Exército brasileiro já organizou os testes para o Airbus Tiger
O Comando da Aviação do Exército brasileiro aprovou o programa de testes a que será submetido o helicóptero de batalha franco-alemão Airbus Tiger.
A sequência de provas foi preparada pelo Grupo de Ensaios e Avaliações (GEA) da Arma Aérea, mas a Airbus ainda não definiu uma data para que os testes possam ser realizados.
O Exército brasileiro vai adquirir um lote de helicópteros para formar uma unidade de aeronaves de ataque, e a Helibras ofereceu-se para intermediar o acesso dos militares brasileiros ao Tiger, aparelho que equipa diferentes exércitos da Organização do Tratado do Atlântico Norte.
Entretanto, até que os voos de provas possam ser realizados – o que deve acontecer na França –, o Tiger não estará formalmente incluído na disputa aberta pela Força Terrestre brasileira.
Até agora, os três modelos em avaliação são o T-129 Mangusta turco modernizado, o Mi-28NE russo e o Bell AH-1Z americano.
Apache – Entre os três, o de desenvolvimento mais recente é o T-129, fabricado em Ankara pela Turkish Aerospace Industries (TAI) em colaboração com a AgustaWestland.
O protótipo voou em agosto de 2011 e as primeiras entregas ao Exército turco aconteceram em maio do ano passado, depois que a TAI foi instada pelos militares a resolver problemas de vibração excessiva e excesso de peso, que prejudicavam a aeronave na tarefa de alcançar a sua máxima altitude operacional, declarada pelo fabricante como sendo de 6.000 m.
Em abril de 2013, ao final de um processo seletivo parecido com o do Exército brasileiro, o Exército da Coreia do Sul optou pelo helicóptero de ataque americano AH-64E Apache, da Boeing, em detrimento do T-129 Mangusta e do Bell AH-1Z.
Valendo-se de comunicação por meio de um sistema data link, a versão E do Apache é capaz de coordenar e controlar os voos de veículos aéreos não tripulados (VANTs) – um tipo de ação conjunta que o Exército dos Estados Unidos começou a realizar anos atrás, tendo o helicóptero OH-58D Kiowa como aeronave-mãe (ano passado os americanos ofereceram os Kiowa ao Brasil e à Argentina, mas eram aeronaves antiquadas, do modelo A, que os dois países sul-americanos rejeitaram). Controlados do ar, os VANTs podem ser muito úteis em reconhecimento fotográfico, designação de alvos no solo por laser e ataques diretos.
O CAVEX não analisará a aeronave Apache. Ela não foi disponibilizada pelo governo americano para o Exército do Brasil e, mesmo que fosse, por seus altos custos de aquisição e de manutenção, estaria fora da realidade orçamentária da Força Terrestre brasileira.
Esquilos – Enquanto aguarda a “janela” a ser aberta pela Airbus, o pessoal do GEA faz o trabalho de “Verificação da Conformidade Contratual do Fennec/Esquilo modernizado”, que se traduz pelos voos de testes para aceitação das aeronaves HA-1 que receberam um upgrade na Helibras e vem sendo entregues ao CAVEX.
Os HA-1 são considerados aparelhos que, mesmo carregados, demonstram boa reserva de potência. Além disso têm excelente manobrabilidade, e uma apreciável capacidade de ser armada com metralhadoras axiais .50, lançadores de foguetes e (na configuração para transporte de passageiros) com uma metralhadora lateral de 7,62mm.
A decisão de modernizá-los foi tomada em 2011. O projeto contempla a instalação de aviônicos modernos e adaptados ao óculos de visão noturna (disponível em algumas aeronaves), piloto automático, novos rádios Nav-Com seguros, e equipamentos que aumentam sua capacidade de operar em situações adversas, como bancos absorvedores de impacto, proteção balística e novos braços para armamento.
Não adianta que o Mi 28 vai levar esta ( se o Viper não levar,o que seria bão d+ da conta sô)! rs
Como sempre, só espero que a escolha seja feita com base em critérios técnicos, tanto operacionais como financeiros e logísticos (nada de “armazém alfandegado”). Em isso sendo respeitado qualquer um está de bom tamanho.
Espero que o lobby ufanista e a ideologia rastaquera antiamericana passem longe deste certame.