Com 40% da frota de veículos renovada, Exército do Brasil busca agora ‘capacidade operativa plena’

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Com 40% da frota de veículos renovada, Exército do Brasil busca agora ‘capacidade operativa plena’

 

No fim do ano passado, ante a iminência de cortes drásticos no orçamento do Ministério da Defesa para 2015, o Escritório de Projetos do Exército do Brasil (EPEx), decidiu rever os prazos – e os custos – do Projeto Estratégico de Recuperação da Capacidade Operativa (RECOP) então em vigor – previsto, originalmente, para ser implementado entre os anos de 2012 e 2022.

O resultado dessa análise crítica foi o anúncio feito pela Força Terrestre, a 1º de janeiro último, da entrada em vigência do Projeto Estratégico de Obtenção de Capacidade Operativa Plena (OCOP), um substituto do RECOP formado por 14 programas para serem executados em um prazo que se estende agora até 2035 – 13 anos maior que o do RECOP.

De acordo com os estudos do Escritório, o tempo maior a ser gasto na iniciativa de obtenção de capacidade operativa plena, implicará na aplicação de uma quantia adicional da ordem de 30 bilhões de Reais (aproximadamente 10 bilhões de dólares).

Viaturas – Desde 2012, o governo federal já injetou cerca de 2 bilhões de Reais (uns 650 milhões de dólares) no conjunto de planejamentos de caráter estratégico hoje reunidos sob a sigla OCOP. O dinheiro veio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Desse total, aproximadamente 1,5 bilhão de Reais foram aplicados na aquisição de 8.500 veículos terrestres de diferentes modelos (de caminhões-tanque de 1.500 litros a cozinhas de campanha), procedimento que, de acordo com os cálculos da 4ª Subchefia do Estado-Maior do Exército, promoveu a modernização de 40% da frota do Exército brasileiro.

Nesse novo conjunto de viaturas 6.500 têm mais de 1,5 tonelada, mas a “estrela da companhia” é a viatura de carga de 10 toneladas, 6×6, produzida pela empresa MAN por solicitação do Projeto OCOP, concebida para transportar obuses de 155 mm ou material pesado das unidades da Arma de Engenharia.

O Exército calculou que precisará de 120 desses veículos.

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Atribuições – O EPEx foi criado em 2012, para realizar a gestão do portfólio de projetos estratégicos (PEE) e das Parcerias Público-Privadas do Exército.

Entre as suas atribuições está o gerenciamento dos projetos Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON), Sistema Integrado de Proteção de Estruturas Estratégicas Terrestres (PROTEGER), OCOP, Guarani, Astros 2020, Defesa Antiaérea e Defesa Cibernética.

Cabe também ao EPEx participar do processo de obtenção de fontes de financiamento para esses programas.

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Claudio Moreno
Claudio Moreno
9 anos atrás

Boa tarde Senhores!

Renovação que se fazia mais que necessária. Bom para o EB, ótimo para industria nacional. Péssimo para os ingleses que perderam a “boquinha” de vender milhões de libras em peças de reposição para o Land Rover. Existem alguns por aí…mas a medida que vão chegando no fim da vida o EB encontrará outro (s) trouxas para operá-los no modo civil…leilões que ocorrem a cada tantos quantos anos.

CM

NOTA:
Dentro do projeto OCOP é possível que teremos novidades em termos de artilharia AR.

Vader
9 anos atrás

Excelente matéria, parabéns ao ForTe e ao Editor.

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Necessidade de artilharia 5 grupos 155 operando o M-114 (64 Peças considerando que o GAC de Cachoeira do Sul tem 16 peças). 11 grupos operando M-101 ( pelo menos 132 peças, minimo). Valor de um L-118, 1,8 milhão de dólares, Valor médio de uma peça 155 AP montada sobre caminhão 4.5 milhões. Valor de um M-777 3,5 milhões. Mais duas brigadas de selva ainda sem artilharia ( 24 peças do oto melara que so a Norinco ainda produz) So calcular.

E ainda faltam 84 carros para os RCB, capengas operando com um esquadrão CC.

E pra clarear: quantos dos veículos acima foram postos na conta da defesa mas são cisternas pra seca no nordeste? Todo militar ( e o ex também) é fã de uma cisterna, mas precisava mil anuciaram?

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
9 anos atrás

Que bom que voltou Colombelli!

Fora as cisternas, tem os caminhões para as obras que a “empreiteira EB” toca pelo Brasil.

Equipamento militar “de verdade” que é bom o GF parou de comprar, sendo o principal exemplo a parada da linha de produção do Guarani por falta de encomendas.

Vader
9 anos atrás

Senhores, a verdade é que os governos ditos “democráticos” entendem o EB e as demais FFAAs como órgãos de apoio de suas políticas de inclusão social. Já era ruim com a social-democracia, imaginem agora com o PeTralhismo.

Agora o EB está plenamente capacitado a servir de força de transporte, de engenharia, etc.

Esqueçam capacidade de combate. Com uma ou duas exceções, isso inexiste no Brasil.

Claudio Moreno
Claudio Moreno
9 anos atrás

Olá Senhores!

Vader, Rafael…entendo e também gostaria de investimentos em diversas areas do EB tais como as mencionadas pelos senhores e tantas outras que quem lida ou já lidou com a faina sabe que existe e poucos tem conhecimento…

Mas a revitalização e modernização de material não especializado se fazia necessário por varias razões mas especialmente o alto custo de manutenção de equipamento velho e/ou importado e fora de linha…
CM

Uitinã
Uitinã
9 anos atrás

Claudio Moreno
12 de junho de 2015 at 17:52 #

E como se fazia necessário o EB ainda tem uma grande quantidade de MB 1113 e 1519 de no minimo uns 30 anos de idade sem contar os Defender que você mencionou a lista e grande, Bandeirantes, D-20, F-4000 sem contar que ate esses tempos eu vi ate um D-10 de uns 40 anos ou mais carregando soldados.

Nós últimos anos a frota foi renovada, essa semana passada mesmo eu vi uns 40 Marruá em linha aqui em um dos quarteis da cidade e uma grande quantidade de Mans e MB novinhos, sem contar uma boa quantidade de Hilux.

Aos poucos o EB vem se modernizando não e o ritmo que muitos gostariam mas tá indo aos trancos e barrancos, falta muito ainda só pra citar mais helicópteros mais Blindados eu ainda acho que falta o exercito ter um VBCI pesado, substituir a artilharia de 155 mm que ainda opera obuses m-114 do tempo da SGM e M-110 de 105 mm, substituir as velhas e pesadas MAG ainda em uso. Ou seja falta muita coisa ainda.

Claudio Moreno
Claudio Moreno
9 anos atrás

Uitinã, quero acreditar que logo essa crise econômica anunciada passe, que este governo que aí esta passe e desapareça e que o próximo veja nossas FFAA com olhos de que elas necessitam para cumprir seu papel constituicional e civil.

CM

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Amigos, ninguem discute a necessidade de renovação da frota de veiculos. Não adianta ter poder de combate sem ter mobilidade para ele e para a estrutura de apoio. Em nivel mais amplo das operações isso ressai muito evidente: o apoio (logistica) é 50% da força de combate.

A questão é que parece ter havido uma certa desproporção nos gastos. Veja-se que foram anunciados 1000 caminhões cisterna. Ora, a nivel subunidade a água é fornecida por cisternas de 1500 litros, não sendo conveniente ter reservatórios muito grandes. Ainda, se desdobrássemos 15 brigadas em campo no máximo umas 200 ou 250 cisternas grandes teriam utilidade para água. Ou seja, sobram centenas de veiculos que so teriam utilidade convertidos para transportar combustível. Compra exagerada e que pesou no orçamento da defesa, mas que de defesa não tem nada.

Será que se uns 250 milhões dos 1,5 bilhão gastos com veiculos de apoio em sua maioria ( 6500) tivesse sido gasto com meios de combate não seria melhor?

E nem precisa ser caros não. Veja-se o exemplo das armas AC. O canhão 57 deu baixa, e temos apenas 120 carl gustav quando precisaria o triplo disso só pra infantaria. Como o EB esta fazendo hoje proteção AC? Sinceramente não sei.

E as Mtr e lançadores de granadas para os GC mecanizados, que devem ter dois de cada?

Retomando o tema da artilharia, que eu apesar de infante, reconheço como a arma mais importante das cinco, só a titulo de comparação, a Argentina tem 108 Citer, 18 Palmaria, e 24 AUF 30, ou seja, 150 peças com alcance na faixa dos 20km ou mais, e ainda mais 40 M-114, totalizando 190 peças 155mm. E isso já a mais de 30 anos. Nós, quando foram incorporados os M- 109 do segundo lote e mais 54 L-118 do EB e Marinha, teremos 126 peças com alcance na faixa dos 20 km. Abstraindo a qualidade do M-109 modernizado, temos uma artilharia que é numerosa (29 grupos) mas em sua maioria incapaz de fazer fogo de contrabateria contra qualquer arma com menos de 40 anos.

De que adianta um caminhão 6×6 novo para rebocar artilharia da 2 guerra mundial? Isso é vergonhoso.

Estes mesmos 250 milhões a menos em caminhões dava pra ter adquirido um lote de Leopard para os RCB, nem que fosse do A1 pra pelo menos por dois esquadrões operacionais.

E por falar nisso, que reserva blindada nós temos?

O que se nota, portanto é, sim, um desvio de foco. FA é para combate e deve haver equilíbrio de meios. Transporte se improvisa, até com meios de fortuna ou requisições, canhões não.

Mauricio R.
Mauricio R.
9 anos atrás

“…mas em sua maioria incapaz de fazer fogo de contrabateria contra qualquer arma com menos de 40 anos.”

E apesar de ser levinho p/ a tarefa, até a qntidade de sistemas Astros é insuficiente.

Qnto a substituição dos Defender pelos Marruás, tô pra ver se realmente foi bom negócio p/ o EB.
Parece que o produto nacional alem de fraquinho, é bastante inadequado.

Mauricio R.
Mauricio R.
9 anos atrás

O link abaixo foi disponibilizado polo colega Lyw, em uma outra thread.
Tá cheio de foto de blindados do EB e tem tb uns “defuntos insepultos” da Engesa.

http://webkits.hoop.la/topic/coleta-nea-vtr-eb-fotos

Atentem aos comentários, sobre o Marruá em:

27 de Outubro de 2013 18:35

Depois de um monte de fotos do mais famoso “cadáver” da Engesa.

e tb em 27 de Outubro de 2013 20:02

rsbacchi
rsbacchi
9 anos atrás

\mauricio R., li o comentário sobre os alegados problemas de qualidade do Marruá, mas o que mais me chamou a atenção foi um comentário feito alguns momentos antes do que foi mencionado que você, ou seja:

“… Muito curioso os lança fumígenos no para choque do Marruá. Esse jipe da Agrale é chupado do EE-12 da Engesa. …”.

O EE-12 foi projetado na ENGESA sob a direção do engenheiro Odilon Lobo de Andrade Neto, na época Diretor Técnico da ENGESA.

O Marrua foi projetado na Columbus International Ltd (Columbus Comercial Imp. Exp. Ltda,) por encomenda da Agrale. O trabalho do projeto do Marruá foi feito sob a direção do engenheiro Odilon Lobo de Andrade Neto diretor da Columbus.

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

So complementando. o Astros presta-se a execução de concentrações violentas e repentinas sobre alvos de significativo valor estratégico. Os foguetes são caros, complicados de estocar e com vida util mais curta que a granada de artilharia. Salvo agora com o foguete guiado de 40 km, não tem a mesma precisão do fogo de artilharia de tubo.

O Astros não substitui a artilharia de tubo, que executa concentrações e barragens de alta precisão em outros tipo de missão também, como seja o fogo de fustigação, ou seja, as preparações mais prolongadas de amaciamento da defesa, as barragens de interdição e os fogos de inquietação, que são contínuos mas com disparos intermitentes.

Assim, o projeto Astros complementa, mas não substitui a artilharia de tubo e não resolve o problema da sua notória e vergonhosa obsolescência. Aliás, as 03 baterias projetadas para aquisição a 06 lançadores cada uma e a elevação dos outros 20 ao padrão MK6 nem de longe implicam fazer pender a balança para nós. É uma arma formidável mas ainda temos de pensar no granel, nas baterias orgânicas das brigadas. 16 grupos precisam troca urgente de armamento.

Ou se pega novos e AP sobre rodas como Caesar, Nora B52, Archer, T5 a preço de ouro. Ou novos e rebocados como M-777 e L-118, ou de segunda mão e rebocados como M-198, ou Soltan M-71, estes últimos provavelmente não muito mais caros do que o caminhão novo que os rebocaria.

E há outro dano colateral, este para a arma em si. Os oficiais de artilharia não se dão conta hoje de que sua arma nas escolas de formação de oficiais e sargentos é desprestigiada e relegada a segundo plano. Muita gente deixou de escolher a artilharia por saber que iria operar material da segunda guerra. Quando eu entrei no EB a internet estava começando e era fácil vencer a imagem que o M-101 é robusto e confiável ( e é), e que cumpre missão. Hoje qualquer adolescente conhece o abismo dele para o que há de melhor. Se eu tivesse escolhido artilharia e tivesse ficado no EB, estaria hoje fechando 21 anos de serviço com o mesmo material que já tem mais de setenta. Isso baixa a moral da tropa.

Vader
9 anos atrás

Considero que o EB está bem de helicópteros. Não é o ideal, mas exceção feita a um heli de ataque, dá pra cumprir a missão.

Também acredito que com a compra dos Leopard 1 a cavalaria de combate está garantida; longe do ideal, mas com uma máquina apta a cumprir a missão.

Com o Guarani e a modernização dos M-113 as infantarias mecanizada e blindada e a cavalaria blindada ficarão, se tudo der certo, razoavelmente arranjadas.

Agora, parece que não irá faltar caminhão e vtr leve para as unidades motorizadas, apesar dos ponderados apontamentos feitos pelo Colombelli.

Com a família IA2 espera-se que a infantaria ganhe ao menos uma ferramenta de trabalho mais moderna que o vetusto FAL.

Tudo longe do ideal. Tudo com buracos e gaps. Reformando equipamento de 30 anos pra ver se aguenta mais uns 10.

Tudo uma “sofrência” só… E essa situação não irá mudar enquanto o país não mudar. O Alto Comando do EB sabe disso.

Mas pelo menos o Exército fez algo por si mesmo, e fez as melhores aquisições dentro das três FFAAs, judiciosas, contidas (ao menos quando não tiveram interferências políticas) e realistas.

Falta a situação da artilharia, que é de fato pra lá de crítica.

Amigos, estamos a falar de um Exército que economiza em munição para adquirir os meios de atirar, até porque em uma situação de conflito a munição é (relativamente) fácil de providenciar, as armas para utilizá-las não.

Sds.

Vader
9 anos atrás

Aliás, sobre o conceito de reservas citado pelo Colombelli, sinceramente não sei porque o EB insiste na falácia do ExAR (pra não falar do SMO, o que seria uma loooooonga conversa…).

Pra quem não sabe, o EXAR foi planejado para que em caso de conflito o EB possa convocar para o combate, imediatamente, as três classes imediatamente anteriores à que está servindo, para equipá-las e encaminhá-las imediatamente para o TO.

O conceito em si é bom, pois que permite que um exército quadruplique seus números em pouquíssimo tempo, o que não ocorre com um exército profissional.

Ocorre que, na prática, o ExAR é uma piada. Obrigam o formado a se apresentar apenas para ganhar mais um carimbo em seus documentos.

De modo que se hoje o EB tivesse necessidade de convocar sua reserva imediatamente mobilizável receberia um monte de tropas gordas e despreparadas física, moral e tecnicamente. Tal tropa não teria oficiais reservistas em número suficiente para comandá-la, já que os CPORs e NPORs formam turmas minúsculas, incapazes de suprir as necessidades da classe. E no que toca aos cabos e sargentos a situação é ainda pior, porque os cursos de formação em tropa além de serem uma porcaria (em geral) ainda contém números pífios.

E nem vamos falar dos equipamentos, pois que nem fuzis haveria para tanta gente. Teríamos que caçar mosquetões nos museus para equipar estas tropas com uma arma. E estamos falando apenas de infantaria. Não haveria artilharia, cavalaria, etc., simplesmente porque não existe armamento em reserva para as classes mobilizáveis.

Assim, percebemos que o grande problema do EB hoje é que ele está no meio do caminho. Nem é um exército profissional, pequeno mas coeso, treinado e equipado, nem é um exército de conscritos e reservistas.

Uma lástima. Deus nos ajude se algum louco algum dia resolver declarar guerra ao Brasil.

Wellington Góes
Wellington Góes
9 anos atrás

Apesar da renovação de boa parte do seu inventário de caminhões por veículos nacionalizados e/ou produzidos aqui, mas de empresas estrangeiras, acredito que deveria ser objetivado o fomento de uma maior linha de caminhões da Agrale, inclusive para num futuro próximo produzir novos chassis para diversas linhas de caminhões militares, seja usando o chassis do Marruá para VBL 4×4, ou mesmo vir a substituir o uso de chassis estrangeiros para os sistemas Astros 6×6 e quem sabe 8×8.

A maioria dos grandes exércitos no mundo usam veículos de produção nacional, de fábricas genuinamente nacionais. Na Itália, quem fornece blindados e caminhões militares é a IVECO, na Alemanha é a Mercedes/Volkswagen, nos EUA são GM, FORD, MACK, etc.., na França a Renault e assim por diante, só aqui no Brasil que achamos bonito importar empresa e produtos estrangeiros para equipar nossas FFAA.

Foi citado pelo Colombelli a limitação do Astros para apoio de fogo, mas é bom citar que (pelo acho que este é o ponto que ele se refere) a artilharia de foguetes é uma coisa, a artilharia de tubo é outra e é neste ponto que quero chegar, pois a Nexter fechou acordo com a Avibras, para usar o chassis do Astros, com o obuseiro autopropulsado CAESAR 155mm, ou seja, poderemos ter boas notícias sobre isto no futuro próximo.

Até mais!!! 😉

rsbacchi
rsbacchi
9 anos atrás

Wellington, por favor, no acordo esta estabelecido qual a marca de caminhao a ser usaso?

Colombelli
Colombelli
9 anos atrás

Amigos, vamos de vagar com o andor, pois o Caesar esta 6,5 milhões de dólares a unidade. Tem equivalentes bem mais em conta. Duvido muito que isso vá dar em alguma coisa. Sequer avaliação existe pelo exercito a respeito da adoção de AP sobre rodas. E com este preço… Como diz um dos personagens do filme O Quatrilho, com pesado sotaque italiano: o preço é uma “barica” de sal

Também acho que o EB deveria ter valorizado mais a linha de caminhões da Agrale, quem sabe até pensando em um 6×6, e não falo isso pela empresa ser daqui de perto, mas pelo fato de que é sempre bom ter mais de uma fonte e não se justifica a preferência pela MAN.

Quanto às reservas, o que mais me preocupa não é a questão de pessoal em si, pois temos várias classes instruidas e a instrução fica na “massa do sangue”. Da mesma forma, estrutura de apoio logístico pode ser improvisada facilmente. O que me deixa de cabelos em pé é que não temos reservas compatíveis em artilharia e carros de combate e nestes casos não se tem improviso ou solução rápida.

Wellington Góes
Wellington Góes
9 anos atrás

Mestre Bacchi, não sei de detalhes, aliás, apenas sei o que saiu na imprensa (Eurosatory 2014), mas se a Nexter tiver fechado pra valer um acordo para ofertar (ao EB) o CAESAR sobre o chassis do Astros, acredito que este seja Tatra.

Até mais!!! 😉