Exército da China: Fotos revelam ao Ocidente seu novo tanque leve
O Exército da China começou a receber, no fim de 2014, seus novos tanques leves – de pouco mais de 30 toneladas – conhecidos pela sigla ZTQ.
As primeiras imagens do blindado foram transmitidas ao Ocidente, no início do ano passado, por meio de fotografias tomadas com aparelhos celulares. Os veículos estavam em carretas ferroviárias, com as torres protegidas por malha de camuflagem. Mais tarde surgiram algumas imagens do carro sendo testado em campo aberto, numa área de provas pertencente à empresa Norinco.
O ZTQ vai substituir o tanque Tipo 62, de 21 toneladas e canhão de 85mm, produzido pela indústria militar chinesa entre as décadas de 1960 e de 1980. O novo blindado chamou a atenção pelo canhão bem mais comprido – de 125mm ou de 105mm –, a blindagem modular de tipo reativa na torre e as saias de proteção para as lagartas.
Sua principal característica é, contudo, ter sido concebido com tração especial, capaz de mover a viatura nos terrenos acidentados da fronteira da China com o Tibet, e nas áreas de montanha recobertas de selva da divisa do território chinês com o Vietnã.
Desagrado – Durante o ano de 2013 a espionagem ocidental foi informada de que a retirada do serviço dos carros Tipo 62, havia produzido desconforto entre vários operadores das forças blindadas chinesas. O carro era pouco automatizado, requeria quatro tripulantes, seu canhão não representava um modelo de alta tecnologia, mas o desempenho do conjunto era considerado satisfatório.
A partir de 2006, com a comprovação do estado de desgaste (e obsolescência) do Type 62, as unidades de reconhecimento do Exército chinês foram equipadas com o blindado anfíbio ZBD 97, de grande poder de fogo.
A torre do ZBD 97 está armada com uma peça de 100mm e ainda pode disparar mísseis. Além disso o carro leva um canhão de 30mm. Seu problema é, contudo, a baixa velocidade: 50km/h em terrenos planos e 65km/h em deslocamentos por rodovia. Em ambientes aquáticos o ritmo de deslocamento é de 20 km/h.
Estima-se que, com um grupo propulsor projetado para permitir ao ZTQ escalar superfícies de relevo importante, a velocidade do novo blindado supere os 75 km/h, que é o máximo obtido pelo tanque argentino TAM, de 31 toneladas, quando está com seu motor perfeitamente regulado.
Especialistas do Ocidente calculam que, até o fim da presente década, o ZTQ esteja sendo oferecido a exércitos da África e da América do Sul.
Eita falta que eu sinto do Bernadini Tamoio III ….!
OFF TOPIC (boa leitura) – CC M60A3 do EB em operação no CMO.
http://www.cibld.ensino.eb.br/index.php/downloads/periodicos/acao-de-choque/file/435-acao-de-choque-n12-2014
Bem, se os CCs deles forem tão bons quanto os automóveis…
Vader,
A Venezuela dirá em breve quanto a qualidade…
CM
CM
5:36 está o Tamoyo
Sds
https://www.youtube.com/watch?v=WEx61vk4F7I
Temos que comprar os Leo 1 do Chile, baratinho.
Manda-los para a Alemanha, converte-los em Leo1A5, OK, trabalho de alemães e ponto.
Kojak,
Com a KWM montando uma “fábrica” no RS, esse serviço deveria ser feito lá, né?
Mas, na pindaíba presente, acho melhor o EB assinar novas encomendas do Guarani, pois a Iveco já deve ter fabricado todas as unidades encomendadas ou está muito próxima disso.
E, daqui a alguns anos, contando com o sucesso do JL, compramos o Leo2 e damos um salto de qualidade.
Deixa os Leo chilenos para os equatorianos…
Vejamos, com a instalação da Kmw em terras brasilis da até pra sonhar com um projeto de mbt nacional, por mais que em nosso TO aqui na AL um Guarani com canhão 105 acompanhado de sua versão com a Torc 30 já nos daria uma vantagem em um possivel embate contra nossos vizinhos. Claro que prefiro sonhar com o ressurgimento(remodelado e no estado da arte) do Tamoio o qual foi concebido de acordo com as especificações do EB. Mas também tem a velha estória de que no combate de mbt’s vale também a quantidade numérica no combate, mas…….
Sds.
Eduardo Pereira,
Boa tarde a tí e aos demais. Sugiro que leia o artigo do Off Topic…
CM
Este veículo chinês um CCL na verdade, é uma reposta ao MCV 8 X 8 japonês.
Boa tarde,
Reforço a sugestão do Claudio Moreno.
O artigo da revista eletrônica Ação de Choque, do Exército, com uma comparação do CC-M-60 recentemente transferido ao CMO, em relação aos carros de combate do Paraguai e da Bolívia é de excepcional clareza.
Parabéns ao autor e ao Centro de Instrução de Blindados de Santa Maria (RS), responsável pela Ação de Choque.
Off topic dos bons…
Parece que estão enviando antigos Su-100 e T-34-85 para a guerra civil na Ucrânia.
https://www.youtube.com/watch?x-yt-ts=1422579428&v=tHhBQc-n0vo&x-yt-cl=85114404
http://snafu-solomon.blogspot.com.br/2015/01/ukraine-war-takes-insane-turn-russia-is.html
Realmente, um bom artigo da revista do EB. Objetivo e suficientemente abrangente.
Rafael Oliveira
Colega,
Os Leo 1A5 que vieram da Alemanha completamente retrofitados foi um grande salto para o EB e nosso TO.
A KMW no RS é uma unidade pequena de apoio ao mercado sul americano. A própria dimensão do galpão já da uma ideia.
O Guarani é um veiculo leve, 6×6, blindagem “meia boca”, para transporte de infantes (11), a maioria não é artilhado e os poucos são com uma torreta da Elbit de 30 mm, por sinal é de primeira(torreta).
Nada havendo com um tanque.
Leo 2, esquece.
Os que eventualmente ficarem disponíveis em qualquer país, voltam para Alemanha, recebem um belo retrofit e overhaul. Vão para a Polônia preferencialmente e talvez para outros países fronteira com o urso e participantes da OTAN.
Exemplo:
Turquia e Grécia não querem vender e se quiserem terão que negociar com os Alemães e a OTAN, esquece …. vai para a Polônia.
O Chile foi exceção, creio que a última.
Reitero:
“Temos que comprar os Leo 1 do Chile, baratinho (temos facilidades em negociar com eles).
Manda-los para a Alemanha, converte-los em Leo1A5, OK, trabalho de alemães e ponto.”
http://www.forte.jor.br/2014/01/14/comeca-obra-da-fabrica-de-blindados-em-santa-maria/
http://www.kmweg.com/company/locations/brazil/santa-maria.html
eduardo.pereira1
Guarani 6×6 com canhão 105 mm ?? Não creio.
Falava-se numa versão 8×8 bem artilhada (cópia do Centauro tropicalizada ?), mas o assunto congelou.
“Mauricio R.
31 de janeiro de 2015 at 15:27 #
Este veículo chinês um CCL na verdade, é uma reposta ao MCV 8 X 8 japonês.”
Não creio, o ling xing é lagarta, é ao contrário no X.
http://en.wikipedia.org/wiki/Maneuver_Combat_Vehicle
https://www.youtube.com/watch?v=h25bwUDKaEI
“Claudio Moreno
30 de janeiro de 2015 at 12:43 # ”
Colega
belo link, obrigado.
Saudações
Kojak escreveu em 2 de fevereiro de 2015 at 6:22 #:
“….Guarani 6×6 com canhão 105 mm ?? Não creio.
Falava-se numa versão 8×8 bem artilhada (cópia do Centauro tropicalizada ?), mas o assunto congelou. …”.
Muito pelo contrario, o EB já emitiu pedido para que ofereçam torre com canhão de 105 mm (L7/M68) a ser empregado no Guarani.
Veja os dizeres do mesmo:
“… DIRETORIA DE FABRICAÇÃO
AVISO DE CHAMADA PÚBLICA
A DIRETORIA DE FABRICAÇÃO (DF), órgão do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) do Exército Brasileiro (EB) torna público a presente Solicitação de Proposta (Request for Proposal – RFP) para seleção de empresa brasileira interessada na prestação de serviços técnicos especializados relativos à participação de empresa nacional na pesquisa e desenvolvimento (P&D) da Viatura Blindada de Reconhecimento – Média de Rodas (VBR-MR), incluindo o fornecimento de sistemas de armas 105mm de alta pressão (modificados para os requisitos estabelecidos pelo EB) e o assessoramento para a sua integração à Plataforma Automotiva. …”,
Espero que isto te convença.
Um 6×6 tem estabilidade suficiente para dar conta de um canhão 105mm?
Não é só o numero de rodas que define a aceitação de um armamento.
O numero de rodas é UM dos fatores.
Lembro que o Sucuri 2 era um 6X6 e o canhão 105 mm (L7/M68) funcionou muito bem nele.
Eu não estou disposto a discutir este assunto. Faz mais de 2 anos que os participantes dos vários sítios de defesa batem @#$%¨&*A homéricas discutindo este problema, sem nem chegar perto das causas do mesmo.
Abraços
Caro Bacchi,
O senhor sabe se apareceu algum interessado na Chamada Pública?
Caro Renato,
O Sucuri, 6×6, utilizava canhão de 105mm.
Sobre o desempenho, nada posso dizer.
Fora que temos que levar em conta a evolução dos canhões e blindados nos últimos anos.
Demorei para postar, e o Bacchi já havia postado uma resposta melhor, antes.
OFF TOPIC…
…mas nem tanto!!!
Concurso p/ o desenvolvimento de deseigns de blindados, na Turquia:
(http://snafu-solomon.blogspot.com.br/2015/02/fnss-design-competition-winners.html)
Maurício R.
Bacana… 🙂
eles estão consciderando o Michelin Tweel wheel rsrsrs…
– a coisa é interessante, mas ainda falta a Michelin resolver o problema da resistência a aceleração lareal… mas eu gostei… 🙂
http://www.michelintweel.com/tweel-Turf.html
Grande Abraço.
“rsbacchi
2 de fevereiro de 2015 at 8:11 #”
Perfeito Bacchi
Estou convencido, mas qual a data dessa “chamada”.
A cerca de dois anos eu e Colombelli nos posicionamos contra o 105 mm no Guarani, o Colombelli que é da área como vc começou detonando a blindagem do “paredão” e outras coisas mais.
Vou procurar e postar.
Mas que a IVECO/parceiros sugeriram um 8 x 8 aconteceu.
Na última vez que debatemos o 8 x 8 aqui vc detonou o Centauro na España e na Itália.
Dias depois a Imprensa Italiana noticiou algumas modernizações no Centauro e o deslocamento se não me falha a memória da média bota para o norte de um regimento de cav mec com Centauros.
Não estou com estes meus comentários lhe contrapondo, mas o mundo corre para 8 x 8 e nós querendo colocar 105 mm em 6 x 6 com essa blindagem ?
Sucuri:
Leva-se em conta que o Sucuri não transportava 11 homens.
Motorista, Comandante, Artilheiro e Carregador, 4..
Sua função era a de caça tanques ou veículo antitanque ?
Eram outros tempos, outras máquinas e tecnologias.
O Guarani vai fazer isso ?
Vai ser um cruzamento de URUTU com CASCAVEL ?
Querem um Veículo blindado de transporte de pessoal ou veículo blindado de reconhecimento ?
Estou tentando entender !
Procurei imagens do URUTU artilhado com 105 mm, não consegui !
Achei,
Bacchi
Confirma ?
https://www.youtube.com/watch?v=Za9IzxXpLWs
Kojak, você escreve tantas coisas absurdas, que a única maneira de resolve-las seria um contato pessoal.
Eu moro em São Paulo, SP.
Não sei onde você mora.
Seria possível um contato em minha residência?
Bacchi
Obrigado ao RsBacchi e ao Rafael. De fato, eu esqueci completamente do Sucuri.
Nessa época de Centauros, Super AV e cia. é legal ver como o Sucuri era um projeto inovador para a época.
Kojak 3 de fevereiro de 2015 at 4:47 #
Meu caro Kojak, pelo que entendi quando começaram a falar do Guarani, eles apresentaram uns 8 ou 10 modelos de configuração, a maioria 6×6 e 2 ou 3 8×8.
Do pouco que me lembro, os Guarani com “canhão” não serviriam para transporte, só com “tripulação”: comandante, motorista, artilheiro e “sacatrapo” (sei lá os termos corretos). Inclusive o perfil da “carroçaria” era bem mais baixo do que o do Guarani de transporte de tropa que temos atualmente.
Fora do tópico.
Esta estória toda dos APC, IFV, Centauro, Striker e principalmente de Urutu, Cascavel e Sucuri dão “pano para manga”.
Tavez pudesse merecer, quem sabe, um “tópico extra” só para reavivar o histórico, desde Urutu, Cascavel e Sucuri até o Guarani; buscando uma linha de desenvolvimento e função dos equipamentos até um “salto” para o que seria o ideal hoje.
Saudações
eparro escreveu inteligentemente em 3 de fevereiro de 2015 at 10:33 #
“… Do pouco que me lembro, os Guarani com “canhão” não serviriam para transporte, só com “tripulação”: comandante, motorista, artilheiro e “sacatrapo” (sei lá os termos corretos). Inclusive o perfil da “carroçaria” era bem mais baixo do que o do Guarani de transporte de tropa que temos atualmente. ,,,”,
Exatamente, meu caro parro. Incrivel como você foi o UNICO a ter percebido este fato.
Na penúltima LAAD a IVECO distribuiu um folheto sobre uma proposta do VBR-MR mobiliado com o canhão de 90 mm Mk 8 da Cockerill.
Com efeito a torre estava montado sobre o chassi rebaixado a 2,1 m.
Nenhum outro dos sábios (também conhecidos como: sabe tudo) percebeu este interessante detalhe.
Meus sinceros parabéns pela sua argucia.
É um prazer trocar ideias com pessoas como você.
A proposito: o “sacatrapo” é conhecido como municiador.
O Urutu com torre no caso é da Tunisia e com torre T-90 (basicamente a mesma do Cascavel) e tem Urutu Venezuelano e boliviano com torres de outros calibres também.
Sds.
“rsbacchi
3 de fevereiro de 2015 at 11:52 #
rsbacchi
3 de fevereiro de 2015 at 11:52 #”
“…………. você escreve tantas coisas absurdas, que a única maneira de resolve-las seria um contato pessoal.”
Agradeço o convite, sou Paulistano do bairro de Santana, passei boa parte da minha vida em frente ao CPOR na Rua Alfredo Pujol, mas faz anos estabeleci minha Família a 400 km da Capital. Motivos de saúde não me levam mais a SAMPA a quase dois anos, minhas idas eram constantes pois minha mãe mora na mesma casa a 58 anos. Papai já se foi, infelizmente.
“…..Nenhum outro dos sábios (também conhecidos como: sabe tudo) percebeu este interessante detalhe.”
Vou continuar postando o que penso, dispenso um “ping pong” contigo, não sou nem de longe “sabe tudo”, mas tenho saudades do Colombelli que mantinha nesta área uma postura de ensinar aos ignorantes como eu.
https://www.facebook.com/Claudiaonline/photos/a.10150153100176263.285290.193640871262/10152821870736263/?type=1&theater
Mestre Bacchi, sei que o Senhor é partidário da ideia (dando escala na produção e assim diminuindo o risco do projeto) de não termos um CC dedicado, mas sim uma família de veículos usando o mesmo chassis. Na sua opinião, seria interessante, ou não, tentar resgatar o projeto da família de blindados Charrua ou isto é inviável hoje em dia?
Desde já quero lhe falar que, sendo possível e interessante tecnicamente, sou favorável pelo menos usar como base a ideia de um blindado leve como o proposto no projeto Charrua, com uma família de blindados como atualmente com os Guarani.
Até mais!!! 😉
A função deste véiculo de combate não é fazer frente a nenhum outro modelo estrangeiro em específico e sim fazer números, muitos números. Um veículo de segunda linha por excelência, para mobiliar uma gigantesca força blindada, composta por uma quantidade de veículos de combate impossível de ser alcançada com CCs mais complexos e caros.
Gostaria de fazer um comentário sobre uma afirmação do senhor Kojak feita em 3 de fevereiro de 2015 at 4:47 #
“… Na última vez que debatemos o 8 x 8 aqui vc detonou o Centauro na España e na Itália. …”.
Infelizmente não consigo localizar esta mensagem da “detonação”, mas explicarei minha posição frente ao
Centauro.
Sou e sempre fui um dos maiores admiradores deste veiculo.
Durante a penúltima LAAD fui ao stand da IVECO para tentar entender o porque de o Guarani ser tão alto,
ao passo que o Centauro e o seu APC derivado, o VBM Freccia, eram baixos.
Fui atendido pessoalmente pelo diretor técnico da IVECO, que estava em visita ao Brasil, o qual me explicou que tanto o Centauro como o Freccia, eram projetos antigos, da época na qual as IEDs/Minas AC ainda não se tinham difundido da maneira que o foram nas guerras assimétricas.
Afirmou que se projetassem um substituto do Centauro e do Freccia na época atual, ele teria que ser alto, já que até aquela época não se tinha obtido uma defesa efetiva (para as tripulações) contra a ação das IEDs/Minas AC que não fosse trabalhar com a altura do carro. Esta solução foi a adotada para o VBTP-MR bem como para o Superav projetado em paralelo da IVECO na Itália.
Considero portanto a ideia de desenvolver um veículo sobre rodas armado com canhão 105 mm (L7/M68), numa versão 8X8, derivado do chassis 6X6 já desenvolvido para o VBTP-MR, como o caminho certo.
Esta solução, todavia, enfrentará alguns problemas, dos quais o principal é a altura da montagem da torre.
Quanto mais alta a torre, maior o balaço e eventualmente uma menor precisão de tiro.
Reparei que a proposta da IVECO (Brasil) para o VBR 6X6 com o canhão Cockerill Mk 8 de 90 mm, previa um chassis rebaixado a 2,1 metros para contornar este problema.
Será esta a solução? Não sei.
Espero ansiosamente a solução final.
Wellington Góes escreveu em 4 de fevereiro de 2015 at 1:45 #
“… Mestre Bacchi, sei que o Senhor é partidário da ideia (dando escala na produção e assim diminuindo o risco do projeto) de não termos um CC dedicado, mas sim uma família de veículos usando o mesmo chassis. Na sua opinião, seria interessante, ou não, tentar resgatar o projeto da família de blindados Charrua ou isto é inviável hoje em dia? …”.
Não, o resultado seria um veiculo na faixa dos 20 a 25 toneladas.
Um TAM piorado.
Eu penso num veiculo de 40 a 45 toneladas.
Bacchi,
Até que não é uma redução tão grande (24 cm).
Por rebaixado você quer dizer apenas alterações na suspensão/rodas, não é?
Ou haveria alteração na altura do scafo?
Obrigado.
Rafael, concordo que não é grande, mas, é a possível sem mexer drasticamente no projeto.
Não, não se altera suspensão/rodas, só a altura do scafo (boa palavra esta).
No Stryker o canhão foi montado em reduzir a altura do scafo, mas o sistema de armas adotado era sem estrutura metálica da torre, com o sistema de carregamento automático, o comandante e o atirador dentro do scafo.
Se bem que no Stryker o momento de inclinação devido ao tiro seja elevado, pelo menos o centro de gravidade (com seus efeitos prejudiciais) é reduzido.
Em suma, não há uma solução fácil, como muita gente pensava.
Interessante sua comparação com o Stryker, pois, apesar de ser 8×8, ele tem comprimento e largura praticamente iguais as do Guarani.
E nunca tinha parado para pensar que ele tem 2,64m de altura. O Guarani atual 2,34 e o “rebaixado” teria 2,1m. Ou seja, para o último a diferença seria substancial.
Aliás, só agora percebi que você citou o canhão L7/M68 de 105mm como uma preferência pessoal sua.
Ele seria bem mais vantajoso que o CMI CT-CV 105HP L/53 e que o Oto Melara HITFACT 105 L/52 ?
No mais, concordo que não haja solução fácil. Mexer no scafo, no centro de gravidade, aumento da blindagem e etc, vai demandar muitos cálculos dos engenheiros envolvidos.
Pois então Mestre Bacchi, a ideia é CC de complementar ao um CC principal (que também teria uma família de blindados), com toda uma família como então proposto na época. Uma espécie de SK-105 tupiniquim só que com muito mais opções/variações.
Uma família Charrua (com VBTP, CC, MEDVAC, etc…) poderia tanto substituir os M-113 no EB e no CFN, quanto os SK-105 no CFN também.
Ou o melhor mesmo é termos apenas Guaranis ReCon 8×8 com canhão de 105mm como proposto até então?
Como CC principal eu concordo com o Sr. que o melhor seria uma viatura com 40-45 ton e canhão de 120mm.
Até mais!!! 😉