Chile completa a padronização de sua artilharia autopropulsada
A chegada de 12 blindados M-109A5, de fabricação americana, a Punta Arenas, no litoral sul do Chile, completou, no final do ano passado, a padronização da artilharia autopropulsada chilena, e deixou a Força Terrestre do país com 48 carros desse tipo – a mais poderosa força de canhões de 155mm sobre lagartas de toda a costa sul-americana do Pacífico.
Do porto os carros foram transportados em carretas diretamente para o Grupo de Artilharia Nº 7, Wood, da 4ª Brigada Blindada – Brigada Chorrillos –, sediada ali mesmo em Punta Arenas, cidade que também abriga o comando da V Divisão de Exército (grande unidade à qual a Brigada está subordinada).
Três outras partidas de M-109 já haviam sido incorporadas à Arma Blindada do Exército chileno, modernizando as unidades de artilharia pesada que guarnecem as fronteiras do Chile com o Peru e a Bolívia.
No início da metade final dos anos de 2000, o Grupo de Artilharia Nº 4, Miraflores, da 1ª Brigada Blindada – Brigada Coraceros del General Joaquín Prieto Vial –, de Arica, e o Grupo de Artilharia Nº 9, Salvo, da 2ª Brigada Blindada – Brigada Cazadores – de Porto Almonte, em Iquique, também receberam os M-109 – unidades da versão A3 adquiridas aos estoques do Exército suíço.
Reestruturação – Entre 2012 e 2013 foram desembarcados no Chile mais 12 M-109 americanos modernizados pela empresa britânica BAE Systems. Os blindados ganharam um canhão M-284, suporte tipo M-182, além de melhorias nos sistemas de navegação e de posicionamento do carro instalados na parte interna da torre.
O destino dessas unidades foi o Grupo de Artilharia Nº 5, Antofagasta, orgânico da 3ª Brigada Blindada La Concepción, criada na cidade de Antofagasta, a 23 de dezembro de 2009.
A organização dessa unidade integrou o ambicioso plano de reestruturação deflagrado pela Força Terrestre do Chile em 2007, com o objetivo de formar uma massa de manobra de grande poder de choque: cinco brigadas blindadas formadas quase que exclusivamente por militares profissionais.
Em território chileno, os M-109 americanos substituíram os carros AMX 13 Mk F3, que são ainda usados nos exércitos do Peru (60 unidades), e do Equador.
Denúncia – Também a Argentina emprega os AMX 13 dotados de canhões de 155mm, ainda que, nesse país, os 24 carros desse tipo não representem o principal equipamento da artilharia autopropulsada.
Os argentinos empregam prioritariamente seus 18 TAM VCA Palmaria, que resultam da montagem de uma torre italiana Oto Melara, dotada de um canhão L-41 de 155mm, sobre um chassis alongado do blindado TAM (Tanque Argentino Mediano).
Aliás, nesse momento, há uma certa polêmica sobre o estado de conservação dessas viaturas.
Rumores não confirmados (ou desmentidos) nos círculos oficiais argentinos, dão conta de que os tubos dos canhões desses veículos sofreram um desgaste incomum por causa do uso de munição inadequada em disparos que tiveram lugar durante simulações de guerra.
Outros informes garantem que os próprios tubos apresentaram deficiências de fabricação.
CHI,CHI,CHI! LE,LE,LE!
Sou fão do Chile, com sua política independente.
Vai crescendo e crescendo sempre e mais, em todos os setores do seu dia-a-dia.
O artigo refere que a artilharia autopropulsada chilena é a mais poderosa força de canhões de 155mm sobre lagartas de toda a costa sul-americana do Pacífico. Pode-se dizer que, da mesma forma é, quase, a maior da Costa Atlântica das América Central e do Sul. Estou errado?
Totalmente fora do assunto do tópico, mais vale muito ser lido!
http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/mercados/2015-02-18-Discos-rigidos-escondem-codigo-malicioso-no-firmware
Discos rígidos portáteis e pen drives não estão isentos! Não estou surpreso com isso, já tinha minhas desconfianças, qualquer firmware de qualquer dispositivo pode ser utilizado para esse fin.
Quanto ao tópico, parabéns as Forças Armadas Chilenas pela aquisição. O EB possui algo similar, ou eu estou enganado!?
O EB tem 37 M-109A3.
E comprou 36 M-109A5+, os quais ainda não foram entregues, dado que estão sendo reformados para esse padrão pela BAe.
Supostamente, os M-109A3 também serão atualizados para esse padrão A5+.
Então, hoje dá para dizer que o Chile tem a “mais poderosa força de canhões de 155mm sobre lagartas de toda a costa sul-americana do Pacífico” e também da América do Sul.
Espero que o EB “recupere” o posto, em breve, com seus programas saindo do papel.
Quem conhece o Chile verifica como é impressionante sua pujança em termos bélicos.
Não é só a artilharia autopropulsada chilena que é a melhor/maior do continente.
A força blindada é a melhor com seus Leopard 2. A Força Aérea tem F-16 Block 50. A Marinha tem Scorpene.
E como estes há inúmeros exemplos parecidos, de equipento adquirido e operado no estado-da-arte.
E o curioso é que o Chile não tem pretensões de ser potência bélica. Não quer ser fabricante de armamentos. Não exige ToT em suas compras militares. Não quer projetar poder nem fazer parte do CS da ONU. Apenas quer ter uma boa força defensiva, para se proteger de seus vizinhos sempre turbulentos.
O Chile prefere ser rabo de tubarão a cabeça de sardinha. É um país e um povo que se conforma com seu papel no mundo, e faz o certo para se manter nele. Tão diferente de um certo povinho e paisinho…
O Chile é a América do Sul que dá certo em termos de equipamento e preparação militar.
Ah sim, quem define as compras de equipamento bélico no Chile são os militares, dentro da verba definida para tanto. Sem ingerências políticas.
Funciona…
Vader, bom dia.
Apenas para colaborar com a sua análise de cunho mais geopolítico (que acho bem pertinente para entendermos o rearmamento chileno):
O governo de Santiago tem uma preocupação permanente com a reclamação boliviana de saída para o mar.
Essa ansiedade aumentou muito desde que, em 2013, a Corte Internacional de Haia deu parcial ganho de causa a uma reclamação da Nicarágua sobre mar territorial em regiões vizinhas ao arquipélago colombiano de San Andres y Providencia.
Nesse momento o mesmo Tribunal de Haia está prestes a julgar a reclamação de La Paz quanto a uma saída para o Pacífico. Muitas autoridades chilenas já não tem como certo que os juízes de Haia manterão a integridade territorial chilena.
É isso, me parece, que mantém o atual estágio de preparação das FFAA chilenas.
Abraço.
Prezados
Se me permitem um adendo, a questão marítima entre Colômbia e Nicarágua foi tratada no site Poder Naval e pode ser acessada pelo link abaixo.
http://www.naval.com.br/blog/2012/11/28/decisao-da-onu-redefine-fronteiras-maritimas-de-colombia-e-nicaragua/
Sobre as recentes disputas entre Chile e Bolívia, também tem link no Poder Naval.
http://www.naval.com.br/blog/2014/02/10/bolivia-chama-chile-de-pais-agressor-sobre-conflito-maritimo/
Gostaria ainda de completar a discussão com o recente ganho de causa do Peru em relação a uma área marítima disputada com o Chile.
http://www.naval.com.br/blog/2014/01/28/essa-e-do-peru/
Tirando o Brasil e Venezuela, ha outro pais na America do Sul que tenha um sistema de saturação por foguetes ????
nao sei se posso fazer essa pergunta num tom comparativo, mas UMA viatura do sistema Astros pode desempenhar o papel de quantos blindados M-109A5 ??? da pra fazer essa comparação a grosso modo ??
Wolf,
Um obuseiro AP como o M-109 é específico para apoio de fogo para fazer as forças inimigas recuarem de modo a que suas próprias forças avancem. Pode não atingir nada de útil e não causar nenhuma baixa, mas pelo efeito psicológico, já estaria cumprindo seu papel.
Já um lançador múltiplo de foguetes é usado pra bater alvos de área, saturando uma área com a maior quantidade de projéteis possíveis, de moda a neutralizá-lo.
O primeiro conta com uma taxa de fogo constante,maior, podendo ficar disparando por horas ou dias, já o segundo conta com uma taxa de fogo instantânea, maior, concentrando grande poder de fogo num determinado instante.
Com o advento, para ambos, de projéteis guiados, suas funções básicas foram expandidas para bater alvos pontuais e até móveis.
E com modernos canhões podendo operar no modo “impactos múltiplos simultâneos”, uma bateria pode convergir grande poder de fogo e bater até alvos como se fosse uma bateria de lançadores de foguetes.
Mas de modo geral um exército tem que ter os dois tipos, tanto obuseiros quanto lançadores de foguetes e não dá pra comparar.
Não podendo ter os dois, melhor que se tenha os obuseiros, que como disse, pode fazer o papel dos lançadores de foguetes, claro, dentro de suas limitações.
Um abraço.
E vamos ver o que os colegas têm a dizer.
grato Bosco,
eu pensava que os dois faziam o mesmo papel no campo de batalha…
com a saturação de foguetes vc atinge mais alvos em menos tempo, e como vc pode mesclar a munição com ogivas de impacto, bombas cluster, incendiarias, achei que levasse vantagem…
mas como vc mesmo disse, no canhão autopropulsado a cadencia eh continua e as munições estão cada vez mais “inteligentes”.
O que se pode dizer dos chilenos além de:
– CHI,CHI,CHI! LE,LE,LE! kkkkkk 🙂
Profissionalismo Militar e Político (esse principalmente), praguimatismo e competência… qualidades raríssimas em todas as esferas do Estado Brasileiro.
Vader: Matou a Pau.
Wolf: e eles tem os dois tb: o LAR-160 Israelense e estão desenvolvendo o SLM da FAMAE.
Grande Abraço.
Wolf,
A Argentina também tem um MLRS de fabricação própria, o VC-CP-30
http://4.bp.blogspot.com/-V9jpJy-vyUM/UAxtCH6Y7nI/AAAAAAAAHHk/QCWa7xnqmW4/s640/pampero_AP3001.jpg
Oganza, grato pela info…
dei uma olhada rapida no google, esse SLM eh invocado, pode se “abastecer” de dois calibres diferentes ao mesmo tempo…
E a Argentina tem também o LAR-160.
Boa tarde,
Ao forista Wolf:
O SLM FAMAE é, hoje, o sistema de saturação de artilharia de maior alcance (nominal) da América do Sul: 150 km. Há dúvidas, entretanto, quanto ao seu alcance eficaz.
No Exército chileno ele é conhecido COMO “Filho do Rayo”, que foi um sistema de relativamente baixo alcance (40 km) desenvolvido pelos chilenos no final dos anos de 1980.
Em 1992 eu trabalhava na Avibras quando a empresa recebeu a visita do coronel Alberto Fuenzalida, chefe do programa Rayo.
Fuenzalida queria propor uma parceria da FAMAE com a Avibras para o resto do desenvolvimento do Rayo, coisa que o então presidente da Avibras, engenheiro João Verdi Leite, não aprovou.
Eu cheguei a perguntar a Verdi porque ele relutava em seguir com essa sociedade. Ele me respondeu somente: “Eles (chilenos) não têm dinheiro…”
Talvez não tivessem dinheiro, mas tinham determinação, tanto que o SLM FAMAE é, hoje, uma realidade, e o Sistema Astros, da Avibras, patina para avançar além da munição SS-80.
Boa tarde Roberto Lopes.
muito obrigado pela informação…
me parece que o sistema chileno eh mais compacto e simples que o Astros.
como o Sr. disse, talvez não tivessem dinheiro naquela época, mas tinham “pensadores”…
Bosco,
esse MLRS argentino funciona mesmo ????
dependendo de sua configuracao, me parece que o MLRS eh mais barato/simples de se fabricar do que os M-109A5.
Roberto Lopes / Bosco,
assim que o matador estiver operacional poderemos classifica-lo como MLRS ja que o mesmo será “guiado” ??
ja nao mudaria de classe ??? para mísseis ??
Wolf,
Sem dúvida um lançador de foguetes múltiplos AP é mais simples de desenvolver e fabricar que um obuseiro AP, como o M-109.
Quanto ao Matador, ele só por acaso usa o lançador do ASTROS. Na verdade ele é totalmente independente e poderia até usar outro sistema de lançamento, já que é muito provável que ele conviverá com os foguetes tendo em vista que são pra objetivos completamente diversos.
O que irá alçar o ASTROS ao status de GMLRS (não esqueça do G rsrsss) é o “foguete guiado” SS-40G com 40 km de alcance.
Vale salientar que a sigla MLRS (sistema de foguetes de lançamento de foguetes) é comum para esse tipo de arma, mas também é o nome próprio do sistema americano (M270 MLRS)
Bosco,
nos tanques e obuseiros autopropulsado ha muitos com canos raiados e outros com canos lisos.
nos sistema MLRS ha também essa “opção” de cano raiado e liso ??? ou as “aletas” dos foguetes fazem esse papel ?? ou uma coisa não tem nada a ver com a outra ??
Wolf,
Apenas os canhões de tanques é que têm essa opção: ser de alma raiada ou alma lisa.
Nos obuseiros, salvo engano, todos são de alma raiada.
Já em relação aos lançadores de foguetes, todos são de alma lisa. Na verdade, nem se pode chama de “alma” o interior dos tubos de lançamento já que não é necessário que haja um contato íntimo do foguete com o tubo, além do suficiente para lhe fornecer a direção.
Os EUA desenvolveram um lançador de foguetes com alma raiada, mecanismo de recuo e cano único, chamado de XM70, com foguetes de 115 mm, mas não foi adiante.
Há foguetes sup-sup que se estabilizam por giro, mas usam um arranjo do motor foguete que induz a rotação do projétil e não as estrias do cano.
Eu pelo menos desconheço foguetes que firam pelo efeito do raiamento do cano, salvo esse XM70 que mencionei.
Um abraço.
Se tubo de foguete fosse raiado ele teria que ser pesado, tanto quanto um tubo de canhão, e aí os vários tubos ficariam excessivamente pesados.
Wolf,
Além de possuir bons planejadores, a FAMAE não era refratária à cooperação com um parceiro estrangeiro, como a Avibras era — uma determinação pessoal do engenheiro Verdi.
Mas, em defesa do presidente da Avibras deve ser dito uma coisa: como a Avibras era uma empresa privada, Verdi sempre temeu que as ofertas recebidas do exterior (do Japão, da Suécia e de outros países) pudessem acabar “engolindo” a Avibras — empresa que ele criara com tanto trabalho e obstinação.
Esse não era o caso, evidentemente, da FAMAE que, por ser uma corporação vinculada ao Exército chileno, estava imune a manobras corporativas de um parceiro economicamente mais forte.
É preciso fazer constar que a atual direção da Avibras examina de forma muito mais aberta eventuais parcerias com as grandes empresas internacionais.
LAR 160
https://www.youtube.com/watch?v=wXVk4agIYXY
Bosco, um canhão de 155mm rebocavel não teria o mesmo efeito do M-109A5 ??
Muito interessantes as colocações do Roberto Lopes sobre a Avibrás.
Já pensava que a Avibrás era gerida de forma pouco profissional, mas agora tenho fatos mais claros sobre isso.
Ainda bem que hoje ela é um pouco menos fechada, tanto que tem convênios com a Nexter, Renault TD e MBDA.
Eu ainda acho que ela deveria abrir seu capital e se profissionalizar ainda mais, até mesmo o atual controlador não tendo mais o controle sobre a empresa. Porém, preferencialmente, permanecendo o controle sendo de empresas nacionais.
As FFAA chilenas são um exemplo de como ser uma ótima sucursal, ponto. Até seus uniformes são uma cópia escancarada das forças estadunidenses (durantes alguns eventos militares como a FIDAE, quase não dá pra diferenciar quem é da USAF e quem é da FACh, a mesma coisa as outras forças).
O pragmatismo destas forças se dá a sua pouca capacidade de desenvolvimento tecno-industrial. Nos períodos em que as commodities como o cobre estão com baixos preços, sua economia patina e por isso eles têm que optar por aquisições de prateleira.
Qualquer tentativa de comparação conosco é irreal e infrutífera, pode ser útil para comparar com outros países da região, mas não com o Brasil e nossas FFAA.
Aliás, só a título de esclarecimento, o pragmatismo deve ser usado para ajudar alcançar seus objetivos estratégicos, no caso chileno seu objetivo é ter FFAA bem adestradas, ponto. A questão é que ao Chile não se espera mais do que isso, a capacidade tecno-industrial deles é limitada, no máximo têm expertise para dar manutenção em um ou outro equipamento e só.
Ao Brasil e nossas FFAA, esta estratégia não nos interessa, nossos objetivos e aspirações são outras. Quem pensa o contrário, não tem a mínima noção da realidade, não conhece os desafios no Brasil, muito menos do próprio Chile.
Eu já estive por lá umas duas vezes, Santiago é uma cidade linda, é um país bem mais organizado do que a grande maioria dos países na AS/AL, ótimas estradas, coisa e tal, mas os desafios chilenos são menores do que os brasileiros.
Até mais!!! 😉
Quanto a novos obuses autopropulsados, o EB está/estará modernizando os M-109 existentes, além da aquisição de outros dos estoques do USArmy.
E a título de informação, a Avibras já assinou um protocolo de cooperação com a NEXTER para oferecer ao EB e ao CFN o obuse autopropulsado de 155mm CAESAR sobre o caminhão/chassis do Astros.
Até mais!!! 😉
Wellington,
No máximo dá para dizer que a Força Aérea do Chile se espelha na USAF.
Exército e Marinha nem pensar. É só analisar os equipamentos, de origem predominantemente européia.
As FAs chilenas são pragmáticas e vão caminhando.
As FAs brasileiras são utópicas. Dizem que estão treinando e que logo irão correr. Mas, enquanto isso, ficam para trás das FAs chilenas.
O Asmar entregou 3 OPVs de 1800T. Nós, teoricamente iríamos fabricar NaPaOcs, Corvetas e Fragatas. Que navios nossos estaleiros nos entregaram nos últimos anos? De NaPa 500 pra baixo.
O exemplo dado pelo Roberto Lopes é ainda mais gritante. A FAMAE fabrica foguetes com 150km de alcance (ainda que seja discutível). A Avibrás promete o Matador com 300 km de alcance, mas não entrega sequer um foguete com 80 km de alcance.
Sobre as commodities quem vê pensa que o Brasil não é extremamente dependente delas. A honrosa exceção é a Embraer (sendo que boa parte do que exporta, na verdade, é importada, integrada e exportada).
Enfim, nossos objetivos e aspirações são realmente outros. E bem maiores. Mas pouco realizamos. Os chilenos são mais pés no chão e realizam mais coisas do que a gente. Detalhe: gastando muito menos dinheiro e obtendo armamento de melhor qualidade.
Até mais!
Wolf,
A vantagem do rebocado é poder ser aerotransportado mais facilmente, inclusive por helicóptero.
Já o AP tem maior mobilidade tática, e pode entrar e sair de uma posição de tiro mais rapidamente de modo tanto a acompanhar as forças de manobra quanto a se evadir do tiro de contrabateria.
E por ser blindado e o pessoal poder operar de dentro, ele é melhor do ponto de vista de proteção no caso de fogo de contrabateria.
Em relação ao alcance, pode até ser que o rebocado tenha tubo mais comprido e portanto, atire um projétil mais longe, mas ambos usam a mesma munição.
Amigo Rafael, as FFAA chilenas, bom como sua economia e o país como um todo, nem de perto se assemelha ao Brasil e nossas FFAA. Não se atenha a um ou outro número (especialmente esta mania da imprensa brasileira de citar números percentis de quem cresce mais do que o Brasil, como se estes países estivessem em melhores condições do que nós, pois isto não é verdade), bem como não é porque eles produzem um lançador de foguetes de maior alcance, que com isso estejamos atrás, muito menos um mísero navio de patrulha oceânica (detalhe, com projeto estrangeiro, coisa que já fizemos isto lá atrás e estamos deixando de lado em pró de um projeto próprio). Pesquise, por exemplo, como é formado o grosso de suas aquisições, a origem de seus equipamentos (todos) se comparados aos nossos, bem como quantos equipamentos chegaram a exportar, etc….
Uma coisa é comprar equipamentos estrangeiros para usar durante um tempo e logo mais tarde, descartar por outro importado. Outra coisa, bem diferente, é comprar equipamentos estrangeiros quando se tem projetos e desenvolvimento de algo próprio. Peço que me diga um único avião desenvolvido no Chile que não seja o treinado básico Pillan?! Peço que me diga quais blindados o Chile já desenvolveu? Quais veículos 4×4 que seja (e nem precisa ser blindado), aliás qual veículo de passeio o Chile produz? Quais navios o Chile já desenvolveu e produziu? Submarinos?
Amigo, a capacidade industrial chilena (pra qualquer coisa) é irrisória.
Como eu disse, eles são pragmáticos para alcançar seu objetivo de manter FFAA adestradas, pois possuem problemas (maiores ou menores) com todos os seus vizinhos, ponto. Isto resolve uma questão pontual o qual eles acham a opção menos onerosa. A nós esta opção não é aceitável e/ou justificável, não há o que se discutir, então pra que esta mania de comparativo conosco? Eu não vejo motivo, a não ser que seja alienação (não leva em conta outras questões e/ou não as sabe) tão somente. Pode ser válido para se compararem à Bolívia, Peru, Argentina, Paraguay, Uruguay, Colômbia, Venezuela e Equador, mas nunca, nunca ao Brasil.
Sigamos o baile………
Wellington.
O Chile tem IDH e PIB/Per capita bem mais elevados que o Brasil. E suas FAs são bem melhor equipadas do que as nossas.
Bom, você já visitou lá e tem condições de saber que, em média, um chileno vive melhor do que um brasileiro.
A vantagem do Brasil é ser maior e mais populoso, o que resulta em maior PIB, mais indústrias, FAs maiores e com mais equipamentos (quantidade).
Aliás, lembro que a participação da indústria chilena em seu PIB é maior do que a brasileira (números relativos).
Mas é claro que eu concordo que o Brasil produz mais equipamentos militares e industriais de forma geral do que o Chile (números absolutos).
O problema é que, em regra, os nossos equipamentos são piores do que os importados pelo Chile. Pior, até quando a gente importa, costuma importar coisa pior que eles (Leo1 x Leo2). Sem contar que, de maneira geral, estamos atrasados em termos de equipamentos (F16xF5, Scorpene, M109).
Sobre o seu exemplo de navio, é exatamente disso que eu falo: nós supostamente iremos fabricar NaPaOcs de projeto nacional no futuro. No presente, nada. O Chile vive o presente e fabrica seus navios de projeto da Fassmer. Sonha menos, realiza mais.
No fundo, o que você está dizendo é: o Brasil, por não ter animosidades com seus vizinhos, por ser maior, “mais rico”, ter mais indústrias, tem o dever de sonhar e produzir equipamentos piores e mais caros para o nosso povo e nossas FAs. Ao Chile, cabe apenas comprar produtos melhores e mais baratos de países estrangeiros para seu povo e suas FAs.
A verdade é que o Chile sabe lidar com suas limitações. O Brasil pensa que não tem limitação alguma e que compensa produzir o que quiser, sendo que claramente isso é desvantajoso economicamente.
De qualquer forma acho que já estamos desviando demais do assunto.
Abraço.
Wellington Góes,
kkkkkkkkkk mas é pra rir muuuuuito, mas muuuuito mesmo de seus descabido comments ufanísticos…
“Quem pensa o contrário, não tem a mínima noção da realidade, não conhece os desafios no Brasil, muito menos do próprio Chile.”
Quem não conehece a realidade do Chile e aparentemente do Brasil só pode ser o Sr. . Mantemos 4 projetos no Chile de norte a sul já a 6 anos… visitamos todas, repito todas, as instituições de pesquisa chilenas e por conta disso eu morei lá por 7 meses e fazendo um tour bimestral de Arica a Punta Arenas, passando por Talcahuano, Puerto Mont e O’Higgins, e o que eles estão fazendo para o seu desenvolvimento tecnológico não chega nem na unha do que nossas instituições estão fazendo.
E é mais do que óbvio que os desafios e objetivos Chilenos são completamente diferentes dos nossos… Mas tem uma brutal diferença ai meu caro: Eles caminharam e caminham nas resoluções de seus problemas e quem patina é o Brasil. O Chile caminha para se tornar nos próximos 30 anos em uma economia de Primeiro Mundo e trabalha sério para se livrar da âncora do Cobre, e faz isso com mil vezes mais vontade que o Brasil. Entre 2021 e 2023 o Chile será País Rico… e eles fizeram iram fazer isso em menos de 30 anos e nós não alcançamos nos mesmos 30 anos nem a metade do que eles alcançaram nos primeiros 15 anos dessa trajetória.
Do ponto de vista Militar, eles estão seguindo os moldes de Israel: ”Dominar o recheio dos equipamentos ao máximo” – Vai lá pesquisar qual é o fabricante dos filtros de ar para deserto nos motores dos novos Leos 2A6 e 2A7 dos alemães, vai lá saber quem está fabricando o sistema de osmose reversa das Fragatas da Navantia, vai saber quem é um dos fornecedores dos espelhos para o ABL da Boeing, vá saber qual qual é o único estaleiro certificado para dar apoio a US Navy no hemisfério Sul além da Australia… e a lista segue e é longa.
Mas ai vc me vem com a cafonice de “ótima sucursal” de “uniformes são uma cópia”… é uma visão muito limitada do que é desenvolvimento.
“Amigo, a capacidade industrial chilena (pra qualquer coisa) é irrisória.”
– Affff… vc não entendeu nada… ok tá difícil, eu sei… mas vamos lá: Vc diria que Israel te uma capacidade industrial irrisória? Eu diria que sim, ainda mais se comparada ao Brasil.
– Mas qual é a densidade dessa capacidade industrial israelense, qual o seu valor agregado? E digo que é gigantesco e o Brasil nesse sentido é irrisório anti a capacidade industrial israelense.
Esse é o objetivo do Chile meu caro Duuuunnnnn, e ele já está fazendo isso… eles não querem montar carros ou celulares, eles estão trabalhando junto com sua Academia+Iniciativa Privada para produzir as tecnologias que estão nesses produtos e depois mandar para coisas como o Brasil Montar… depois eles Importam sem o menor pudor, orgulho ou frescura.
Open your mind… Because a rolling stone gathers no moss !!!
Oganza
Puerto Montt & Puerto Varas ?
“Centollas”
Madre de Dios
Abraços
Depois os Editores ficam me editando, mas a outros…………..
Mas vamos lá.
Oganza, meu quase conterrâneo (não sou paraense, mas morei em Belém durante uns anos da minha faculdade, vou lá sempre e meus país são de Gurupá – mais precisamente do interior de Gurupá, talvez você conheça).
Amigo, você está confundindo alhos com bugalhos, o meu foco no debate é quanto a capacidade industrial bélica, aliás, não quis nem tocar em outros assuntos para não misturar demais o tópico, é só ler direito e sem devaneios. Aliás, tudo o que eu coloquei não contradiz o que tu colocastes, por que? Porque eu não quis colocar/discorrer sobre outras questões.
Veja, eu trabalhei por muitos anos no Governo do Estado do Amapá, mais precisamente na Agência de Desenvolvimento do Amapá, com projetos de infraestrutura e reordenamento urbano e/ou ambiental, além de oportunidades comerciais, junto a instituições como o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, Banco Mundial – BIRD, Agência Francesa de Desenvolvimento – AFD, dentre outros. Trabalhei com projetos e captação de recursos para estes projetos de infraestrutura, bem como outros da área produtiva (como Zona de Processamento para Exportação – ZPE) e logística (Aeroportuário e atração de empresas aéreas). Tive o desprazer (no inicio eu gostava, mas depois ficou cansativo) de viajar a diversos estados da federação, bem como alguns países sul’americanos a trabalho. Do Suriname ao Chile, conhecendo iniciativas e projetos de diversas questões. Desde o desenvolvimento tecnológico de sistemas hídricos, passando por projetos de aterros sanitários e o aproveitamento energético, além de questões transfronteiriças em relações comerciais e logística, além de migração e telecomunicações.
Amigo e em todos os locais eu encontrei seleiros tecnológicos bem organizados e avançados em tecnologia, no Suriname (em Paramaribo), por exemplo, tive o prazer de conhecer seu pequeno terminal petrolífero que está, pouco a pouco, avançando no refino do petróleo extraído na sua costa, até grandes bolsões de pobreza nas cidades na fronteira com a Guiana Francesa.
Aliás, no Suriname que é um paizinho, em existe algumas poucas cidades, mas existe, que são bem mais organizadas e eficientes do que muitas cidades no Brasil, assim como no Chile e/ou Argentina. A mesma coisa na Colômbia (Medelim, por exemplo), Venezuela, Uruguay, etc…. Mas isto quer dizer alguma coisa? Não, por que? Porque cada país tem questões distintas, problemas distintos a se resolverem, em todos existem avanços numa coisa ou outra, mas também em todos existem problemas, em maior ou menor grau, pobrezas extremas em maior ou menor grau. Então, por favor, sem essa de que país tal vai ser rico e país tal vai ser pobre por causa de um ou outro projeto. O desenvolvimento de um país não se limita, tão somente, a avanços tecnológicos, é preciso muito mais do que isso.
A bem da verdade você e outros estão certos, o Chile é o que está mais avançado, é o que tem seus problemas melhor mapeados e são pragmáticos na busca de suas soluções, foram mais inteligentes. Em nenhum momento eu neguei isto, peço que me mostre aonde eu escrevi o contrário, por favor?!
O que eu escrevi e o qual você não entendeu, é que militarmente, apesar de serem melhor equipados do que muitos países na AS/AL, eles são fracos se comparados ao Brasil, especialmente por causa da nossa capacidade industrial. Nossas problemáticas são outras, nossas urgências também, por isso o nosso reequipamento tem passos mais lentos, mas em compensação são mais sólidos, temos como suplantar qualquer país na região devido ao nosso parque industrial, algo que não é encontrado em nenhum país por perto, ou estou enganado? O que nos falta é necessidade premente. Como bem pontuado pelo Roberto, o Chile tem problemas a vista, nós não.
Eu quero me ater ao debate na arena industrial e tecnológica militar, não sobre outras questões como IDH, PIB per capta, e outros índices, bem como sobre organização na construção de estradas, portos, aeroportos, hidrelétricas, condutores e semi-condutores, etc….. Por favor!!!
Até mais!!! 😉
Como disse… vc está replicando o “Pensamento” do que o Brasileiro entende por desenvolvimento… em qualquer aérea e essa visão é um tanto desleixada.
“eles são fracos se comparados ao Brasil” – Não, beeemmm ótica equivocada… Eles não são fracos, e não o são pq eles não se comparam ou não ficam se comparando ao Brasil… o foco é outro… é mais inteligente. 😀
E eles não fazem isso, como vc está tentando fazer aki pq isso sim é improdutivo. Eles não estão medindo capacidades e muito menos estão em uma corrida… o adversário do Chile é o próprio Chile… e o Chile sabe disso.
Já o Brasil e os brasileiros que pensam como vc não enxergam isso pois deveriam entender que o adversário do Brasil é o próprio Brasil e não ficar gastando energia olhando para a grama do vizinho.
Indústria Bélica tem que ter escala – Simples assim. A nossa escala projetada para os próximos 15 anos é menor que a da Espanha sendo que todos, repito todos os nossos recheios para nossos produtos bélicos ou não estão “escravizados” lá fora… até os nossos Subs o Chile vai receber uma pontinha kkkkkkkkk
Entenda que existe uma diferença de indústria de trabalho intensivo (a nossa) e a industria de desenvolvimento – é para essa que o Chile está caminhando.
Ps.: Obrigado pelo currículo… mas não temos vagas.
de novo: Open your mind… Because a rolling stone gathers no moss !!!
ups…
o comment 19 de fevereiro de 2015 at 17:49 é para o Wellington 😀
Vamos lá, Wellington,
” é que militarmente, apesar de serem melhor equipados do que muitos países na AS/AL, eles são fracos se comparados ao Brasil”
Fiquemos na comparação entre exércitos, já que estamos ho Forte.
Chile x Brasil
Leopard 2A4 Lepard 1A5 e M60 A3TTS
Marder 1A3 ?
M113 M113
M109A5 M109A3
SLM FAMAE Astros
NASAMS ?
Avenger ?
Mowag Piranha Guarani
Humvee Marruá
O EB só leva vantagem na quantidade e qualidade dos helicópteros.
Abraço.
Putz, ficou horrível a formatação. Desculpem-me.
Acho que assim fica melhor.
Chile x Brasil
Leopard 2A4 x Lepard 1A5 e M60 A3TTS
Marder 1A3 x ?
M113 x M113
M109A5 x M109A3
SLM FAMAE x Astros
NASAMS x ?
Avenger x ?
Mowag Piranha x Guarani
Humvee x Marruá
O EB só leva vantagem na quantidade e qualidade dos helicópteros.
Abraço.
Rafael Oliveira,
não esqueça que os M113 deles não são qualquer M113: 😀
M113 AIFV YPR-765 com canhão Oerlikon KBA 25 mm
e os M113 M163 VADS com Vulcan de 20 mm (apesar de eu não saber para que rsrsrs)
Além de Soltam M-71/68 = 70 peças e estão querendo mais 70
Além de Milkor MGL (c/ munição Chilena)
Além de Lança Granadas Mk19 (c/ munição Chilena)
Além de Barrett M82 .50 BMG HE (c/ munição Chilena)
e estão fechando a instalação dos Iron Fist APS em seus Leos e depois se tiver $$ querem colocar nos Marders.
bom, isso foi de cabeça… mas sei que a lista segue. 🙂
Grande Abraço.
Rafael,
O FAMAE é muito recente. Não creio que já esteja operacional.
Oganza, o M113 me deu preguiça pesquisar o que eles tinham, rsrsrs.
Não Também não coloquei fuzis pois achei que seria covardia.
Bosco, obrigado. Eu coloquei o que tinha no inventário. Guarani também não está operacional por aqui, por exemplo.
Fora que também não procurei a quantidade dos equipamentos, pois é bem difícil saber o que realmente está em condições de uso.
Valeu!
Rafael Oliveira,
blz… foi só pra tentar demosntrar as capacidades mesmo… é uma melhor qualidade apesar de em menor quantidade… mas os números hj são tão próximos… vai que.
Hj o exécito deles está muito mais bem equipado para mandar um contingente para uma Zona quente que o EB, só não sei como anda o nível de adestramento… enfim.
Um detalhe de tecnologia bélica: A munição .50 BMG HE uzada nos Barrett M82 está entre as munições mais complexas de se produzir… na verdade é uma família de 7 munições em que o Chile escolheu 5 para fabricar, uma delas é a com Núcleo de RTX anti-Bunker.
Grande Abraço.
Um dado interessante sobre o exército do Chile é que possui mais de 2000 mísseis antitanque Spike, de terceira geração (mais especificamente, de terceira geração e meia).
Bosco,
Eita “Infantariazinha” ranzinza essa heim? 😀
Afinal eles se preparam para o pior cenário: Uma invasão em 3 Frentes > Argentina+Peru+Bolívia e eles já pelearam com os 3 rsrsrs
Grande Abraço.
Oganza,
O EB até onde eu sei não adota o Barret M-82, mas os fuzileiros navais adotam.
O mesmo pode-se dizer do lançador de granadas Mk-19. O EB não adota mas os fuzileiros adotam, nem que seja só nos AAV-7 (CLAnfs).
Rafa,
Mas mesmo que eles ainda não adotem o FAMAE, eles têm o LAR-160.
Bosco,
Sabia das Mk 19, como vc disse, só nos AAV-7…
… mas realmente não sabia dos M82. Eu sei que eles usam o HECATE II no calibre .50 francês na mesma função.
Dos rifles .50 que disparei o que eu mais gostei foi McMillan Tac-50, depois veio o Arctic warfare .50 e em seguida o M82… o HECATE II é elegante, mas temperamental e tem problemas com munições .50… ele não dispara qualquer uma.
Mas se seu alvo não estiver escondido atras de uma parede de concreto, nada supera um Sako .334 Lapua Magnum.
É uma pena, pois é uma das munições mais caras que existe… um .334 Lapua Magnum custa mais que uma .50… tem que está podendo pra brincar disso. 🙁
Grande Abraço.
Oganza, põe melhor qualidade nisso. Fora que, em muitos casos, compensa a diferença de quantidade, como no caso de um combate entre os Leopards.
Bosco, pois é, tem o LAR-160.
E para mim, o grande diferencial é a capacidade antiaérea deles. Não é só aparecer um Apache e fazer a festa contra os MBTs, IFVs e demais blindados rsrs.
Abraços!
ups… onde se lê .334 é .338 🙂
O que falta de verdade hj no para o Exército do Chile de verdade são Helis… eles estão “mal” nesse quesito… eles realmente tem deficiencia nas capacidades de helitransporte.
Mas existe um plano de equipar cada uma de suas 5 “Brigadas” com 4 ou 6 helis da classe do AS332 Super Puma… tá faltando la plata. 🙂
Grande Abraço.