Exército reforça sua 5ª Brigada Blindada com 16 viaturas antiaéreas Gepard
O Exército brasileiro decidiu transferir a 11ª Bateria de Artilharia Antiaérea Autopropulsada – formada por 16 viaturas blindadas de origem alemã Kraus-Maffei Wegmann Gepard 1A2 –, integrante da 11ª Brigada de Infantaria Leve, da cidade paulista de Itu para a cidade paranaense de Ponta Grossa, na região centro-leste do estado do Paraná, onde essa organização militar passa a fazer parte da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada, ali sediada.
A informação foi dada nesta quinta-feira (08.04) pelo serviço noticioso britânico IHS Janes. A mudança já está em curso, mas só deverá estar concluída em 2019.
A força terrestre brasileira adquiriu o Sistema Antiaéreo Gepard em maio de 2013, e hoje possui 34 desses blindados. Os veículos, de 47,5 toneladas, estão equipados, cada um, com uma dupla de canhões automáticos Oerlikon KDA de 35mm, de alta cadência (750 disparos por minuto). Preparados para emprego real, eles transportam 3.000 cartuchos, sendo 2.500 de munição antiaérea e 500 de munição antitanque.
A 5ª Brigada Blindada – Brigada General Tertuliano de Albuquerque Potyguara – é uma das grandes unidades de maior poder de choque do Comando Militar do Sul.
Entre as suas 12 unidades alinham-se dois regimentos de carros de combate – o 3º, de Ponta Grossa, e o 5º, de Rio Negro –, que representam uma força de, aproximadamente, 100 carros de combate pesados Leopard 1A5; dois batalhões de Infantaria Blindada equipados com viaturas M-113, de origem americana; um grupo de artilharia de campanha autopropulsado mobiliado com 24 antiquados obuseiros autopropulsados M-108, de 105 mm; e um esquadrão de Cavalaria Mecanizado dotado de viaturas Cascavel e Urutu, de fabricação nacional.
Uma grande melhoria do poder de combate de defesa aérea para a brigada !
A correção de informações técnicas de GEPARD M1A2:
Cadência: 1100 disparos por minuto (Duas canhões juntos)
Quantidade de munição antiaérea: 640 cartuchos
Quantidade de munição antitanque: 40 cartuchos
Hans Schommer
Simplesmente maravilhoso!!!
Srs.,
Cabe um deste no KC 390?
sds
GC
Caro GC,
não. KC 390 pode transportar o máximo 32 toneladas de carga!
Sds
Hans Schommer
Desculpe – 23 toneladas!
Será que não tem mais uns modernizados para o EB comprar não? Se eu fosse o responsável no EB compraria todos os 1A2 disponíveis na Alemanha. Faria o mesmo com os leopards. E ainda compraria alguns guepards não modernizados para estocar as peças. Pena que eu não saiba nem o nome do responsável.
Boa tarde Senhores!
Volta a dizer:
O EB deveria adquirir mais três lotes em igual numero para mobiliar unidades ao Norte e Oeste.
Buscar na Alemanha ou Belgica (estes últimos não modernizados, mas nada que a KMW de Santa Maria-RS não resolva.
CM
Vc tem toda a razão Hans, eu so tava com pensando em dimensões, mas o brinquedo tem 47 tons!!!
sds
GC
Na falta de alguem competente p/ integrar o míssil nacional “Piranha”, o radar nacional “Saber M-60”, o canhão 30mm usado na viatura blindada nacional “Guaraní”, digamos ao chassis dos MBT “Leopard” adquiridos á Bélgica; importamos sucata alemã.
Esta é a realidade da BID.
Sensacional[2]
O Brasil tem que adquirir mais Leopard e Gerpard com certeza e bem melhor do que comprar tranquilhas Anglo-Americana.
Só de curiosidade pra quem não sabe, esse dispositivo na boca do cano dos canhões é um sensor de velocidade dos projéteis.
Em alguns canhões antiaéreos (ou com função antiaérea) esse sensor está na forma de um pequeno radar situado acima do cano da arma, como por exemplo no Bofors 57 mm Mk3.
Quosque tandem abutere patientia nostra, o Gepard!!!
“Catilinárias”
http://jorgecarrano.blogspot.com.br/2012/06/quousque-tandem-abutere-catilina.html
Hehe…maneiro….
Mas ainda prefiro a velharia Alemã do que as tranqueiras Anglo-Americanas..
shalom….
rsrs…
A minha ideia não é nenhuma reinvenção da roda, o ADATS não tinha uma configuração mto diferente.
Exceto talvez pelo canhão.
O duro mesmo é arrumar alguém competente, que consiga colocar tdos os componentes juntos e faça funcionar.
Qnto a sucata alemã, será que não sobraram alguns FlaRak Rad Roland, p/ o EB importar???
A versão do ADATS montado no chassi do M-2 que quase entrou em operação no USA tinha um canhão M-242.
O M-242, tanto nessa versão do ADATS quanto no M-6 Linebaker, vale salientar, tinha função de defender o veículo contra ameaças em terra e era pouco útil na função antiaérea devido à baixa cadência de tiro. No máximo poderia atingir um helicóptero pairado ou em voo lento.
Muito diferente do conceito por exemplo do Tunguska, Pantsir, LAV-AD, etc. , que além dos mísseis AA tem um canhão AA.
No Ocidente a ideia de veículo antiaéreo que parece prevalecer é a de um sem radar orgânico, armado com mísseis portáteis, com um canhão de uso geral ou uma metralhadora pesada, pra defesa contra ameaças diversas.
O meu palpite para um sistema de defesa antiaérea de baixa altitude que possa suceder o Gepard seria um “Guarani” configurável, com canhão padrão de 30 mm como armamento fixo, e dotado de 4 mísseis portáteis (Verba ou RBS-70) prontos pra uso (e mais 6/8 recargas).
Opcionalmente o mesmo veículo poderia ser armado com 4 mísseis “anti-tanques”, com foguetes guiados de 70 mm ou uma combinação dessas opções.
O alerta de ameaças seria dado via data-link com um radar na retaguarda (SABER 60).
A cobertura de média altitude seria dada pelo CAMM-L na retaguarda.
O sistema de sensores do veículo poderia também ser modular de modo a poder alterar facilmente a configuração, desde uma eminentemente antiaérea, dotado de um IRST de vigilância sup-ar, até a de busca de alvos de superfície, com um sistema optrônico para o comandante.
Esse conceito proveria o EB não só de um futuro substituto ao Gepard, mas também de um veículo caça tanques (que o EB não tem), ou de um veículo de combate multifuncional, para os mais diversos cenários.
De fao não fazia sentido esses Gepard em Itu. Estarão melho mobiliados no Paraná.
Bosco, eu não acredito mais no canhão para defesa anti aérea contra aviões. Acredito só em misseis guiados.
Eu usaria somente o canhão, em defesa contra helicóptero lança míssil guiado anti carro.
Mas apesar da munição APDSFS ter aumentado o alcance do 35/40 mm (considero o 30 mm completamente fora do contexto) eu iria para um 57 mm como o estão fazendo os russos.
Eu ainda acho que a escolha é boa pela versatilidade do equipamento podendo ser empregado até contra alvos terrestres.
E GEPARD nada custar. A munição incluiu vale mais. Um cartucho de 35 milímetros tem um valor de cerca de 200 €. A munição é adequado para todos os 35 milímetros GDF. Exército Brasileiro receberão 540 mil munições para os blindados Gepard!
Sds
Hans Schommer