Eurocopter Tiger EC665 UHT - 2
Eurocopter Tiger EC665 UHT - 1
Bela imagem de um Tiger (desarmado) em preparação para o pouso

O Comando da Aviação do Exército brasileiro aprovou o programa de testes a que será submetido o helicóptero de batalha franco-alemão Airbus Tiger.

A sequência de provas foi preparada pelo Grupo de Ensaios e Avaliações (GEA) da Arma Aérea, mas a Airbus ainda não definiu uma data para que os testes possam ser realizados.

O Exército brasileiro vai adquirir um lote de helicópteros para formar uma unidade de aeronaves de ataque, e a Helibras ofereceu-se para intermediar o acesso dos militares brasileiros ao Tiger, aparelho que equipa diferentes exércitos da Organização do Tratado do Atlântico Norte.

Entretanto, até que os voos de provas possam ser realizados – o que deve acontecer na França –, o Tiger não estará formalmente incluído na disputa aberta pela Força Terrestre brasileira.

Até agora, os três modelos em avaliação são o T-129 Mangusta turco modernizado, o Mi-28NE russo e o Bell AH-1Z americano.

Apache
Mesmo que tivesse sido oferecido ao Brasil, o Apache estaria fora da realidade orçamentária do Exército

Apache – Entre os três, o de desenvolvimento mais recente é o T-129, fabricado em Ankara pela Turkish Aerospace Industries (TAI) em colaboração com a AgustaWestland.

O protótipo voou em agosto de 2011 e as primeiras entregas ao Exército turco aconteceram em maio do ano passado, depois que a TAI foi instada pelos militares a resolver problemas de vibração excessiva e excesso de peso, que prejudicavam a aeronave na tarefa de alcançar a sua máxima altitude operacional, declarada pelo fabricante como sendo de 6.000 m.

Em abril de 2013, ao final de um processo seletivo parecido com o do Exército brasileiro, o Exército da Coreia do Sul optou pelo helicóptero de ataque americano AH-64E Apache, da Boeing, em detrimento do T-129 Mangusta e do Bell AH-1Z.

Valendo-se de comunicação por meio de um sistema data link, a versão E do Apache é capaz de coordenar e controlar os voos de veículos aéreos não tripulados (VANTs) – um tipo de ação conjunta que o Exército dos Estados Unidos começou a realizar anos atrás, tendo o helicóptero OH-58D Kiowa como aeronave-mãe (ano passado os americanos ofereceram os Kiowa ao Brasil e à Argentina, mas eram aeronaves antiquadas, do modelo A, que os dois países sul-americanos rejeitaram). Controlados do ar, os VANTs podem ser muito úteis em reconhecimento fotográfico, designação de alvos no solo por laser e ataques diretos.

O CAVEX não analisará a aeronave Apache. Ela não foi disponibilizada pelo governo americano para o Exército do Brasil e, mesmo que fosse, por seus altos custos de aquisição e de manutenção, estaria fora da realidade orçamentária da Força Terrestre brasileira.

Fennec EB - foto Helibras
Os Esquilos do EB estão recebendo aviônicos modernos e novos rádios

Esquilos – Enquanto aguarda a “janela” a ser aberta pela Airbus, o pessoal do GEA faz o trabalho de “Verificação da Conformidade Contratual do Fennec/Esquilo modernizado”, que se traduz pelos voos de testes para aceitação das aeronaves HA-1 que receberam um upgrade na Helibras e vem sendo entregues ao CAVEX.

Os HA-1 são considerados aparelhos que, mesmo carregados, demonstram boa reserva de potência. Além disso têm excelente manobrabilidade, e uma apreciável capacidade de ser armada com metralhadoras axiais .50, lançadores de foguetes e (na configuração para transporte de passageiros) com uma metralhadora lateral de 7,62mm.

A decisão de modernizá-los foi tomada em 2011. O projeto contempla a instalação de aviônicos modernos e adaptados ao óculos de visão noturna (disponível em algumas aeronaves), piloto automático, novos rádios Nav-Com seguros, e equipamentos que aumentam sua capacidade de operar em situações adversas, como bancos absorvedores de impacto, proteção balística e novos braços para armamento.

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eduardo.pereira1
eduardo.pereira1
9 anos atrás

Não adianta que o Mi 28 vai levar esta ( se o Viper não levar,o que seria bão d+ da conta sô)! rs

Vader
9 anos atrás

Como sempre, só espero que a escolha seja feita com base em critérios técnicos, tanto operacionais como financeiros e logísticos (nada de “armazém alfandegado”). Em isso sendo respeitado qualquer um está de bom tamanho.

Espero que o lobby ufanista e a ideologia rastaquera antiamericana passem longe deste certame.