Jordânia compra artilharia de saturação para deter terroristas do Estado Islâmico
O Governo da Jordânia solicitou à administração Barack Obama uma autorização para adquirir, à empresa Lockheed Martin Missile and Fire Control, de Dallas, no Texas, 72 veículos do sistema de Lançadores Múltiplos de Foguetes Guiados M31 (M31 Unitary Guided Multiple Launch Rocket Systems, ou GMLRS).
Cada viatura transporta um contêiner com 6 bôcas, que disparam os foguetes a distâncias superiores a 70km. O alcance exato é informação classificada, mas uma indiscrição cometida recentemente por fonte do Exército alemão permitiu saber que os foguetes cobrem trajetórias de até 90km demonstrando boa acuracidade.
O equipamento se destina a reforçar a artilharia de saturação jordaniana, que já opera uma bateria pelo sistema de foguetes de alta mobilidade (montado sobre viaturas) HMARS, também compatível com o GMLRS. O armamento a ser importado pelos jordanianos da Lockheed Martin será integrado à força-tarefa de 14.000 homens designada por Amã para dar caça aos terroristas do Estado Islâmico na Síria e no Iraque.
O M31 é um foguete capaz de operar com qualquer tempo, dotado de uma espoleta multimodo e de uma ogiva de 90 kg (200 libras) de alto explosivo.
Ele foi concebido para ser lançado dentro de perímetros urbanos ou montanhosos, mas seu potencial de produzir danos colaterais indesejáveis é considerado baixo. O vetor se desloca guiado por um sistema de navegação inercial assistido por GPS, e, durante o voo, abre pequenos canards (aletas) no nariz que melhoram sua estabilidade e, consequentemente, a precisão até o alvo.
Interoperabilidade – Mais de 2.100 desses foguetes já foram disparados, desde 2006, pelo Exército americano, pelos Marines e por tropas do Reino Unido nas chamadas Operações de Contingência Transoceânicas (Overseas Contingency Operations).
O pedido encaminhado a Washington inclui equipamentos de apoio ao disparo, sobressalentes, documentação técnica e treinamento para os operadores, o que eleva o preço da compra a 192 milhões de dólares.
As negociações sobre o equipamento tiveram início depois que o Rei da Jordânia visitou a capital americana, em fevereiro, e requisitou a colaboração da indústria americana para reposicionar a artilharia do seu exército em um patamar operacional mais eficaz.
O GMLRS garantirá às Reais Forças Armadas da Jordânia uma capacidade em termos de artilharia de precisão de longa distância, que permitirá a intensificação da interoperabilidade entre tropas americanas e jordanianas. Mas não é só isso.
O novo equipamento também permitirá a defesa de instalações vitais da infraestrutura montada pelo governo de Amã em seu território, que estejam, eventualmente, sob ameaça do Estado Islâmico.
Bem Senhores,
Antes que muitos comecem com as especulações e desmerecimentos ao sistema Astros da Avibrás, é importante subraiar que a compra é política e inteligente por parte dos Jordanianos. Explico: política porquê os EUA quer vender e ter o rei jordaniano no bolso ou mão como queiram. Inteligente por parte dos jordanianos, porque compraram com facilidades econômicas e prazo de entrega curtíssimos e garantido (fazer acordo com os EUA é garantia de entrega se não antes do prazo, pelo menos dentro do contrato…os caras são sérios!)
CM
Quê de certo e urgente.
Como se parecem com o sistemas Astros II…
Ó!!! Mas os Astros vieram antes, e os “sistema de Lançadores Múltiplos de Foguetes Guiados” vieram depois da Guerra do golfo… Qdo foram alvos prioritarios da coalizão….
“estranha coincidencia”…….
nao, nao… impressão minha… so EUA “nunca”(sic!), copiariam nada de um País de “3º mundo”…. q isso… Na verdade… NOS copiamos algo q eles nao haviam inventado antes!!
😉
Jorge,
Engano seu!
O sistema americano M270 MLRS entrou em operação praticamente junto ao ASTROS. Ambos, em 83.
Em 91, quando da Guerra do Golfo, o MLRS foi usado contra o Iraque, de forma arrasadora enquanto o ASTROS, infelizmente, não pode fazer sua estréia porque foi neutralizado previamente.
O que veio depois, desenvolvido em 2002, foi a versão leve, sobre rodas, HIMARS, que é essa da foto acima.
Infelizmente ainda não foi dessa vez que o Brasil inovou. Sistemas semelhantes ao ASTROS (lançadores de foguetes múltiplos autopropulsados por caminhão) já eram usados desde a SGM.
O ASTROS e o MLRS só inauguraram uma fase em que o veículo lançador podia ser recarregado por um contêiner pré-carregado, que permitiu agilizar o remuniciamento (antes, era um a um) e que vários tipos de foguetes pudessem usar o mesmo lançador (já que o foguete vem já pré embalado dentro do seu tubo lançador, que é descartável).
Que papinho ufanista mais meis tigela e ridículo.
Quem inventou o conceito e o aplicou em larga escala primeiro foram os Russos…
… os Americanus comidures de criança é que os levaram para um outro nível… hj o deles e o dos Israelenses são os melhores do mundo e ponto. Simples Assim.
O ASTROS é melhor do mundo, NO BRASIL, e só…
…é um ótimo sistema para TO como o nosso, mas não chega nem perto das últimas versões Americanas e Isrraelenses. Em Israel, os LAR-160 são complementares aos MLRS e entrou em serciço antes do ASTROS de Puthênfia.
Grande Abraço.
Astros???
Rárárá, depois de o governo do PT romper relações com o único cliente do sistema para defender dois traficantes de droga é melhor a Avibrás começar a pensar em produzir outros produtos… Alguma coisa com banana, por exemplo…
🙂
Oganza e Lord Vader
kkkk rsrsrsrs
Este ano entra em plena operação em Israel.
Índia será o 1º cliente externo.
http://www.israelhayom.com/site/newsletter_article.php?id=20717
Shalom
Oganza e Colegas
o 2º fuzil da coluna é um TAVOR ?
http://oglobo.globo.com/mundo/chade-niger-fazem-ataque-conjunto-contra-boko-haram-na-nigeria-15540244
Abraços
Ao forista José Bosco Jr:
O sistema Astros foi empregado na guerra Irã-Iraque, na década de 1980, como um dos equipamentos mais importantes das tropas de artilharia iraquianas, e também na 1ª Guerra do Golfo, em 1991, integrado às unidades de artilharia do Exército saudita.
Várias análises feitas por especialistas do Exército dos EUA citam o Astros a serviço do Iraque.
No caso da Guerra do Golfo, os deslocamentos do Astros saudita foram testemunhados pelo repórter da Folha de S. Paulo, Andrew Greenless, que fora designado para acompanhar o conflito desde Riad, e recolheu diversos elogios feitos por generais e outros oficiais superiores sauditas ao equipamento brasileiro.
Greenless, hoje, é diretor de uma importante assessoria de imprensa paulista.
Roberto
Eu me expressei mal em relação ao termo “fazer sua estreia”. Me referia a Guerra do Golfo, e pelos iraquianos.
Sabia que já tinha sido usado na Guerra Irã/Iraque e de referência de ter sido usado pelos sauditas na Guerra do Golfo.
Quanto a sua letalidade, não tenho dúvidas que um armamento capaz de lançar 32 foguetes, cada um com 25 kg de carga útil (mais pesado que um obus de 105 mm) em menos de 30 segundos a 30 km de distância seja temível. Só não acho que seja diferente de nenhum outro. Não há porque o brasileiro ser melhor ou mais letal.
Sem dúvida o usuário elogiou o sistema que ele tinha e podia aferir sua capacidade. Tivesse outro, elogiaria do mesmo jeito.
Um dado que é colocado ufanisticamente como prova do sistema brasileiro ser temível, é que ele foi considerado um alvo prioritário pela Coalizão, na Guerra do Golfo. Ora! Sem dúvida ele o foi, junto com algumas centenas de outros alvos “prioritários”, já que é doutrina na OTAN só atacar por terra após haver sido conquistado a superioridade aérea e as forças de terra inimigas terem sido degradadas ao máximo.
Volto a dizer, considero o ASTROS II um sistema em estado da arte, em sintonia com seu tempo, e comparável aos similares estrangeiros. Nada mais nada menos. Tenho orgulho dele, na medida certa.
O ASTROS II tem características que podem agradar alguns potenciais usuários e desagradar a outros, haja vista a grande variedade de sistemas similares, que vão desde alguns “peso leve” até o Smerch russo, com foguetes de 800 kg.
Pra mim, qualquer ufanismo desmedido é um desserviço à Nação.
Bosco, peço sua permissão para assinar embaixo do que você escreveu.
Cosendo redundante: concordo 100% com o que você escreveu.
https://www.youtube.com/watch?v=5wjvVJbXrj0&t=138
Kojak
9 de março de 2015 at 8:42
Sim, são Tavors sim… mas os dos nigerianos são municiados com munições 5,56×39 desenvolvidos a partir da metade dos anos 70 para os AK-74 soviéticos.
O Tavor está substituindo as Uzis nas Unidades Táticas Nigerianas.
A Nigéria tb comprou os kits de conversão do Tavor para 9 mm, que após convertido, aceita os carregadores das suas “antigas” Uzis.
É literalmente o “Combo IWI”. 😀
Grande Abraço.
Kojak,
ps.: Na foto, eles estão treinando, não é uma operação de verdade. Notar os BFA amarelos na “boca” dos canos dos Tavors.
Grande Abraço
Ora joseboscojr, entrar em operacao “praticamente juntos” nao tira o merido de termos desenvolvido…
“Infelizmente nao foi dessa vez” q inovamos? Muito respeitosamente, permita q eu “corrija” teu engano, pois o 14 bis o foi, o demoisele, o Bandeirantes, Brasilia, Tucano, etc…
Roberto Lopes, boa lembranca! Obrigado!
Oganza,
Deverias deixar de lado essa visao… como diria… “de epoca” e estreita, livre-se desses “rotulos” engessados e ridiculos e ser sim, mais Brasileiro!! Ufanistas sao sim os EUA, ate alem disso!
Pq qq coisa, q os EUA “inventem”, “eh o melhor do mundo” (sugiro assistir discovery)…
Para mim Astros eh sim o melhor sistema, pq eh nosso! VALORISO o q eh meu! E tenho orgulho disso! Pq no dia que precisarmos, eh o q teremos em maos, sem embargos (vide os F-16 venezuelanos e os A-4 Argentinos)…
Ou verdadeiramente tu acreditas q o AT-6 eh “superior” ao S.Tucano?
Grande Abraço!
Jorge Alberto,
se tua fonte de informação para gerar essa “opinião” ai é o Discovery, que é americano, kkkkk … hummm tais mal.
Fatos são fatos… e se vc acha que o ASTROS é “livre” de embargos o Sr é mais cego que um proteus… ou vc acha que o recheio dele é feito no Brasil?
A total ignorancia sua e do resto dos brasileiros sobre o que é Indústria e principalmente sobre desenvolvimento e produção dos insumos que permitem produzir tecnologias chega a ser infantil.
Grande Abraço.
Jorge,
Você disse que os EUA copiou e eu disse que os dois sistemas foram desenvolvidos juntos. Não tirei o mérito do Brasil.
Quanto ao Santos Dumont ele tem seu mérito por ter sido o primeiro a realizar o “ato” de voar num veículo mais pesado que o ar, mas várias equipes independentes conseguiram depois de pouco tempo.
Santos Dumont pode até ser considerado o pioneiro (há controvérsias quanto aos critérios adotados) , visto que havia uma corrida de dezenas de equipes em todo o mundo pra ver quem conseguia realizar o feito antes, mas de modo algum ele pode ser considerado o “inventor” do avião.
Não tivesse sido Santos Dumont, inevitavelmente outro conseguiria no mais tardar em um ano.
Quanto ao Bandeirantes, Brasília, Tucano, menos né meu amigo. Esses aviões não tinham nada de diferente de tantos outros.
E me desculpe, mas meu critério de “melhor” não tem nada a ver com patriotismo. É puramente técnico e desse ponto de vista não cabe esse tipo de adjetivação, tendo em vista que o que um potencial usuário (cliente) quer pode ser completamente diverso de outro: letalidade? mobilidade tática? mobilidade estratégica? proteção blindada? alcance dos foguetes? etc.
As variáveis são tantas que fica impossível comparar esses sistemas de lançamento múltiplos de foguetes AP. Diferente por exemplo de um carro de combate ou de um fuzil de assalto. Nesses é possível fazer “pontuações” levando-se em consideração diversos quesitos, já que são armas similares e se destinam à mesma função. E mesmo assim, cabe discussão.
Um abraço.
Oganza
Caro Amigo
“Combo IWI”.
Shalom
Obrigado.
Mestre Bosco,
Caso retirem todos os impostos de importação, quero uma Escalade, financiada com juros USA. (rs).
Abraços fraternos
Discovery & History ?
Eu me amarro nos programas dos carros, os caras vivendo no Alaska, aquela família que compra de tudo e rouba todo mundo na avaliação, caçadores de tranqueiras.
Acho que não esqueci de nada. Vai saber …… (rs)
Oganza
10 de março de 2015 at 16:09 #
Caro Oganza,
Isso é parte do mundo fundamentalista:
https://www.youtube.com/watch?v=bOlpK6Yj5a4&t=90
Oganza, creio que vc tenha se excedido ao escrever que o comentarista supra citado e o “resto” dos brasileiros são ignorantes quanto ao que venha a ser indústria e toda sua cadeia logística ,desde o desenvolvimento, ter conhecimento não nos faz melhor e senhores da razão, melhor ser como o Bosco que compartilha o seu saber, o que vejo vc fazer tbm muitas vezes, sem desdenhar os que com suas palavras são “ignorantes”, entre os quais sobre alguns temas me incluo.Por favor não generalize, vc é brasileiro e sabe que aqui não somos todos ignorantes e em meio a desmandos e roubos por meio de nossos governantes fazemos nosso melhor com o que temos e da maneira que podemos .
Sds.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/03/1603523-ira-e-o-pais-que-proporcionalmente-mais-executa-pessoas-diz-onu.shtml