB, lá por 2045 resolva fazer mais uma modernização no M113 rsrsrs. Trocará o motor e a transmissão e “vamo que vamo”. Fora que o andamento das aquisições… Read more »
Grande Varder e demais Senhores, boa tarde a todos! Varder os Marder chilenos não foram vendidos com atualização trata-se do modelo A3. Os Marder disponíveis na Bundeswehr são todos do modelo A5 e já estão sendo substituidos paulatinamente pelo Puma (esquisito mas fazer o quê?) Quanto a manutenção dos Marder, certamente é mais onerosa que a do M113, pelo simples fato que o equipamento é mais capaz…. Já a no que diz respeito ao que se fazer com as centenas de M113, claro que não deve-se descartá-los e sim reaproveitá-los como porta-morteiro, anti-carro ou anti-abrigo, comunicações, ambulância, seder uma parte… Read more »
Queria que o Estado do RJ tivesse meia dúzia desses fantásticos blindados pra enfrentar a criminalidade !
Camaradas, li todas as ponderações dos senhores e concordo em muitas coisas, principalmente com a idéia de dotar a força blindada do EB com uma viatura mais moderna. De preferência nacional, apesar da minha profunda desconfiança de que algo do gênero sairia mais caro e de pior qualidade do que um produto estrangeiro comprado “de prateleira” (fora a roubalheira intrínseca)… (Rafael: muito com ter matado a charada de que a modernização “brasileira” de um dos lotes de M-113 será – no mínimo – feita com kits da BAe. Excelente observação). Aliás, que patriota poderia ser contra isso? Quem por exemplo… Read more »
Vader,
um choque de realidade sempre faz bem a saúde.
Só para os ufanistas entenrem um pouco… 🙂
Grande Abraço.
Delfim, a polícia do Rio possui o Maverick (“novo Caveirão”) que é melhor que o M113 para a função que desempenha, oferecendo melhor proteção aos policiais.
Vader, parabéns pelo comentário.
Rafa, os bandidos colocam obstáculos que só com lagartas ppra transpor, como os M113 dos Fuzileiros mostraram.
Delfim, eu pensei que você estaria se referindo a essa capacidade, mas, que eu me lembre, quem passou por cima de tudo foram os CLANFs da MB e não o M133 (que foram utilizados, mas não são tão bons para fazerem isso).
Rafael,
Já saio pra fazer perícia de preto, colete de kevlar nível III + placas de carbono contra projéteis de fuzil, e um Colt M-16 Commando com burst.
Eu quero é mais !!!
Hahahha você está certo Delfim.
No seu lugar, eu também iria querer.
Mas já que é para sonhar, sonhe com um Clanf, Marder ou o melhor de todos, o Namer.
Bom dia Senhores! Grande Vader de fato a verdade liberta como disse certo hebreu no 1º Século. Só lembrando que não execrei a modernização…aliás nem fiz comentário sobre ela…disse eu: “Vader ainda sou a favor do Marder mas como não temos $$ nem mentalidade cavalariana suficiente dentro e fora do EB…vamos com isso mesmo…melhor do que como está já que a indisponibilidade do M113 é absurda”. Conheço de perto os pátios da cavalaria do EB e conheço e falo com respaldo de conhecimento e fatos, por isso que defendo assim que possível ( $$$ ) a substituição paulatina do M113… Read more »
A aposta dos projetistas do EB no Guarani para ser o novo sucesso comercial da indústria brasileira a exemplo do Cascavel e Urutu deu com os “burros n´agua” quando por conservadorismo optaram pela manutenção do sistema de suspensão com 3 eixos (6 rodas), nem a Argentina em quem apostavam como mercado para esse blindado abraçou-o, pois a tendência mundial são os veículos de 4 eixos (8 rodas), alias as chances de venda desses blindados para os principais exércitos da América do Sul (Argentina, Chile, Colombia e Venezuela) são praticamente nulas e o mercado africano também ao que parece não recebeu… Read more »
Paulo, A opção pelo 6×6 deve ter sido por uma questão de custo. E talvez o custo seja o principal atrativo para exportações. A Colômbia comprou 32 LAV III por US$ 84 milhões. Custo unitário de US$ 2,65 mi. O Brasil comprou 60 por R$ 191 milhões. Convertendo para o dólar com o câmbio da data do contrato (04/12/14 – 2,60), temos 60 por US$ 73,4 mi. Custo unitário de US$ 1,22 mi. Não tenho muitos detalhes sobre o contrato da Colômbia, então, pode ser que ele contemple mais algumas coisas, como manutenção por determinado tempo, algum armamento. De qualquer… Read more »
Remendo novo para pano velho, nós dias de hoje o M113 esta completamente obsoleto(é um caixão sobre esteiras)
Não quero aqui ressuscitar um falecido, mas apenas acrescentar ao debate o falecido Charrua, projeto que se tivesse sido tratado com o devido respeito não estaríamos debatendo atualizações de sucatas ta guerra do Vietnã.
Apesar de muita gente descordar acredito que a indústria nacional tem condições de desenvolver um protótipo que não apenas supra nossas necessidades mas esteja em pé de igualdade com todos os demais citados pelos amigos, que mesmo custando um pouco mais caro, venha gerar empregos no nosso país.
Caro Vader,
Aprendo muito, mas também dou boas risadas com seus comentários.
Perdão amigos pela sinceridade.
Isso aí e’ uma sucata, devia estar no ferro velho.
Desculpe, mas vc perdeu a oportunidade de ficar calado. E aos demais que falam que o M 113 ” não presta” realmente demonstram o total desconhecimento do carro e de seu emprego em campo assim como da sua logística de manutenção e suprimento envolvidas.