Relatório anual de Defesa do Japão mostra elevada preocupação com a China

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Honour guards from the navy, land, and air force dress in the latest uniform and salute in formation in Beijing

Japão - Honour guards from the navy, land, and air force dress in the latest uniform and salute in formation in Beijing

Clipping O Japão destacou a China como uma ameaça na escalada das tensões regionais no relatório de Defesa deste ano elaborado pelo gabinete do governo. O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, vem tentando convencer o público sobre a necessidade de aprovar leis para dar à Força de Autodefesa do país um papel maior.

O relatório foi adiado por mais de uma semana porque o partido de Abe pediu que fossem mencionados exemplos das atividades marítimas unilaterais da China, como a exploração de petróleo e gás no Mar do Leste da China. O governo de coalizão de Abe está tentando aprovar no Parlamento leis controversas para permitir que a Força de Autodefesa do Japão lute por exércitos estrangeiros mesmo quando não estiver sob ataque.

No entanto, muitos japoneses temem a expansão do exército por causa de memórias aterrorizantes da derrota sofrida pelo país na Segunda Guerra Mundial. Parlamentares da oposição afirmam que o partido de Abe pode estar exagerando as ameaças chinesas para obter suporte para uma legislação impopular que muitos analistas consideram inconstitucional.

Nas 429 páginas do relatório, o Japão afirma que o risco para sua segurança tem piorado e cita como exemplos as contínuas ameaças da Coreia do Norte, que possui um programa nuclear, e do Estado Islâmico. Mas a China é, de longe, a maior das preocupações do país e toma um terço de um capítulo do relatório que trata de tendências de segurança globais e fala de oito países e regiões.

“A China, particularmente em relação a questões marítimas conflituosas, continua agindo de maneira assertiva, incluindo tentativas coercitivas de mudar o status quo, e está pronta para cumprir suas demandas unilaterais sem um compromisso”, diz o relatório. “O Japão está fortemente preocupado com as ações da China, que nós precisamos observar de perto”, acrescenta.

FONTE: Associated Press

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Melky Cavalcante
Melky Cavalcante
9 anos atrás

O Japão está preocupado com a china, mas será que o restante da Asia está preocupados com a China ou com o Japão ?.
os japoneses não se arrependem da guerra eles só se arependem de terem perdido a guerra, assim como alguns querem a volta da União Soviética (que só vai se tornar uma realidade se for nos moldes da união europeia) e outros do nazismo, certamente a ideia de um Império Japonês está viva em muitos japoneses.
Sempre ouvimos falar nas atrocidades nazistas, nos extermínios cometidos pelos regimes comunistas de Stalin e Mao mas pouco ouvimos falar sobre o Genocídio Asiático provocado pelo Japão Imperial, se por um lado a Alemanha Nazista matou 6 milhões de judeus e 20 milhões de cidadãos soviéticos, do outro lado o Japão imperial assassinou de 1937-1945 de 10 milhões de pessoas (dependendo da fonte esse numero sobe para 30 milhões), dos quais 6 milhões foram chineses.
O Massacre de Manila nas Filipinas, 100.000 civis assassinados, a ferrovia da morte, 415 km de ferrovia construídos por 60 mil prisoneiros de guerra e 200 mil civis “convocados” para trabalho escravo, 13 mil prisioneiros e 100 mil civis acabariam morrendo.
Operação Sook Ching, em Singapura, 100 mil mortos, também em Singapura os Japoneses mataram 300 pacientes e a diretora do hospital e promoveram estupro coletivo nas inglesas, todos os chineses foram entrevistados e 5 mils “selecionados” para serem executados.
Nanking, na China 200 mil pessoas usadas para soldados treinarem com a baioneta, e 20 mil mulheres e crianças estupradas.
Coréia, 200 mil mulheres usadas para saciar o apetite sexual das tropas imperiais.
Índias Ocidentais 20 mil homens metralhados na praia 20 mulheres e crianças estupradas.A execução em massa de prisioneiros, como em Palau onde 138 americanos foram queimados vivos.
campo de Laha mais de 300 Australianos mortos.
E a unidade Unidade 731, a Auschwitz asiática, comandada pelo general Shiro Ishii, Josef Mengele asiático, médico da Universidade de Kyoto e microbiólogo pesquisador de armas biológicas. Diferente do alemão, Shiro Ishii se tornou governador de Tóquio.