Alemanha e França se unem para fabricar o Leopard 3, a resposta ao Armata russo
As empresas Kraus-Maffei Wegmann, da Alemanha – fabricante do afamado carro de combate pesado Leopard 2 –, e Nexter, francesa, vão criar, ainda este ano, uma joint venture para desenvolver e produzir o Leopard 3, a resposta da Europa Ocidental ao tanque russo T-14 Armata, de 48 toneladas.
A companhia a ser criada terá pouco mais de 6.000 funcionários, um capital de, aproximadamente, 2 bilhões de Euros, e uma enorme chance de ganhar o próximo contrato do Ministério da Defesa alemão para a compra de carros de combate pesados.
As informações foram dadas, semana passada, pelo site da reputada rede de notícias alemã Deutsche Welle.
Em Berlim, sem se referir ao blindado russo, o ministro-adjunto da Defesa, Markus Grübel – um político de 56 anos que deixou a ativa da Marinha alemã como capitão-tenente –, já admitiu o planejamento para o Leopard 3, sob a justificativa de que o atual Leopard 2 – recentemente apresentado na sua versão Leopard 2 A7 – terá a sua carreira encerrada por volta do ano de 2030.
“Tecnologias e conceitos serão pesquisados entre 2015 e 2018 em estudos conjuntos com a indústria alemã”, declarou Grübel a parlamentares de seu país.
Na França, a informação oficial é de que o tanque pesado AMX-56 Leclerc terá sua “vida útil” estendida até o ano de 2040 (leia a reportagem Tanque Leclerc terá vida útil estendida até 2040, publicada pelo ForTe no dia 17 de março).
BND – Mas a imprensa alemã especializada em assuntos militares não acreditou muito nessa história, de que tudo se resume a uma corrida tecnológica.
Segundo analistas locais, um relatório secreto do Serviço de Inteligência da República Federal Alemã (BND na sigla em alemão) concluiu pela necessidade de os experts alemães e franceses trabalharem juntos no sentido de identificar as vulnerabilidades no projeto do T-14, o que lhes permitiria partir para um desenho próprio, capaz de rivalizar com o modelo russo.
O impacto do T-14 Armata no mercado internacional dos blindados pesados foi enorme.
O blindado possui uma torre completamente automatizada, controlada remotamente pela tripulação, que fica alojada em um habitáculo blindado na parte dianteira da viatura (ver texto MBT Armata consagra habitáculo para tripulantes longe da torre, publicado pelo ForTe a 2 de abril). O Exército da Índia pode se converter no primeiro cliente do novo modelo, cujo valor unitário é estimado em 7,3 milhões de dólares.
Ucrânia – O primeiro Leopard entrou em serviço no ano de 1979, e desde essa época os militares alemães já adquiriram mais de 2.000 unidades das diferentes versões desse carro.
Atualmente, apenas 240 se encontram operacionais, mas, em abril, diante do agravamento da crise na Ucrânia, a ministra da Defesa alemã, Ursula von der Leyen, anunciou planos de devolver à ativa uma centena de carros Leopard 2 que se encontravam armazenados, e necessitam de modernização para voltar à ativa.
Von der Leyen, de 57 anos, é a primeira mulher a ocupar o cargo de ministra da Defesa. Economista e médica, é uma especialista nas áreas de assistência Social, assuntos femininos e de Família – mas também pessoa da estrita confiança da chanceler (chefe de governo) alemã Angela Merkel.
Em novembro passado, Von der Leyen já havia divulgado que o Exército alemão requisitaria um número adicional de blindados Boxer, de transporte de pessoal sobre rodas com tração 8×8 – cerca de 100, segundo foi possível apurar.
Munique – Em dezembro, a KMW apresentou oficialmente ao Inspetor-Geral do Exército alemão, Tenente-General Rainer Korff, o primeiro blindado Leopard 2 A7 Plus, de 67,5 toneladas. A cerimônia de entrega da viatura aconteceu numa instalação da Força Terrestre em Munique, na Bavária.
Por enquanto o Exército da Alemanha encomendou apenas 20 carros desse modelo. Eles vão equipar o Batalhão de Tanques 203, que, atualmente, já opera 44 Leopard 2 A6, de 62,3 toneladas.
A versão A7 Plus possui assoalho reforçado contra minas terrestres, blindagem modular, torre estabilizada por um sistema que garante maior precisão ao tiro, e canhão Rheinmetall 120 mm/L55, apto a disparar munição DM-63 (APFSDS-T) e os projetis Rheinmetall DM12, de alto explosivo.
Leo 2 A7 em 2030 no EB ? rsrs
Xiii, 2030? Tá mais pra re modernização dos atuais Leo1A5…
Acho muito difícil o T-14 ter apenas 48t, acredito que quando mais informações tivermos a respeito veremos que este é o primeiro Carro de Combate pesado russo depois da aposentadoria do T-10, embora ainda muito mais leve que os peso-pesados ocidentais, eu diria que algo mais próximo à 55t.
Quanto ao “Leopard 3”, serão três anos de estudos para se chegar a alguma idéia para o início do projeto, quem sabe daqui pra 2018 nos levantamos do berço explêndido e nos incluímos de alguma forma no negócio.
O Leo 2A7+ custa 37 miloes de dolares a unidade (pouco mais), e o Armata q já está matando os vizinhos retirando o sono de tão moderno e atual pode vir a custar 7,3 milhões de dolares, que contraste. Agora imaginem quanto custará o Leo 3 ?!
Sds.
Obs; com o preço de um Leo 2a7 se compra 5 Armata e sobra um troquinho pro café !rs
Errata leia se “milhões” onde está miloes !rs
Eu sei que muitas pessoas fazem vistas grossas à determinadas informações, mas eu sou chato. rsrsr
Pelo menos no Wiki, que em geral aponta referência, o custo de um Leopard 2A6 é de 5,7 milhões de dólares e o do Armata é de 7,4 milhões de dólares.
O site Deagel.com cita o L A7 como custando 10 milhões de dólares.
E sob pena de ser chamado de americanófilo, eu não consigo ver nada de extraordinário no T14.
Salvo o habitáculo e a torre de CR, o T14 é só uma evolução do T-90.
O T-90 já era muito bom. Sem dúvida o T14 será ótimo. Mas está longe de ser um cruzador Klingon.
Acima da média mesmo é a propaganda russa. Sem dúvida lá eles festejam suas armas. Não posso tirar a razão deles.
Muito pelo contrário, eu os aplaudo.
O que me irrita é a subserviência do público brasileiro, que não satisfeito de ouvir o legítimo mantra russo da superioridade, o repete.
e quanto custa mesmo um sistema anti tanque Kornet ??
investir em tanque ?!?!?! pra que ?!?!?! acho muito melhor investir em mísseis anti tanque…
acho eu que o tanque “perdeu” muito espaço com as armas anti tanque de hj em dia…
Wolf,
Um MBT , especialmente um moderno MBT russo, tem 4 níveis de proteção. Dois níveis de blindagem (passiva e reativa), o sistema de contra medidas e ocultamento, e o sistema de proteção ativo.
Se um míssil não for desviado, ele poderá ser interceptado. Se não for interceptado, ele poderá ser detido em duas camadas de blindagem, a reativa e a passiva. São sistemas de proteção em camadas.
Só como comparação, um moderno caça de 150 milhões de dólares só tem um nível de proteção, que são as contra-medidas.
Um navio de um bilhão só tem duas: a proteção ativa (antimíssil) e as contra medidas.
Futuramente os carros de combate ainda serão furtivos, com reduzida assinatura radar e térmica.
Também terão sua consciência situacional expandida, dentro do conceito de fusão de dados e guerra centrada em redes, usando sensores externos.
O sistema de armas terá alcance duplicado, chegando a 12 km.
Ou seja, atingir e neutralizar um MBT já é difícil e tudo indica que ficará mais difícil ainda.
Bosco o valor de 37 milões está em um post aqui do Forte, o qual teve mais de 60 comentários, eu acredito que em matéria de América do Sul, o Leo 2 A4 já está de bom tamanho (por enquanto).
Sds.
podemos esperar um canhão de 140mm para o Leo 3/Leclerc 2 ?
Bosco,
vc viu o que o Hezbollah fez com os Merkavas em 2006 ?!?!
Na boa, mas 37 milhões por um Leopard 2 é piada. Esse preço simplesmente não existe. Isso é preço de caça, não de CC.
Aliás, fosse este o preço e compensava ao inimigo manter uma divisão inteira de infantaria caça-tanques pra cada tanque inimigo. Um absurdo.
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Quanto ao Armata, o novo super-hiper-fodástico carro de combate da Ursinha, também não vejo no que ele poderia estar “matando e tirando o sono” dos vizinhos ou de quem seja.
Primeiro porque o fato dele ter sido apresentado sem o canhão antiaéreo indica que ainda não passa de um projeto. Neste sentido mera especulação é o seu preço também.
Segundo: seu peso indica não ser páreo nem de longe para os pesados carros ocidentais, como o Leopard 2. Tá mais para um tanque médio/ligeiro.
Terceiro: o que tem de inovador num projeto de alimentação e municiamento automático que já foi testado várias vezes no ocidente, tanto por EUA quanto países europeus, e invariavelmente descartado por não ser confiável ou robusto o suficiente? Ou: qual é a inovação em se blindar a cabina? Ora, teoricamente o CC inteiro não deveria (ao menos) ser blindado? Não é pra isso que ele existe, aliás? 😉
Quarto e mais importante é: se um homem pilota o carro, e o outro atira, pra que o terceiro?
Esse “Armata” não passa portanto de propaganda russa, esta sim sempre eficiente em alevantar as hostes antiamericanas do mundo (principalmente em “PuThânphia” e alderredores).
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Acho muito válida a iniciativa franco-germânica. A Europa unida não pode ser vencida. A Europa desunida só faz caca.
Vamos ver como se desenrola o projeto do Leopard 3.
Liw, concordo inteiramente com você em não acreditar em um peso de 48 toneladas para o T-14.,
Um sitio russo também menciona este valor.
Este carro deve pesar entre 58 e 60 toneladas.
Concordo com o Vader acho mais propaganda do que outra coisa, continuo achando os 2 melhores produtos russos as AK47 e a vodka.
Sinto muito aos ufanistas russos.
Uma pergunta só como fica o Abrams nessa historinha??
Esse consegue alguma vantagem sobre o americano??
Bacchi, é por aí. Tem muita informação nebulosa a respeito deste veículo e esta (peso de 48t) é uma das mais equivocadas.
Outra bastante equivocada é sobre o seu canhão, já estão falando que o canhão do T-14 deverá ser de 152mm, sendo os atuais apenas temporários.
1 – Seria necessário um reprojeto da torre para acomodar um canhão de diâmetro muito maior e armazenar uma munição de volume muito maior. Assim, não faz sentido projetar uma nova torre para canhão e munições de 125mm ao custo de muitos milhões $$ (inclusive projetando um novo canhão de 125mm), para depois projetar outra de 152mm para o mesmo veículo.
2 – Imagine a massa que o T-14 deveria ter para suportar adequadamente a grande pressão de um canhão de 152mm de alto desempenho?
Um estudo disponível na internet diz que um MBT com canhão de 140 mm teria que ter por volta de 80 t.
Cada cartucho pesaria mais de 40 kg em vez de vinte e poucos do de 120 mm.
Só uns 40 cartuchos pesariam quase 2 t.
Um MBT com canhão de 155 mm seria maior ainda.
Um obuseiro com canhão de 155 mm já é um monstro, imaginem um MBT.
Só de comparação, um PzH 2000 que já pesa 56 t. Se tivesse a blindagem e a mobilidade de um moderno MBT chegava fácil a 80 t.
Um trecho do artigo The Future Combat System (FCS) –
Technology Evolution Review and Feasibility Assessment:
“Notwithstanding the 140mm gun and
ammunition’s indisputable potential, the
larger gun size will command a bigger
and heavier vehicle. If the requirement
to reduce weight and volume is going to
remain firm and strictly enforced, it is
most unlikely that the 140mm gun and
heavy ammunition will find their way
into the FCS. Furthermore, because of
the major changes required and the high
cost involved in upgunning the M1
Abrams tank from 120 to 140mm (stor-
age, autoloader, and turret/hull recon-
figuration), it is highly doubtful whether
the 140mm gun will ever be utilized in
any future upgrade to the M1 tank series.
Grounded on the author’s personal work
experience with the ill-fated ‘Block III’
Tank Program, a 140mm main armament
system could only be successfully integrated into an entirely new tank (turret
and hull) that is built around the main
armament system. It will weigh at least
as much as contemporary heavy tanks
(70+ tons). The changes would also in-
crease vehicle mechanical complexity
and significantly reduce ammunition
complement.”
Pra quem quiser ler mais:
https://fas.org/man/dod-101/sys/land/docs/5fcs97.pdf
Pra quem abriu o link do artigo, observe a imagem da página 33.
Obs. O artigo é de 1997!
Que isso Lyw ,até lançadores verticais de misseis tem no bicho .
Sds
eduardo.pereira1 28 de maio de 2015 at 10:14
Bom, esqueça esta parte hehehehe… O que quis mostrar foi um modelo de Carro de Combate com torre não tripulada, estando a tripulação num compartimento no chassis, em um artigo de 1997.
Kkkkkkk, boa ,só reparei este pífio detalhe no meio de outros não menos interessantes pra época em questão!!!rs
Esse artigo é interessante Lyw, mas esse aqui foi o que eu citei. Também é bem revelador.
http://z4.invisionfree.com/NSDraftroom/ar/t1514.htm
Muito bom o artigo Bosco.
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Sobre o projeto franco-alemão considero-o muito prudente e acredito que será seguido por outros do Reino Unido e EUA. Israel já vêm trabando nisto a um tempo e acredito que agora devam estar acompanhando de perto o desenvolvimento do Armata.
Agora, quando digo isto devo salientar, não vejo no Armata nada muito espetacular, mas vejo-o como um projeto inovador por introduzir tecnologias que já estavam prontas para serem inseridas em um Carro de Combate e o ocidente por questões, tanto financeiras como de falta de um oponente à altura, deixou de mão, assim a rússia saiu na frente.
Estas tecnologias envolvem uma torre não tripulada, um sistema de sensores (radares) integrados à torre e um sistema de proteção ativo.
Além disto o tanque russo traz outro problema, a melhoria da blindagem. Na Europa a pouco foi reacendida a dicussão sobre a inferioridade das munições APFSDS de tungstênio em relação às mesmas de urânio, e o quanto as primeiras tinham perdido a eficácia frente à armadura frontal dos novos T-90. Com o T-14 a coisa agora ficou mais séria, é mais pesado e tem blidagem nova e mais espessa, não se sabe ainda o quanto, mas já se sabe que foi criada para fazer frente às munições ocidentais. Então pode-se dizer que pelo menos finalmente os russos criaram um tanque com uma blindagem passiva mais aproximada às ocidentais, o que já configura um grande problema.
Outro problema é o canhão, não se sabe o quanto os russos conseguiram melhorar seu canhão de 125mm, bem como suas munições.
Assim, diante deste quadro, o mais prudente para os países da Otam é trabalharem sobre estes parâmetros e desenvolverem um novo Carro de Combate. Como este é um execelente espaço de discussão poderíamos levantar alguns questionamentos… Quais caminhos (mais viáveis) a serem seguidos? Como será o carro de combate que a Otan precisa?
Capaz do leclerc usado despontar por aqui a preço de Leo novo…
Ivany Junior: não entendi!!!
rsbacchi
Com a junção das industrias bélicas de Alemanha e frança, provavelmente o próximo carro de combate de ambos os exércitos será o Leopard 3.
Aí, devido a uma “parceria estratégica” brasil x frança, adivinha onde os franceses vão desepejar seus péssimos tanques leclerc’s?
Por isso aposto que o brasil comprará leclerc’s usados da frança ao preço de Leopard 3 novos.
Saudações.
OFF TOPIC…
…mas nem tanto!!!
E tomem mais um pouco de Armata!!!
(http://www.livefistdefence.com/2015/06/russias-armata-t-14-main-battle-tank.html)
PS: Algo me diz que o Wagner, vai adorar este artigo.
Iväny Junior, não vejo nenhuma logica em o EB “comprar Leclercs usados da França ao preço de Leo 3 novos”!!!
Considero um raciocínio absurdo e sem nenhuma logica!
Poderia explicar com detalhes por que você considera o Leclerc um péssimo carro de combate?
Uma das coisas que eu sinto mais falta nas revistas especializadas é a parte de criticas. Sempre se elogia, nunca se critica!!!
Imagino que isto seja feito para não perder o dinheiro das propagandas.
Teu comentário é como um sopro de ar benéfico. Finalmente vamos conhecer a verdade sobre um carro de combate internacional.
Seja benvindo!!!
rsbacchi
Você não anda acompanhando as negociações de armamentos franceses ultimamente. Pesquisa aí e dá uma lida em como os preços são acordados e sobem exponencialmente na hora de fechar contratos. Propinas e subornos fazem parte das técnicas de negociação.
Sobre o Leclerc, o conceito dele era ser o mais leve e rápido carro de combate pesado. Os objetivos nesse caso, não foram atingidos, resultaram em uma blindagem ineficiente para cenários de alta intensidade e um vetor com a mesma velocidade de seus concorrentes, tanto que só esteve em ação depois das pacificações de Kosovo e Libia.
Se você procurar ainda achará um DoD do UAE dizendo que o tanque apresenta problemas de resistencia no deserto…
Enfim. Pode até não ser péssimo (se comparado ao Leopard 1A5) porém está atras de Leopard 2, M1, Merkava e Challenger 2, nos quesitos de velocidade, resistência e poder de fogo.
Saudações.
`Pesquisei ai e não achei nada!
OK. Acho melhor encerrar.
Esperava coisa muito mais concreta!
Obrigado
Ivani, com sua permição vou me intrometer só um pouquinho… 😛
Sobre os “problemas de resistência no deserto”. Realmente houveram problemas, mas relacionados específicamente ao motor francês, que apresentou problemas para operação no deserto, problema que os Emirados resolveram trocando o motor por um MTU.
Sobre os quesitos velocidade, acredito que você se equivoca, o Leclerque é igual ou mais rápido que todos que você citou, tanto no asfalto (72Km/h), como fora da estrada (40Km/h). Além de contar, até o momento com a maior relação peso/potência dos MBTs ocidentais (27,5 hp/t). Assim, pode-se dizer que ele atingiu seu objetivo de ser o tanque pesado ocidental de maior mobilidade. Pra mim o problema é que é uma diferença pequena.
Sobre poder de fogo, o GIAT CN120-26 / 52 não têm grandes diferenças, a ponto de ser considerado inferior, em relação ao L-44, pelo contrário, proporciona maior velocidade à munição com seus 52 calibres. Além de possuir uma cadência de 12 tiros por minuto, o que não o torna em nada inferior em termos de “poder de fogo”.
No quesito blindagem entretanto, concordo que ele tenha algumas características, que em determinados cenários o torna menos resistente. Entretanto, não devemos nos esquecer que o mesmo veículo utiliza Blingadem reactiva não explosiva (NERA), que não é o suprassumo das blindagens, mas tem boa performance contra armas de energia química, tornando este CC não muito aquêm de outros em determinados cenários. Este quesito precisa ser analisado com calma.
O que acho que não vale a pena é pagar o preço deste veículo. Caro demais para o que promete… Têm opções bem mais interessantes no mercado,
Sobre o Leopard 1A5 é sacanagem né, são veículos de gerações e conceitos bem diferentes, pobrezinho do 1A5, que injustiça. Hehehehehe…
Saudações…
Correção: Leclerc*
Liw, excelente (como sempre);
Objetivo, direto – impecável.
Parabens
Obrigado Bacchi, tenho aprendido muito aqui com vocês!
Liw
O Motor MTU não por acaso é alemão e usado em diferentes versões nos Leopard 2. Imagine como deve sair barato trocar o motor de uma frota de carros de combate.
Sobre a velocidade ele deveria ter ficado MUITO MAIS RÁPIDO (na requisição constava 80km/h nas estradas e 55 km/h fora delas), justamente por ser bem menos blindado e ter menos capacidade de sobrevivência em confronto direto.
Sobre o GIAT CN120/F1 ele só opera dois tipos de munição da OTAN. O L/44 da Rheinmetall opera 6 tipos diferentes de munição, afora dois tipos de mira ativa e um passivo. Tanto que o M1 o usa. Não vou nem comparar com o L/55 que já foi requisitado pelo exército britânico para equipar seus Challenger 2, porque seria covardia demais. O GIAT tem menos poder de fogo e menos possibilidades de acertar o alvo. O Canhão nem consta mais nos catálogos da Nexter…
Sobre o Rheinmetall, é tanta coisa que vou deixar o artigo superficial da wiki em inglês, todo referenciado bacaninha. http://en.wikipedia.org/wiki/Rheinmetall_120_mm_gun
Afora isso, o Leclerc não tem capacidade de operar com snorkel em terrenos alagados, e, a própria frança não o utiliza em cenários de alta densidade.
Tomando por base os teus próprios relatos (tirando a parte do canhão) já se tem que é inferior aos principais concorrentes.
Saudações a todos.
Liw, você afirma que o Leclerc é menos protegido do que os demais carros principais.
Eu fiz um levantamento das dimensões do chassi comparado com o peso e acho que o Leclerc não é tão ruim quanto parece com suas 56,5 toneladas.
Graças ao seu motor Hyperbar compacto o seu chassi tem 6,88 m de comprimento.
O Leo 2A6 EX tem 7,77 m, o Merkava 7,97 m, Challenger 2 8,327 m, M1A2 Abrams 7,92 m.
A largura é basicamente a mesma, em torno de 3,7 m.
Este fato de chassi menor não implicaria num melhor aproveitamento da blindagem?
A proposito, isto não é um fator contra o T-14 com seu chassi comprido?
Bacchi,
Concordo com você sobre a blindagem não ficar muito atrás, o chassis é pequeno e bem blindado.
Agora quando observamos dados sobre a espessura da blindagem (dados estes que nem sempre são muito confiáveis) vemos que o veículo francês tem menos armadura. O que não o torna ruim, nem de perto.
Sobre o T-14 Armata, este é mais um motivo para eu não acreditar no dado de um peso de 48t para o mesmo, é simplesmente absurdo. O chassis é comprido e tem bastante blindagem.
Ivani,
Os Emirados não trocaram os motores de uma frota inteira de carros de combate, eles já vieram assim de fábrica e a um custo menor que com o motor francês.
A Nexter continua oferecendo o Leclerc no mercado e com o mesmo canhão. Então eles não deixaram de fabricar o mesmo.
O canhão em questão dispara as principais munições da Otan, o que, em minha opinião, não reduz o seu poder de fogo significativamente.
Sobre a mobilidade com Snorkel, me desculpe, eu realmente não tenho dados para comentar a respeito.
Sobre a não operação nos conflitos de alta intensidade, concordo em parte, já que depois da primeira guerra do golfo não vemos a Fança em muitos cenários de alta intensidade.
E no final das contas eu acredito que realmente tem opções com melhor relação custo benefício. Eu não concordo em dizer que é um “péssimo carro de combate”.
É como já escrevi, o T-14 deve ter no MINIMO 60 toneladas.
Liw
Eu sou de opinião que analisando a qualidade dos principais carros de combate (Leopard, M1, Merkava, T-90, T-14 e Challenger) o leclerc tem menos qualidade. Independente do custo.
Se as vendas externas fossem pensadas com base nos custos neste segmento, o Leopard seria o pior fracasso de mercado (já que é o mais caro de todos). Porém, a situação é exatamente a inversa.
Seria incrivel, leopard 3 no EB, mas sabemos que no momento não é possivel, quem sabe quando o projeto estiver pronto, afinal a KMW tem fabrica no RS, mas precisamente em santa maria, sonhar ainda não paga imposto então…
Vejamos, se e quando “sobrar” Leo 2 vai ser um corre corre, alguém tem dúvida ? Después os que comprarem Leo 2, alguns disponibilizarão Leo 1, ai nós entramos Ok ? Mais Leo 1A2, tá bom para nosso Estados Unidos do Brazil e ponto, foco feliz (rs).
Leo 1A5 melhor …
Vejamos, o que destroi tanques….devemos desenvolver um veículo lança misseis que destroi tanques e pronto. Um missel anti-tanque é bem mais barato que um tanque, a trajetória bem mais longa, com o preço de um tanque teria-se dez ou mais lançadores, uma chuva de msseis num tanque, haja contramedidas etc para aguentar. Sonhando por aqui ok.