Colaborador de Forças de Defesa defende criação de fundo para reforçar investimento na Defesa
Chegou às principais bancas do país, esta semana, a edição nº 28 da Revista Interesse Nacional.
Nela, entre artigos assinados pelo jurista José Antonio Dias Toffoli, ministro do Supremo Tribunal Federal, pelo ex-ministro da Desburocratização José Geraldo Piquet Carneiro e pelo professor José Augusto Guilhon Albuquerque, fundador do Núcleo de Relações Internacionais da USP, está o artigo intitulado “Defesa Nacional: “Mais do Mesmo ou as Mudanças que se Impõem”, de autoria do jornalista e historiador Roberto Lopes, colaborador da Trilogia e novo membro do Conselho Editorial da Revista Forças de Defesa.
O texto defende a criação de um fundo extra-orçamentário, constituído por contribuições da iniciativa privada, para o reforço dos investimentos nos programas prioritários da Segurança Nacional, a regularização do fluxo de verbas federais devidas às empresas da Base Industrial de Defesa, e o redirecionamento de programas científico-militares que estão quase estagnados, como o da pesquisa de foguetes espaciais.
Lopes é jornalista e historiador com mais de 38 anos na reportagem de assuntos militares e diplomáticos. Foi correspondente de guerra do jornal Folha de S. Paulo na África e no Golfo Pérsico. Em 2000 graduou-se em Gestão e Planejamento de Defesa pelo Centro de Estudos de Defesa Hemisférica William J. Perry, da Universidade de Defesa Nacional dos Estados Unidos. É autor de uma dezena de livros, entre eles, “As Garras do Cisne” (Ed. Record), sobre os planos de expansão da Marinha do Brasil.
Seu artigo para a Revista Interesse Nacional pode ser lido em http://interessenacional.uol.com.br/index.php/edicoes-revista/defesa-nacional-mais-do-mesmo-ou-as-mudancas-que-se-impoem-2/
Bom dia Senhores!
Sou defensor ferrenho deste projeto e entendo como sendo vital para a manutenção e modernização de nossas forças armadas.
Entretanto, ao lado de tal medida, é fundamental que haja medidas protetivas que proíbam o desvio e contigenciamento da verba arrecadada.
Como dito no artigo, houve uma quebra de confiança…não acredito mais em qualquer governo civil.
Lembram-se da p.r..da CPMF? Para aonde deveria ser destinado a verba?
Pois é, para isto não se repita…
CM
Claudio Moreno, assim como muitos civis não acreditam em qualquer ditadura militar.
“constituído por contribuições da iniciativa privada” – será que ninguém percebe que a iniciativa privada já é tributada demais para quererem inventar mais um tributo???
O MD que diminua seus gastos com inutilidades e direcione os valores economizados para investimentos.
Mas se for para criar algum tributo que seja sobre as pensões pagas às “inativas”, esposas e filhas maiores de militares.
Não concordo com esse tipo de prática não.
Difícil não lembrar dos primórdios da Operação Bandeirante!
Como não li o Artigo, seria leviano dar alguma opinião, inclusive sobre o post…
Não sei quando vou poder ler a revista e nem se vou acha-la, mas posso dizer o seguinte:
– Temos um vício no Brasil de “criar soluções” sem resolver de fato os problemas. Varremos o velho para debaixo do tapete e apresentamos a todos a “nova sala limpa”, mas na verdade ela continua imunda.
Não sei qual é a proposta… realmente espero conseguir lê-la.
Grande Abraço.
Oganza, creio que os artigos e edições anteriores estão na web.
Rafael, O que acho interessante com um fundo como esse seria a estabilidade de recursos para as FA, algo como o Chile faz com minérios.
Agora que realmente uma força tarefa de advogados para derrubar quantas pensões quanto legalmente possível seria um belo adianto. Mas isso só ocorreria se fosse tudo transferido para o INSS. Duvido que o pessoal da ativa no MD iria atacar os pensionistas, mesmo os que eventualmente não merecem mais pensão.
Renato B,
Mas então que se direcione um tributo já existente. Não se crie outro.
E quanto à estabilidade, isso é uma meia-verdade, pois a arrecadação flutua. No caso do Chile, mais ainda, dado que atrelado a uma commoditie.
Sobre os militares da ativa não “investigarem” as pensionistas irregulares eu concordo. E acho que isso diz muito contra a tão propalada ética deles.
Não discordo da idéia de se usar um tributo já existente, mas ainda que existam flutuações de commoditie acho que elas seriam mais previsíveis que a politicagem de verbas atual.