AA Tata Power gun

TATA-3

A sul-africana Denel Land Systems teve a oportunidade de testar, mês passado, o seu sistema de artilharia de longo alcance T5-52, que consiste em uma peça de 155 mm montada sobre um caminhão.

Os deslocamentos da viatura e os disparos foram realizados em um evento fechado para convidados, que teve lugar no Campo de Testes de Overberg, no litoral sul da África do Sul, perto da cidade de Arniston.

Dotado de munição especial, de impulso assistido, o sistema T5-52 provou ter alcance confiável de 54,8 km, ao nível do mar. A cadência de fogo no primeiro minuto alcançou seis projetis, e o ritmo sustentado (por tripulação da fábrica) foi de dois disparos por minuto.

Apenas como dado de comparação: o obuseiro autopropulsado de origem americana M-109 A5, adotado pelos exércitos do Brasil e do Chile, possui alcance  23,5 km com munição desassistida, e de 30 km com projetis de impulso especial.

O canhão sul-africano pode ser elevado de 3° até um ângulo superior a 72º (o dado exato é confidencial). Os predicados da arma já despertaram o interesse dos generais indianos (e certo alarma no Paquistão…).

AA Tata Power gun

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Lyw
Lyw
9 anos atrás

Simplesmente impressionante, não tem nada igual no mundo!

Bosco Jr
Bosco Jr
9 anos atrás

Os sul-africanos já colocaram um projétil de 105 mm disparado por um G7 a 75 km de distância.
Não me pergunte como???
rsrsrs

Basicamente há três modos de aumentar o alcance de um projétil para um determinado comprimento de cano: 1-usando um projétil assistido por foguete (RAP);
2-usando um projétil base-bleed;
3-usando um projétil subcalibrado Ex: Vulcano.

Se for só às custas do comprimento do cano e do aumento da carga de projeção, há um desgaste exagerado do cano e da câmara, daí se lança mão de métodos relativos à balística externa, como os que citei.
O inconveniente de se usar esses métodos que incrementam o alcance é que há uma perda de precisão substancial, principalmente no sistema que usa assistência por foguete (RAP).
Com o advento de dispositivos eletromecânicos que suportam os milhares de g inerentes ao disparo de um canhão, ficou mais fácil o desenvolvimento de projéteis guiados.

Lyw
Lyw
9 anos atrás

E quando penso que a base de nossa artilharia é um sistema da Segunda Guerra Mundial, M114, tenho um triste choque de realidade do quanto estamos ultrapassados.

Lyw
Lyw
9 anos atrás

Os sulafricanos parecem estar na dianteira da tecnologia de sistemas de artilharia no ocidente, até sistemas mais antigos dos mesmos ainda são referência neste ramo:

http://www.forte.jor.br/2012/03/19/g6-ainda-em-acao/

Andei fuçando a internet em busca do peso total do sistema Denel T5-52, e o que consegui encontrar foi a referência de 28t, neste caso a mobilidade em termos de transporte aéreo fica comprometida para usuários de C-130 e KC-390.

Entretanto eu considero que esta visão de mobilidade aerotransportada de sistemas auto-rebocados está equivocada. A função de um sistema de artilharia montada em um caminhão objetiva a melhoria da “mobilidade terrestre” do sistema. Para um país com as dimensões do Brasil e imensa malha rodoviária, um sistema deste tipo acredito ser imprescindível. Agora se o mesmo país pretende ter um sistema de artilharia aerotransportável (no caso a partir do KC-390 como referência) deve se concentrar em adquirir, além do sistema auto-rebocado (montado em caminhão), um simples sistema rebocado, que de preferência tenha o máximo de comunalidade com o anterior.

Assim, considero escolhas como a do Caesar, que é um auto-rebocado aerotransportável no KC-390, visando esta mobilidade aérea, errônea, pois se investe em um sistema limitado em relação a outros, como este novo T5-52, e que limita a capacidade de transporte aéreo de sistemas de artilharia, já que sistemas rebocados modernos, em teoria, são mais leves e ocupam menos espaço, permitindo o transporte de maior quantidade de obuses por aeronave.

A combinação “perfeita” seria o exército adquirir um sistema auto-rebocado de grande capacidade tecnica e elevada mobilidade terrestre que apoiaria principalmente as bligadas de infantaria mecanizadas, um sistema rebocado que tenha comunalidade de componentes com o anterior e possa ser transportado em no mínimo duas unidades por aeronave e, claro, os obuseiros autopropulsados sobre largatas, para acompanhar a infantaria blindada e os carros de combate.

Bosco Jr
Bosco Jr
9 anos atrás

Os canhões sul-africanos são excelentes, mas para terem o desempenho que têm eles têm que ser bem pesados.
O G7 de 105 mm tem o dobro do peso do L118 e peso semelhante ao M-777, de 155 mm.
Eu acho que pelo menos para a aquisição de novos obuseiros auto-propulsados de 155 mm o Brasil tinha que tirar o escorpião do bolso e investir em equipamento novo, em estado da arte. Pra mim o melhor é o M-777, disparado.
Estaríamos bem equipados se tivéssemos 73 M-109A3/A5, 80 M777, 54 L118 e 1500 morteiros de 120 mm.
Essas armas não têm o desempenho dos sul-africanos no quesito alcance, mas são leves.
Para tiros mais longos, usa-se o Astros.

rsbacchi
rsbacchi
9 anos atrás

Sim, Liw, eles aproveitaram muito bem a tecnologia fornecida pelo famoso Gerald Bull antes do mesmo ser assassinado.

Quem quiser ler mais sobre este fascinante mago da artilharia deve ler:

G,V, Bull / C.H. Murphy “Paris Kanonen – the Paris Guns (Wilhelmgeschütze) and Project HARP” Verlag E.S. Mittler & Sohn GmbH,1988

William Lowther “Arms and the Man – Dr. Gerald Bull, Iraq and the Supergun” Macmillan 1991

James Adams “Bull’s eye – The assassination and life of Supergun inventor Geral Bull” Times Books 1992

Foi também feito um filme (não me lembro do nome) com a história dos anos finais de Bull.

Pedro
Pedro
9 anos atrás

Olá senhores! Mestres Bosco e Bacchi a carga explosiva desse projetil de alcance extremo e a mesma? Não seria um projetil degradado para obter esse alcance? Os amigos sabem responder?
Hoje já penso de forma mais flexível e concordo em parte com o Lyw quanto a ser aerotransportável, rodar na malha rodoviária e todo terreno, cada um no seu “quadrado” (rebocado, sobre rodas e lagarta) que discordo em ser a mesma peça, pois acho que o rebocado tem ser o mais leve possível não só para ser transportado por aviões, mas por helicópteros médios (manobra) abrindo mão do alcance maior (não do calibre) já que por ser leve pode ser posicionado e reposicionado bem próximo dos alvos!
Eu acho que nos alcances superiores 25, 30 km realmente é mais interessante os foguetes. Quanto ao morteiro pesado sou um fã do Amos, gostaria muito que o EB fizesse uma avaliação (se já não o fez) pelo que vejo na internet seria muito interessante à aquisição ou mesmo fabricar sob licença! Vi um videio do Amos fazendo um tiro tenso inclusive um tiro tenso num Barco Patrulha. Fantástico.

Claudio Moreno
Claudio Moreno
9 anos atrás

Bom dia Senhores! Salve Bosco, Bacchi!

Bacchi excelentes leituras as indicadas, interessante como a artilharia facina alguns…Saddan e seu monstro inútil é um exemplo clássico.

Bosco eu pessoalmente gostaria que o EB fosse dotado de alguma coisa no intermediário do M-109-A5 (A3) e o T5-52. Pois como bem dito por você, alcance demasiado afeta em muito a precisão do disparo. Para longas distâncias ( o chamado bater alvo) estamos muitíssimo bem servidos com o ASTROS II e futuramento o III. A parceria entre a AVIBRAS e a francesa Nexter me deixaria muito satisfeito se realmente surtisse frutos na forma do Caesar.

Ahhhh aproveitando o mês especial da comemoração ao Dia da Vitória, vale lembrar que a FEB arrasou com a precisão fazendo uso do vestuto M114.

CM

Claudio Moreno
Claudio Moreno
9 anos atrás

Senhores em tempo,

Alguns anos eu lí este artigo português…extremamente atual!

http://www.exercito.pt/sites/EPA/Publicacoes/Documents/DivulgacaoTecnica%28Jan-Fev08%29-BocasFogoMotorizadas.pdf

Façam suas avaliações. Boa leitura a todos.

CM

Bosco Jr
Bosco Jr
9 anos atrás

Claudio,
Se entendi bem sua sugestão do Caesar seria no lugar da minha sugestão do M-777?
Se for, também vejo como uma boa alternativa aos atuais M114. Mesmo porque, se não tivermos helicópteros de grande porte tipo o Chinook, não adiantaria muito termos obuseiros leves.
Um problema menor seria que só um Caesar pode ser transportado via C-130 ou KC-390, e no caso de um M-777, até 2 poderiam ser levados (no caso do C-130).
O Caesar é tão bom quanto o M777 para o EB, ou até mesmo um mix dos dois.
Um abraço.

Bosco Jr
Bosco Jr
9 anos atrás

Pedro,
A quantidade de propelente do foguete no caso de um RAP (projétil assistido por foguete) não é grande, mas degrada um pouco a quantidade de explosivo, e incrementa o alcance em uns 40 a 50%.
Já o conceito Base-Bleed degrada menos ainda, e incrementa o alcance em uns 20 a 25%.
O que deve reduzir muito o poder de destruição de um projétil é o subcalibrado, como o usado no Vulcano (76, 127 e 155 mm). Não sobra muito espaço para o explosivo, mas pelo visto, pelo menos dobra o alcance.

Vale salientar que há projéteis guiados especiais, que usam propulsão adicional por foguetes, tipo o LRLAP de 155 e 127 mm, que serão usados no AGS do DDG-1000 e futuramente em canhões de 127 mm, que pesa 100 kg, mas que mais que quadruplicam o alcance.

Esse link é interessante e tem um quadro comparativo no final:
http://www.globalsecurity.org/military/systems/munitions/m795.htm

Bosco Jr
Bosco Jr
9 anos atrás

Há um quarto método de incrementar o alcance de um projétil lançado por obuseiro que é combinando o RAP (assistido por foguete) com o BB (base bleed).

Há algum tempo eu li em algum lugar que o sistema RAP induz uma maior imprecisão tendo em vista que é difícil controlar as variáveis da ignição do foguete e às relativas à queima do propelente, por isso o RAP estava em franco desuso em proveito do sistema Base Bleed.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
9 anos atrás

Bosco, sua predileção pelo M777 se deve apenas por causa do uso de munição inteligente ou há outras vantagens dele sobre os demais (Caesar, Atmos, etc)?

Bosco Jr
Bosco Jr
9 anos atrás

Rafa,
É só por ser leve e facilmente transportável por helicóptero, e mais fácil via C-130/KC-390, e no caso, substituir o M-114, que também é auto-rebocado.
O Caesar, Atmos, etc, são de outra classe, já que são auto-propulsados, e já operarmos o M-109 (em que pese este ser sobre lagartas).
Agora, não vejo problema se o EB quiser substituir seus velhos M-114 auto-rebocados por obuseiros autopropulsados sobre rodas, sabendo que um M-777 pesa 3,5 t e o mais leve desses AP sobre rodas ser pelo menos 5 vezes mais pesado.
Aí no caso só teríamos os obuseiros de 105 mm auto-propulsados.

Lyw
Lyw
9 anos atrás

Bacchi, excelentes indicações de leitura, sobre o Bull realmente os sulafricanos foram muito competentes em absorver ao máximo seus conhecimentos/criações e continuar a reproduzi-los e melhorá-los.

Rafael, vou me meter na conversa, acho que, além de poder lançar munição assistida, o M777 é leve e compacto, podendo ser transportado em maiores quantidades por aeronaves cargueiras que qualquer sistema auto-rebocado sobre rodas. Além disto, o M777 é o único obuseiro pesado 155mm que pode ser transportado por um helicóptero médio como o BlackHawk.

http://2.bp.blogspot.com/-A8Lx8AatYH0/TWYMGdOA-dI/AAAAAAAAM1U/jEwMoSb_qhE/s1600/M777%2BBlackhawk-700939.jpg

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
9 anos atrás

Entendi, Bosco e Lyw e até me parece bastante lógico, do ponto de vista logístico, usar só os auto-rebocados, valendo-se de caminhões ou blindados existentes no local em vez de transportar um autopropulsado.

Mas, se pensarmos assim, qual seria a vantagem dos autopropulsados em relação aos auto-rebocados?

Há um ganho de mobilidade considerável que justifique a opção pelos autopropulsados por diferentes Forças Armadas (Israel, França, etc) a ponto da Suécia ter desenvolvido o Archer?

Ou eles estão torrando dinheiro de forma errada?

Abraços!

Renato.B
Renato.B
9 anos atrás

Imagino que a vantagem do autopropulsado é ser mais rápido para mudar de posição e evitar o fogo de contrabateria.

Bosco Jr
Bosco Jr
9 anos atrás

Rafa,
Se imaginarmos que um exército não pode abrir mão do fogo indireto, chegamos a conclusão que ele tem que ter obuseiros (vamos esquecer por enquanto os foguetes e morteiros. rsss)
O obuseiro mais básico é o auto-rebocado de carregamento manual. E o calibre mais flexível e efetivo é o de 155 mm.
Dito isso fica implícito que um exército tem que ter pelo menos obuseiros auto-rebocados de 155 mm. No mínimo!
Se além desse mínimo ele quiser agregar características à sua arma de artilharia, ele tem a opção dos autopropulsados.
Quais são essas características que podem ser agregadas: maior mobilidade tática (autopropulsado), maior capacidade de deslocamento em terreno ruim (lagartas), maior capacidade de mudar de posição para evitar fogo de contra-bateira (lagartas), maior capacidade de rodar na malha rodoviária (rodas), maior mobilidade estratégica via aérea (rodas) maior proteção blindada (uso de cabine blindada), capacidade de efetuar impactos múltiplos simultâneos (carregador automático ou semi-automático), etc.
Os autopropulsados podem ser classificados em sobre rodas e sobre lagartas, e ambos podem ser ainda separado em com cabine blindada ou sem cabine blindada, havendo maior ou menor nível de automação do carregador.
Há de se ter em mente que a maior mobilidade tática do autopropulsado é relativa, tendo em vista que o autorrebocado pode ser transportado via helicóptero. Mas em relação a sair de posição rapidamente para evitar fogo de contrabateria, o AP é melhor.
Se bem que hoje um moderno AR pode sair de posição quase tão rapidamente quanto o AP. Um moderno obuseiro AR como o M-777 leva alguns segundos para ser colocado em marcha.
Já em relação à cabine blindada, é uma característica só do AP, seja sobre rodas ou sobre lagartas.
O problema que se avizinha é que já há inúmeros projéteis guiados lançados por obuseiros e morteiros com orientação terminal capaz de um impacto direto contra os obuseiros, sejam eles AP ou AR, ou seja, a pequena blindagem da torre de alguns AP já não é certeza de proteção, já que elas só suportam fragmentos e projéteis de armas leves.
Mas como ainda está longe o uso generalizada desse tipo de munição, a cabine blindada oferece uma razoável proteção ao fogo de contra bateria e até a ação de franco atiradores.
No Brasil usamo canhões autorrebocados e autopropulsados sobre lagartas com cabine blindada.
Creio que ainda há uma vida longa aos M-109 e portanto, apenas os M-114 deverão ser trocados sabe-se lá quando. A lógica aponta que seria por outro AR, como o M-198 ou o mais avançado M-777, ou outro qualquer, mas não há nada que impeça que o EB abra mão de ter canhões AR e parta para um AP sobre rodas sem cabine, como o Caesar.
Como disse, perderíamos só em relação ao trasporte via helicóptero, que de qualquer maneira já não temos mesmo essa capacidade no caso de obuseiros de 155 mm. Só a temos em relação aos obuseiros de 105 mm. Ou seja, o fato de trocarmos um AR por um AP sobre rodas não irá nos prejudicar em nada na prática (só na teoria rrssss).
O que acho que não dá pra ter é só o M-109 (AP sobre lagartas), que não é transportável via aérea e nem de forma autônoma pela malha rodoviária.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
9 anos atrás

Agora estou satisfeito com a resposta, Bosco.

Após essa explanação, fica mais claro que o EB deveria, primeiramente, obter o M777 para só então pensar em obter o Caesar, Archer, Atmos, etc.

Muito obrigado!

Bosco Jr
Bosco Jr
9 anos atrás

Quanto a mudar de posição para escapar do fogo de contrabateria, o AP é melhor que o AR e dentre os AP, os sobre lagartas são melhores que os sobre rodas.
Os AP sobre rodas precisam recolher seus suportes hidráulicos, enquanto os AP sobre lagartas não fazem uso desses suportes e podem sair rapidamente de posição.

Bosco Jr
Bosco Jr
9 anos atrás

Rafa,
Só pra deixar claro, como não temos a pratica de transportar obuseiros de 155 mm via helicóptero, não perderemos nada se adotarmo um AP sobre rodas no lugar dos M-114.
Eu particularmente acho que deveríamos optar pelo M-777 para substituir os M-114, mas sei que o EB andou aventando a aquisição do CAESAR há alguns anos.
Se essa hipótese se concretizar (coisa que acho difícil) mesmo assim acho que algumas poucas unidades do M-777 deveriam ser adquiridas, porque vai que compramos alguns Chinooks (ou Mi-26).
Mas na verdade acho que vamos ficar ainda um bom tempo com os M-114 e quando forem substituídos o serão pelos M-198.

Bosco Jr
Bosco Jr
9 anos atrás

Interessante esse canhão autorrebocado ter um extrator de fumaça. Acho que é o único.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
9 anos atrás

Mas, Bosco, nada impede que passemos a fazer o transporte de obuseiros com os helicópteros.

O Lyw postou foto de um M777 sendo transportado por um Blackhawk. Ou seja, o EB pode transportá-lo com os seus ou com o Caracal.

Fora a parte que deve ser mais barato comprar um M777 do que um Caesar.

De qualquer forma, novas aquisições demorarão a ocorrer.

Bosco Jr
Bosco Jr
9 anos atrás

Rafa,
Os BH podem “levantar” o M777 mas não acho que isso seja usado na prática. Talvez numa emergência ou na extração da peça.
O interessante é que canhão possa ser levado com toda a sua equipagem e com munição, sem corromper o desempenho do helicóptero.
Se isso for feito com o BH ele fica no limite do desempenho.
É mais ou menos o que acontecia com o Chinook e o M198.
Levantar o M198 o Chinook dava conta, agora, levar além do canhão uma rodada de munição e mais 11 ou 12 cabras, aí ele pedia pinico. rsrssss

Lyw
Lyw
9 anos atrás

Rafael, o BH pode transportar o M777, mas só ele, a munição vai noutro helicóptero, ou o prejuízo no desempenho da aeronave poderia ser comprometedor para a missão.

Por esta razão raramente o US Army e os Marines os transportam nos BHs. Mas se necessário, o fazem, e isto torna o M777 um obuseiro único em sua classe, algo que deve ser levado em consideração. Na minha opinião os EC-725 poderiam fazer esse trabalho com um pouco mais de fôlego.

Bosco, bem lembrado, os Chinook sofriam com o M198, mas era o jeito.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
9 anos atrás

Pô Bosco, faz duas viagens (uma para peça, outra para munição e soldados) ou usa dois helicópteros. Você também quer tudo e pra já rsrsrs.

Claudio Moreno
Claudio Moreno
9 anos atrás

Grande Bosco! Boa tarde aos demais Senhores!

De fato Bosco, minha linha de pensamento é justamente o mix M777 e um número maior de Caesar em virtude de seu auto-deslocamento.

Uma outra alternativa seria manter o Caesar e adquirir-se mais três ou quatro lotes de M-109A5 porque há TO’s que um largata faz a diferença.

CM

Bosco Jr
Bosco Jr
9 anos atrás

Claudio,
Sem duvida esse mix triplo seria o ideal.
Pelo menos se fosse adquirido um pequeno lote do M-777 seria bem interessante. Ainda mais se viermos a adquirir um heli pesado.
Mas mesmo que o M-777 não venha, só de substituir os antiquados M-114 pelo Caesar já seria algo fenomenal.
Se tudo der zebra, pelo menos que venham os M-198, que pelo menos já incrementa o alcance em uns 50%.
Um abraço.

Lyw
Lyw
9 anos atrás

Os M198, se viessem, estariam no nível de desempenho cinético dos M109A3. Seria um upgrade, mas dos bem tímidos, já que em termos de mundo seria equipamento velho e já ultrapassado. Além disto, em termos de custos, poderia ser mais viável converter os M114 para o padrão M114/39, que tem um desempenho aproximado ao M198.

Sobre o Caesar, adquiri-lo seria muito bom para o EB, coisa pra comemorar, mas sinceramente, não o vejo nem de longe como a melhor opção… Um sistema moderno que não pode disparar munição assistida, já nasce limitado e, embora dificilmente utilizariamos munição assistida (ao menos na próxima década) é uma capacidade que, no teatro operacional atual, não se deveria abrir mão.

Claudio Moreno
Claudio Moreno
9 anos atrás

Boa tarde Bosco e demais Senhores!

Quem sabe “Jota”, com a reaproximação do Brasil com os EUA não conseguimos mais uns dois lotes do M-109A5 casando com a compra de um pequeno lote de M777 e o Brasil ainda não acaba aceitando os CH-47D oferecidos.

Que o EB tem interesse real na substituição do M114 e amplicação de sua artilharia de tubo, isso eu posso garantir.

CM