Brasil deve comprar sistemas russos de defesa antiaérea Pantsir na primeira metade de 2016
O Brasil planeja comprar os sistemas russos de defesa antiaérea Pantsir na primeira metade de 2016, disse à RIA Novosti e Sputnik o embaixador do país na Rússia, Antônio José Vallim Guerreiro.
“A decisão geral sobre a compra foi já tomada, por isso os sistemas serão comprados. Segundo a informação que eu possuo neste momento, a assinatura do acordo está prevista para a primeira metade do ano 2016”, disse em entrevista.
Antônio Guerreiro tinha declarado anteriormente que o arranjo podia ser concluído ainda em 2015, mas agora ele explicou o atraso pela razão que “no orçamento de 2015 não foram alojados recursos financeiros suficientes para pagar pelos armamentos”.
O ministro acrescentou que, neste momento, se realiza o trabalho para que a provisão correspondente seja incluída na meta orçamental de 2016.
O Pantsir-S1 (SA-22 Greyhound na classificação da OTAN) é um sofisticado sistema de artilharia antiaérea que conta com mísseis terra-ar de curto e médio alcance, sendo considerado um dos mais avançados do mundo.
Além disso, Antônio Guerreiro também não exclui a possibilidade de compra de caças russos se a Força Aérea Brasileira achar este passo útil.
FONTE: br.sputniknews.com
Acredito que essa compra só sai pela necessidade do governo tentar demonstrar que está levando a sério a segurança dos jogos olímpicos (Segurança dos Atletas Internacionais), caso contrário seria mais um projeto a ir parar no buraco negro que a nossas FAs estão sendo empurradas, sem reagir, a anos.
Não há motivos, hoje em dia, para continuar com esta compra. O dinheiro (ou parte dele) que iriam investir nisso, deveriam realocar para desenvolver uma versão superfície-ar do A-Darter.
O EB e a MB (FN) não querem este sistema… a FAB até que engole.
Digo e repito…este negócio, nas condições que foram divulgadas, é uma baita de uma falcatrua.
Sabem aquele ROB sobre a defesa AA….aquela última alteração…. foi “encomendado” !!
Sds.
O sistema é bom, mas o preço alegado evidencia mesma motivação da base de submarinos……. Nem precisa dizer.
Outrossim, para todas as ameaças passiveis de ocorrer em um evento como jogos olimpicos, seria inadequado. Todas podem ser debeladas por defesa aérea e sistemas de curto alcance.
Ai tem dedo da Odebrecht e do “maligno”.
Collombeli,
Eu acho o Pantsir (montado em caminhão) bem adequado para essa função. Aliás, podia até ser montado num “shelter”, numa posição fixa que não faria diferença para o tipo de ameaça esperada.
O alcance e a capacidade de destruição também e bem interessante.
Claro que contra um grande evento lotado de pessoas existem ameaças aéreas das mais diversas, incluindo mini VANTs de controle remoto. Esse tipo de ameaça seria melhor enfrentada com os RBS-70, que deveriam ficar mais internamente dentro de perímetro de defesa, próximos aos locais de cada evento.
Contra ameaças de morteiro e foguetes que possam ser disparados, é que ainda não temos uma resposta adequada.
Toda essa defesa é interessante e deve ser implementada mas ainda fica o problema de onde um jato com 300 t pode cair se for atingido. A solução talvez seja pior do que o problema original.
Outra questão é que mesmo um pequeno RBS-70 disparado contra um VANT produz fragmentos que podem causar danos e até vitimar pessoas no chão.
Aquela máxima que diz que tudo que sobe tem que descer ainda está valendo.
O Pantsir é um dos pioneiros do conceito C-PGM que junto com o C-RAM definem a postura de se adotar sistemas de defesa de ponto para a defesa de alvos em terra, a exemplo do que ocorre nas unidades navais.
Diferente dos sistemas de baixa altitude do passado, agora o alvo não é necessariamente a aeronave a aeronave atacante em si, mas sim sua munição lançada.
O problema da adoção de defesa de ponto relativo à defesa de alvos terrestres é que há literalmente milhares de alvos de alto valor em um país e que deveriam ser defendidos, o que torna o conceito inaplicável na prática já que as somas implicadas são fenomenais. Sem falar na complexidade de se manter coordenados milhares de sistemas de defesa antiaérea.
Acaba que o conceito só pode ser aplicado em potenciais alvos militares, notadamente os que fazem parte da defesa antiaérea de área e da cadeia de comando, e em alguns poucos alvos estratégicos civis de altíssimo valor.
Lixo russo pra neguinho ganhar dinheiro. Tomara que cancelem essa porcaria.
Ontem tem PT, tem mandioca e pixuleco.
É uma pena que isso vá para frente.
Seria muito mais vantajoso o CAAM, em uma compra conjunta entre EB e MB.
Que o Pantsir viesse de prateleira mesmo, para complementar o CAAM.
Se a aquisição é pra sair, e vai agregar, que o seja, mas pelo motivo correto e jogos olimpicos não justificam.
É um completo devaneio acreditar que haveria um ataque de grande monta e que, havendo, passasse pela defesa de caças. FAB mais RBS 70 e Gepard dá conta de tudo.
O proteger levantou mais de 13000 alvos potenciais no pais com interesse estratégico dos quais pouco mais de 300 críticos. Organizar uma proposta de defesa antiaérea com os agora 05 e logo 06 grupos tem sido um dos meus exercícios mentais mais gratificantes. Mas a cobertura nunca atinge mais de 45 pontos.
Trata-se obviamente de um excelente sistema de defesa, tal como dito pelos verdadeiros especialistas na área, o pessoal que realmente entende da coisa…
Tomara que dê certo.
Que o Pansir é um ótimo sistema, isto eu não tenho dúvida, mas qual é sua real necessidade neste momento? No meu entendimento, nenhuma. A janela de oportunidade já passou, ainda mais a “bagatela” que estão pedindo.
Eu entendo que, com o avanço do projeto A-Darter, uma versão superfície-ar deste artefato, afora os que já possuímos (Igla e RBS-70), já estaria mais do que suficiente no momento. Sou contra, inclusive, da aquisição pela MB do Sea Captor (CAMM). Pra mim já deu, chega dessa estória de cada um por si.
Até mais!!! 😉
Faltou citar o Gepard também.
O Brasil precisa é de pragmatismo. Era hora de o MD ver e perceber que, já que a MB irá adquirir o CAAM, não seria melhor, por hora, adquirir a variante terrestre com o tal tot para o EB? Sobraria esforços para adquirir, também via TOT, mais RBS OU talvez o Verba russo, os quais seriam fabricados em maior quantidade.
Depois, lá na frente, sendo necessário, adquiria o sistema russo de prateleira mesmo para complementar a média altura.
Ou, melhor ainda, usava a expertise oriunda dos sistemas lá de cima e fabricava um nacional com maior capacidade.
Enfim, falta responsabilidade e vergonha na cara. Em um país que não é sério e que o orçamento militar é pífio, não há espaço para vaidade e falta de planejamento adequado. Junte as pompas das forças armadas com a incompetência e irresponsabilidade do MD, dá no que são as forças armadas hoje.
Se estao comprando este sistema para defender alvos durante os jogos olimpicos, e uma Waste of money.
Este sistema nao e adequado para possiveis formas de ataques terroristas durante os eventos em 2016.
Este e um sistema tatico para ser empregado em TOs. de alta intensidade aerea.
Qualquer ataque terrorista que venha a ocorrer durante os jogos olimpicos, sera feito em terra, atraves de comandos suicidas (jihadistas), bem ao estilo de ISIS, Hamas ou Hezbolah.
Esses veículos não chegarão a tempo das Olimpíadas.
Algum sistema C-RAM autopropulsado, operando em conjunto c/ o “Iron Dome”, seria interessante.
GEPARD e Pantzir não devem ser comparados. GEPARD é um sistema de defesa aérea na vizinhança para as tropas em combate. Pantzir é um sistema para a proteção objectas. E também é bem adequado. A questão é o preço.
GEPARD foi pago – quanto dinheiro vai custar Pantzir?
Para proteger as Olimpiadas? Se procedemos da maneira de sempre, chegarão os primeiros lá por 2020, e olhe lá. Como disse o amigo, o Brasil não é pais sério.
Esse sistema é totalmente inadequado para o CFN, que já falou isso ao MD. Não pode ser transportado em nenhum dos nossos navios anfíbios e em praticamente nenhum outro no mundo, por conta da pressão que exerce sobre o solo. Não vai nem poder ser aquartelado junto à DivAnf, porque não passa nas pontes da Ilha do Governador. Aliás, não passa na maioria das pontes do território nacional. Para o Brasil, sua mobilidade é bem restrita. Para uma força de vocação expedicionária como o CFN, inútil.
Vai acabar estacionado em defesa da BNRJ, mas até para isso é restrito, pois ficaria imobilizado e sem poder se adestrar, pois na Baia de Guanabara é impossível se fazer adestramentos com caças, por exemplo.
Se querem padronização, nacionalização, etc, que comprem algo que sirva ao CFN. Esse sistema NÃO SERVE.
Se o Pantsir como está não serve, cadê as patetas ineptas da BID, p/ oferecerem algo nacional, factível e funcional???
Crí, crí, crí….