Exército da Colômbia retoma plano de comprar tanques e prioriza M1A1 e Merkava IIIC
Roberto Lopes
Editor de Opinião da Revista Forças de Defesa
Representantes da empresa americana General Dynamics Landing Systems (GDLS) estarão no mês que vem em Bogotá para continuar os entendimentos com o Exército da Colômbia acerca do plano dessa instituição de incorporar um pequeno lote de main battle tanks (tanques principais de batalha).
A princípio os colombianos planejam adquirir 44 unidades, o suficiente para mobiliar dois batalhões blindados.
Em meados de 2011, durante o I Congresso de Blindados promovido pela Escola de Cavalaria do Exército colombiano, os militares locais selecionaram os seis modelos de carro de combate pesado que melhor se encaixariam nos requisitos técnico-operacionais definidos (desde 2010) por sua corporação: Mantak Merkava IIIC (chassis do Merkava IV com a eletrônica do Merkava III), de Israel – à época considerado o mais indicado –; M1A1 Abrams, americano; K1A1, sul-coreano; Nexter AMX-56 Leclerc francês; Arjun Mk. 2 hindu e MBT 2000 chinês.
Nessa época, a ideia era de que a Colômbia pudesse importar entre 64 e 68 exemplares de uma dessas viaturas, quantidade considerada adequada à dotação de uma brigada blindada.
Remoção – Também nesses dias, ao saber que a escolha dos colombianos priorizara blindados novos, deixando de fora o lendário Leopard, o governo alemão providenciou a abertura de uma Adidância de Defesa na Colômbia, removendo de urgência seu adido militar em Buenos Aires (um capitão de fragata aviador) para Bogotá.
A Embaixada de Berlim na Colômbia recolhera a informação (verdadeira), que boa parte dos oficiais da Cavalaria colombiana tinha grande admiração pelos préstimos do Leopard. Assim, em questão de semanas, o novo adido comparecia ao Ministério da Defesa local acompanhado de executivos da empresa Kraus-Maffei Wegmann GmbH, de Munique, fabricante do blindado.
Mas os germânicos não foram os únicos que tentaram se habilitar à condição de fornecedores de tanques pesados para a Colômbia.
A corporação russa LKZ apressou-se em oferecer o seu T-80, desenvolvido entre o fim dos anos de 1970 e o começo da década seguinte, como uma resposta ao Abrams e ao Leopard. Como o M1A1, o T-80 é movido a turbina, mas é 20 toneladas mais leve e bem mais rápido, na estrada, que o veículo americano.
Estudo secreto – Em maio de 2012, ante o anúncio da compra de tanques russos pelo Exército da Venezuela, o comando da Força Terrestre israelense dispôs-se a ceder aos colombianos até 40 exemplares da versão original do Merkava III, de 65 toneladas, a um preço unitário em torno dos 5 milhões de dólares (ou um pouco mais, dependendo do nível de sofisticação dos equipamentos de auxílio à pontaria do canhão).
O lote seria entregue acompanhado de aproximadamente 20 viaturas IFV Merkava Namer, de transporte de tropas sobre lagartas.
Nessa época o governo de Bogotá mantinha estreita cooperação militar com o de Tel-Aviv, por causa das negociações em curso para a importação de caças Kfir e de VANTs (Veículos Aéreos Não Tripulados) Hermes 900. Do lado israelense, entre os defensores da transferência dos blindados à Colômbia estava o próprio ministro da Defesa israelense, Ehud Barak (que, mais tarde, por ocasião da venda dos drones, faria uma visita oficial ao país sul-americano).
A não conclusão do negócio pode estar ligada às conclusões de um estudo secreto feito pelo Exército colombiano na província de La Guajira, no extremo noroeste de seu território – uma região de terras planas e grandes zonas arenosas, fronteira com a Venezuela.
De acordo com o que o ForTe pode apurar, a avaliação mostrou: por seu peso, o Merkava – de 65 toneladas – enfrentaria dificuldades para se deslocar no solo fofo da chamada Guajira colombiana. O problema, para ser minimizado, exigiria obras viárias extensas, especialmente de reforço em leitos de rodovias e em obras de arte (pontes, viadutos, etc.).
Merkava e Abrams são viaturas consideravelmente parecidas.
Segundo as informações obtidas pelos militares colombianos, o carro americano – que a divulgação da GDLS apresenta como tendo um peso de 61,5 toneladas –, pronto para combate, seria apenas duas toneladas mais leve que o seu concorrente de Israel – isto é, deslocaria 63 toneladas.
As duas viaturas empregam um armamento principal do mesmo calibre – 120 mm –, e até seu valor unitário oscila no mesmo patamar, de 5 a 6,5 milhões de dólares. A grande diferença entre eles é a motorização. O Abrams é movido por uma turbina Honeywell; o Merkava por um propulsor a diesel de 1.500 cv.
Coréia – Outra opção considerada aceitável pelos militares colombianos é a do tanque pesado Hyundai K1A1, de 53 toneladas – versão mais robusta do conhecido K1 –, que começou a ser produzido no último trimestre de 2001.
O modelo A1 incorpora o canhão M256, de 120mm (também utilizado pelo Abrams), cujo alcance é uma vez e meia maior que o da peça de 105mm da viatura K1. A arma é assistida por dois sistemas de visada, apontamento e controle de fogo desenvolvidos na Coréia.
Além disso, o A1 foi dotado da chamada “chapa blindada especial coreana” (KSAP, na sigla em inglês), de muito maior resistência que a blindagem original do K1.
Entretanto, nesse momento, a alternativa coreana enfrenta, na Colômbia, sérios problemas políticos.
Com um crescimento do Produto Interno Bruto em torno dos 4% anuais, e diante da forte redução de verbas para compras militares ocorrida no Chile e no Brasil, a Colômbia se converteu, nos últimos dois anos, no principal alvo sul-americano de corporações de tecnologia militar de ponta, como a coreana LIG Nex1, fabricante do míssil anti-navio Haeseong (mais conhecido no Ocidente como CStar).
A Marinha colombiana está, contudo, profundamente desgostosa com a forma com que os coreanos estão tentando compensar a compra feita por Bogotá, em 2013, dos engenhos Haeseong.
O governo da Coreia se comprometera com um offset baseado em transferência de tecnologia de mísseis, mas, em vez disso, ofereceu uma velha corveta classe Donghae, rebatizada na Esquadra colombiana como “Nariño”, fabricada pela corporação Daewoo no início da década de 1980. Em função de seu forte desgaste, o navio vem apresentando diversos problemas.
Os colombianos já enterraram mais de 18 milhões de euros (cerca de 54 milhões de Reais) na reforma da embarcação, e ainda não ficaram satisfeitos com o seu desempenho…
Leopard – E a solução Leopard? Está descartada?
Bem, não exatamente.
Em 2011 a oferta feita pela KMW à Colômbia, de carros Leopard 2 usados, foi “atropelada” por uma proposta de última hora apresentada pelo Exército chileno à Força Terrestre colombiana, de 100 tanques Leopard A1 pelo valor unitário de 1,5 milhão de dólares – cotação três vezes mais barata que a de um modelo Leopard A2 de segunda mão.
É importante notar que, agora, a Kraus-Maffei tem, na América do Sul, um novo e significativo argumento a favor do Leopard 2: a possibilidade de prover a manutenção da viatura na filial que inaugurou, ano passado, no município gaúcho de Santa Maria.
Este ano, a fábrica da KMW sediada num terreno às margens da rodovia BR-287, (Canoas-São Borja) deve ganhar uma pista para testes de blindados, e começar a aceitar contratos para a manutenção de blindados Leopard de outros países.
Mekava contra T-72 recalchutado é pra fazer o inimigo chorar!
Há alguma notícia a respeito do Brasil projetar um novo Blindado de Combate?
Que me perdoem os messingélicos, mas o Merkava só é bom no Oriente Médio, seu peso e tamanho são excessivos pro TO da AL.
Colombia deve ir de Abrams ou Leopard, que garantem suporte sério.
Se eu fosse do EC, eu optaria por um CC mais leve (ou menos peso, que seja).
Então, um Leopard 1 com upgrade cairia bem, sairia mais barato e com suporte brasileiro.
Pra enfrentar vizinhos bolivarianos mortos de fome e a FARC está de bom tamanho.
Merkava IIIC e Leclerc são os piores da lista. O primeiro é uma gambiarra, o segundo tem manutenção caríssima.
Arjun Indiano é outro bem dispendioso. Reza a lenda que a turbina do Abraams é de dificil manutenção. O carro chinês por sua vez é duvidoso pela procedência. Sobre o coreano nada sei.
O Leopard-2 continua reinando soberano se tratando de MBT’s. Ainda é o carro a ser batido.
Duvida: os ucranianos chegaram a oferecer o OPLOT? Vemos muitos elogios sobre esse MBT.
Seria mais sábio a Colômbia comprar um grande numero de Tanques usados (Leopar1 – T-72) e fazer um upgrade e ter uma boa quantidade de CC do que um Punhado CC modernos, dos concorrentes eu optaria pelo T-80, por ser mais barato e mais leve e ser ainda capaz para o TO colombiano, mas CC movido a turbina é coisa pra quem tem $$.
Leopard 1A5, mais leve, manutenção garantida e perto (KMW do Brasil), pode se ter muitos por valores menores, M1 Abrams de longe o mais pesado, cerca de 65 toneladas, vai afundar iigual pedra nos pantanos da colombia e amazônia, o Merkava a mesma coisa carro bom mais pesado e caro, os outros caros demais, pessoalmente Leopard tem muito a oferecer pelo o que custa.
Prefiro lepard para execito colombiano casavel dando apoio de fogo
Delfim escreveu em 6 de fevereiro de 2015 at 15:34 #
“… Que me perdoem os messingélicos, mas o Merkava só é bom no Oriente Médio, seu peso e tamanho são excessivos pro TO da AL.
Colombia deve ir de Abrams ou Leopard, que garantem suporte sério. …”,
Tirando o fato de que eu não sei o que é suporte sério, afirmo que Delfim está bastante enganado em relação ao peso e tamanho do Merkava.
Ou seja:
Merkava 3
Peso de combate: 65 toneladas
Tamanho do chassis >>> comprimento 7,97 metros e largura: 3,74 metros
Abrams M1A2
Peso de combate: 63,1 toneladas
Tamanho do chassis >>> comprimento: 7,92 metros e largura: 3,66 metros
Leopard 2A6
Peso de combate: 62,4 toneladas
Tamanho do chassis >>> comprimento: 7,72 metros e largura: 3,74 m
Ou seja, o Merkava pesa 1,9 toneladas mais do que o Abrams M1A2, e 2,3 toneladas mais do que o Leo 2A6.
Nada que possa impedir seu uso.
leclerc = roubada.
Abrams é para quem pode. Só na ignição da turbina vão-se 30 litros de combustível.
Sobre o Merkava é como diz a reportagem: tem que adaptar o terreno ao carro, o que me parece uma inversão do conceito moderno de mobilidade em cavalaria.
Leopard parece o mais racional.
E o carro coreano? Fariam revisão na CAOA?
Paddy Mayne escreveu em 6 de fevereiro de 2015 at 19:45 #
“… Sobre o Merkava é como diz a reportagem: tem que adaptar o terreno ao carro, o que me parece uma inversão do conceito moderno de mobilidade em cavalaria. …”.
Por favor, você poderia esclarecer este seu comentário?
Obrigado
Caro rsbacchi,
Supondo que o tanque ” Osório ” tivesse sua produção levada adiante como êle estaria frente a êstes tanques que a Colômbia quer adquirir ?
Seria uma excelente opção pelo peso reduzido: apenas 42 toneladas.
Bacchi,
Acho q o que o Paddy Mayne queria dizer, é q a Colômbia deveria terraplanar o país inteiro, e depois passar o rolo para compactar… Ai daria para operar CC pesados…
kkkkkk
To brincado =D
Prezado Bacchi,
O autor da reportagem cita que o merkava seria inadequado para determinados terrenos da Colômbia (a tal Guajira), e que para minimizar o problema seriam necessárias “obras viárias extensas”. Foi isso que quis transmitir ao dizer “adaptar o terreno ao carro”.
Me parece mais racional procurar um CC compatível com o terreno local, e não o oposto.
abs
Não entendi! Porque afetaria somente o Merkava? Todos tem pesos parecidos, é devido ao q?
Marcos F., não afetaria só o Merkava.
Afetaria de forma praticamente igual os 3 MBTs relacionados pelo Bacchi. Foi isso que ele quis mostrar.
Se efetivamente a massa total do MBT for um problema para os colombianos eles terão que partir para MBTs “menos pesados”, como o K1A1 e o Leclerc, com menos de 55T, o que também não é lá uma grande diferença, a bem da verdade.
leopard 2A4: 55 ton.
Mas acho que a relação peso/m2 de área de contato com o solo seja mais válida do que o peso em si. alguém sabe do assunto?
Obrigado pelo esclarecimento Rafael Oliveira!
Essa ideia que o Merkava é menos móvel que o M-1 pra mim é completamente equivocada.
Essa impressão vem porque os israelenses nunca colocaram o Merkava como sendo um produto de exportação e por outro lado, devido às dimensões de Israel, passou-se a ideia que o tanque só servia para aquele país.
Salvo alguma outra característica que me foge ao entendimento, os dois MBTs têm basicamente a mesma massa e a mesma relação potência x peso.
Tirando o fato que o M-1 usa uma turbina, que teoricamente lhe conferi algum grau de “resposta” mais rápida (????), de resto não há diferença entre os dois.
Outra coisa que pouco varia é a pressão sobre o solo, que no M-1A2 é de 15 psi, e no Merkava de 13,6 psi. Ou seja, o Merkava exerce menos pressão no solo que o M1A2.
Ou seja, ao meu ver essa história da falta de mobilidade do Merkava “non ecziste”.
Sem falar que ele tem maior alcance e é mais econômico que o M-1.
Pra parcos recursos, qualquer vetor é sub-operado. Se a verba de defesa da Colômbia é baixa, melhor pegar uma viatura mais antiga e robusta.
Neste aspecto, nada supera o Leopard 1A5. Leopard 2 é pra quem tem bala na agulha.
Negocia com os Chilenos, arremata o lote de Leo A 1.
Faz um overhaul para Leo 1A5, na Alemanha.
Caso a KMW e a MTU aqui no Brasil possam encarar façam por aqui mesmo, o que eu tenho dúvidas.
Apertem que os centollas soltam por 1 Mi U$$.
Vai ficar ótima relação custo x benefício.
Com as coisas esquentando na Ukrania, creio que não vão liberar Leo 2.
A prioridade é a Polônia, quem sabe outro(s) no TO do problema.
Interessante, não vejo o Ariete participar das “concorrências” mundo afora.
Alguém tem uma informação segura ?
Roberto Lopes ?
Bom dia, Kojak
O Ariete nunca foi cogitado pelos oficiais colombianos por não ter suas características adequadas aos requisitos do Exército de lá.
Ó Ariete é considerado um carro comparável à versão K1, coreana, às versões iniciais do Leopard 2 e ao Arjun indiano.
A última informação que obtive sobre ele, em outubro de 2014, diretamente de representantes do Consórcio CIO (Iveco Oto Melara), foi a de que sua produção — até ali dedicada quase que inteiramente à reposição dos carros operados pelo Exército italiano — será completamente desativada em 2020.
A iVECO e sua associada Oto Melara continuam trabalhando na avaliação/aperfeiçoamento do novo sistema de injeção de combustível para a turbina, que teve sua potência aumentada de 1.275 cv para 1.600 cv, na suspensão hidrogas e, sobretudo, na blindagem reativa modular, que ainda este ano, ou no máximo em 2016, deve ser substituída por uma nova geração de chapas em desenvolvimento na indústria britânica, chamadas, genericamente, de “flutuadoras”.
A Colômbia tem que escolher o melhor e o melhor é o Alemão:
Leopard na cabeça.
https://www.youtube.com/watch?v=sfpWI7OT9nw
Paddy, usei como referencial o peso do Leo2A6, das últimas vendas.
De fato, o Leo2A4, usado, tem o peso equivalente aos demais que elenquei.
No mais, o Bosco explicou o que era essencial.
O CV90120-T não seria uma boa opção?
Paddy,
Não tinha visto seu comentário.
Achei a “pressão sobre o solo” do Leopard 2, que é de 10 psi.
Vale salientar que a pressão sobre o solo pode ser dada em psi (libras por polegada quadrada) ou em quilogramas por centímetro quadrado (kg/cm²).
Para transforma kg/cm² em psi multiplica-se por 14,22334.
Para converter psi em kg/cm² multiplica-se por 0,07031.
Tem fontes que se refere ao “ground pressure” em psi e outras em kg/cm², daí é interessante sabermos como converter para que possamos comparar.
Vale salientar que a pressão sobre o solo é uma relação do peso do veículo com a área das lagartas em contato com o solo (ou dos pneus).
A maior relevância desse dado diz respeito à mobilidade do veículo em terreno macio.
O Bacchi é que poderia nos dar maiores detalhes sobre quais vantagens e desvantagens de se transmitir uma menor ou uma maior pressão sobre o solo.
Roberto Lopes
Caro Colega
Obrigado pelos comentários.
Saudações
ET
Deve ter lido minha opinião, mas o Merkava com certeza tá no páreo, ótimas relações.
joseboscojr escreveu em 6 de fevereiro de 2015 at 23:09 #
“… Outra coisa que pouco varia é a pressão sobre o solo, que no M-1A2 é de 15 psi, e no Merkava de 13,6 psi. Ou seja, o Merkava exerce menos pressão no solo que o M1A2….”.
Apesar de eu ter procurado sempre acabar com o clima de “bicho papão” que injustamente é atribuído ao Merkava em comparação aos seus rivais Leo 2 e Abrams M1, eu não consigo concordar com os valores de pressão especifica que você indica.
É logico que a pressão especifica é basicamente o peso do veiculo dividido pela área de contato das lagartas com o solo.
Isto numa primeira aproximação.
Mas os picos de pressão máximo (localizados nas posições das rodas de apoio,) vão influenciar pelo seu numero. Quanto mais rodas, menor o valor do pico de pressão.
Ora, o Merkava tem 6 rodas de apoio e o Leo 2 e o Abrams M1 tem 7.
Portanto a paridade de carga e de área das lagartas no solo, a pressão especifica do Leo 2 e do Abrams M1 será menor do que a do Merkava.
O que você me diz?
Bacchi,
Eu sempre me perguntei se a quantidade de rodas não faria diferença na prática, já que na teoria não faz, visto que a pressão sobre o solo é calculado pela relação do peso do veículo com a área das lagartas em contado com o solo.
Sem dúvida ao meu ver procede o conceito de “picos de pressão”, situados abaixo das rodas, e isso pode influenciar.
A que nível que ocorre essa influência é que seria interessante saber. Um Merkava III tem 12 pontos de pico de pressão enquanto os M-1A2 têm 14, o que nos passa a impressão que há uma maior diluição da pressão exercida sobre o solo no último, apesar de ambos terem o mesmo peso.
O que acontece com certeza é que o tanque israelense tem uma área de lagarta apoiada maior que o americano, caso os valores 13,6 psi e 15 psi estejam corretos.
Quanto aos valores que citei eu os encontrei assim na web e não fiz nenhum cálculo, salvo os de conversão.
Um abraço.
Isso de terreno fofo é miguelágem… papo-furado rsrsrs
Caros colegas, as lagartas do Merkava são mais largas que as do Abrams e dos Leos, o que proporciona distribuição do peso em área e não em linha.
Mas tb é verdade que as especificações de Leclerc, Challenger 2, Abrams e Leos seguem a grade da OTAN… as estradas Européias, as Bitolas de Trens, etc… é provável que o Merkava não se encaixe em todos eles e ele tb não foi projetado com esses parâmetros…
…na verdade seu envelope é mais flexível para a batalha, uma vez que ele Nunca foi pensado para ser levado para a batalha, na verdade ele é quem leva a batalha ao inimigo.
Hj na OTAN só temos os Britânicos com alguma experiência em batalhas de Tanks “modernas” ao lado dos Americanos, foi lá em 91 na 1ª G. do Golfo. Alemães e Franceses ficaram na retarguarda como reserva… nunca viram fogo.
E falando em Alemães e Franceses, os primeiros ao menos treinam e fazem grandes mobilizações, os Franceses nem isso.
Hj quem mais entende de qualquer tipo de batalha com blindados no mundo são os Israelenses e que por sinal são quem mais fornecem consultoria aos Americanos sobre isso. Foi uma dessas consultorias que deu origem ao M1A2 TUSK – Tank Urban Survival Kit que foi um desenvolvimento conjunto da Rafael e GDATP – General Dynamics Armament and Technical Products.
Não tem… se vc tiver dinheiro, compre Merkava, e se vc tiver um pouquinho mais compre todos os acessórios, que por sinal são todos modulares inclusive a blindagem. A torre de um Mercava já foi atingida por projéteis de 128 mm, o tank cumpriu a missão, foi reparado e em 28 h estava de volta a batalha. Isso só é possível nele por que ele é o único MBT do Ocidente pensado, projetado e construído para a Guerra Moderna… Todos os outros são frutos da doutrina da Guerra Fria… inclusive o Leclerc que é um projeto do início dos anos 80 mas só foi concretizado na década de 90… como sempre: os Escargot são leeeentos.
Ps.1: “se vc tiver dinheiro” – Não acho que esse seja o caso dos Colombianos… eles vão acabar indo de Leo mesmo, e se vacilar, será os dos Chilenos.
Ps.2: Se quiserem fazer negócios com os Chilenos, é só conseguir uns AAV-7 CLAnfs pra eles, seus fuzileiros estão passando pente fino no mercado atrás de alguns.
Grande Abraço.
A matéria diz que a Colombia vai priorizar blindados novos, mas eu pensava que não estivessem mais fabricando M1’s novos, a linha de produção não está fechada?
Obrigado pessoal. Aprendi bastante com os comentários.
Pergunta ao webmaster: essa fase de comentários abertos é para sempre?
orts,
sim está. Em se tratando de Blindado, ou melhor, MBT, hj no Ocidente não existe esse papo de “novo” não…
…todos eles são modernizações, algumas bem profundas, que em alguns casos fazem parecer que realmente é outro MBT.
Os Leopards 2A4 do Chile podem ser elevados ao padrão 2A6 por exemplo, e que para isso, é necessário a troca inclusive do Canhão.
O “Problema” é que MBTs podem servir por 40, até 50 anos sendo efetivos, desde que hajam modernizações, e o único País, digamos Ocidental, que está de fato produzindo Blindados novos de fábrica é Israel.
Todos os outros estão cortando e soldando novas partes a seus MBTs… em alguns casos estão projetando novas torres que algumas vezes são tão modificadas que de fato são “Novas Torres” mas na maioria das vezes são as antigas profundamente modificadas.
A maioria dos sensores que se vê nos Abrams por exemplo, são “cortes” que tiveram que ser feitos na Blindagem para abrir espaço para akele novo sistema.
Praticamente 2/3 dos Leos 2 do mundo são da versão 2A4, onde mais da metade são A1, A2 e A3 elevados ao padrão 2A4… a Holanda fabricou alguns sob licença, mas a maioria como Chile, Suécia, Espanha, Canadá, etc compraram os seus a partir dos estoque Alemães.
Mas um MBT é tão robusto, é tanto aço, que se de fato for feito um overall profundo, com esmerilhamento por steel bullets, raio-X, fiação, hidráulica, motores, suspensão, sistemas de suporte a vida, etc… etc… ele de fato sai novo da Oficina igualzinho como saiu da fábrica a 30 anos atrás… na verdade é capaz de sair melhor… Os Americanos fazem isso com seus Abrams e os Britânicos fazem o mesmo com seus Challengers 2 assim como os Alemães tb o fizeram para os Leos 2A6.
Ps.: Mas nem sonhando que foi feito esse tipo de overall em nosso últimos Leos adquiridos.
Grande Abraço.
A Bae System deveria oferecer seu tanque aos Colombianos ou será que desistiram da sua arma??
http://www.defencetalk.com/pictures/data/4623/cv90_120-T.JPG
Ofanza perfeito. O Merkava é o melhor CC do mundo, seguido de perto pelo Leopard 2 e Abrams.
Lembrar do Foreign Military Sales (FMS). 😉
Roberto Lopes,
Parabéns pela matéria.
Mas fique com dúvidas em alguns pontos.
Espero contar com sua compreensão ao levantar os mesmos.
”A princípio os colombianos planejam adquirir 44 unidades, o suficiente para mobiliar dois batalhões blindados.”
Os colombianos, como outros latino-americanos, recebem influência do US Army na formação de suas unidades de combate. No caso dos blindados não seria diferente.
Uma ‘Tank Company’ americana atual alinha 14 MBTs, no caso M1A2 Abrams, sendo 3 (três) pelotões com 4 (quatro) ‘tanques’, com mais um para o comandante da companhia e outro para o segundo em comando. Em outros momentos, pelo que lembro, chegou a ter 4 (quatro) pelotões, nunca menos.
Um batalhão de carros de combate teria entre 3 (três) e 4 (quatro) companhias, em que pese os yankees estarem partindo para descer o conceito de armas combinadas para o nível batalhão. Assim sendo, contando apenas os ‘tanques’ das companhias, teríamos entre 42 (quarenta e dois) e 56 (cinquenta e seis) por batalhão blindado, que poderíamos acrescentar mais 2 (dois) ou 4 (quatro) para o comandante e sub da unidade.
Mesmo para o antigo padrão soviético, que tinham batalhões de 31 (trinta e um) tanques – 3 (três) companhias de 10 (dez) MBTs mais 1 (um) para o comandante – o total apontado no texto de 44 (quarenta e quatro) unidades me parece ser pouco para 2 (dois) batalhões blindados.
Considerando a atual formação do US Army, os ‘44’ seriam suficientes para apenas um batalhão completo, com 3 (três) companhias de ‘tanques’ e uma seção (blindada) para o comandante dentro da cia de comando. Isto sem reservas (algo comum na AL).
Parece pouco “adquirir 44 unidades” para 2 (dois) batalhões blindados.
” Mantak Merkava IIIC (chassis do Merkava IV com a eletrônica do Merkava III)…”
Posso estar enganado, mas parece que seria o contrário, o Merkva IIIC teria o chassis do ‘III’ original com eletrônica de alguma versão do ‘IV’. A rigor, todos os avanços da eletrônica embarcada no ‘III’ foram consolidados (e melhorados) no IV, sendo que (de trás para frente he he he) muito do padrão ‘IV’ foi e está sendo instalado nas atualizações do ‘III’.
Forte abraço,
Ivan, o antigo.
Ivan, seu comentário sobre a organização do “tank battalion” estadunidense está perfeita
Realmente, deveria ser apenas um batalhão.
Há todavia um senão.
O exercito dos Estados Unidos partiu já há algum tempo para uma nova organização: o batalhão misto, semelhante ao do Regimento de Cavalaria Blindada do EB.
Neste caso temos dois esquadrões de carros de combate e duas companhias de infantaria blindada.
Pode ser que o exército da Colombia tenha adotado esta nova organização, sendo que então 44 carros de combate mobiliariam 2 battalions (Regimentos no EB).:
Prezado Bacchi,
Foi esta questão que apontei quando escrevi partindo para descer o conceito de armas combinadas para o nível batalhão.
Pelo que tenho encontrado na internet é uma formação que combina carros de combate Abrams e infantaria blindada montada em VBCI Bradley, apoiados por um pelotão de morteiros de 120mm (4 peças) transportados em blindados M1064 (o velho M113 em versão porta morteiro), De forma pragmática chamam de ‘Combined Arms Battalion’.
Dois batalhões com esta formação fariam sentido para a defesa colombiana, na medida em que poderiam usar duas unidades pequenas mas equilibradas como instrumento de manobra ao enfrentar alguma ameaça blindada maior e mais conservadora.
Tenho certeza que vc conhece, mas vou postar para os amigos que não tem acompanhado o assunto a seguinte figura e comentário:
http://www.globalsecurity.org/military/library/policy/army/accp/in0503/fig1-60.gif
Antigamente as unidades de ‘tanques’ e mecanizadas já combinavam MBT (Main Batlle Tank) e IFV (Infantry Fighting Vehicle), mas em proporções invertidas para as chamadas de ‘Tanques’ (2 ou 3 partes de MBT para 1 de IFV) quando comparadas às ‘mecanizadas’ (1 parte de MBT para 2 ou 3 de IFV).
Isto era válido para todo o mundo, do Pacto de Varsóvia a Otan.
Mas depois os americanos do norte (US Army) e do sul (EB) começaram a mesclar as grandes unidades (Brigade Team ou Brigadas) meio a meio, duas grandes unidades de tanques para duas grandes unidades de infantaria blindada.
Agora, desde o fim da década passada, os yankees estão combinando as armas no nível batalhão.
Esta proposta me parece muito produtiva, quando vc dispõe de veículos blindados de combate de infantaria com a manobrabilidade, poder de fogo e proteção de um Bradley, um Puma, um Marder ou mesmo um BMP.
Forte abraço,
Ivan, um leitor assíduo dos seus textos.
Amigos,
Certamente o Mestre Bacchi conhece, mas gostaria de postar o organograma do 16th Infantry Combined Arms Battalion, aparentemente em sua versão atual (2009 a 2014):
http://16thinfassn.org/wp-content/uploads/2014/03/20-Current-CAB.jpg
Esta seria a nova formação do US Army para suas unidades “heavy” (pesadas).
Forte abraço,
Ivan, um antigo infante.
Uma curiosidade.
Como era a organização do ‘american tank battalion’:
http://www.globalsecurity.org/military/library/policy/army/fm/7-30/figE-1.gif
Sds.,
Ivan.
Não faço parte desta divinização de armamentos “Made in Israel” – e olha que minha família só entrou no Brasil em 1947.
Aqui na PCERJ, já vi Uzis cobertas de ferrugem como se fosse lepra – sim, a sub é jeitosinha, se aprende a usar em horas, mas foi feita pro deserto e no máximo zonas temperadas, não suporta a umidade tropical. Leva um acabamento suficiente pra climas secos, e só. Nunca soube de traficantes com Galil. Pt Jericho foram poucas, e todas sem numeração – Israel é um Estado deficitário, digamos assim…
Merkava III é aquele modelo que em 2002 um exemplar foi destruído pelos palestinos mortos de fome, com 4 mortos, um segundo com 3 mortos e um terceiro com 1 morto e 2 feridos. E nunca foi usado por outro exército em outro TO mundo afora.
Vejam só, não estou dizendo que o que Israel faz é ruim, é muito bom, mas lá no seu TO. A Alemanha nazista fez os melhores CC da 2WW, umas maravilhas na frente ocidental, uns desastres na frente russa. Travavam com gelo de manhã nas rodas e esteiras, quando os russos atacavam.
Na minha modesta opinião, a Colômbia deveria comprar CC até 40/50 toneladas, e IFV’s pra acompanhar.
“Vader
7 de fevereiro de 2015 at 18:06 #”
Você está esquecendo os fodasticos ling xing ?
E os iranianos ? Eles não tem nada fodastico ?
(rs)
Abç
Delfim,
No conceito vc está certo.
Para cada Teatro de Operações, uma arma.
Assim como na guerra do marketing, para cada mercado um produto.
Mas, tem sempre um mas, algumas coisas são globais, o que não impede que se busque adaptação para cada mercado… ou TO, seja lá qual for a guerra.
Certo dia meu irmão assistiu um programa na TV espanhola e chegou me falando que o melhor ‘tanque’ do mundo era o Leopard 2, justamente aquela versão desenvolvida e adaptada para o Ejército de Tierra espanhol.
Outro dia um bom amigo judeu tentou me convencer que o melhor ‘tanque’ do mundo é o Merkava das IDF.
Ambos estavam certos e ambos errados.
Acredito firmemente que no TO da Europa Central, com planaltos verdes entrecortados por planícies que cercam as bacias dos grandes rios, apinhada de cidades, vilarejos e fazendas, o melhor tanque é o Leo II, com robustez e força bruta para usar o terreno no combate, fazendo valer seu poder de fogo de 120mm e bom dispositivo de pontaria para pular de uma posição de disparo para outra. Lembra muito o uso inteligente que alguns alemães deram ao Tigre nos anos finais da 2 WW.
Acredito também que no TO do leste do Oriente Médio (Israel, Jordânia, Líbano, Palestina e Síria) o melhor é o Merkava, com uma excelente transmissão (dizem que herança do Centurion) para escalar as pequenas elevações da região, com sua pesada blindagem e motor frontal que oferecem boa chance de sobrevivência a tripulação de um país que tem poucos habitantes, bem como uma incrível porta traseira (que cobra seu preço em peso para o veículo).
Acredito ainda que nas estepes eslavas (Bielorrússia, Rússia e Ucrânia), com terrenos amplos e pouco acidentado (poucas montanhas), assim como solo por vezes lamacento, é necessário um carro de combate mais leve e mais barato, para ser construído em grande quantidade e se espalhar por vasta área, envolvendo o inimigo pelo número. Assim são os T-64, T-72, T-80 e T90. Suas torres, por exemplo, tem carregamento automático para diminuir o número de tripulantes e ter mais tripulações para muito mais tanques, assim como atirar como loucos pois não tem onde se esconder (terreno sem cobertura).
Acredito, por fim, que os norte americanos que lutam em todos os cantos do mundo foram obrigados a desenvolver um ‘tanque’ que pudesse ser adaptado a qualquer TO, quente ou frio, acidentado ou plano, urbano ou rural.
O Abrams não é melhor que o Leo 2 dentro da Alemanha ou melhor que Merkava nas colinas de Golan ou no passo de Mitla. Muito menos tem um custo tão baixo como um T-90. Mas é um projeto equilibrado que pode ser adaptado com sucesso para várias situações.
Um detalhe importante é a escolha da motorização, uma turbina que é mais leve, fácil de trocar em qualquer parte do mundo (inclusive no campo) e queima qualquer coisa parecida com combustível (perdoe a licença poética).
Os colombianos precisam analisar os terrenos que poderão utilizar seus blindados pesados, bem como em que situação.
Precisam verificar também a questão do custo benefício das opções levantadas, não apenas econômico-financeiras (preço, condições de financiamento e manutenção), mas também os alinhamentos políticos e militares regionais e internacionais.
Na verdade tenho certeza que já fizeram tudo isso.
Na minha opinião buscam formar unidades blindadas com propósitos defensivos, com reserva de impacto em possíveis frentes de guerra convencional. Neste sentido precisam de um tipo de MBT com a seguinte ordem de prioridade:
1º Proteção – para resistir ataques de outros blindados enquanto pula de uma posição de tiro para outra, protegendo a tripulação;
2º Poder de Fogo – para neutralizar o inimigo o mais longe possível, preferencialmente com um disparo em cada alvo, tendo em vista que deverá lutar em inferioridade numérica;
3º Mobilidade – que deve ser suficiente para mudar de posição rapidamente, mas não será necessário para longas operações de ataque em profundidade.
Estas características descartam os russos (até porque seu alinhamento é com países bolivarianos), mas também descartam os Leopard 1, mais leves porém menos indicado para unidades que serão pequenas mas de forte impacto.
Carros de combate de países sem tradição de guerra blindada devem ser descartados. Quem compra apenas poucas dezenas de blindados pesados não pode se arriscar a ficar com um mico.
Sobram o Abrams, Leopard 2 e Merkava III ou IV.
São ‘tanques’ equivalentes, tomando a mesma geração, preferencialmente a mais recente.
Mas o Abrams, possivelmente o M1A2, tem algumas característica que se destacam.
Uma possivelmente negativa é a turbina multi combustível Honeywell AGT1500C de 1.500 hp que foi escolhida para facilitar as trocas no campo pelo US Army, mas que pode representar um problema para um país que precisa de motores duráveis como os bons e conservadores diesel. O MTU é o sonho dos motoristas.
Nenhuma força armada no mundo tem a logística que os Yankees disponibilizam para suas forças armadas.
Outra certamente positiva está fora do tanque, mas no parceiro estratégico (de verdade) que também o utiliza, os Estados Unidos da América. Caso o Ejército Nacional de Colombia precise expandir com urgência suas forças blindadas é possível contar com estoques do US Army.
Este é um benefício a ser considerado.
Mas nos negócios de armas na AL pode acontecer tudo,
inclusive nada.
Forte abraço,
Ivan, o antigo.
Delfim,
Quanto a Uzi é bom lembrar que as armas, assim como outras ferramentas e produtos, são fabricadas para durar um certo período.
Tudo tem prazo de validade.
Claro que alguns exageram; para um lado como os russos e chineses ou para o outro como germânicos e nórdicos.
Forte abraço,
Ivan, o Terrível.
Ivan, discordo.
As UZIs são robustas e compactas, até pesam pro seu tamanho; o que acontece é que lá em Israel não se usa a fosfatização e pintura a fogo que a Imbel usa, apenas pra citar um exemplo. E subs com carregador na empunhadura são de fabricação mais cara, não podem se dar ao luxo de serem descartáveis.
Os Merkava III destruídos em 2002 em Gaza o foram por minas e IED, nenhum MBT está livre disso, apenas mostra que o Merkava não é o rei da cocada como dizem.
E sim, a Colômbia atualmente possui expertise suficiente pra escolher o que lhe for adequado.
E não custa lembrar, as ameaças bolivarianas estão falidas, e não por acaso as FARC’s mantém o cessar-fogo, acabou o apoio financeiro externo e interno (o tráfico agora só quer vender, não bancar a Revolução).
Delfim,
Minhas residência oficial é na Luisiana… lá é praticamente uma Amazônia… e como sou do Pará, eu sei do que estou falando…
já disparei quase tudo que foi fabricado pela IWI… tenho amigos e parentes que tem armas IWI… no nosso stand de tiro tem disponível quase todos os modelos de Uzi, e quando digo modelos, não refiro ao projeto (Uzi, Uzi carabina, Mini-Uzi, Uzi pistola, etc), estou falando da época de fabricação mesmo… pois existe diferenças entre as primeiras lá da década de 1950 e as da décadas de 1990 por exemplo.
Mas ainda tem o problema das cópias não autorizadas “legítimas” (Strojnica ERO, Norinco M320, etc) e as completamente piratas, muitas delas Made in Garage mesmo.
Uzi enferrujada? Só se for por incompetência do usuário meu caro… já disparei com Uzis que tem mais de 30 anos… ela é sim uma arma melindrosa, assim como a Colt 1911… – Se vc não cuida dela, ela não irá cuidar de vc. Simples Assim.
Me desculpe, mas o dia que a Imbel for referência de alguma coisa, nós conversamos, assim como 3 Merkas III destruídos por IEDs for referência de alguma coisa eu paro de postar aki… Abrams foram destruídos e foram bem mais de 10 e com morte de tripulantes tb… e ai? Hááá mas os Leos não foram… O dia que os Leos estiverem em um hot spot nós conversamos.
Se vc quiser falar de um MBT “invicto” nos últimos 20 anos, bom só tem o Challenger 2 que só viu combate de verdade uma vez na vida: na 1ª G. do Golfo, mas nunca enfrentou Guerrilha Urbana de Verdade como o Abrams e os Merkavas (todos os modelos).
Grande Abraço.