Desfile militar do Dia da Vitória na Rússia
O impressionante desfile militar em comemoração do Dia da Vitória na Rússia, com a apresentação de novos equipamentos do Exército e da Força Aérea.
O impressionante desfile militar em comemoração do Dia da Vitória na Rússia, com a apresentação de novos equipamentos do Exército e da Força Aérea.
muito bacana o desfile !!
mostra a nova força da Mãe Rússia !!!
e o Armata sem duvida é um tanque extremamente avançado, com certeza será uma máquina de guerra magnífica !
Parabéns ao Exército Soviético pela grande Vitória !!
Viva ao povo russo !!
Parabens ao Exercito Sovietico pelo grande massacre quando entraram a Alemanha.
O lema, para quem nao sabe, era que cada soldado russo matasse o maximo de alemes possiveis durante a invasao (civis inclusive).
O resultado foi catastrofico para a populacao germanica, e principalmente as mulheres e meninas.
Dois milhoes de mulheres e meninas foram violadas sistematicamente pelos barbaros sovieticos. Uma grande maioria das vitimas da violacao se suicidaram.
Eu conversei com varios poloneses que estavam la na Segunda Guerra, e lhes perguntava, se eles odiavam muito aos alemaes pelo que se passou na Polonia, e para minha surpresa nao eram aos alemaes que eles odiavam e sim aos sovieticos….or russos sao umas bestas.
Deveriam ter eliminado a Russia (bombas atomicas) logo no final da Segunda Guerra Mundial. Isso teria evitado a desgraca que o comunismo causou em varios paises do mundo, incluindo o Brasil.
tadeumar
11 de maio de 2015 at 13:20
Pela sua logica o Brasil deveria ser eliminado pelo que fez ao Paraguai, rsss
Ou talvez os americanos e espanhóis pelo que fizeram a várias nações indígenas, o Japão pelo que fez a China e Coreia, a própria Alemanha pelo que fez aos Judeus ou talvez os italianos pelo que fizeram aos Cartagineses.
https://www.youtube.com/watch?v=T65SwzHAbes
https://www.youtube.com/watch?v=GqGlUEaUv3o
desculpe a repetição, o primeiro foi com a legenda em inglês.
Rogerão,
Seria bom a gente ouvir a opinião dos invadidos pra podermos formar uma opinião mais balizada.
Eh Bosco, tirando a Escócia que pelo jeito se acostumou, rsss, o restante não gosta mesmo, onde já se viu não poder trocar a mulher por um conjunto de peles de marta. rsss
Só quis provocar mesmo, longe de mim defender invasões ou coisas do tipo
“era que cada soldado russo matasse o maximo de alemes possiveis durante a invasao (civis inclusive).”
Mas a Alemanha fez por merecer, ela suscitou todo o ódio do mundo contra ela, até mesmo os ucranianos preferiram lutar contra ela, mesmo depois de sofrerem horrores nas mãos dos soviéticos. Alem de que, o bombardeio de Dresden não foi nenhum marco de civilidade e compaixão por parte dos americanos e ingleses.
Abraço!!
Olá senhores! Uma ferida nunca cicatrizará se for diuturnamente aberta! As atuais gerações não praticaram as barbáries do passado, portanto vamos preservar a historia (com h) para que nunca mais se repita, porem em nome das novas gerações (jovens inocentes) vamos virar a pagina!
Senhores mestres estou muito curioso com aquelas “bochechas” do IFV T-15 para que servem essas protuberâncias? Alguém tem algum esclarecimento? Outra curiosidade: O IFV e os APC(s) são anfíbios? Não notei a forma de deslocamento na agua (hélice ou hidro jato). Acho muito estranho se não forem anfíbios, pois tradicionalmente os russos projetam veículos para transpor cursos d’agua!
“Guerra não tem nada de bonito a não ser a vitória.”
Leônidas Pires Gonçalves
Pedro (o Grande?) pelo que entendi de sua pergunta trata-se de conjuto lateral de blindagem reativa contra, principalmente, munição de carga oca.
O VBCI T-15 não é anfíbio devido ao seu peso.
Os VBTP Kurganets 25 e Boomerang são anfíbios.
Os water jets do Kurganets 25 são embutidos, e só dá para var as duas tampas circulares traseiras na parte de baixo do chassis.
No Bumerang os water jets são externos.
Felizmente temos novas geracoes e esta claro para mim que a carnificina foi generalizada, como o bombaerdeo de Dresden por exemplo (como bem lembrou o Rogerio), mas naquela epoca, Dresden (uma cidade industrial), importante para os nazistas.
Mas nao haviam bombas inteligentes, e portanto os ataques aereos eram do tipo bombardeio tapete.
Os EUA tambem usaram suas bombas atomicas em Hiroshima e Nagasaki. Nao foi nada civilizado, mas foi uma necessidade estrategica.
Mas deixando politica e historia de lado, eu quero comentar que na minha opniao, o desfile miitar russo, e o mais bonito e perfeito de todos. E tem outra coisa: e autentico….formado por soldados de verdade e com armas de verdade.
Nao e como na China…que nao passa de batalhoes de coreografos, e com armas de brinquedo.
O da Coreia do Norte tambem e um desfile autentico.
Olá senhores! Mestre Bacchi apesar de ter 1,86 de altura não sou o Grande somente um entusiasta. E a trilogia já tem seu Czar que é o Ivan, nosso homem dos mapas!
Bacchi você é o mesmo articulista de inúmeras revistas de defesa? Caso seja você gostaria de parabeniza-lo gosto muito dos seus artigos. Eu acredito que você também achou de bom senso a escolha de três eixos para o Guarani em detrimento do modismo sedutor dos caríssimos quatro eixos.
Faço mais dois “off toppic”: Recentemente tive a oportunidade de conhecer o Guarani e fiquei impressionado o CTEX fez um excelente trabalho! Na exposição onde conheci também pude entrar num Urutu; é gritante o avanço e no meu caso em particular (1,86 m) ficou muito mais fácil o embarque e desembarque da viatura! O mestre Bosco também é articulista de alguma publicação de defesa? Se não é fica a oportunidade para os senhores editores e redatores!
No tópico: Bacchi eu continuei sem entender! Estou me referindo aquelas “barbatanas” que estão na parte frontal se elas fazem parte da proteção lateral por que estão somente na dianteira do veiculo?
Quero aproveitar mais ainda dos mestres: Por que dois tipos de VBTP? Será o Exercito Russo esta especializando unidades blindadas? O Terminator será descontinuado ou evoluirá para essas plataformas? As FFAA russas acumularam muita experiência na guerra assimétrica urbana, assim como as FFAA israelenses! Será que esses veículos já estão alinhados com esse tipo de guerra? O uso do hidro jato já caracteriza um veiculo marítimo (para infantaria da marinha)?
Pena que não posso falar, falar e falar, mas quando sair nossa convenção, tipo aquela do Galante e os membros fundadores – a famosa diretoria, entre um churrasco e uma cerveja vou literalmente tirar a barriga da miséria!
Em tempo: Achei tão parecido os VBTP(s) com o saudoso Charrua será que estou nostálgico!
OFF TOPIC…
…mas nem tanto!!!
Da série “Necessidades semelhantes, levam a soluções similares”, ou não???
“http://snafu-solomon.blogspot.com.br/2015/05/armata-mbt-without-cladding-m1-test.html”
Piotr Veliki, eu escrevo não em “inumeras revistas de defesa”, mas sim na Tecnologia & Defesa. Obrigado por suas palavras.
Desde o início defendi a escolha do 6X6 para o Guarani, contra a grande plêiade de fanáticos adoradores dos 8X8. O interessante é que os adoradores falam contra, mas os usuários só tem falado a favor. Comentam exatamente o que você escreveu: o quanto é melhor do que o Urutu!
Quanto as “barbatanas”, eu agora não consigo entender do que se trata!!! Ponha fotografia ou desenho mostrando do que você está falando.
Quanto aos vários tipos de VBTP novos do exército russo: sem dúvida nenhuma o VBCI T-15 será o parceiro do carro de combate T-14. O Kurganets 25 e o Bumerangue irão para a infantaria de marinha e unidades não tão poderosas como as brigadas blindadas. É o que eu penso. Logo iremos ter esclarecimento sobre estes fatos.
Pedrão,
Eu pouco dou conta de articular alguma coisa inteligível aqui na Trilogia. rsrss
O que faço é aprender com todos, mas como sou frequentador antigo, reproduzo o que aprendi como se fosse original meu. rsrsss
Já o Bacchi, esse sim merece o título de “mestre” e quando a gente erra ele não deixa de usar o velho método da palmatória. Mas sabe elogiar também. rsrss
Sobre as “barbatanas” se eu entendi bem o que li em outro site, elas são blindagens inclinadas para proteger parte do motor, que no T-15 é na frente. É aquela parte frágil onde fica o radiador, etc.
Um abraço.
Mestre Bacchi é da estrutura acima! Inicialmente pensei que fosse um defletor de ondas, mas como não é anfíbio então estava enganado. Se for como você disse, parte da blindagem por que somente esse pedaço?
Eu acredito que com essa família de blindados a Rússia esta priorizando a tríade: proteção / sobrevivência, agilidade e principalmente consciência situacional. Bacchi será que suspensão desses veículos é hidropneumática ativa? Repare na abertura do vídeo os T-34 rodando suaves e rápidos! Nunca me conformei que os EUA nunca deram o devido valor para a suspensão Cristian (acho que é assim que escreve desculpe se errei).
Grande mestre Bosco estava tentando tira-la de lá do obuseiro sul-africano (rs). Na verdade sou mais aficionado pela aviação militar mas como os temas do aéreo e naval estão mais fraquinhos que esse da nova família de blindados russos, vou ficar chateando os mestres mais um pouco por aqui. Eu já tinha postado antes de sua intervenção, já me convenceu. Eu achei essa blindagem uma coisa que deixou feio o bichinho (rs). Mas sério acredito que esses blindados devem ter muito dificuldade em ambientes estreitos. Penso isso também do israelense derivado do Mekava que infelizmente esqueci o nome!
Fico triste que hoje em dia uma grande quantidade de babacas, tenta desmerecer o sacrifício soviético na segunda guerra(muito por culpa do próprio Stalin, por ter eliminado a maioria do oficiais decentes no Expurgo) o que esse acéfalos teriam pra dizer para os anciões de hoje sobreviventes da defesa de Leningrado, Stalingrado, Moscou que deram a vida pra defender cada centímetro quadrado de terra, que viram diante de si a face da morte nos rostos alemães, mais de 1 milhão de soldados soviéticos capturados foram mortos por inanição pelo exercito alemão de um total de mais de 3 milhões executados nos campos de prisioneiros nazistas, 10 milhões ao todo de militares alem de mais de 14 milhões de civis.
O dia D só foi o que foi por que 2/3 da maquina de guerra alemã se encontrava disposta na frente oriental, onde quase 80% da perda militar alemã se deu frente a Russia.
E isso que os revisionistas degenerados tentam a todo custo negar, os próprios ingleses e americanos sabia que a guerra ia começar a se vencer pelo leste e não pouparam ajuda militar a União soviética.
Quem venceu mesmo a guerra na Europa foi a união soviética e no pacifico foi os EUA, no final temos e que reverenciar a todos os Bravos soldados mortos da aliança sejam russos, americanos, ingleses e franceses ou sejam os milhões de Judeus e ciganos exterminados pelo regime nazista.
“,,, Revisionistas degenerados …”.
Uau!!!
Meu caro Pedro, a suspensão Christie foi usada com barras de torsão, em vez das molas helicoidais originais, nos seguintes veículos estadunidenses: VBTP M113, VBC AP M108/109 e outros da mesma família.
Hoje acho que só está em produção no M109.
O defeito desta suspensão, que fez com que fosse progressivamente abandonada, é o de ter elevada massa não suspensa, algo ruim para deslocamento a alta velocidade.
Pra acalmar os ânimos acerca do revisionismo histórico, vamos voltar ao tema “missilinho”. rsrss
Todo mundo sabe que a melhor arma de um carro de combate contra outra carro de combate é o projétil cinético disparado pelo canhão, que hoje existe na forma do APFSDS.
Projétil perfurante químico do tipo HEAT disparado por canhão é bem menos efetivo que o projétil cinético APFSDS, mas tem a vantagem de não perder sua efetividade com a distância. Ou seja, a partir de uma determinada distância é melhor usar o projétil químico, porque o projétil cinético perde eficiência.
Uma outra característica interessante é que uma carga HEAT é dependente do calibre. Ou seja, para uma mesma massa de ogiva, a mais efetiva é a de maior diâmetro.
Sendo simplista, é por isso que um “lança-rojão” AT-4 com 84 mm não consegue perfurar a blindagem frontal de um T-90, mas um Hellfire com 178 mm consegue.
O TOW, que é o míssil antitanque padrão dos EUA tem um diâmetro de 152 mm (o mesmo do seu equivalente russo, o Kornet) e é dito estar no limite do aceitável tendo em vista os novos blindados.
Tanto é assim que a versão mais efetiva do TOW contra os blindados mais modernos usa o modo “ataque por cima”, disparando um projétil pré-formado por explosão diretamente para baixo, atingindo o tanque na parte de cima, mais vulnerável.
O Javelin tem um diâmetro de 127 mm, que é considerado pequeno para os atuais blindados, mas ataca por cima, e continua efetivo.
Mísseis mais pesados, como os lançados por helicópteros, têm ogivas de diâmetro bem maior que os mísseis médios (TOW, Kornet, HOT, Mapats, etc.), o que torna suas ogivas HEAT bem eficazes contra a maioria das blindagens atuais.
E pra que eu tô falando isso tudo? Pra que possamos avaliar o quanto é efetivo esses “mísseis” lançados por canhão de tanque, tanto russos quanto israelense.
Não há canhão de MBT com mais de 125 mm de diâmetro, o que é um fator limitante para a efetividade da carga oca (HEAT).
O míssil lançado por canhão dos israelenses, o LAHAT, tem 105 mm de diâmetro e só arranha as blindagens frontais mais poderosas dos mais modernos carros de combate, sendo mais útil pra alvos não blindados ou de blindagem leve.
O mesmo pode-se dizer desses mísseis lançados pelos canhões de 125 mm da Rússia. Eles dão ao carro de combate russo um alcance maior, mas sua efetividade não é melhor que a de um projétil HEAT não guiado.
Na verdade os russos têm no médio Kornet (152 mm) a maior capacidade de penetração de todos os seus mísseis. Inclusive maior que a dos mísseis “pesados”, lançados por helicóptero (130 ou 140 mm de diâmetro).
E os mísseis russos lançados por canhão de tanque, como o Refleks/Sniper, ainda tem um problema a mais se comparado com o raquítico LAHAT, eles são de trajetória tensa, guiados por LBR (laser beam rider), o que dificulta que a parte superior do tanque inimigo seja atingida.
Isso explica porque esse tipo de arma não é de dotação geral. Nem todo mundo acha que faz diferença disparar “mísseis” de canhões de tanques.
Se for pra usar uma ogiva química contra um tanque, melhor que seja uma de diâmetro bem grande ou então, que o ataque por cima.
Bosco, concordo 100% com o que você escreveu.
Uma explicação que encontrei para os soviéticos terem adotado misseis guiados lançados pelos tubos dos canhões dos seus carros de combate, foi o fato de que por motivo de terem sido os precursores da utilização da munição APDSFS, as que adotaram não tinham precisão, nem alcance acima de 3.000. Os misseis guiados foram introduzidos para preencher esta lacuna.
P.S.: Esta mensagem deve me colocar na lista dos hediondos detratores da maravilhosa tecnologia militar soviética.
Bacchi,
Uma utilidade a mais que frequentemente é divulgado é contra helicópteros. Nisso talvez seja mais útil do que contra outros carros de combate, mas aí ocupa lugar no espaço disponível, que já é limitado.
Interessante que os russos não tem nenhum míssil antitanque com mais de 152 mm de diâmetro.
Só o Kornet e o Khrizantema tem esse diâmetro.
Os mísseis lançados por helicóptero têm diâmetro de 130 mm, enquanto um Hellfire, por exemplo, tem de quase 180 mm. Ambos têm massa equivalente (em torno de 8 kg), o que pelo menos em tese faz o míssil americano ter capacidade bem maior de perfurar blindagem.
É aquilo que a gente já conversou. Reduziram o diâmetro para reduzir o arrasto e permitir a velocidade supersônica, já que eles adotam orientação por linha de visada. Aumentando a velocidade, o tempo de exposição do helicóptero se reduz.
No caso do helicóptero não é tão grave já que mesmo os mísseis operando no modo LOS, há grandes chances dele atingir a parte de cima dos MBTs.
No caso dos “mísseis” lançados por canhão, a coisa complica um pouco. Se a munição HEAT ocidental, supersônica, for precisa a 4000 ou 5000 metros, praticamente não faz diferença em relação ao míssil guiado lançado pelo canhão, que é subsônico.
Sem falar que o míssil é passível de ter sua orientação bloqueada (fumígeno, etc), enquanto o disparo de um projétil não guiado, depois que é lançado, não tem como ser interferido.
Um abraço.
É difícil um projétil não guiado ser preciso a 4 ou 5 mil metros, mas há relatos do M-1 ter atingido tanques iraquianos a 4500 metros, de forma consistente. Não me lembro se usando projétil cinético ou o HEAT. Vou ver!!
Há sem dúvida uma vantagem de se usar um míssil a partir do canhão, que é poder engajar o inimigo a de distâncias maiores de forma consistente, mas com o inconveniente da limitação do diâmetro do cano, que afeta o desempenho da ogiva.
O míssil Refleks russo (Sniper na OTAN) com 125 mm de diâmetro e 4,5 kg de peso, lançado pelos canhões de 125 mm do T-90 e do T-14, tem alcance de 5 km e é divulgado ter capacidade de perfurar até 900 mm de blindagem homogênea equivalente (RHAe). O mesmo que o Tow IIA, com 152 mm de diâmetro e 6 kg de peso. Ou os russos exageram ou fazem milagre com suas ogivas. rsrssss
O M1A2 tem em algumas partes uma blindagem RHA equivalente de até 1300 mm.
Seja como for, não adianta nada atingir o alvo se ele continua vindo na sua direção. Sem falar que só o primeiro tiro é que tem possibilidade de acertar, porque depois o campo de combate estará “sufocado” de fumaça e não haverá como guiar o míssil.
Talvez, melhor do que usar o canhão para disparar mísseis, seria montá-los ao lado da torre. Um M-1 com um par de Hellfire cairia bem em algumas situações. rsrsrsss
Nos testes na Arabia Saudita, o Osorio atingiu o alvo a 4.000 metros.
Os francese usaram o AMX-13 com 4 misseis guiados anti carro SS-11, suplementares ao canhão.
Olá senhores! Mestre Bacchi realmente é muito bom conversar com quem entende! Eu não sabia que esses veículos utilizam a suspensão “Christie”, mas o projeto original também agregava barras de torção? Aceito prontamente a explicação do desuso, mas acho estranho, pois tenho a impressão (no visual) que o T-34 “vibra” menos quando desloca mais rápido! Os russos utilizaram a “Christie”, se não me engano até o T-64 declinado a partir do T-72. Acho que li isso num de seus artigos sobre os blindados russos!
Mestre Bosco, infelizmente ainda não encontrei nada sobre os procedimentos de disparo de misseis pelos canhões 125 mm russos! Eu suponho, humildemente, pois sou leigo, que no disparo o tubo é elevado num ângulo máximo e o míssil segue uma trajetória com certa altitude, ou seja, imagino que acerte os alvos no solo por cima! Você tem mais informação? Bosco num exercício de suposições, já que o T-14 tem radar será que os russos não estão planejando um novo míssil guiado por radar semiativo ou mesmo radar ativo orgânico? Por outro lado o que poderá se contrapor as defesas ativas? Mesmo a “flecha” é “traqueavel” por radar!
Bacchi essa demonstração na Arábia Saudita foi histórica por dois motivos. Primeiro foi que o Osorio venceu tudo e a todos. Segundo que é mais triste disso: Ninguém acredita e somente se refere como um MBT inferior. Mas como diria os antigos “santo de casa não faz milagre”, ainda hoje só veem deméritos no Osorio, algo de um profundo desconhecimento do projeto e de seus testes de campo.
Pedro,
O LAHAT israelense é guiado por laser semi-ativo e segue uma trajetória parabólica, podendo atingir o alvo por cima, já os mísseis disparados pelos tanques russos são guiados por LBR (laser beam rider) ou por SACLOS, métodos de guia na linha de visada (LOS), onde o míssil tem que permanecer no centro do feixe (laser ou RF), seguindo uma trajetória tensa.
A única maneira do míssil atingir o alvo por cima (em tese, já que na prática isso pode ocorrer) é se ele operasse no modo OTA (overfly top attack), onde ele voa numa trajetória que o faz sobrevoar o alvo e o sente através de sua espoleta inteligente (a base de laser, IR, magnética, radar milimétrico, etc) e dispara um EFP (explosively formed penetrator) diretamente para baixo, atingindo-o por cima.
Quanto ao T-14, até agora não se confirmou se tem radar. Se ele tiver, pode ser que o míssil dele possa ser guiado por ele, como ocorre por exemplo com uma versão do Khrizantema (AT-15).
Se será de trajetória tensa, tiro direto, OTA ou parabólica, autoguiado, teleguiado, etc, ainda não se sabe. Vamos aguardar!
Quanto às defesa ativas, elas pra funcionarem se valem de uma sequência de eventos, que vai desde a detecção do lançamento de um míssil ou projétil, a detecção e rastreio do projétil em voo e a interceptação.
Os russos já deram a deixa com o RPG-30, que lança duas granadas, uma atrás da outra, saturando o sistema na fase terminal, de interceptação.
O caminho de se contrapor às defesas ativas é esse: interferir em alguma fase do processo. Mas tudo ainda é muito recente e sem dúvida as contra medidas serão desenvolvidas.
Se for de todo impossível suplantar as defesas ativas, o jeito será usar a velha e boa bomba de 500 lb pra destruir os veículos de combate. rsrss
Um abraço.
Pedro,
Um projétil HEAT ou mesmo o flecha (APFSDS), não guiado, quando disparado contra um alvo a grande distância, segue uma trajetória balística parabólica e tem grandes chance de atingir o tanque inimigo na parte de cima.
A diferença é que não há projéteis guiados lançados por canhão (CLGP) de tanque, como ocorre com os obuseiros de 155 mm (Copperhead, Excalibur,Krasnopol, etc). No caso dos tanques não são “projéteis guiados” e sim mísseis propulsados que usam o tubo de canhão como “rampa” de lançamento.
Não sei o por que de ser assim! Pra mim bastaria colocar um seeker semi-ativo no nariz de um projétil de 120 ou 125 mm , iluminar o alvo com o laser, e disparar.
Mas não é isso que ocorre.
Tanto os “mísseis” israelenses quanto os mísseis russos, ou Belga, disparados por canhão de tanque, são “mísseis”, e são subsônicos ou levemente supersônicos.
Enquanto um projétil HEAT de 120 mm chega a 1300 m/s e um APFSDS a 1700 m/s, o Refleks russo é lançado a 350 m/s e o LAHAT é subsônico.
Talvez os dispositivos eletrônicos não suportem os gs de um lançamento de canhão de tanque, embora suportem os gs de um lançamento de obuseiro (haja vista o Excalibur, etc).
O LAHAT ainda sobe e pode implementar uma trajetória balística, já que o sistema de orientação por laser semi-ativo assim o permite, mas o Refleks não pode. Este tem que seguir numa trajetória tensa.
Os americanos estavam desenvolvendo projeteis guiados lançados por canhão, no programa, XM-1111, mas foi cancelado. Esses, salvo engano, seriam projéteis guiados, e não, mísseis.
Tudo isso pra dizer que um projétil não guiado disparado por um canhão dotado de telêmetro laser e computador balístico tem grandes chances de atingir um alvo a 4000 ou mesmo 5000 metros em alguns poucos segundos.
O míssil tem mais chances ainda, mas leva muito tempo (20 segundos mais ou menos), pode ser interferido e mais facilmente interceptado pelos sistemas de proteção ativos.
Um abraço.
Obrigado mestre Bosco! Você saberia dizer qual é a pressão dos obuseiros de 155 mm? Se for menor talvez aí esteja à explicação! Imagino que os canhões dos CC tenham uma pressão maior que dos obuseiros, estes focados em tiro indireto e aqueles focados em tiro tenso. Eu acho! Fiquei imaginando que logo os EUA devam colocar em operação terrestre os canhões eletromagnéticos e (ou) laser (suposição)!
Pedro,
Com certeza os canhões de tanques têm “pressão” maior que os obuseiros.
Numa pesquisa rápida achei para o projétil guiado Excallibur de 155 mm uma força de 12.000 g. O railgun chega a 60.000 g.
Não vi nada para os canhões de tanques, cuja velocidade de boca excede em muito a dos obuseiros.
A carga de projeção que os mísseis lançados por canhão usam é só o suficiente pra expulsar ele do tubo. Depois ele segue com o motor foguete acionado.
É assim em todos que eu conheço: Kobra, Refleks/Sniper, LAHAT, Falarick, Shillelagh, Kombat.
Quanto ao railgun, tem esse vídeo que é bem interessante:
http://www.military.com/video/guns/naval-guns/land-based-railgun-combat-simulation/3640543641001/
Pedro escreveu em 13 de maio de 2015 as 11:49 #
“… Olá senhores! Mestre Bacchi realmente é muito bom conversar com quem entende! Eu não sabia que esses veículos utilizam a suspensão “Christie”, mas o projeto original também agregava barras de torção? Aceito prontamente a explicação do desuso, mas acho estranho, pois tenho a impressão (no visual) que o T-34 “vibra” menos quando desloca mais rápido! Os russos utilizaram a “Christie”, se não me engano até o T-64 declinado a partir do T-72. Acho que li isso num de seus artigos sobre os blindados russos! …”.
Quando John Walter Christie (6 Maio 1865 – 11 Janeiro 1944) apresentou sua suspensão em 1928, usou molas helicoidais como elemento de molejamento.
Possivelmente se já tivesse sido começado o uso da barra de torção, poderia muito bem ter projetado sua suspenção com os dois tipos de molas: helicoidais e barra de torção.
As barras de torção começaram a ser usadas industrialmente em veículos civis no começo dos anos 30 e deve-se notar que pelo que se sabe o primeiro uso de barra de torção em veículos blindados o foi no carro de combate alemão PzKwg Mark III que entrou em produção nos começos de 1937. Foram produzidos nas series A, B, C e D um total de 65 carros com suspensões com molas semi elípticas e helicoidais até que na serie E (começo de produção em Dezembro 1938) foi introduzida a versão definitiva empregando barras de torção transversais.
Carros fabricados na Grã Bretanha com suspensão Christie (Mola helicoidal):
Leve: Mark VII Tetrarch (?). Mark VIII Harry Hopkins (?)
Cruiser: A16, Mark III (A13). Mark IV e IVA (A13 Mark II), Mark V (A13 Mark III) Covenanter, Mark VI (A15) Crusader, Mark VII (A24) Cavalier, Mark VIII (A27L) Centaur, Mark VIII (A27M) Cromwell, (A30) Challenger.
Pesado: A31. A32
AP: Alecto (?)
Carros fabricados na União Soviética com suspensão Christie
c/Mola Helicoidal:
Medio: BT-2/5/7, T-34
AP: SU-85, SU-100, SU-122
c/Barra de torsão:
Medio: T-44, T-54, T-55, T-62
Caça Carros: IT-1
AP: SU-85, SU-122, 2C1 Gvozdika
VBTP: BTR-50. MT-LB
Carros fabricados nos EUA com suspensão Christie (Barra de Torsão)
Leve: M551 Sheridan
VBTP: M113. M114
Caça Carros: M56
AP: M107, M108, M109, M110, M125A2 (morteiro), M106A2 (morteiro), M901A12 (TOW)
Apoio de artilharia: M981
Comando: M577A2
Recuperação: M578
Quanto ao que você escreveu “…Aceito prontamente a explicação do desuso, mas acho estranho, pois tenho a impressão (no visual) que o T-34 “vibra” menos quando desloca mais rápido! …”, reflete muito a tendência do leigo se basear em um único exemplo para generalizar.
Pergunto: onde o T-34 estava se deslocando? A que velocidade? Como se comportavam os outros inúmeros veículos com vários tipos de suspensão, que estavam sendo testados neste circuito? Só com estes dados você poderia chegar a alguma conclusão se é melhor ou pior.
Pedro escreveu em 13 de maio de 2015 as 11:49 #
“… Bacchi essa demonstração na Arábia Saudita foi histórica por dois motivos. Primeiro foi que o Osorio venceu tudo e a todos. Segundo que é mais triste disso: Ninguém acredita e somente se refere como um MBT inferior. Mas como diria os antigos “santo de casa não faz milagre”, ainda hoje só veem deméritos no Osorio, algo de um profundo desconhecimento do projeto e de seus testes de campo. …”
Pedro, a afirmação de que o Osorio “… venceu tudo e a todos …” baseia-se em observações e declarações posteriores da delegação da ENGESA que supervisionou os testes nas mãos do pessoal militar da Arabia Saudita.
A única coisa que o governo saudita afirmou, foi que o Challenger e o AMX-40 estavam desclassificados, e que o Osório e o Abrams tinham sido aceitos, sendo que seus fabricantes deveriam entregar proposta de fornecimento.
Quanto ao que você diz que “… Ninguém acredita e somente se refere como um MBT inferior …” isto não é verdade. Até hoje só encontrei uma pessoa em sitio de defesa no Brasil que menosprezasse o EE-T1 Osorio!
Tirando esta pessoa, só encontrei elogios, inclusive alguns que acho exagerados (sem contar o monte de patacoadas escritas sobre o “porque a Arabia Saudita não adotou o Osório apesar dele ser o melhor carro de combate do Mundo”!!!)
Muito obrigado por seus comentários.
Abraços
Bosco, talvez a questão dos projéteis guiados seja bem literalmente falta de espaço. O penetrador do M829 tem menos de 3cm de diâmetro, é possível que nestas dimensões não haja espaço para os eletrônicos (que não podem ser de qualquer natureza, devem ser resistentes à enorme aceleração no canhão, como você notou).
E se aumentarem as dimensões o projétil perderia efetividade (aumentaria o arrasto, reduziria o alcance efetivo).
Achei os comentários bem interessantes! Obrigado.
MA,
Eu acho que a abordagem de lançar mísseis em vez de projéteis guiados por canhões de tanques é mais pelo grande aceleração. Não que isso perdure, haja vista estarem desenvolvendo o railgun, que lançará projéteis guiados.
Outra pista de que estão quase conseguindo é o XM-1111 MRM-CE, que era um programa que visava desenvolver um projétil guiado e que quase ficou pronto, mas foi cancelado.
Duvido que tenha sido pela incapacidade dos sistemas eletromecânicos em resistir às forças g do disparo.
Quanto ao espaço para componentes, acho que não. Só pra lembrar, cada “dardo” do míssil Starstreak é guiado, pesa somente 900 gramas e é tão fino quanto um penetrador.
Mas na verdade, não acho que um futuro projétil guiado deva ser cinético. Mais interessante, ao meu ver, se for químico (HEAT), e pode ser tão “grosso” quanto o cano do canhão. Daí haver espaço de sobra.
Um penetrador guiado iria perder muita velocidade contra alvos muito distantes, já isso não ocorre com o projétil HEAT.
Andei vendo por aí que o veículo de combate atingido de maior distância foi um T-72 iraquiano, a 5,3 km, por um tanque britânico Challenger (claro, por projétil não guiado).
Em testes veículos foram atingidos a mais de 7 km pelo LAHAT (provavelmente em testes).
O XM-1111 MRM-CE em testes superou os 11 km e atingiu alvos iluminados remotamente.
Bosco, um APDSFS é eficiente contra blindagem até pelo menos uns 20 km, pela pouca perda de velocidade até esta distancia.
Só para ter uma ideia da eficiência desta munição, quando estive no Campo de Provas de Bourges, na França, em 1985, discutindo a munição do GIAT G1 montado no Osorio, perguntei qual seria o alcance máxima do APDSFS deste canhão. A resposta foi: disparado a um angulo de 45 graus seria de 120 km.
Bacchi,
Interessante!!
E se sobe, desce, e ganha velocidade.
Bem pontuado Bosco, sua explicação faz sentido!
O Starstreak que opera num envelope parecido, mas sofre uma aceleração bem menor que um penetrador cinético, é bem miniaturizado.
Já o XM-1111 MRM-CE tinha uma área frontal bem maior que a maioria dos penetradores cinéticos, tendo um aspecto similar dos mísseis russos/soviéticos.
Faz sentido, mas não responde muito bem o porque dos mísseis russos lançados por canhão serem relativamente tão lentos.
E a explicação do bacchi faz bastante sentido a respeito da origem do uso deste tipo de munição guiada pela USSR. Mas o que fica em aberto é o porque de continuarem utilizando este tipo de munição após (imagino) melhorarem o design de suas munições APDSFS. Ao menos tiveram a chance de fazê-lo, dadas a múltiplas gerações desde a introdução deste tipo de munição por aquelas bandas.
Seria mera tradição? Fiquei curioso!
Quanto ao último comentário do Bacchi, realmente tinha notado mais cedo lendo o relatório “PROJECTILE SUPERSONIC DRAG CHARACTERISTICS” que mesmo após percorrer 12km o penetrador do M829 ainda se desloca a >1000m/s! Com o DM13 alemão ficando só pouco atrás.
Realmente impressionante.
Abs e excelentes contribuições
M.A., o fator principal que impediu o aumento da relação L/D dos penetradores soviéticos/russos foi o projeto dos municiadores automáticos que limitavam o tamanho do penetrado a aquele que tinha sido escolhido inicialmente.
Os carros alemães, britânicos e alemães não tiveram nenhum obstáculo ao aumento do comprimento dos penetradores.
Outro problema que surgiu foi o da escolha do tipo de sabot: um sabot estreito dianteiro e o resto do apoio dado pelas empenagens traseiras que devido a isto tiveram que ter diamtro igual ao do tubo e fortes para aguentar esforço laeral. Isto ocasionou maior área frontal do penetrador alim do diametro maio do corpo devido ao menor L/D.
É difícil explicar sem desenho, mas se olharem fotos/desenhos dos penetradores soviéticos/russos, acredito que será possível entender.
Como os ocidentais começaram o desenvolvimento dos APDSFS após os soviéticos puderam evitar estes problemas.
Este é o defeito de terem sido os pioneiros.
Lembra muito os problemas do De Haviland Comet, que foram causados também pelo pioneirismo deste avião.
Corrigindo.
Leiam:
Outro problema que surgiu foi o da escolha do tipo de sabot: um sabot estreito dianteiro, e o resto do apoio dado pelas empenas traseiras, que devido a isto tiveram que ter diâmetro igual ao do tubo, e fortes (ou seja: espessas), para aguentar esforço lateral.
Desculpem.
MA,
Para se colocar uma carga de 4,5 kg a distância de 5 km tendo um fator limitante de peso por volta de 20 kg, não dava pra ser muito veloz. Mesmo assim conseguiram que 9M119 Refleks (Sniper) fosse levemente supersônico.
O Kornet, com alcance similar tem massa de 26 kg e também é subsônico, levando uma ogiva de 7 kg.
Os mísseis supersônicos antitanques russos todos têm massa superior a 45 kg. Ex: Spiral/Ataka, Khrisantema, Vikhr.
O problema é relativo ao tamanho do projétil e ao alcance requerido com uma determinada carga mínima. O fator limitante é o tamanho que suporta a câmara do canhão.
O LAHAT tem massa de 13 kg, mas a carga de projeção na versão lançada por tubo de canhão de 105 mm. E tem uma ogiva de 4,5 kg, igual a do Refleks russo.
Como pelo vista a tecnologia de “projétil guiado” lançado por canhão de tanque não está madura, o jeito é apelar para o lançamento suave de um míssil que obrigatoriamente usa seu próprio motor pra chegar na distância requerida, e por falta de espaço, ele fica lento.
Pior para os mísseis lançados de canhão dos russos que usam um sistema de orientação via LOS. Isso limita mais ainda o alcance, que é de 5 km.
O nanico LAHAT chega a 8 km porque adota orientação via laser semi-ativo, o que permite uma trajetória parabólica.
Correção: O LAHAT tem massa de 13 kg, MAIS a carga de projeção na versão lançada por tubo de canhão de 105 mm. E tem uma ogiva de 4,5 kg, igual a do Refleks russo.
Bem interessante.
Obrigado pelas explicações, srs.!
OFF TOPIC…
…mas nem tanto!!!
Análise do novo blindado russo, pelo Jane’s:
(http://snafu-solomon.blogspot.com.br/2015/05/janes-does-analysis-of-russias.html)
OFF Topic
Comparação de tamanho Armata vs T-90:
http://snafu-solomon.blogspot.com.br/2015/05/a-real-side-by-side-comparison-top-view.html